Capítulo 10
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Após dizer seu nome, Akechi e Nero saem da sala que se encontravam, voltando para os corredores da instalação, e de frente para eles, eles vêem Yuma de pé para eles, dando a entender que estava os esperando.
Yuma: Bom, vejo que escolheu nos ajudar – E assim, eles estende sua mão direita para Nero.
E após dar uma leve encarada na mão, Nero aperta a mão do mesmo e diz.
Nero: Fazer o que.
Yuma: Bom, como Akechi disse, você retornará a ter uma vida " comum ", conosco.. e o que você gostaria primeiro? Comida, roupas, buscar suas arm-
Nero: Comida!
Yuma: Ah.. ok, mas você gostaria de algo antes? Tomar um banho ou..
Nero: Comida!
Yuma: Ah ok, então vamos.. – E ao dizer isso, o mesmo se vira para direcionar Nero a cozinha.
Mas antes que conseguisse, no momento em que se virou, Nero esbarra no ombro direito de Yuma agressivamente, mas ele se mantém de pé e não se moveu tanto para frente.
E após esbarrar no ombro de Yuma, o mesmo diz.
Nero: Cadê a porra da cozinha?
Yuma:.... – encarando o Nero, que segue andando aleatoriamente pela instalação.
Ao ver isto, Akechi faz o mesmo e esbarra no ombro esquerdo agressivamente de propósito e diz, enquanto anda até Nero.
Akechi: Vou te mostrar mano, perai!
Yuma:.... – e segue andando atrás de ambos, incomodado com a situação em que se encontra.
Enquanto vão em direção a cozinha, ambos passam pelo quarto de Yan, e dele, sai o mesmo, desta vez, com sua roupa tradicional e de olhos fechados novamente, a presença de Yan, na qual causa uma cena em que os três ficam se encarando por alguns segundos "confusos" de certa forma.
Yan:.....
Nero:.....
Com essa cena, Akechi fica do lado direito de seu irmão, e coloca sua mão esquerda sobre o ombro direito do mesmo, e diz para Nero, enquanto aponta com sua outra mão para Yan.
Akechi: Então, esse aqui é o irmão mimado!
Ao ouvir isso, Yan vira para seu irmão e fala num tom baixo.
Yan: Por que eu sou mimado? – E sem esperar uma resposta, se vira para o desconhecido que está a sua frente, e diz.
Yan: Eai! – enquanto acena com sua mão esquerda.
Nero: Eae, é o seu irmão mais velho? – diz isso olhando e perguntando para Akechi.
Akechi: É!(mentindo)
Yan: Não, eu sou o mais novo.
Nero com toda essa situação, enfim fica com cara de indagação e diz.
Nero: Nem Fudendo!
Yan: É verdade, sou o mais novo!
Akechi: Quando foi que nosso pai te ensinou a mentir, Yan? Tá aprendendo com quem????
Yan só fica com uma expressão confusa, tentando entender porque Akechi está fazendo isso e segue andando para a cozinha, enquanto diz.
Yan: Tenho 18
Nero: Tenho 19
Akechi: Tenho 25
Nero: Tá porra, seu idoso! – Diz espantado olhando para Akechi
Ao ouvir este comentário, Akechi apenas segue andando para a cozinha em silêncio, e Nero segue o acompanhando.
MOMENTOS DEPOIS
Um pouco mais tarde da noite, os quatro se encontram na cozinha, em frente a porta, na sala de jantar, prestes a se servir dá refeição de Yan.
É possível se ver a mesa de jantar, com quatro cadeiras pretas envolta, duas de um lado da mesa, e duas do outro, e de frente para cada uma das cadeiras, estão pratos brancos de vidro e copos transparentes de vidro, a mesa está com um lençol branco e sobre ela:
Á 6 panelas, três jarras de suco e uma jarra de água, acompanhadas de 3 a 5 copos e ao lado, duas bacias de alumínio.
3 panelas se encontram tampadas, enquanto as outras 3 estão sem, fazendo com que transpire um cheiro muito agradável, sendo possível ver que estão preenchidas com:
barriga de porco, farofa de mandioca com bacon e salada de alface, tomate e azeitona.
