Capítulo 8
--------------------------------------------------------
Estando de frente um para outro, em um cenário totalmente destruído, Kalila e Ragnir estão olhando um no olho do outro, ambos se mantém em um leve silêncio, até que Ragnir diz.
Ragnir: E você qu- - E antes que termine de falar, Kalila o interrompe agressivamente.
Kalila: CALA A SUA BOCA! – E move seu braço direito em direção ao braço direito dele, que está apanhando sua espada, com a intenção de lhe dar um soco.
E antes que ela consiga perceber, ele conseguiu agarrar o braço da mesma, com o braço que ela ia atacar. Após perceber isso, ele vira o braço dela de forma muito rápida e ele instantaneamente quebra o braço de Kalila, fazendo ela ficar de postura baixa e andar uns 2 a 3 passos para trás. E em seguida, ele diz.
Ragnir: E você, quem seria?
Kalila se mantém tranquila, enquanto ela recompõe sua postura, seu braço quebrado rapidamente se regenere completamente, fazendo com que ele volte ao seu lugar, e dizendo para Ragnir.
Kalila: POR QUE VOCÊ NÃO VAI TOMAR NO SEU CU?
E dizendo isso, Kalila começa a ir em direção à ele transformando seus antebraços em foices grandes que fazem uma curva ao contrária. Se aproximando dele, ela move seu braço esquerdo para ataca-lo e ele simplesmente para o braço da mesma a segurando com sua própria mão com mera facilidade. Ele segura o braço da mesma, e a levanta segurando sua foice e no mesmo bastante, bate a cara da mesma no chão. E Ragnir insiste:
Ragnir: Você não respondeu minha pergunta!
Kalila começa a se levantar tranquilamente, dá um suspiro bem longo e diz para Ragnir.
Kalila: Eu sou sua mãe, Ragnir! (ela pronunciou o nome errado)
Ao dizer isso, Ragnir aumenta seu tamanho e seus músculos, e muda sua coloração novamente para vermelho, dessa vez, crescendo para 3 metros e 25 de altura, Kalila expressa estar confusa, pois para ela, isso aconteceu de forma totalmente aleatória, e antes que ela reaja, ele dá um corte diagonal com sua espada mirada no corpo de Kalila, ela tenta cortar a espada ao meio com sua foice enquanto ela chega cada vez, mas falha e tem o seu corpo dividida ao meio! Em poucos segundos, seu corpo se regenera novamente e como na visão de Kalila, isso aconteceu de forma drasticamente rápida, ela se sente muito confusa ao se regenerar novamente! Após seu corpo se restaurar, ela olha para si mesma, olhando para Ragnir e dizendo.
Kalila: TÁ PORRA, MENÓ! digo... ALTO!
Ignorando o que ela disse, Ragnir dá um corte lateral com sua espada mirada em Kalila, ela tenta se esquivar apenas dando um pulo para trás, mas quando se dá conta, é partida no meio novamente! Ragnir assiste Kalila ter seu corpo restaurado novamente, e de novo, ela está confusa e diz.
Kalila: CARALHO! EU TAMBÉM SINTO AS COISAS, SABIA?
E ao dizer isso, sem que Ragnir perceba, Kalila usa o Elemento Fogo e aos poucos, começa a incinerar o corpo de Ragnir por dentro, uma chama que começa próximo do abdômen que se espalha cada vez mais conforme eles entram em contato com os órgãos dele, órgãos esses que aparentam ser mais resistentes que órgãos comuns. Ragnir expressa sentir um leve incômodo com seu rosto, e enquanto sai uma leve fumaça de sua boca, ele diz para Kalila.
Ragnir: Diga-me seu nome, para que eu possa te matar sem remorso.
Kalila novamente, expressa de confusa, mais rapidamente a perde começando a gargalhar e dizendo:
Kalila: HAHAHHAHAHAHHAHAAH Cê acha que eu morro, porra?
Ragnir: Você não, mas.. o dono do corpo, sim!
Kalila: Ah lógico neh, ele é fraco porra.. – até que Kalila fica com cara de indagação e dizendo.
