À medida que São Miguel avançava em direção ao crepúsculo do ano, um evento especial tomava forma na cidade. A Vó da Maria José, com seu espírito vibrante, teve uma ideia para unir ainda mais a comunidade.
Ela propôs a ideia de um festival de música, onde todos os talentos da cidade teriam a chance de brilhar sob o céu estrelado. Sovaco, com seu violão encantador, Janelinha, com sua dança cativante, e outros moradores, cada um contribuindo com suas habilidades únicas, estavam ansiosos para participar.
Maria José estava empolgada por ver a cidade ganhar vida com música e celebração. Ela e sua avó se juntaram aos preparativos, decorando a praça central com lanternas coloridas e criando um palco improvisado sob a árvore centenária.
Enquanto o dia do festival chegava, a cidade estava imersa em ensaios, risadas e uma atmosfera de camaradagem. Todos, dos músicos experientes aos iniciantes, sentiam a emoção palpável do evento que se desenhava no horizonte.
O sol começou a se pôr, e a praça central ganhou vida com a luz das lanternas. Sovaco ajustou as cordas do violão, Janelinha fez seus últimos passos de dança e os outros artistas prepararam-se para revelar seus talentos ao público.
À medida que a noite avançava, São Miguel se entregou à música e à alegria compartilhada. Sovaco tocava suas composições, Janelinha dançava sob as estrelas, e os moradores cantavam juntos, criando uma sinfonia única que ecoava pelas ruas.
A Vó da Maria José, sentada em sua cadeira de balanço, observava com satisfação. O festival tornara-se mais do que uma celebração da música; era a celebração dos laços construídos ao longo do tempo, das histórias compartilhadas e do espírito resiliente da comunidade.