Mais de uma dúzia de guardas de segurança correram naquele momento.
"Desculpa, eu não quis dizer isso!"
Vendo os guardas de segurança correndo em sua direção, Connor empurrou a beleza de meia-arrastão para longe e correu para o elevador. Em seguida, apertou o botão do 38º andar. Quando os guardas de segurança chegaram na frente do elevador, eles perceberam que Connor já havia subido no elevador.
"A senhora está bem, Srta. Moore? O que aconteceu?"
O chefe da equipe de segurança olhou confuso para a mulher de meia-arrastão.
"Um entregador de comida apareceu do nada e me tocou. Peguem aquele pervertido e entreguem-no à polícia." A mulher de meia-arrastão piscou, enquanto seus olhos sedutores estavam marejados.
"Mas..." O chefe da segurança estava em apuros.
"Mas o quê?" A mulher de meia-arrastão franziu a testa.
"O garoto subiu para o trigésimo oitavo andar. O Sr. Woods instruiu que ninguém pode ir ao trigésimo oitavo andar sem a sua permissão", disse o chefe da segurança, com um olhar de desamparo para a bela dama.
Ela ficou assustada ao ouvir isso.
"Então esperem por ele aqui e bloqueiem todas as saídas. Ele acabará descendo de qualquer maneira", disse a mulher, com ódio na voz, enquanto cerrava os dentes.
Depois de entrar no elevador, Connor olhou para a mão direita e se sentiu desamparado. A mulher tinha peitos fartos; eles eram bons ao toque. Mas ele também sabia que tinha se metido em grandes problemas dessa vez.
No entanto, Connor não estava com disposição para se preocupar com isso. Sua prioridade era descobrir do que se tratava o dinheiro que havia recebido.
Um minuto depois, o elevador chegou ao 38º andar.
Connor saiu do elevador e percebeu que todo o 38º andar era um escritório de uma única unidade.
A decoração do interior era luxuosa. Olhando pelas janelas, quase se podia ver o horizonte da cidade de Porthampton inteira em um único olhar. Sentado na cadeira atrás da mesa estava um homem de meia-idade vestindo terno e gravata.
Quando o homem viu Connor, ele se levantou apressadamente, caminhou até ele e disse respeitosamente: "Estava te esperando, Sr. McDonald."
"Então você é a pessoa que me ligou?" Connor perguntou franzindo a testa.
"Sim. Permita-me apresentar-me. Meu nome é Thomas Morgan, gerente geral da Corporação Mundial do Império", disse o homem com um sorriso.
Connor assentiu, olhando em volta do escritório, e perguntou: "Você me ligou e disse que herdei uma propriedade. O que está acontecendo?"
"Sr. McDonald, você se lembra do seu tio-avô?" Thomas perguntou em voz baixa.
"Meu tio-avô?"
Connor ficou atordoado. De repente, ele se lembrou de que realmente tinha visto seu tio-avô quando era criança. O problema era que sua família disse que seu tio-avô havia morrido quando ele ainda estava no ensino fundamental.
"Seu tio-avô era o presidente da Corporação Mundial do Império. No início da fundação da empresa, o Sr. Barry emigrou para o exterior e viveu sozinho. Como ele não tem filhos e outros parentes próximos, toda a sua propriedade será passada para você", disse Thomas lentamente.
"Vou herdar tudo sozinho?"
Connor estava atônito, não esperando que histórias que só existiam em séries de TV acontecessem com ele.
"Sim, deixe-me te dar uma breve explicação sobre o patrimônio do Sr. Barry. Ele tem um bilhão de dólares em dinheiro no país, que já transferi para você antecipadamente."
"Mas isso é apenas uma pequena parte. Como o Sr. Barry morava no exterior há muito tempo, além da Corporação Mundial do Império em Oprana, seu patrimônio inclui o Grupo Terrance na Europa, o Grupo Radiant e várias empresas de petróleo africanas."
Thomas pegou um documento da gaveta e explicou a Connor o patrimônio que ele estava prestes a herdar.
No início, Connor ainda estava prestando atenção à explicação de Thomas.
Mas, no final, Connor sentiu que era surreal demais e não pôde deixar de interromper Thomas. "Espere um minuto, Sr. Morgan. Você tem certeza de que tudo isso é só meu?"
"Com absoluta certeza." Thomas assentiu, olhando para Connor sinceramente.
"Quanto valem esses ativos?" Connor continuou a perguntar.
"Bem..." Thomas hesitou por um segundo e, em seguida, disse baixinho: "Uma estimativa conservadora mostra que são dez trilhões de dólares americanos."
"Dez-Dez trilhões? E é em dólares americanos?" Connor arregalou os olhos e sua voz tremeu ao ouvir o que Thomas disse.
"Com absoluta certeza." Thomas olhou para Connor e assentiu.
"Isso é impossível!" Connor balançou a cabeça. "Você deve estar mentindo. Meu avô tem um primo, mas eu nunca soube que ele é tão rico. Dez trilhões de dólares deveriam ter colocado ele na lista dos homens mais ricos do mundo."
"Suponho que você esteja falando da lista Forbes dos bilionários do mundo, certo?" Thomas olhou para Conner e sorriu.
"Isso mesmo. Essa lista. Se ele fosse realmente tão rico, ele já estaria na lista há muito tempo, certo?"
"Deixe-me te dizer isso; as pessoas que você vê na lista não são realmente tão ricas assim."
"Eles estão na lista apenas para aumentar sua fama e obter melhores recursos sociais. O Sr. Barry já havia passado dessa fase e estava vivendo no exterior por um longo tempo. Ele simplesmente não queria revelar sua identidade."
Connor olhou para Thomas e sentiu que ele não estava mentindo. Mesmo que Thomas fosse um mentiroso, ele não teria motivo para enganar alguém sem dinheiro como ele.
"Tudo bem, então. Há alguma condição para eu herdar a propriedade?" Connor se acalmou e perguntou.