Kalila: pera.. CÊ ACHA QUE ESSE CORPO É DELE????
E ao ficar enfurecida com a frase de Ragnir, ela transforma sua pé direita em uma foice de sangue e a direciona para o antebraço direito de Ragnir, e antes que ele possa reagir, seu antebraço é perfurado pelo pé de Kalila, sendo possível que seu sangue é azul escuro. Ela rapidamente retira seu pé e teletransporta, desfazendo seu corpo no ar rapidamente e reaparecendo no mesmo local, apenas ficando um pouco mais distante de Ragnir.
Após minutos em silêncio, Yuma se encontra muito assustado, pois seu filho de repente se transformou em " uma mulher " e diz de forma muito confusa:
Yuma: Akechi, que porra é essa Caralho? Volta pra cá, você não tem chance contra ele! VOLTA!
Kalika: Ahh cala a boca, seu velho! Cê acha que eu sou gada pra fazer o que querem? Vê se toma conta da sua vida!
Yuma: Qu- QUE? OLHA, EU NÃO SEI QUEM É MAIS..
E enquanto Yuma fica discutindo com Kalila, Ragnir olha para o buraco que se encontra em seu antebraço, ele levanta a sua cabeça, coloca seu antebraço sobre ela e começa a beber os pingos de seu próprio sangue que cai em sua boca.
Kalila: Ai, que nojo! Nem eu sou tão nojenta assim! – diz isso fazendo uma cara de nojo, enquanto olha para Ragnir.
E após cai entre 5 á 6 gotas de seu sangue em sua boca, o buraco em seu antebraço começa a se fechar completamente, até então, seu antebraço estar totalmente restaurado.
Ao olhar isso, Kalila fica com cara de indagação e em seguida, vira sua cabeça para o lado esquerdo. No mundo real, ela se manteve segundos em silêncio, mais em sua mente, ela virou para Akechi que se encontra deitado no chão, de peito aberto e se contorcendo de dor e diz para ele.
Kalila: Por que que você não faz isso, seu bosta?
Enquanto se contorce no chão, sem dizer nada, Akechi tenta colocar seu antebraço acima de sua cabeça, mas por estar no controle total de seu corpo, ele falha no processo.
Após isso, no mundo real, Kalila vira sua cabeça para voltar à olhar Ragnir, no meio do processo para se virar, ela pisca levemente os seus olhos e ao abri-los novamente, percebe que Ragnir está á sua frente, maior, vermelho e mais forte, com 5 metros de altura. Kalila se encontra espantada encarando Ragnir, pois ele aparece cada vez mais alto, vermelho e mais forte fisicamente. Ele segue sua espada para os ares, e segundos antes dele descer sua espada:
Akechi se encontra muito assustado em sua mente, vendo a altura e poder da criatura a sua frente.
Yuma aparenta ter " desistido ", sentado em sua cadeira com uma postura mais relaxada e com sua mão direita em seu rosto, e sussurrando.
Yuma: Filho, sai daí..
Kalila se mantêm com a mesma expressão em seu rosto, espantada com a situação, mas em sua mente, se encontra despreocupada, pois sabe que aguenta diversos ataques, não importa quais ou quão forte sejam, e quando ele está para descer sua espada, Kalila diz.
Kalila: Relaxa, é só sumir pô. – E ao dizer isso, Ragnir corta os ares descendo sua espada.
Ragnir desce sua espada em uma velocidade absurda, enquanto Kalila se desfaz no ar, ambos se mantém numa velocidade semelhante, até que Ragnir consegue ser mais rápido e sua espada não corta só os ares, abre rachaduras no chão à sua frente, como também dividi a Kalila em dois, ainda com sua expressão espantada. Após sua espada encravar no chão, Ragnir retira sua espada passando pelo corpo da Kalila dividida em dois, ambas partes começam a cair, até que ambas param no ar e se conectam novamente, refazendo novamente o corpo e rosto de Kalila, que se mantêm com a mesma expressão espantada encarando Ragnir, que também mantém sua mesma expressão neutra. Em seguida, ela abandona sua expressão de espanto e olha para a sua esquerda com cara de desânimo, no mundo real, fica segundos em silêncio, mas, em sua mente, diz para Akechi.
