O tempo passou muito rápido.
Antes que Bai Zemin percebesse, ele permaneceu na mesma posição, no mesmo lugar, por um total de cinco horas inteiras.
Entretanto, o tempo era relativo. Quando uma pessoa estava fazendo algo que achava entediante, os ponteiros do relógio pareciam estagnar no lugar, mal se movendo.
Mas quando uma pessoa estava fazendo algo que gostava ou amava de todo o coração, os ponteiros do relógio pareciam ter muita pressa em dar inúmeras voltas.
Não era irônico?
Os momentos que queríamos que passassem depressa eram os que pareciam durar para sempre, enquanto aqueles momentos que gostaríamos que durassem para sempre pareciam acabar em um segundo.
Embora cinco horas inteiras tivessem passado, com apenas mais duas horas para o sol começar a descer no horizonte distante, Bai Zemin continuou a contemplar a imagem em suas mãos com olhos cheios de saudade e afeto transbordante.