Enquanto junto a jarra de água, as três jarras de suco, estão preenchidas com os sabores:
Uva, abacaxi e manga.
E nas duas bacias de alumínio:
Pedaços recortados de forma quadrada de bolo, bolos estes que são de Cenoura e mousse de limão.
Estando de frente para essas comidas, Akechi e Yuma se dirigem até a mesa e começam a preencher seus pratos, e ao retirarem as tampas das requisitas panelas, é possível ver que elas estão preenchidas com:
Arroz, feijão, macarrão, salada, farofa.
E ao ver isto, Akechi preenche com:
Arroz, feijão, barriga de porco, macarrão e salada.
Enquanto Yuma preenche com: Arroz, feijão, farofa, salada, e barriga de porco.
E ao fazer isso, ambos se dirigem as jarras de suco, e ambos preenchem seus copos com:
Suco de mangá.
E em seguida, se sentam nas cadeiras do lado esquerdo da mesa.
Quando Yan, de olhos abertos, decide se direcionar a mesa, Nero segura o braço do mesmo, o parando e perguntando.
Nero: Ou, alguém serve a gente ou a gente se serve sozinho???
Yan fica poucos segundos em silêncio, e encarando seu novo colega, após seu silêncio, ele responde tranquilamente.
Yan: Claro, sinta-se em casa.
Nero: Ótimo! – E ambos andam ao mesmo tempo até mesa.
No momento em que ambos avançam até a mesa, Nero tem a intenção de chegar primeiro, com isso, empurrando o ombro de Yan.
Mas ao tentar empurrar o ombro do mesmo, o ombro de Yan nem mesmo se mexe, pois o mesmo não sentiu dor ou desequilíbrio ao ser empurrado, diferente de Nero, que ao fazer isso perde um pouco de seu equilíbrio, e é direcionado ao chão enquanto anda, mas logo recupera sua postura.
Ao ver que Nero se desiquilibro, Yan pergunta.
Yan: Tudo bem?
Nero fica em silêncio e dá uma certa encarada para Yan, como se ele estivesse impressionado com a força que o mesmo tem só em seu braço.
E após isso, diz.
Nero:....Tô...Valeu!!
Então, ambos se dirigem aos seus pratos e começam a preencher os mesmos com as comidas.
Ambos preenchem praticamente ao mesmo tempo.
Yan preenchem com: Arroz, feijão, barriga de porco, salada, farofa e macarrão alho e óleo. Enche um copo de água e então se senta no lado direito da mesa, começando a se alimentar.
Posteriormente, Nero se serve com tudo que tem direito, exagerando na quantidade, como se não visse essa quantidade de comida a muito tempo. Logo ele vai em direção ao suco, na intenção de jogar o mesmo em seu prato, quando simultaneamente, Yan, Akechi e Yuma, viram assustados para Nero e dizem em sequência.
Yan: Pera, suco na comida?!
Yuma: Calma cara, suco na comida?!
Akechi: Caralho, Você é louco porra, suco na comida?!?!
Ao ser atacado desse jeito, Nero perde um pouco de sua postura, com todos o encarando e julgando a forma que ele pretendia comer.
E encarando todos, ele fica alguns segundos em silêncio, e diz.
Nero:....desculpa. - E após isso, Nero se dirige até as jarras de suco e preenche três copos com os três sucos, um copo com cada suco.
E assim, se dirige a sua cadeira, se sentando ao lado de Yan.
E assim, todos seguem comendo.
Yan, Akechi e Yuma seguem comendo calmamente, já Nero, segue comendo de uma maneira rápida e grosseira, quase lambendo o prato, e também bebendo os três sucos enquanto come. Akechi é o primeiro a perceber isso, e quando percebe, também começa a comer de maneira rápida, como se estivesse competindo com seu amigo.
Como mais de uma pessoa está comendo dessa forma, se tornou mais fácil de perceber, assim chamando a atenção de Yan e Yuma.
Yan tenta ignorar e continua sua comida que está chegando na metade, já Yuma direciona sua mão direita até sua boca e tosse forçado, com a intenção de chamar a atenção de seu filho e seu amigo.
Mas ambos ignoraram e continuam comendo de forma grosseira.