Kalila: Pô Akechi, foi mal hein.. essa aí até eu senti! – E Akechi se mantém se contorcendo e sofrendo cada vez mais, sem conseguir dizer uma palavra.
E ao dizer isso, em sua mente, ela se vira para frente e da um soco com seu punho direito na palma de sua mão esquerda e diz.
Kalila: Ok.. Hora de pegar pesado!
E no mundo real, ela se vira para Ragnir fazendo o mesmo gesto, mas, batendo seu punho esquerdo na palma da mão direita, e ao fazer esse gesto, uma estaca de Terra mesclada com Lava se ergueu do chão, ao lado esquerdo de Ragnir, e ela começa a subir, indo na direção do mesmo.
Enquanto ela sobe na direção de Ragnir, ele segura a ponta da estaca e á quebra, e enquanto isso, ela se agacha e faz se erguer mais uma estaca de Terra mesclada com Lava subir embaixo de Ragnir indo em direção a sua coxa e antebraço direitos. E enquanto ela sobe, ele desvia a perna e à espera continuar avançando, e faz o mesmo com a estaca que está em sua mão esquerda. Com ambas estacas quebradas em suas mãos, ele desfere um golpe lateral em Kalila, que à joga mais de 50 metros de distância, á deixando extremamente ferida, impossibilita de se mexer.
E assim que ela atinge o chão e com as forças que lhe restam, ela olha para cima e vê que, Ragnir já está á encarando derrotada no chão, e logo ele aponta sua espada para a mesma e diz.
Ragnir: Acredito que nem em seus últimos momentos você irá me dizer seu nome.. Não é sempre que vejo seres fortes assim, estaria lisonjeado de saber seu nome, para que eu possa te finalizar sem sentir remorsos.
Kalila se mantém em silêncio, até que ela dá uma leve tosse, cuspindo sangue, e diz a Ragnir.
Kalila: *tosse* "finalizar?" Tá achando que isso é um jogo por acaso, broxa? VÁ PRA PORRA, PORRA! – gritando nessa última frase.
E ao ouvir isso, Ragnir continua com sua mesma expressão e vai lhe desferir o último golpe, dando lhe um golpe lateral.
E enquanto sua espada corta os ares, é possivel de se ver uma mão parando a espada, mão essa que sobre ela á uma luva branca, luva essa que é do próprio Yuma, que está ali encarando Ragnir, enquanto embui seu Gou escuro em sua mão, enquanto segura a espada de Ragnir.
Ao ver isso, Ragnir recua dois passos para trás puxando sua espada da mão de Yuma, e começa à esperar um ataque do mesmo.
Yuma apenas olha Ragnir no fundo de seus olhos e diz.
Yuma: Não é você quem vai decidir a hora da Morte dele!
Após essa frase, ambos se mantém em silêncio por um curto tempo, até que Ragnir embainha sua espada, dá as costas para Yuma e começa a ir em direção a base.
Após Ragnir seguir seu rumo, Yuma se vira para Akechi, que está com sua aparência original de volta e completamente inconsciente. Yuma vai em direção ao corpo de seu filho, o coloca em seus braços e começa à seguir andando da direção oposta de Ragnir.
1 MÊS DEPOIS
Maio, Ano 2332.
Na instalação/casa de Yuma, em um quarto de medicamentos, com paredes, teto e chão azuis e brancas, com vários equipamentos hospitalares e vários remédios.
Na mesma, se encontra Akechi, com seu cabelo quase totalmente descolorido de vermelho, com sua raiz preta muito grande e passando de seus ombros, o mesmo está deitado em uma cama de lençóis brancos, inconsciente, com várias faixas em uma boa parte de seu corpo e em seu braço direito se encontra inserido um macrogotas. E próximo da cama de Akechi, Yan se encontra sentado em uma cadeira, de olhos fechados e em frente a porta do quarto, Yuma apoiando seu ombro direito na patente da porta branca.
