Dois dias depois, em algum lugar no Polo Norte.
O vento assobiante soprava forte, gerando sons uivantes semelhantes aos de um exército de feras ferozes avisando qualquer aventureiro corajoso sobre os perigos que suas vidas correriam se continuassem avançando além. As montanhas de neve e gelo se erguiam como se quisessem tocar o céu, pois o pico mais alto era enorme ao ponto de sua cúpula transcender acima das nuvens até mais de trinta mil pés.
Não era tudo gelo e neve, porém.
Algumas árvores cuja vitalidade era extremamente feroz não apenas conseguiram sobreviver aqui, mas floresceram belamente e se elevaram para mostrar seu poder evolutivo às portas da morte.
A Terra estava evoluindo há pouco mais de três anos e ainda assim, as temperaturas neste extremo eram tais que mesmo as mais avançadas máquinas de guerra poderiam congelar em questão de segundos.