Phloria caminhou até a entrada, percebendo que não havia porta.
Ela bateu na parede, atraindo os olhares curiosos daqueles que ainda estavam no térreo. Uma figura humanoide surgiu das videiras que compunham a moldura da porta, tomando a aparência do que parecia ser um arbusto no formato de um homem feito por um jardineiro experiente.
Ele era um Espinho, o povo das plantas nascido de arbustos, que ela havia conhecido em Kulah e Laruel. Eles não tinham uma forma definida e podiam moldar seus corpos à vontade, desde que não excedessem sua massa.
"Você está perdida? O distrito humano fica bastante longe daqui." Ele tentou soar o mais calmo e tranquilizador possível, até assumir uma forma com a qual a estranha pudesse se relacionar melhor.
"Obrigada pela preocupação, mas não estou perdida. Sou sua nova vizinha, Phloria, e vim cumprimentá-lo." Ela estendeu a mão, mas seu gesto educado recebeu um olhar desdenhoso de todos os presentes.