Akechi, deitado, começa a acordar lentamente, e logo, já começa a sentir várias e várias dores em todo o seu corpo.
Ele começa a abrir seus olhos, e vendo um teto completamente branco, ele diz.
Akechi: Caraca, tô vivo!
Yan vira seu rosto para seu irmão, e com uma expressão neutra, diz á ele.
Yan: Ainda bem que você acordou!
Akechi: Claro que tô vivo, quem vai encher seu saco? – E Yan dá um sorriso de canto de boca, ao ouvir isso de seu irmão, e diz em seguida.
Yan: O pai!
E enquanto diz isso, após um mês sem ouvir a voz de seu filho, Yuma corre em direção à Akechi, dizendo.
Yuma: Ah Graças a Deus, você tá vivo!
Akechi: Graças a Deus nada, graças a Kalila!
Yan: Quem é Kalila?
Akechi: É um demônio.
Yan: É por isso que você tava parecendo esquizofrênico antes?
Akechi: Talvez..
Enquanto estavam tendo essa breve conversa, era possível ver Yuma ficando enfurecido, e então ele se afasta, ficando de costas para Akechi, ele coloca suas mãos em sua cintura e diz num tom de raiva.
Yuma: Ah, só de ouvir esse nome, já me enoja! Por que você nunca me contou daquela mulher? – diz se virando e olhando para Akechi.
Akechi: Da Kalila?
Yuma: Sim, porra!
Akechi: Eu não achei que fosse importante!
Yuma: Como Isso Não é Importante, Porra?!?!! - começa á elevar o tom de voz com seu filho.
Akechi começa a diminuir seu tom de voz e seu semblante começa a mudar para um semblante de culpa e insegurança, dizendo.
Akechi: Tá bom, Desc-
Yuma o interrompe e começa a falar num tom mais alto e diz para Akechi.
Yuma: " Desculpa " É o caralho, Você tá falando isso pra não se sentir mal, pra se sentir bem fazendo merda de novo, porque é isso que você adora fazer!!! Por que você acha que tá desse jeito?? Porque você não me escuta!!!
Akechi se mantém em um breve silêncio, e tenta virar seu corpo, e como não consegue, acaba olhando para seu irmão mais novo, e seu olhar de tristeza começa a se transformar em frustração e então vira seu pescoço para sua esquerda e diz.
Akechi: Por que não vai cuidar do seu filho favorito!
Yuma: Caramba, é sempre isso! Eu nunca te coloquei na sombra do Yan, você se colocou sozinho!
Akechi se vira para seu pai novamente e aumenta o seu tom de voz, dizendo.
Akechi: Você sempre deixou ele com o monte de missão difícil, sendo que eu tenho 26 anos e você ainda me dá missões que até uma criança de 10 anos conseguiria!
E enquanto ambos discutem, Yan se levanta e diz.
Yan: Vou pegar água!
Ignorando o que Yan diz, ambos se mantém na discussão.
Yuma: Exatamente porque você tem 25 anos e ainda age com uma criança! – aumentando seu tom de voz igual.
E em seguida, Akechi se levanta e fica sentado em sua cama, ao se movimentar de forma brusca, é possível ver algumas faixas ficando manchadas com a cor vermelha, claramente seus curativos abrindo e vazando sangue aos poucos.
E então, Akechi grita olhando nos olhos de seu pai:
Akechi: PORQUE SÓ DESSE JEITO VOCÊ PRESTA ATENÇÃO EM MIM!!!
Ao ouvir isso, Yuma se encontra com cara de indagação, olhando para seu filho, e ao ver seu corpo começando a vazar sangue por baixo das faixas, ele toca no peitoral de seu filho e diz.
Yuma: Se deita, você abriu os curativos, imbecil.
Akechi: É, é isso que eu sou pra você! – E se deita, em seguida.
E após isso, Yuma vai em direção à uma cadeira e coloca à mesma em frente a cama de seu filho. Yuma começa a tirar as faixas do corpo de Akechi, e começa a fechar os curativos do mesmo.