Yuma percebe que sua tosse não surtiu efeito na situação e decide fazer uma tosse mais alta, tosse na qual chama a atenção de ambos.
Akechi: Tá morrendo, porra?
Yuma: Eu posso tá morrendo, mas você não está passando fome para comer igual um porco.
Nero: Eu tô! – diz isso, com as bochechas quase explodindo de tanta comida sendo ingerida.
Yan estava comendo sua comida tranquilamente ignorando o que houvesse ao seu redor, mas ao decorrer deste diálogo, decidiu olhar para todos e exalar seu Gou com uma intensidade maior que a comum, e diz.
Yan: Respeito na mesa, por favor!
E dito isso, todos da mesa viram a atenção para Yan parando instantaneamente de comer e com isso, Akechi e Yuma se assustam de maneira repentina com um Gou mais pesado do que estão acostumados com o que Yan exala ao abrir seus olhos, enquanto Nero apenas o olha com desdém, por não conseguir um pingo de Gou sequer vindo dele, justamente por não ter dentro de si e então, Yan volta a saborear sua comida que está chegando ao fim e diminui a intensidade do seu Gou.
Dito isso, Akechi começa a comer sua comida com mais educação, já Nero fica encarando sua comida por alguns segundos que estranhamente já se encontra na metade e começa a comer de forma mais devagar e educada.
E assim, em silêncio, todos terminam o seu jantar devidamente.
Momentos depois, todos deixam seus pratos na pia e Yan permanece em frente da mesma para lavar os pratos e Akechi vai em direção ao seu quarto e quando Yuma está para se dirigir ao seu também, ele é parado por Nero, que está para lhe fazer a seguinte pergunta.
Nero: Onde é meu quarto?
Yuma: Ah sim, vem comigo. – E ao dizer isso, Yan, após terminar de lavar a louça, ajeita suas roupas e fica de frente para seu pai, logo dizendo.
Yan: Precisa de mais algo em específico?
Yuma: Não não, volte a sua missão!
E enquanto Yan fecha seus olhos e seu Gou se desfaz no ar, o mesmo abre um portal oval da cor lilás logo ao canto da cozinha e se vira para Nero e diz.
Yan: Seja bem-vindo. – E sem esperar uma resposta, o mesmo se dirige ao seu portal e desaparece ao entrar nele, junto ao seu portal.
Ambos olharam está cena em silêncio, mas ao acabar, Yuma disse para Nero o acompanhar e assim ele fez.
Andando pela instalação, ambos estavam passando pelos corredores dos quartos de Yan e Akechi e ao estar de frente para o quarto de Akechi, Yuma bate duas vezes na porta e esperando uma reação de seu filho.
Akechi diz.
Akechi: Pode entrar. – ao dizer isso, Yuma abre uma fresta do quarto de seu filho e diz.
Yuma: Boa noite!
Akechi: Boa noite! – Diz isso, deitado em sua cama, dando a entender que estava a dormir.
Assim, Yuma fecha a porta e bem ao lado do quarto de Akechi, uma porta branca, na qual Yuma abre tranquilamente.
Nero fica de frente para a porta e ao se dirigir para a mesma e entrar no seu possível quarto, Yuma o interrompe, colocando sua mão sobre o peito de Nero e diz.
Yuma: Lembrando que, qualquer coisa que quiser mudar ou adicionar em seu novo quarto, se sinta a vontade!
Nero: Tá!
E ao entrar em seu quarto, Nero vê um quarto branco vazio e fechado, com uma poeira aqui e ali.
Nero se encontra observando seu quarto, e enquanto faz isso, Yuma diz.
Yuma: Se precisar de algo, só pedir! – E assim, o mesmo sai do cenário, deixando o Nero livre em seu quarto para fazer o que lhe dá vontade.
Olhando para seu quarto, Nero coloca suas mãos em sua cintura e diz.
Nero: Claramente vou querer uma cama.
E ao dizer isso, a parede ao lado esquerdo da porta de seu quarto, abre como se fosse uma porta e dela sai uma cama de solteiro já arrumada e posta, com um colchão e lençol da cor branca, um travesseiro branco e um cobertor azul, aparentemente, confortáveis.
