"Seu bastardo!" Daphne gritou, seu rosto corando. Ela nem conseguia distinguir se era constrangimento, raiva, luxúria ou uma mistura profana das três coisas. Tudo o que sabia era que os sorrisos maliciosos e provocações sutis de Atticus deixavam rastros de fogo por toda a sua pele.
Ele iria queimá-la viva e ela ainda permitiria alegremente que suas chamas a consumissem.
Suas mãos fortes foram até as nádegas dela, apertando-as levemente, uma ação que fez Daphne contrair um pouco. O pequeno movimento — aliado à forma como estavam posicionados bem perto um do outro — fez com que ela se esfregasse na protuberância em suas calças.
Aquele breve atrito a fez sibilar de prazer, gemendo quando o tecido não estava mais roçando em sua pele.
"Se ao menos você pudesse ver seu reflexo agora", comentou Atticus, com um sorriso de canto.