Chapter 50 - 49. Mestre

[É possível avançar para uma nova era.

Deseja prosseguir

•sim

• não]

Ok qual seria a melhor opção, em jogos de estratégia tradicionais seria o Sim sem nem pensar, mas esse não é um jogo tradicional como já tô cansado de frisar.

Felizmente por ser um marco também tem uma opção se saber mais (acho que é a primeira vez que isso aparece no jogo), vamos ver oque mudar de era implxa nesse jogo.

[Ao avançar slse era você sera colocado no mesmo local de domínio 2.000 dias no futuro (tempo do jogo)]

....

....Ok vamos fazer um pequeno exercício de matemática. Se na velocidade máxima do jogo, 1 hora do mundo real equivale há 3 dias no jogo, então 1 dia no mundo real seriam 72 dias no jogo, portanto 2.000 dias no jogo seriam equivalentes há.... pelo menos 27 dias no mundo real?!

Eu teria que pula todo desenvolvimento que aconteceria em praticamente 1 mês?!

Sim, isso ajudaria (e muito) com as partes mais chatas, mas isso também não implica em perder conteúdo?, e um conteúdo possivelmente importante?.

Tipo, tá dizendo que eu posso escolher avançar a era, então eu posso presumir que ainda teria coisas pra acontecer nessa era né? E se eu avançar é bem provável que eu acabei perdendo esse conteúdo e sabe-se lá oque pode acontecer com os meus Crentes, Devotos e Fanáticos nesse tempo?!.

Mas ainda assim é muito tempo pra fica só sem fazer (possivelmente) nada, quem já viu fica num jogo sem fazer nada pra quase um mês?

Uuuuughggghhh que difícil!!!!!

....

Hum....

***********************

(Um tempo depois que Evrolk foi morto, mas antes da escolha do Oráculo.)

Em algum lugar dentro de uma floresta densa onde a luz do sol não conseguia chegar, fazendo com que o ambiente ao meio dia parecesse que já estavivesse no por do sol, a falta de luz também deixava o chão com apenas com alguns arbustos esparsos e quase sem vida além das árvores mais altas, uma figura indistinta andava em direção a boca de uma caverna.

A caverna era ainda mais escura que a floresta, se lá fora parecia ser um por do sol perpétuo, dentro da caverna era como uma noite escura, sem lua ou estrelas. Mas isso não era apenas impressão, aqueles dotados com o dom da magia poderia sentir que dentro da caverna, na verdade em toda floresta, existia algum tipo de força que parecia querer impedir qualquer traço de luz de entrar.

A figura não se importava com a escuridão e com passos confiantes, até preguiços andou até o final da caverna, ele já tinha feito esse trajeto tantas vezes que poderia fazê-lo mesmo se stivesse cego, surdo e sem tato, conseguindo desviar de toda pedra e buraco pelo caminho. Logo chegou a uma escadaria parcialmente escondida na parte mais funda da caverna.

Quanto mais decia mais a escuridão parecia crescer e abraca-lo, se outra pessoa estivesse aqui talvez ficasse com medo, mas ele não, apenas continuou e assim que chegou no último degrau o chão rochoso e desigual da caverna se transformou em um caminho uniforme com paralelepípedos arranjados de maneira magistral, assim como seria em grandes cidades.

Com apenas alguns cristais ao longo do corredor que lançavam uma luminosidade esparsa, a figura continuava há andar ate um ponto luminosa mais ao longe, quanto mais a frente ele avançava era possível ouvir alguns sons fracos parecendo vir de todo lugar, as vezes pareciam ser pingos, as vezes vozes abafadas e muitas vezes gritos, e em instantes esses sons ficaram mais fortes até que eles finalmente se tornararem impossíveis de se ignorar.

O principal eram gritos de dor, angústia, ódio e medo, todos juntos em uma cacofonia de vocês de homens, mulheres e crianças. A figura logo chegou a uma grande porta de madeira, essa madeira era no mínimo inusitada, branca como mármore mas claramente madeira e parcia emitir um brilho falso que ao mesmo tempo que ilumina não parecia iluminar nada.

Sem cerimônia a figura abriu a porta e todos os sons de gritos, pingos e vozes foram silenciados.

*Shish**Creak**Shish**Plot*

Ainda pior que ouvir esses sons seria ver impossível responsável era o responsável por eles, na enorme sala, em parte natural em parte artificial, estava ficava oque parecia ser um misto de laboratório, quarto, abatedouro e uma sala para rituais profanos, no centro outra figura se debruçada sobre uma mesa ocupada com um novo experimento ou apenas se divertindo a figura na frente da porta não sabia ou queria saber.

"Evrolk foi morto."

Ao ouvir sua voz, o outro parou oque que equenetivesse fazendo e se virou para olha-lo. Era um homem velho mas ainda saúdavel, poderia até se passar por um senhor simpático não fosse pelo olhar que misturava insanidade, inteligência e uma frieza que faria até um demônio tremer.

"Como?"

"Ele estava a caminho de atacar um acentamento humano do reino de Guierev, era pequeno mas segundo oque vários mercadores e mascates falaram, era uma região 'rica' em recursos com pessoas boas e gentis. Os alvos ideias para conseguir mais... material de estudo"

"E ele foi morto por meros aldeões?"

