Quando foi que ele já sentiu tanta dor, raiva e humilhação?
Talvez o mais perto disso teria sido quando lutou contra seu progenitor ou quando lutou contra uma criatura muito mais forte que ele antes disso. Mas nessas vezes ele não tinha sentido a sensação de humilhação, mas agora sentia, ele perdeu um olho contra uma criatura claramente mais fraca e suas forças, por mais patéticas que fossem, caiam rapidamente ao seu redor, ele até mesmo perdeu 2 descendentes. O quanto ele tinha investido neles esse tempo todo? Tudo por nada?!.
Tudo por causa desse humano jovem com cabelo marrom e alaranjado, que sua única decente feminina queria para criar seus próprios decentes, antes ele tinha garantido que o daria para ela depois, mas agora?!
Ela teria que escolher outro, pois ele iria mastigar os ossos das dessa peste miserável enqunato ele gritasse!!!
Tirando a faca do olho com um grunido de dor, ele a jogou de volta para o humano que facilmente desviou da mesma, mas logo ele já estava encima dele canalizando a força que seu progenitor usava antes para outro ataque, novamente foi evitado pelo humano. Mas esse não era o verdadeiro ataque, tirando uma faca de pedra do cinto ele a jogou ao mesmo tempo em que avançou forçando o humano a ir para a direita bem onde seu punho já ia rapidamente em direção ao rosto do mesmo.
Assim que ele sentiu a carne macia bater em seu punho, ele preparou para dar o último golpe no corpo que saiu levemente do chão. Se ele não tivesse sentido uma fisgada no braço que logo virou uma sessão de queimação, quando olhou percebeu que o braço do humano estava esticado com um dos galhos duros cortando seu antebraço. Isso fez ele momentaneamente congelasse, sua pele era grossa e ele já tinha suportado várias dessas coisas mas não dessa vez, agora um único desses galhos o tinham cortado tão facilmete assim?! e a sensação ainda se espalhava?
Foi aí que ele percebeu que o humano desprezível colocou veneno na ponta do galho, um veneno que o queimava. Ele ficou tão irado com isso que o quis fatiar ainda mais, porém o momento para fazê-lo já tinha passado e logo o humano estava outra vez em pé com um dos galhos na frente e o mandando com força e velocidade em sua direção.
Há essa distância nem sua pelo conseguiria impedir um ferimento considerável, ainda mais se esse galho tambem tivesse veneno. Ele então desviou para o direita e para dificultar nem que fosse um pouco para o humano, quando o fez pegou um punhado de terra e jogou em direção há ele. Oque o fez cambalear para traz e tentando tirar a terra dos olhos, dando-lhe tempo o suficiente para fazer uma nova estratégia.
Assim que o humano se recuperou, ao invés de atacar rápida e cegamente como antes ele decidiu que iria atormenta-lo um pouco, se posicionado na direção que levava mais ao fundo do assentamento humano e bloqueando a visão que ele tinha doque estava atrás. Ele preparou um novo ataque de longo alcance, mirando não no humano com os galhos, mas nos vários com varetas longas atrás.
Ele percebeu a ideia e logo mandou um galho em duração há seu outro olho que ele facilmente repeliu com sua espada. Diferente doque esperava então, ao invés de atacar com o último galho, ele investiu de frente com a coisa que usava para joga-los, inesperado, mas não importava sua estratégia não mudará.
Quando ele estava perto o suficiente, ao invés de lançar o ataque ou usar sua espada ele deu um chute no queixo do humano fazendo seu corpo arquear para trás novamente, seguido imediatamente por um soco no estômago que o redirecionou para um dos abrigos de madeira do acentamento, uma casa como o Mestre havia contado antes.
Assim que ele bateu na parede seu corpo frágil e macio chegou até a fazer um buraco na parede, o forçando a cuspir sangue e imediatamente o nocauteando. Era uma pena ele ter desmaiado, assim ele não posto ver o olhar de terror eqnquot se aproximava essa era outra das diversões dele, mas não importava assim que começasse a comer ele acordaria e ele poderia ver esse olhar.
Limpando a saliva da boca enquanto se aproximava preguiçosamente, a única dúvida dele no mento era. Por qual parte ele deveria começar.
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'Era isso que a minha enfrentava durante as missões dela?' Hannah se perguntou isso rapidamente enquanto lidava com mais um goblin que parecia ter surgido do nada.
Depois que Ivan foi mandado para trás e ainda não tinha se recuperado, as coisas ficaram piores para eles, não só os goblins ganharam iniciativa pelo seu chefe ter se jutado ao combate, como mais pareceram surgir do nada. Felizmente o goblin com fundeira não pode voltar para seu javali, os poucos lanceiros de pé conseguiram abate-lo mas ele comandava bem os outros goblins contra eles, forçando a pequena batalha grupal a um impasse.
