═☆Aviso☆═─
Esta história contém violência, linguagem de baixo nível e cenas sexuais explicitas.
Sou apenas uma autora amadora que gosta de compartilhar meu mundo, então peço desculpas por qualquer erro de português na história.
꧁༒☬ .....☬༒꧂
Melinda
Há vinte anos, os elfos alienígenas invadiram a Terra. Eles não vieram em paz; pelo contrário, trouxeram consigo uma guerra que matou milhões de pessoas.
Na época, eu tinha apenas cinco anos, mas mesmo com tão pouca idade, lembro-me de tudo. Recordo-me do momento em que meu pai e meus irmãos partiram para a guerra e nunca mais voltaram.
Após a conquista dos elfos alienígenas, pouco restou para os humanos. As grandes cidades agora pertencem aos invasores, e nós, humanos, tivemos que reconstruir nossos lares.
Para os alienígenas, somos seres insignificantes e inúteis. Apenas não fomos completamente eliminados porque eles precisam de escravos para trabalhar nas fazendas.
Nós, humanos, vivemos em distritos enquanto os elfos alienígenas residem atrás dos imponentes muros das cidades elitistas.
Alguns poucos humanos trabalham nas casas dos elfos alienígenas ou nas cidades de elite. Raramente uma mulher humana é escolhida para se tornar companheira de um desses seres; eles preferem sua própria espécie. Acreditam que as mulheres humanas são muito fracas para carregar suas proles.
Minha mãe foi uma das poucas mulheres escolhidas para ser companheira de um elfo alienígena. Mesmo sendo jovem e bonita, ela aceitou essa condição, mesmo tendo uma filha pequena.
Vivendo nas ruas, minha mãe se tornou companheira de um general alienígena. Três anos depois, ela teve um filho com ele e decidiu dar ao bebê o nome do meu pai.
Minha mãe sempre enfrentou o perigo com coragem!
Quando completei dezoito anos, deixei a cidade elitista e fui morar no Distrito 8. Lá permaneço invisível.
Tenho um bar onde minhas amigas Bell e Lídia trabalham comigo. Às vezes, meu irmão aparece para reclamar da vida.
****
Hoje o meu bar está lotado de gente, graças a isso não parei nem por um segundo. Até a Lídia teve que deixar a segurança e ajudar com as bebidas, porque nem eu nem a Bell estávamos dando conta de atender os clientes.
"De onde esse povo brotou?" - Lídia pergunta ao deixar os copos em cima do balcão.
"Realmente, hoje o movimento está muito bom" - olho para ela e sorrio - "Quanto mais clientes, melhor para nós."
"Sim, mas estou cansada de escutar cantadas horríveis" - dou risada - "Isso não tem graça, linda."
"Desculpa!" - olho para frente e vejo o meu irmão vindo - "Nossa paz acabou" - ela olha para trás e solta um palavrão.
"Vou atender os clientes que ganho mais" - ela sai andando e vou para a frente do balcão. Meu irmão abre um sorriso quando me vê.
"Hoje a casa está cheia" - ele encosta no balcão e beija minha bochecha - "Nossa mãe mandou um beijo e falou que vai te quebrar porque você não foi visitá-la no final de semana."
"Tenho que cuidar do meu bar; ela sabe onde moro" - passo o pano no balcão - "Vejo que fez tatuagens nos braços."
"Passei no teste; agora sou um soldado de elite."
"Meus parabéns!" - sorrio - "Como nossa mãe reagiu?"
"Ela correu atrás de mim com o cabo da vassoura" - solto uma gargalhada - "Você ri, mas não estava no meu lugar. Foi assustador."
"Você já tem vinte e três anos, dono do seu próprio nariz. Tatuagens são o de menos." - olho para ele - "Como anda a vida?"
"Um pouco difícil." - ele senta no banquinho - "Nossa mãe e meu pai vivem discutindo."
"Seu pai está traindo nossa mãe?"
"Os elfos são fiéis, linda." - fico em silêncio. -"Ela quer que você volte para casa"
"Ela quer que eu volte porque acha que minha vida será melhor se eu casar com um da sua espécie. Ela acha que serei igual a ela, que se rendeu para o inimigo."
"Você me vê como seu inimigo também?"
"Você é meu irmão."
"Mas se eu não fosse?" - não respondo.
"Meu pai te ama muito; ele sempre está perguntando por você e todo mês deposita a mesada na sua poupança, mesmo sabendo que você nunca irá usar o dinheiro dele." - Ele toca no meu rosto. - "Nossa mãe aceitou casar com o meu pai por sua causa; ela queria que você tivesse tudo. Então seja um pouco agradecida pelo sacrifício que ela fez, porque não sabe o que se passou dentro dela ao se casar com um dos assassinos do marido e dos filhos dela."
"Uma ajudinha aqui, Linda!" - Bell fala e Mateo tira a mão do meu rosto.
"Irei ajudar." - Ele se vira e sai andando.
"Droga!" - bato no balcão.