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Chapter 12 - Karol Nancy II

Esperei pacientemente até que o prato estivesse limpo e a chamei pra que caminhasse comigo, eu a deixaria em casa. Poderia ser mais rápido e mais seguro criar um portal pra lá, mas ambos sabíamos que não era aquilo que queríamos, que precisávamos, a companhia um do outro era a melhor parte, estarmos juntos em algo que não fosse Fables e morte era uma benção, e iríamos aproveitar até o fim. Apesar do silêncio ser confortável entre nós, jogamos conversa fora o caminho todo, eu... Não queria admitir, mas ouvir sua voz era a maior recompensa hoje.

Andamos por longos quilômetros que mais pareceram poucos metros, eu sentia que a conhecia melhor do que ela mesma agora. Ela me contou que era baixinha antes, mas aumentou o próprio tamanho com a Agatha pra evitar a atenção indesejada, ela achava que a altura não fosse algo cobiçado entre os homens tóxicos, isso realmente funcionou mas é nítido que isso se tornou uma insegurança, ela se sente "menos feminina" as vezes. Ela obviamente não me contou essa última parte, mas é fácil deduzir por suas expressões faciais.

Ela também me disse que as sardas em seu corpo foram as únicas coisas que ela não mudou, é obviamente uma tentativa de compensar toda a infância perdida, manter esse traço mais "juvenil", é o que ainda a conecta com a criança interior que ela tenta desesperadamente manter viva. Não sei se o apego seja algo saudável, mas acho ela muito mais bonita assim e não sei se conseguiria imaginar uma Karol sem sardas.

Quando finalmente chegamos, senti um vazio em meu peito. Teria que deixá-la agora, já estava bem tarde. O que me confortava era que ela não precisou caminhar tarde da noite sozinha, eu pude protege-la mais uma vez.

—Bem, foi bom enquanto durou.—Nós dois tínhamos sorrisos calorosos no rosto, a nossa convivência agora era muito diferente, podia sentir o conforto ao seu lado.—Te vejo amanhã?

—Já vou avisando que provavelmente vou me atrasar, todo mundo se atrasa no primeiro dia de trabalho.—Soltei uma risada anasalada com seu comentário, ela já caminhava em direção a porta.

—Vou te dar hora extra se se atrasar.—Mesmo de costas, pude sorrir ao ouvir sua risada.

—Vai se foder!—Olha a audácia dessa garota! Xingando o próprio chefe! Ela acabou de ganhar duas horas extras!—Ridley!

Meu corpo inteiro trava ao ouvir esse nome, como eu amo o jeito que ela o pronuncia!

Me virei pra encara-la encostada na porta.

—Já tá meio tarde, acho melhor você passar a noite aqui.—Em hipótese alguma eu aceitaria, não quero me aproveitar dela.

—Tudo bem, eu posso só criar um portal pra casa.

—Eu sei, é que...—É impressão minha ou ela acabou de morder o lábio inferior?—Você fez tanto por mim hoje, eu queria retribuir de algum jeito.

—Não precisa agradecer, eu fico feliz em ajudar.

—Eu insisto, boas ações devem ser recompensadas, pois são raras hoje em dia.—Ela tem um ponto... Mas mesmo assim, ela não me deve nada, eu a ajudei porque quis e não porque esperava algo em troca.

Ainda estou meio relutante, mas seu olhar de súplica me vence, não era tão ruim, eu só iria dormir no sofá, nada demais, não é? Ela me deu passagem e adentrei a residência, me surpreendi ao ver a simplicidade do lugar, a mesa de madeira redonda foi a primeira coisa que vi, com duas cadeiras tão simples quanto, havia uma geladeira de talvez séculos atrás no canto do cômodo e, ao julgar por todo resto, não acho que tinha muita coisa dentro, havia um fogão também, não estava em melhor estado que a geladeira, mas pelo menos era bem limpo, aliás, todo lugar era bem limpo, acho que essa é a vantagem de viver numa casa de três cômodos, o sofá era bem pequeno, mais parecia uma poltrona de tão minúsculo, a TV era de tubo, Jesus, ainda fabricam essas coisas?

