Chereads / Terror Na Base / Chapter 2 - CAPÍTULO 1

Chapter 2 - CAPÍTULO 1

Todos exaustos começam a pensar no que iram fazer agora. Todos estão com o mesmo pensamento "vamos dormir". Bill dá um grito como se estivesse falando com seus soldados. - Todos de pé! Vamos esvaziar nossas mochilas, comer algo, ai sim descansamos, não quero que ninguém aqui fique doente.

— Todos se levantam reclamando baixinho uns com os outros mas não discutem, começam a colocar seus suprimentos no canto da parede ao lado direito onde tem uma pequena recepção. Tinham números com ganchos na parede, acima dos números uma placa com as palavras executivo/cientistas. Uma voz grita alto. — Olha isso. Diz Brenda uma jovem pequena com os cabelos pretos solto pelos ombros, olhos negros, pele morena clara.

Todos vão olhar o que ela queria mostrar, ela fala com todos. - Parece que aqui não era apenas uma base para militares. Eles ficam entre si por algum tempo se perguntando o por quê dos ganchos. Pensaram por um tempo mas não deram importância para aquilo por muito tempo.

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Horas se passaram, todos já haviam se alimentado e estavam descansando, Silva um jovem de pele branca, com cabelo cortado a máquina chega até Brenda e diz.

— Vamos andar um pouco pela base e tentar achar algum lugar com um pouco mais de comodidade. Quem sabe não encontramos algum alojamento.

— Vamos sim, precisamos de camas, não podemos dormir nas cadeiras e no chão por uma semana inteira.

Silva chama Renato para acompanha-los. Renato é o mais jovem entre seus dois irmãos ele é o mais gordinho e tem a mania de nunca tirar a barba e o bigode apenas aparar. Renato pergunta -Por onde vamos começar?

Brenda responde -Vamos subir as escadas, nos andares acima devem estar os alojamentos.

Pegam lanternas e começam a subir as escadas enquanto os outros estão dormindo.

Com suas lanternas ligadas seguem pelo longo corredor do segundo andar onde as portas tem trancas automáticas e seguem subindo. Encontraram um quarto grande com beliches espalhadas e do outro lado uma sala vazia.

Brenda sendo menina diz. -Como somos duas meninas ficaremos com essa sala. Por gentileza Silva, Renato tragam uma beliche pra cá.

Os meninos levam a beliche para sala e a colocam ao lado de uma janela que está tão suja que nem se vê o lado de fora. Os três voltam para o salão principal e chamam os outros para conhecerem o alojamento.

Seguem os doze e Bill até o terceiro andar onde se encontra o lugar onde irão passar as noites.

Silva sugere a Renato e Brenda procurarem o lugar onde está o gerador, um lugar tão grande deve ter um. Por volta das dezessete horas eles saíram e foram olhar em volta, o lugar era grande, muito grande, como saber para onde ir. Renato vê cabos passando por postes e decidem seguir, imaginam que no fim desses cabos acharam o lugar onde fica o gerador, meio óbvio, faz sentido. Passam por campos de treinamento, pistas de corrida, a vegetação do lugar já está muito alta. Diferente do interior do prédio central a parte externa está bem deteriorada.

Avistam um pequeno quarto com uma torre grande ao lado. Todos falaram juntos. - Ali!

Ali é o lugar onde eles queriam chegar. Por trás desse quarto passa um Rio com uma correnteza bem forte, para sorte deles a porta estava aberta e assim que entram, na parede está escrito.

"Abandonamos essa base por motivos maiores. Quem ler essa mensagem não ligue o gerador por".

Os três por um minuto ficam se perguntando o porque de ter parado o texto por ali. Ficaram pensativos, sem saber o que fazer. Silva disse. - Pode ser uma brincadeira, nem sabemos se o gerador funciona.

Sem dizer nada os dois concordam. Tinham três maní-velas em uma máquina logo em frente a porta, cada um segura uma e começa a girar, no fim eles escutam um barulho alto como bobinas girando bem rápido, e uma luz vermelha se acende no alto da sala.

— É só isso? - Pergunta Brenda frustrada.

— Parece que sim. - Responde Renato.

Voltam para a central da base militar e chegando lá eles percebem que a mesma luz vermelha estava em alguns lugares dentro da base.

— Pode ser que o gerador não esteja fornecendo energia suficiente para acender as luzes. — Diz Silva

— Pode ser que o gerador esteja apenas em sua primeira fase, vamos esperar um tempo. — Fala Brenda.

Subiram o segundo andar e viram que as trancas automáticas das portas também estavam acesas, uma luz verde uma vermelha. Parece que para abrir as portas somente com algum tipo de cartão. Analisam por um tempo as trancas e sobem ao terceiro andar.

Subindo as escadas eles percebem uma movimentação e aceleram o passo. Todos estão preocupados pelo simples fato de que seu guia, a pessoa que iria ajudá-los em situações difíceis desapareceu misteriosamente.

Alguém grita dizendo que levaram toda a comida. Brenda desce as escadas correndo, sai pela porta central e continua correndo em direção ao grande portão de ferro e ele está trancado.

— Parece que a pessoa em quem confiamos nos deixou aqui para morrer. — Fala Brenda, ofegante da corrida.

Todos tentam manter a calma porque entrar em desespero não vai resolver nada. Sentaram nas beliches tentaram pensar em algo, quando do nada escutam um barulho muito forte, como se fosse um alarme. Esse som se repete três vezes e para.