E com isso, Nero se sente muito confuso, mas não demonstra uma reação na qual dê a entender que ele está infeliz ao saber que ele tem uma cama, na qual ele " só pediu ".
Com isso, ele escuta alguém bater em sua porta do lado de fora e uma voz robótica diz aparentemente para Nero, dando a entender que possivelmente é um robô ajudante.
Robô Ajudante: Por favor, eu poderia entrar em seu quarto?
Nero fica em um breve silêncio, sem saber o que dizer ou como reagir e mesmo sabendo que possivelmente é mais um dos robôs ajudantes que ele mesmo matou, pergunta.
Nero:....Quem é?
Robô Ajudante: Sou um robô ajudante, vim lhe entrar algo lhe dado pelo Sr. Yuma.
Nero: O que é?
Robô Ajudante: Roupas, senhor.
Depois de poucos segundos em silêncio, ele diz.
Nero:....Pode entrar.
Então, o mesmo abre a porta e entra com uma bacia de 20 a 30 roupas de diversas cores e tecidos, enquanto se dirige a cama, o mesmo diz.
Robô Ajudante: Gostei do visual da sua cama!
Enquanto também se dirige a sua cama, ficando ao lado do Robô Ajudante, Nero diz.
Nero: É.. valeu.. quando ele separou tanta roupa? – diz isso pegando algumas com suas mãos e avaliando as que gosta e ou não.
Robô Ajudante: Antes de vocês jantarem, o Sr. Yuma se dirigiu à mim e disse que havia separado algumas roupas para o Senhor, pediu para que eu as dobrasse e viesse lhe dá-las quando se encontra se em seu quarto.
Enquanto o mesmo fala, Nero se encontra em silêncio desdobrando e segurando várias roupas diferentes em suas mãos e após deduzir se gostou delas ou não, está apenas as deixando jogadas em sua cama, com isso, fazendo uma pilha de roupas.
E depois do mesmo terminar de falar, Nero diz.
Nero: Vou precisar de um armário pra tanta roupa! – E dizendo isso, mais uma vez, um pouco mais afastado de sua cama, na parede direita de seu quarto, se abre como se fosse uma porta e dela sai um armário completo, totalmente da cor madeira e de duas portas.
Novamente, Nero assustado com seu tal comando, está encarando o armário que simplesmente surgiu, enquanto o Robô Ajudante está feliz e olhando para Nero, dizendo.
Robô Ajudante: Ah, vejo que já aprendeu a usar sua voz de comando!
Nero: É.. prendi! – Diz isso enquanto se vira para o Robô Ajudante.
Robô Ajudante: Bom, é isso! Se precisar de mais alguma coisa, estou aqui, Boa Noite! – E com isso, o Robô Ajudante se dirige até a porta do quarto de Nero.
Enquanto faz isso, Nero decide interrompe-lo, dizendo.
Nero: Ô, perai!
O Robô Ajudante para instantaneamente e se vira para Nero, perguntando.
Robô Ajudante: O que houve?
Nero aparenta se sentir um pouco desconfortável, evitando um pouco de contato visual e assim dizendo.
Nero: É.. foi mal por.. ter matado seu amigo! Beleza? – E terminando sua frase, o mesmo faz um joinha com sua mão direita, assim esperando a reação do Robô Ajudante.
O Robô Ajudante se manteve em silêncio por alguns segundos, sem esboçar reação e com ambos em silêncio, o Robô Ajudante se vira para a porta novamente e segue até ela, assim saindo do cenário.
Se sentindo um pouco constrangido, Nero se encontra sozinho em seu quarto reorganizado e dobrando suas roupas que o mesmo bagunçou e as colocando na bacia e enquanto as coloca, o mesmo mantém seu olhar fixo em uma vestimenta específica.
Nero termina de dobrar a vestimenta que estava em suas mãos e as coloca em sua cama, se dirigindo até essa tal roupa, ele a coloca em suas mãos e deixa ela suspensa em sua frente enquanto a segura.
Vestimenta essa que seria uma simples camisa vermelha de mangas compridas.
É possível ver que, quanto mais Nero olha está camisa, mais o seu olhar vazio e sem vida, se dirige para um olhar triste e profundo.
