Wendy abriu os olhos e viu um teto desconhecido acima dela. Havia teias de aranha pendendo das vigas de madeira. O teto era feito de tijolos cinzentos e tinha um lustre circular apagado. Aos poucos, a imagem foi de embaçada a nítida até ela poder ver cada detalhe.
[Não é um teto rochoso frio nem uma tenda apertada. Ah sim, já deixei a Associação de Cooperação das Bruxas há mais de meio mês. Me pergunto se a mentora conseguiu levar as irmãs até a descoberta da Montanha Sagrada.] Wendy pensou.
Ela respirou profundamente. Embora o ar do quarto não fosse tão limpo e fresco quanto o de uma caverna, seu embotamento e calor a deixavam confortável. Seu corpo estava envolto em uma manta de veludo macio, e as camadas de cobertores de algodão sob ela afundavam levemente toda vez que ela se deitava sobre eles. Mesmo que ela esticasse o corpo por completo, seus pés não ficariam expostos.