Sinto um aperto no peito com todo esse lugar, ela merecia muito mais do que... isso.

—Senta, você deve estar com fome, não tem muita coisa mas acho que dá pra preparar alguma coisa decente.—Ela diz enquanto vasculha a geladeira.

Não tenho estômago pra assistir ela achar essas condições tão normais ao ponto de agir com tanta naturalidade, hora de tomar mais uma decisão precipitada. Saquei o meu cartão de crédito da carteira, eu disse que iria ajudar e eu vou!

—Espera aqui.

Não dei muito espaço pra uma conversa, já fui abrindo um portal ao meu lado, estava no supermercado, hora de dar uma repaginada naquela casa. Demorei menos do que o esperado, quem diria que um cartão sem limites faria as pessoas agilizarem os processos que com pessoas menos privilegiadas demorariam horas.

Não quero nem ver o quanto eu gastei, provavelmente me arrependeria se visse, mas se for pra ajudar alguém então que se foda!

Quando terminei, mandei que entregassem tudo amanhã bem cedo, e já que tinha tempo sobrando, decidi comprar alguns ingredientes, talvez não saibam ainda mas eu também sei cozinhar, e muito bem por sinal. Vamos ver, mostarda, creme de leite, carne, cogumelos, essas porções devem bastar. Passei tudo no cartão, aproveitei e comprei algumas velas e vinho também, quem sabe ela precise extravasar essa noite, né?

Passei pelo portal assim que me certifiquei que não havia ninguém por perto, encontrei ela sentada no sofá, ela segurava algum objeto mas escondeu assim que percebeu minha presença, ela me olhou confusa com as sacolas na mão.

—Sei que eu sou a visita, mas eu vou cozinhar pra gente e não aceito "não'' como resposta.—Assim que percebi que ela se levantaria, lancei meu olhar mais mortal em sua direção.—Senta essa bunda grande e gorda no sofá, essa noite é sua, e eu não vou deixar você se estressar mais do que já se estressou

Ela se senta instantâneamente, quem diria que uma atitude de "Me deixa te mimar, sua idiota" daria certo. Assim que dei as costas, começo o show, invoquei o Hatter e o mesmo trouxe um banquinho através de um portal o qual ele colocou embaixo de seus pés, depois o mesmo buscou uma taça, encheu de vinho e a colocou em suas mãos, fez uma reverência antes de desaparecer por um portal e voltar trazendo meu avental. Acendo as bocas do fogão e já começo a trabalhar, o prato principal da noite: strogonoff original da Rússia, com carne e cogumelos, nem percebi o tempo passar enquanto me concentrava na cozinha, Karol me assistia assustada e surpresa, periodicamente, o Hatter enchia a taça em suas mãos, eu estava focado, determinado e motivado.

Quando finalmente terminei, o Hatter já havia arrumado tudo, a mesa tinha uma nova toalha, tinha um candelabro com três velas, dois pratos com talheres e duas taças, me sentei em uma das cadeiras e a mesma fez o mesmo ainda um pouco chocada, o Hatter trouxe as panelas e nos serviu algumas conchas de arroz e do strogonoff, logo após, ele encheu nossas taças e apagou as luzes antes de desaparecer, o toque final: Estalei os dedos e as três velas se acenderam sozinhas, iluminando o local.

—Manquer...—Meu francês continua afiado.—Faça as honras.

Apontei pro seu prato, ainda em estado de choque, ela dá uma garfada e leva até a boca... Seus olhos brilham, sua boca se abre em um perfeito "o", o garfo quase caindo da mão. Meu sorriso cresce ainda mais quando a vejo dar outra garfada, pra confirmar se seu paladar não havia a enganado.