DIAS DEPOIS
Akechi se encontra em pé em seu quarto, se olhando no espelho e fazendo um novo penteado em seu cabelo, cabelo esse que está comprido, passando de seus ombros, desta vez, com sua raiz de sua cor natural, castanho escuro, e nas partes baixas e traseiras de seu cabelo, o mesmo decidiu manter seu cabelo pintado de vermelho.
Neste momento, Akechi está fazendo um coque em seu cabelo, amarrando sua raiz preta e abaixo do coque, deixando seus cabelos vermelhos livres, cobrindo sua nuca.
Suas roupas foram desintegradas, e o que sobrou delas, Yuma as descartou as jogando no Lixo.
Suas novas roupas são das cores cinzas, pretas, brancas e vermelhas.
Ele porta uma regata preta e colada, de gola alta que cobre parcialmente seu rosto, junto ao seu cachecol, enrolado em seu pescoço e que termina em seus joelhos, tal cachecol esse da cor cinza.
Sobre a regata preta, uma regata cinza de colarens vermelhos e menos colada, com faixas vermelhas e finas, no lado esquerdo e direito da camisa, e na frontal da camisa, a faixa começa nas bordas frontais da camisa e seguem em direção às aberturas dos braços, e em seguida, terminam na parte traseira da camisa, indo em direção às bordas traseiras da camisa.
Suas mãos tem luvas pretas que começam em seus pulsos e terminam na metade de seus dedos, os deixando livres para tato.
Envolta de sua cintura, ele usa uma faixa da cor cinza, amarrada com um belo nó, apertando sua bermuda e também a calça que usa abaixo da mesma.
Sua bermuda harém termina um pouco depois de seu joelho, ela é da cor cinza, com cadarços pretos, com quatro bolsos dos zíperes vermelhos e fundos brancos, dois deles próximos das laterais da cintura e dois bolsos maiores próximos de suas sobre coxas. Ao redor dos bolsos das sobre coxas, é possível se ver uma linha branca que se faz uma curva envolta do bolso, e sobre ela, triângulos brancos que acompanham a curva que a linha branca faz.
Por baixo de sua bermuda, é possível se ver saindo uma calça fina e preta que cobre o restante de suas pernas, calça essa que vai até a sola de seu pé, deixando seus dedos e seu calcanhar de fora, cobrindo apenas o centro da sola de seu pé.
Após terminar de amarrar seu cabelo, Akechi se retira de seu quarto e vai em direção a sala de seu pai.
Como o esperado, ao se aproximar das portas ela automaticamente se abrem e é possível de se ver Yuma em uma sala escura, e sentado mexendo em seus computadores.
Akechi se mantém em silêncio e se dirige ao seu pai, ficando parcialmente em seu lado, apenas encarando os computadores a sua frente.
Yuma: Parece melhor! – Diz isso após notar a presença do mesmo.
Akechi: É, eu tô!
Yuma: Bom!
Akechi: Acho que não vou atrás dá katana de novo..
Yuma: Hmth, óbvio que não!
Akechi então vai em direção à uma cadeira e a coloca do lado de seu pai, ele se senta na cadeira de forma ao contrária e diz, olhando para os computadores.
Akechi: Então... Qual é minha próxima missão de criança?
Ao ouvir isso, Yuma revira os olhos incomodado com o que ouviu, e em seguida, começa a teclar os teclados até ser possível ver em uma tela principal, a foto de um homem em um vilarejo aparentemente destruído!
Homem se esse que se encontra de costas para a foto, e com seu rosto virado para a encontra é possível ver sua pele branca e aparentemente desidratada, seu olho esquerdo da cor azul e olheiras abaixo de seu olho, e cicatrizes em sua bochecha. Sua sobrancelha da cor preta e seus cabelos brancos, curtos, lisos e bagunçados, raspados nas laterais e traseiras.
Por estar de costas a devida foto, é possível ter uma visão parcial de sua roupa. Ele usa um casaco azul de touca de pelos brancos, e entre o casaco, se passa um arco e flecha da cor preta, e sua calça rasgada em muitos lados e da cor verde, e seus pés brancos, sujos e livres de qualquer vestimenta.
