Nalrond estendeu a mão em direção à barreira prateada que separava o espaço dimensional do resto de Mogar, sentindo o familiar fluxo de consciência dentro da barreira inundando-o.
Inúmeras vozes, experiências e sentimentos que não pertenciam a ele percorriam sua mente. O Rezar usou seu próprio nome como âncora contra a corrente e como fortaleza contra o ataque psíquico, mas desta vez não foi suficiente.
Não porque aprender sobre a possível existência de sua outra metade fez seu senso de identidade vacilar. Pelo contrário, a ideia de ter finalmente encontrado a peça que faltava em sua vida, que seus antepassados procuravam há gerações, deu a Nalrond um propósito.
Mas ele subestimou o peso que encontrar um ser tão poderoso quanto Mogar dentro da Paisagem Mental impôs tanto ao seu corpo quanto ao seu foco. Mesmo com a proteção dos círculos mágicos, a ligação mental fez tanta energia mundial fluir por seu corpo que ele experimentou os efeitos do abuso de mana.