—Ridley...—Eu não pude ver seu rosto, por um momento fiquei preocupado, talvez eu tenha exagerado, talvez eu tenha a assustado?—Eu adorei!

Pisco algumas vezes, ela comia em um ritmo acelerado agora, com aquele sorriso maravilhoso no rosto, uma euforia sem igual tomou meu corpo, então finalmente decidi comer, como eu havia previsto, a carne derrete na boca, os cogumelos são tão macios e dão um gosto a mais a mistura, o molho estava no ponto certo e tinha uma textura perfeita, o gosto era levemente picante e complementava a carne perfeitamente, o arroz estava soltinho e apetitoso, o destaque ia mesmo para o strogonoff.

Comemos calados, a única coisa que precisávamos agora era apreciar a companhia um do outro, acho que esse foi o melhor jantar que ela comeu desde que... Começou a fugir como uma criminosa. Já havíamos limpado os pratos, e o clima descontraído desapareceu quando pensei nela outra vez e nas coisas que ela teve que aguentar na infância e ainda tem que aguentar ainda hoje, ela não tem família, ela não tem amigos, nunca sentiu o que era amor de verdade, era uma fugitiva, noites como essa provavelmente são um privilégio pra ela...

—Eu..—Eu queria poder dizer a ela o que sinto, dizer que sinto muito por ter ignorado sua dor no começo, eu entendo agora, "eu quero te ajudar"...—Vou lavar a louça...

Covarde... Eu sou a merda de um covarde...

Me levantei e juntei os pratos, talheres e todo o resto, Hatter me ajudou a levar tudo quando já estava longe o bastante, me apoiei na pia e respirei fundo, que grande homem eu sou, mal consigo dizer a uma garota o que eu sinto...

—Ridley.

Quando me virei pra encara-la, fui surpreendido, ela tomou minha boca em um rápido beijo, o meu primeiro. Nos encaramos por longos segundos, podíamos sentir a respiração um do outro, não desviamos o olhar um segundo sequer.

Como se fossemos dois animais, nós avançamos, colamos nossas bocas ferozmente, nossas línguas se entrelaçando e explorando a boca um do outro, um beijo babado cheio de desejo, cheio de vontade. Agarrei sua cintura com firmeza, a mão livre segurando a nuca, a empurrei na parede, não iria soltá-la, isso jamais! O gosto do álcool é intoxicante pra nós dois.

Quando o maldito ar faltou, esperei meus pulmões se recuperarem pra fazer a fatídica pergunta:

—Onde é o seu quarto?—Falei com tanta urgência que podia jurar que simplesmente tiraria suas roupas e faríamos ali mesmo.

—A porta da esquerda.

Mesmo com ela sendo mais alta e mais pesada pela massa de músculo, tirei forças que não sabia de onde vinham, a ergui e a carreguei até o quarto, me deparei apenas com um colchão de casal no chão, um bem grosso por sinal, o que me permitiu simplesmente largá-la gentilmente em cima dele. Tirei minhas roupas o mais depressa possível e as joguei de lado, não tenho tempo pra isso, preciso fode-la! Subi no colchão por cima dela, respirava pesadamente enquanto admirava seu corpo nú a minha frente.

Desci direto para o pescoço enquanto minhas mãos a exploravam delicadamente, o deleite de ouvir seus gemidos enquanto deixava minhas marcas em seu pescoço era grande, uma mão agora massageava seu seio, apertando levemente e dando leves beliscões em seus mamilos, sorri ao ouvi-la arfar enquanto brincava com eles, mas não eram meu alvo principal, este estava ainda mais baixo. A minha única mão livre desceu até entre suas pernas, passei meus dedos suavemente pelos lábios, dessa vez ela não se conteve, seu gemido alto ecoou pelas paredes da casa, quando enfim introduzi dois dedos, o gemido se tornou um grito, havia atingido seu ponto fraco.