Após isso, o mesmo tenta ignorar os sentimentos tristes que está sentindo e apenas joga a mesma vestimenta na cama, ignorando ela enquanto dobra outras camisas, calças e etc.
9 Anos Atrás.
Janeiro, Ano 2.323.
Phrygia, Nação do Vento.
Cidade das Nuvens.
Numa cidade pacata da Nação do Vento, cheia de pessoas sorridentes na rua e tentando vender suas bugigangas.
É possível ver uma criança carregando um balde de madeira, saindo pelas portas da cidade, assim, deixando a mesma.
Essa criança tem uma expressão neutra, ela tem cabelos lisos e brancos que vão até sua nuca, cobrem suas orelhas e quase se formam como uma franja em frente a sua testa, ela tem uma pele branca, e seu olho é da cor azul, enquanto seu olho direito é da cor amarela, dando a entender que seja Nero quando ainda era uma criança de 10 anos de idade.
Suas roupas são: Uma camisa azul do tecido fino e de estampa, dois pontinhos pretos e embaixo uma linha encurvada da cor preta, dando a entender que a estampa seja um sorriso. Ele veste uma calça preta de moletom e tênis pretos dos cadarços brancos, e junto aos tênis, ele também calça meias brancas.
É possível ver que enquanto Nero se afasta de sua cidade, ele está se aproximando de um poço próximo a floresta.
Ao ficar de frente para o poço, Nero deixa seu balde no chão e se dirige até o balde que está ligado a corda do poço e assim, descendo o balde enquanto gira a manivela.
Após alguns minutos, o mesmo gira a manivela para a direção contrária e assim, subindo o balde cheio d'água.
Após isso, Nero dirige o balde cheio d'água até seu próprio balde assim, enchendo o mesmo até duas porções de arroz e quatro de água.
Após isso, Nero despeja o restante de água que sobrou no balde do poço no próprio poço e assim, segue até sua cidade de novo carregando seu balde cheio d'água.
Minutos após entrar na cidade, Nero se encontra comprimento algumas pessoas, seus amigos passam por ele dizendo que neste momento irão jogar bola, Nero respondendo com um sorriso no rosto dizendo que irá depois, cumprimenta o senhor do açougue, que é um amigo próximo de sua família e assim, segue caminhando até sua casa que se encontra no centro da cidade.
Enquanto Nero segue caminhando até sua casa, é possível ver um momento em que Nero passa por ele mesmo, pelo próprio Nero de hoje em dia, de 19 anos.. É possível ver que o Nero de hoje em dia está encarando sua cidade com o seu olhar vazio de sempre, mas ele não está vendo a mesma coisa que o seu eu do Passado vê. Ele está vendo seu eu do passado, caminhando sorrindo por sua cidade sendo destruída, com chamas em vários prédios e casas, com vários sangues diferentes no chão, de pessoas diferentes...
Mas principalmente, várias pessoas lutando umas contra as outras de diversas maneiras.
É possível ver que dessas pessoas lutando, a várias pessoas civis que estão lutando sem usar um pingo se quer de Gou, lutando apenas com seus corpos e suas armas manuais e de fogo, usando roupas civis e comuns.
E contra essas pessoas sem Gou, estão lutando vários guerreiros que além de usarem seus corpos e suas armas manuais e de fogo.. estão usando Gou para lutar!
E todos estes guerreiros se vestem de maneira igual, usando as mesmas roupas.
Os Homens estão vestindo um cachecol do tecido grosso e vermelho, que enrolado em seu pescoço, vai até metade de suas costas.
Usando uma camisa marrom do tecido grosso e com mangas compridas, na qual, as mangas estão dobradas até seus antebraços, e em suas mãos, eles usam luvas cuhakci da cor marrom. E sobre a camisa, um colete de botões da cor bege com as bordas pontudas.
Abaixo de sua cintura, eles usam uma calça moletom da cor marrom e seus pés estão calçados de botas marrons dos cadarços pretos e de bordas pontudas.
