POV de Selma Payne:
Dorothy era uma bela dama. Suas feições eram gentis e ela tinha uma aura delicada. A maneira como ela se sentava na biblioteca e lia era como uma pintura a óleo clássica.
Porém, era estranho que tal rosto estivesse em um demônio.
Comparado a Dorothy, os traços faciais de Azazel eram mais afiados e tinham uma qualidade masculina distinta. E pelos detalhes, os dois pareciam diferentes, mas quem conhecia Dorothy pensaria nela quando visse Azazel. Essa era uma incrível semelhança. Não era uma cópia rígida, mas sim causada pelo sangue do efêmero.
Eu fiquei tão chocado com esse pensamento que meu coração pulou uma batida.
Dorothy e Azazel? Me poupe! Havia milênios entre eles!
Deve ser dito que Azazel era muito bonito e tinha um temperamento extremamente cativante. Quando o viam, a primeira reação nunca seria pensar que ele era um demônio. Em vez disso, se pensava que esse tipo de pessoa deveria ter crescido em uma igreja, de um coral a um confessionário.