Hannah até queria ir ajudá-los mas sabia que não tinha muito que pudesse fazer, o goblin também a considerava uma ameaça e estava pronto caso ela se metesse, fora isso ainda tinham que lidar com o goblin monstruoso e sua montaria que ainda atacava o esquadrão de lanceros do lado esquerdo. Hannah decidiu confiar nos lanceros que a ajudaram e se concentrou em eliminar os goblins que tentavam passar, bem como ir ajudar Matt e Ivan contra o o goblin gigante.
Mas parece que ela decidiu agir um pouco tarde.
*Boom*
"Gaaarrrhhh*
Hannah só teve tempo de ver um borrão mais a frente (ou atrás dependendo de onde olhasse) e no instante seguinte Matt estava estirado em um buraco numa parede, com o goblin gigante se aproximando. Antes que Hannah pudesse se mover para ajudar, uma outra ajuda veio de um lugar inesperado.
"Ggaggrrroo garoa gggar bbaurhgg!!!"
O goblin com a fundeira (ou melhor o goblin com escudo agora), começou a gritar e sinalizar com as mãos para o goblin gigante.
"Ggrrooogggfhhh hhhorgrgaahh grooonmm"
Que por sua vez parecia responder de forma indiferente, até debochada, sinalizou em direção há ela e voltou a andar em direção a Matt, Hannah congelou por alguns preciosos segundos esperando um ataque não veio. Ela achou que eles estariam discutindo quem ficaria com o primeiro pedaço de Matt ou coisa assim. Em vez disso quando olhou para o goblin atrás, mau pode acreditar que o viu com uma pedra pronta para jogar, mas ele não olhava para ela e sim para o goblin gigante.
Porém novamente antes que qualquer um pudesse fazer algo, seje o goblin gigante se aproximar mais do jovem caído, Hannah se aproximar para impedi-lo ou o goblin com o escudo pudesse possivelmente trair seu líder.
*Thrum* *Boom*
Outro relâmpago caiu do céu límpido encima do goblin gigante novamente. Dessa vez Hannah não ficou congelada de espanto e fascinação e aproveitou a paralisia que o relâmpago causou e deu vários cortes no goblin gigante, quando percebeu que o tempo da paralisia estava prestes a acabar ela recuou e se preparou para o contragolpe. Que veio na forma de outro corte voador.
Ao invés de desviar como todos fizeram até agora Hannah firmou os pés e usou a espada para redirecionar o golpe, afinal se saísse da frente o golpe seguiria até os lanceros ainda de pé além dos feridos que se abrigaram na casa mais a frente. Com grande dificuldade mas com um domínio tanto da espada quanto do corpo inacreditáveis para alguém tão jovem, ela conseguiu redirecionar o golpe para uma das casas que já estava quase desabando pelos golpes que já tinha levado.
Mas isso acabou fazendo com que ela abrisse uma grande brecha na sua forma, que o goblin gigante não tardou a usar e com sua espada (que mais parecia uma faca de cozinha gigante) ele fez um perigoso corte na diagonal de baixo para cima, mirando bem na altura da cintura de Hannah. De uma forma nem um pouco graciosa ela conseguiu se esquivar, ainda que por pouco, mas ainda ganhou um belo corte da pelvis até a costela mais baixa.
Mesmo que o corte não fosse fundo ainda incomodava e o menor incomodo em uma luta pode muito bem significar a morte. Vantagem essa que era maior para Hannah, afinal seu oponente tinha um grande ponto cego graças ha falta de um olho e uma audição não totalmente confiável pelo ferimento que Matt também tinha dado.
Era óbvio que ele também sabia disso e também era óbvio que isso o irritava ainda mais, parecendo jogar qualquer estratégia para fora do combate ele atacou Hannah com uma investida feroz de ataques fortes e rápidos mas sem destreza ou técnica alguma. Coisa que Hannah usou para contra atacar, porém mesmo tendo mais domminio sobre a espada e uma técnica melhor, ela ainda era uma jovem mulher de 17 anos contra um oponente quase 3 cabeças maior que ela com bem mais força e velociade.
A luta em si não durou muito talvez no máximo 30 segundos de trocas de golpes intensas, mas na luta de técnica contra força bruta, a força acabou vendendo ainda que por pouco. Hannah não saiu com cortes sérios mas varias cortes superficiais e um ombro deslocado quando defendeu o último ataque do goblin. Por sua vez o goblin gigante também não estava muito bem, mesmo com a maior parte do corpo protegido por uma mistura de armadura de ferro e pedra, os ataques de Hannah usando a espada dada por um Deus conseguiram quebrar as pedras e lascar várias partes do metal, dando chances de dar vários cortes feios mas também não letais para o oponente.
Como esperado de um combate acirrado, ambos estavam cansados mesmo tendo se passado pouco tempo de luta, e suas armas e armaduras já estavam bem ruins. Pelo menos do goblin gigante, pois a espada de Hannah até mesmo não perdeu o fio, diferente da "espada" do goblin. Ambos ficaram cansados com a troca de golpes mas sabiam que não poderiam parar agora, com a audição aguçada Hannah ouviu o som que poderia mudar essa situação.
E dessa vez a maré poderia mudar devez para os humanos.