Atingi aquele ponto mais algumas vezes, minha ereção crescia cada vez mais com os altos gemidos que ela soltava, já haviam várias marcas em seu pescoço, quando ela se olhar no espelho nos próximos dias e ver aqueles chupões, vai se lembrar instantaneamente dessa noite, dos meus toques, vai se lembrar do quão alto a fiz gemer.

Retirei meus dedos de seu interior e provei seu gosto, sorri travesso ao vê-la tremer ofegante a minha frente.

—Durona por fora, doce por dentro.—Puxei uma camisinha do bolso de trás da minha calça usando o Hatter. Seu rosto ganhou um intenso tom de vermelho, só não sei dizer se foi pelo meu comentário ou pelo fato de estarmos prestes a transar.

Me aproximei de seu corpo outra vez, seu rosto estava corado, nós dois já estávamos ofegantes e suados com o calor corporal compartilhado, estava bem próximo dela, eu podia sentir o calor em seu interior, acho que nós dois iremos pegar fogo essa noite, mas ainda não a penetraria, ainda falta uma coisa:

—Me diz, Karol, posso te foder?—Seu rosto esquentou ainda mais, ela desviou o olhar, mas logo percebeu que não a penetraria sem que me implorasse pra isso, acho que ela não é tão durona por dentro quanto é por fora.

—S-Sim...

—Sim, o quê?—Observei seus lábios se contorcer, ela me olhou nos olhos com as últimas forças que tinha.

—Sim, você pode me... foder...

Agora sim! A penetrei com cuidado, senti meu membro ser envolto em seu interior em um aperto, porra! Como ela é apertada! Ela gemeu mais alto ainda, estamos os dois gemendo, na verdade. Esperei alguns longos segundos pra que ela se acostumasse, analisando seus olhos tão claros como o dia, seus lábios finos e delicados, queria tanto saber como ela era antes... Mas o que realmente importa é o agora, e no agora, essa é a mulher à minha frente, é quem ela realmente é.

—Eu vou me mexer agora, okay?—Sussurrei em seu ouvido, senti seu corpo todo arrepiar com a minha voz. Ela apenas assentiu.

Com muito cuidado, eu comecei um vai e vem, eram movimentos lentos, não queria machucá-la mesmo com todo o meu desejo, quando meu membro a atingiu pela segunda vez, senti suas unhas arranhando minhas costas, suas pernas se cruzaram em volta da minha cintura, isso me motivou, recuei lentamente e então a adentrei com força. Suas unhas cravaram na minha pele, ela já não controlava mais a própria voz, repeti o mesmo movimento algumas vezes antes de senti-la apertando meu membro em seu interior ainda mais, a surpresa me levou ao delírio.

—Ridley...—Ela gemeu meu nome, senti seus quadris se movendo no mesmo ritmo que os meus, estocando em minha direção.—Por favor... Mais rápido!

Eu acataria seu pedido com prazer. O jeito como nossos corpos estão tão próximos, o desejo animalesco um pelo outro, era algo tão íntimo, tão obsceno e tão prazeroso. Avancei sem demora, estocando rápido e forte, não teria gentileza agora que sabia que ela aguentava, acertava com tanta intensidade seu corpo todo tremia de prazer, nossas vozes já não se controlavam mais, estávamos muito próximos.

Seu rosto corado e os gemidos acompanhando a respiração ofegante, ela fica linda desse jeito... E muito gostosa também, heh!

Nós dois soltamos altos gemidos quando alcançamos o orgasmo ao mesmo tempo.

Nossos lábios se encontraram outra vez, estavamos esgotados apesar do sexo ter durado pouco, retirei-me lentamente ainda sentindo a sensação dela segundos depois, deitei-me ao seu lado após retirar a camisinha e jogar em um cesto de lixo próximo e a puxei pra outro beijo, e outro, e outro...

—O que vamos ser depois de hoje Ridley?—Tirei uma mecha ruiva de seu rosto, enquanto olhava em seus olhos.

