Quando os dez ônibus deixaram o terreno da universidade pela primeira vez em meia lua, os estudantes e professores não conseguiam acreditar no que viam, mesmo que a realidade estivesse bem na frente de seus olhos.
As principais ruas que antes tinham estado lotadas a ponto de parecerem um shopping center mesmo à noite agora estavam desprovidas de qualquer sinal de vida humana. Os automóveis que antes rugiam com seus motores sempre em funcionamento ainda estavam lá, mas seus motores já não rugiam e suas rodas já não rolavam.
Dezenas de carros haviam colidido com prédios, casas, postes de luz, semáforos. O número de carros que haviam batido em outros carros à vista era de pelo menos vinte; toda a rua estava uma bagunça total com vidro quebrado, plástico, fibra de vidro e algumas casas derrubadas por veículos maiores.