A palma de Sirona colidiu agudamente com a bochecha do Príncipe Nathaniel. Era algo que ela tinha desejado ardentemente fazer desde que os sanadores dele a mantiveram na enfermaria contra a sua vontade em Raxuvia.
O príncipe acordou com o impacto, muito surpreendido pela bofetada súbita. Ele gemeu, ajustando sua postura no assento apenas para perceber que seus movimentos haviam sido grandemente obstados por videiras rasteiras que se enrolavam em torno dele como uma jiboia constrictora.
Além disso, não havia assento. A menos que ele considerasse o chão frio e úmido de algum beco aleatório, bem escondido da vista dos transeuntes. Havia pouca luz; o sol já havia se posto e não havia lampiões na área para iluminar o caminho. A única luz era a da lua prateada no céu, embora nem fosse o suficiente.
"O que… aconteceu…"
"Acorda e levanta, Sua Alteza," Sirona cantou. Ela sorriu orgulhosamente de sua realização pessoal.