O velho perguntou levantando a sobrancelha enquanto limpava as mãos, pegou um balde próximo da mesa e foi em direção ao altar.

"É oque parece, embora existam detalhes mais... complicados."

Ele só olhou para a figura e o "incentivou" há continuar.

"Hahahahah parece que ele se meteu com uns guerreiros das antigas que estavam lá."

Uma terceira voz, mais jovem e bem mais alta que a das duas figuras juntas, esse estava de ponta cabeça encima de um armário.

"Oh?, que guerreiros seriam esses?"

"Sofianna Lamunik e Liem Lamunik, um dos últimos candidatos antes do plano vingar."

A figura perto da porta respondeu.

"Hum, não consigo lembrar desses nomes."

Disse enquanto espalha oque estava dentro do balde em locais aparentemente aleatórios no chão só redor do altar.

"Hahaha, não é de se espantar eles eram um grupo com poucas conquistas grandes, mas eram constantes, por isso conseguiram sobreviver mais que a maioria. Acho que você lembra do seu aprendiz imbecil que quase expôs o plano né?"

A terceira figura disse dando uma cambalhota para o chão.

"Hummmm, ah acho que lembro de alguma coisa assim. Eram aqueles dois chamados de os amantes?"

"Correto, ao que parece a mulher conseguiu se salvar e dar um jeito de conseguir sobreviver sem ser detectada até agora. Não só isso como também conseguiu trazer de volta o amante de uma semi-morte."

Isso sim chamou a atenção só velho, ele parou de espalhar o conteúdo do balde para olhar a figura na porta.

"Hum bem interessante... Ah!, ela não era daquela família irritante era?"

"Sim ela é sua última descendente, foi rejeitada pela família por ser uma bastarda ainda que uma das mais poderosas. Kkkkkk imbecis, se ela estivesse com eles talvez não tivessem morrido tão facilmente."

"Irrelevante, o maior motivo por Evrolk ter perdido foi porque aquele vilarejo teve ajuda de um poder maior."

"Huh, oque agora? Algum grande espírito ou um último nobre benevolente?"

O velho perguntou com desdem continuando o trabalho.

"Acha que iríamos estar aqui se fosse algo tão mundano velhote."

O terceiro disse agora sem nenhum tom de humor na voz, sendo totalmente sério.

"Então-"

"Foi um novo Deus."

O velho parou o trabalho e ficou totalmente estático, ele ficou assim por talvez alguns segundos ou minutos, mas logo o corpo começou a tremer. A tremedeira foi aumentando, junto com a tremedeira a força com que ele segurava o balde também aumentava, até que a alça do balde começou a rachar e logo cedeu.

Assim que o balde bateu no chão a tremedeira parou e no momento seguinte.

"AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAVAV UM NOVO DEUS, FINALMENTE AHAHAHAHAHAHAH."

As duas outras figuras só ficaram encarando enquanto o velho ria de forma histérica e insesante, no momento seguinte ele se ajoelhou e pegou o conteúdo do balde, vísceras, sangue, corações e olhos, e começou a epalhalos a esmo pelo chão, sem nunca manchar o altar ou parar de rir.

Tão abruptamente quanto comecou o velho parou e olhou para a revoltante obra que tinha feito, se visto de cima talvez até pudesse ser dito que era uma obra abstrata com paixão e fervor, se o material não fossem pedaços de carne humana que ainda parecia pulsar.

"E então oque acham?"

"Que você tem uma mente mais grotesca que um demônio?"

A terceira figura disse indiferente.

"Que as coisas podem ficar mais complicada para nós agora?"

O perto da porta perguntou.

"Não não não, meus caros vocês não vêem as coisas como um todo. Um novo Deus apareceu depois de séculos, imaginem o quanto de sofrimento e rancor ele pode dar se descobrirmos onde acerta-lo onde mais dói?"

O velho disse com um sorriso que era ao mesmo tempo insano e frio.

"E como pretende fazer isso?"

"Com calma, não tem porque termos pressa com isso."

Ele disse olhando para o altar e para o jarro em seu topo, um jarro preto e vermelho com detalhes em dourado, que parecia absorver e liberar algo em intervalos regularea quase como uma respiração.

"Mais alguma coisa?"

A figura perto da porta pareceu pensar então respondeu.

"Parece que aquela aldeia foi onde o filho do visconde Ilhago e alguns cavaleiros foram mortos, talvez se fizermos essa informação chegar até o visconde ele possa nos ajudar com o vilarejo?"

O velho se voltou para a figura na porta com um olhar entediado e levemente aborrecido.

"Qual filho? Aquela bola de carne imprestável procria mais que um coelho"

"Esse seria um pouco diferente, seria um dos filhos mais.... parecidos com o pai kkkkkk"

O terceiro respondeu.

Nisso o velho pareceu pensar um pouco, olhou para o jarro e sorriu, um sorriso feroz e faminto.

"Acho que tenho uma ideia doque fazer. Não só vamos poder causar dor a esse Deus como conseguir um pouco mais do rancor necessário pro jarro ao mesmo tempo, vai ser uma vingança própria para Evrolk também."

Os outros dois acentiram, o perto da porta em uma concordância silenciosa, enquanto o terceiro deu vários risos como se tudo fosse uma brincadera, e ele era oque mais estava ansioso para ver oque iria acontecer com a aldeia que o tinha feito perder um dos brinquedos favoritos.