Em suas mãos, é possível ver duas Glaives em cada mão, seus cabos são completamente pretos e suas lâminas sujas de sangue e com ondulações pretas.
Akechi: Quem é esse bosta, Meu novo alvo? – Diz isso após ver o Homem que seu pai está mostrando.
Yuma: Sim.
Akechi: Por que, dessa vez?
Yuma: Esse cara conseguiu matar várias pessoas de muitas vilas diferentes..
Akechi: Grande coisa, já fiz melhor!
Yuma: Mas, sem usar ao menos um pingo de Gou! – Diz isso apoiando seus cotovelos em sua mesa e cruzando seus dedos os aproximando de seu rosto.
Akechi:.....Grande coisa?
Yuma: Enfim, você precisa ir atrás dele porque ele é perigoso e interessante!
Akechi: E seu filho favorito?
Yuma: Tá fazendo missões melhores – Diz isso no tom de provocação!
Akechi: Tsck, Tá! Só me dá a localização dele!
Yuma tecla novamente seus computadores e é possível ver um papel branco, pequeno e retangular saindo de sua impressora. Após sair completamente, ele à puxa e lhe dá a Akechi.
Yuma: Essas são as coordenadas! – falando sobre o papel.
Assim que Akechi olha para o Papel, ele vê os números: 49°, 12°, 23°, 14° e 3°
dando a entender que a localização é na Cidade Brisa Do Vento, da Nação do Vento...
Akechi: Tá bom, tchau. – Diz isso, se virando e começando a se retirar da sala.
Até que Yuma fala num tom mais alto, chamando a atenção de Akechi, fazendo com que ele pare.
Yuma: Akechi!
Akechi fica parado por alguns segundos, vira seu rosto para a direita e diz olhando para seu pai.
Akechi: Que?
Yuma se levanta e se dirige até seu filho, e quando está de frente para ele, ele coloca sua mão direita no ombro esquerdo de Akechi, e diz olhando em seus olhos.
Yuma: Eu estou feliz por você estar vivo, por favor, toma mais cuidado dessa vez!
Akechi passa alguns segundos em silêncio, olhando para seu pai, e logo diz.
Akechi: Também tô feliz!
Yuma: Vai lá, vai! – E faz um carinho na cabeça do mesmo.
Akechi dá um sorriso de canto, e segue andando pela Instalação.
Yuma: Inclusive Akechi, tenha cuidado por aí, você tá começando a ser conhecido como "O Demônio Mascarado".
Akechi: Tá bom.
Diz Akechi, que continua caminhando.
Enquanto isso...
Phrygia, Nação do Vento.
Na Cidade da Brisa do Vento.
É possível ver o mesmo homem da foto, em uma sala suja que aparenta ser um quarto, de paredes encardidas e amarelas, é possivel ver que em seu teto branco à poças de água, dando a entender que cai água de seu teto quando chove. O chão é lotado de roupas, latinhas de refrigerante, salgados e marmitas, poeira e baldes, dando a entender que servem para não deixar seu chão molhado. À direita de seu quarto, tem uma varanda sem janelas, cortinas ou portas, sendo possível ver algumas casas e prédios num dia está nublado.O mesmo se encontra deitado em uma cama do colchão mofado e pernas da cama aparentemente velhas, e a perna superior esquerda se encontra se servindo de apoio para suas Glaives, seu arco suas flechas.
Ele está de braços e pernas abertas, vestindo uma camisa preta, suja e aparentemente velha, com a estampa de um copo grande de vidro cheio de cerveja. E uma bermuda completamente amarela e aparentemente sem cadarços. É possível ver que seu corpo é cercado de cicatrizes, e sua expressão reflexiva encarando apenas o teto, mas seus olhos das cores azuis e amarelos, sendo o esquerdo, azul, e o direito, amarelo, deixam claro de que ele neste momento ele está em seu próprio mundo, junto aos seus pensamentos que só ele sabe quais são. E trazendo uma quantia de ar para seu peito, ele suspira forte, e segue encarando " apenas " o teto.