—Não precisamos ser nada se você não quiser.—Ela me direciona mais um de seus lindos sorrisos, derretendo meu coração por inteiro, eu sei que ela não está preparada pra um relacionamento e, pra ser sincero, eu também não estou.

—É, acho que "nada" tá bom pra mim.—Tirei uma mecha do seu rosto pra poder admirar sua beleza ainda mais. Não sabíamos o que faríamos daqui pra frente, como seria nossa relação, mas queríamos aproveitar o momento, e ficaríamos ali por muito mais tempo.

Após longos segundos de silêncio, percebi a seriedade em seu rosto, na verdade, parecia muito que ela me analisava. Aquela expressão era a mesma que eu fazia quando analiso... bem... quando eu analiso qualquer coisa, isso é estranho, eu nunca a vi sendo tão observadora antes, será que eu sou uma boa influência? Ou é algo importante que eu mesmo não havia notado em mim mesmo antes?

—Algum problema?—Ela despertou do transe com um simples "um?" E me olhou esperando que eu continuasse.—Você ficou tão séria de repente, tem alguma coisa errada? Foi algo que eu fiz?

—Não! Não é isso, é que...—Ela parou por um instante enquanto voltava a me analisar, acho que nem mesmo ela sabia ao certo o porquê de tanta análise repentina.—Os seus olhos, eles são bicolores.

Soltei um riso anasalado, então era só isso?

—Obrigado por me avisar, eu realmente não tinha percebido.—O clima descontraído havia retornado brevemente com o meu sarcasmo. Ela me deu um tapa no ombro.

—Não é isso seu idiota! É que... Eu sempre ouvi dizer que pessoas com olhos como os seus vêem o mundo de maneira diferente, que conseguem enxergar o universo como ele realmente é, que podem observar além das mentiras e meias verdades das pessoas.

Eu nunca havia pensado nisso antes, como eu enxergo o universo? Como eu vejo e interpreto o espaço à minha volta? O que esse mundo representa pra mim e como ele afeta a minha visão sobre a realidade em que vivo? Essas questões são completamente novas pra mim, mas se eu tivesse que respondê-las agora, diria que tudo na minha visão era uma possibilidade. Cada situação, cada indivíduo, cada decisão  por mim tomada, tudo pra mim é como uma oportunidade de crescimento, de me tornar cada vez melhor, conhecer novas pessoas, melhorar meus laços com os meus amigos e fazer com que eles também cresçam e se tornem cada vez mais fortes ao meu lado.

E posso dizer com certeza que esse foi um dia bastante proveitoso.

—Acho que você tem razão, minha visão do mundo é bem diferente do que você imagina.

—E como ela é?—Não sei se responder essa pergunta seja uma boa ideia, talvez ela me veja como um oportunista. Acho que a melhor opção seja apenas uma: sarcasmo.

—Você sempre se indaga assim depois de um orgasmo?—Sua risada é realmente linda, se eu estivesse à procura de um relacionamento, com certeza seria ao seu lado que eu desejaria ficar.

—Só quando eu decido transar com o babaca do meu chefe.—Agora que ela me lembrou disso...

—Falando nisso, não podemos abrir o Sunrise amanhã cheirando a safadeza, não é? Você pode ir primeiro, eu vou depois.—Ela arqueou uma sobrancelha, o sorriso de lado mais ladino impossível.

—"Ir primeiro"? Devo dizer senhor Ridley, pra alguém com a sua inteligência você tem uma péssima imaginação.—Ela finalmente deixou o conforto da cama e se levantou, indo em direção ao guarda-roupa simples do outro lado do quarto e pegando uma toalha.—A conta de água é bem cara, por que não me ajuda a economizar?

Seu olhar malicioso é explicação o suficiente, como eu disse, o dia foi cheio de oportunidades, e sexo no banho após a minha primeira vez com uma ruivinha maravilhosa? Ah, eu não deixaria essa oportunidade passar.