As Mulheres estão vestindo um top preto e por cima, um coleto feminino preto e em seu cotovelo esquerdo, elas estão usando uma cotoveleira e em seu antebraço direito, estão usando uma armadura de antebraço, seus pulsos esquerdos estão enrolados por uma faixa branca e ambas mãos estão com luvas pretas na qual seus dedos estão para fora.
Abaixo de sua cintura, elas usam uma calça de tecido fino da cor laranja e sobre ela, um cinto de utilidades da cor preta, um coldre da cor preta em seu joelho direito e sobre os seus joelhos, joelheiras da cor preta e seus pés estão calçados de botas coturnos da cor preta.
Visuais estes, dando a entender que todos dessas vestes seriam Saqueadores, que estão saqueando a cidade de Nero.
Enquanto o Nero do Passado se encontra vendo uma cidade linda e de várias pessoas felizes, o Nero de hoje em dia está olhando a visão de seu próprio inferno, cheio de pessoas boas e más matando umas as outras.
Em seguida, o Nero do Passado já se encontra de frente para a sua casa, de apenas um andar, do teto de marrom e triangular, uma casa de largura comum e com paredes das cores brancas começando a ficar mofadas.
Ao entrar em sua casa, Nero diz.
Nero: Voltei!! – E o mesmo fecha a porta de sua casa e segue andando.
E assim, Nero segue andando por um corredor curto e de espaço comum, do teto preto, paredes cinzas e um chão madeira na qual se permanece por toda a casa.
Enquanto anda, é possível se ver diretamente uma sala de estar, na qual a mesma tem um chão de madeira que segue por toda a casa, e na sala, entre a TV e o sofá da cor marrom com um formato de um L, um tapete de urso pardo. O balcão da TV é de tamanho com um, com cores pretas e sobre ela, alguns quadros de família na qual tem 5 pessoas, incluindo Nero, e atrás do balcão, é possível ver uma janela grande, de bordas brancas, quase da largura do balcão e um comprimento um pouco maior que o dele.
Neste momento, ela está aberta, iluminando a sala com a luz do dia, é possível ser ver cortinas abertas das cores brancas nas laterais da janela.
Ao lado esquerdo do balcão, é possível se ver uma ladeira de fogo, que está começando a se apagar aos poucos e ao lado, um porta lenha das cores marrons.
As paredes da sala, um pouco mofadas da cor cinza e o teto da cor preta, com uma lâmpada que se encontra apagada.
É possível se ver homem sobre o sofá, sentado e relaxado, ele tem uma pele negra, dos olhos amarelos e com sardas embaixo deles, seus cabelos são curtos, lisos e castanhos escuros, aparentando ter por volta de 20 á 30 anos.
É visível que ele está usando dois colares pretos em seu pescoço e suas roupas são uma túnica branca, larga e longa, e do tecido fino, na qual as mangas estão dobradas até seus antebraços e está aberto no centro de seu peitoral, e em suas mãos, usando luvas cuhakci.
Em sua cintura, um cinto grosso da cor preta, que obviamente está apertando sua túnica em sua cintura.
E abaixo dela, o mesmo está usando uma calça moletom da cor cinza e em seus pés, calçando botas da cor preta.
Nero segue passando pela sala, entre este homem e a TV que o mesmo se encontra assistindo, e passando por ele, o mesmo diz.
Nero: Voltei, Pai.
Pai de Nero: Bem-vindo, Filho.
E com isso, Nero está se dirigindo até a cozinha, sendo possível ver uma mulher preparando algumas comidas nas panelas de seu fogão.
A entrada para a cozinha é no canto esquerdo da parede, as paredes da cozinha são de blocos quadrados e brancos e na parede na qual se vê de frente a entrada, é possível se ver um calendário das folhas brancas e números vermelhos, na qual a data de hoje é:
17/01/23
O teto dá cozinha é dá cor branca, e no centro, uma lanterna apagada.
Ao entrar, é visto um fogão da cor preta, na qual está sendo usado por uma mulher, ao lado, uma geladeira da cor branca com vários imãs de bichos animados e 5 datas que estão uma embaixo da outra.
Na seguinte ordem.
01/05/87
30/09/90
03/05/98
12/01/00
17/02/13
Após a geladeira, se vê uma pia da cor preta, com um balcão de armários brancos abaixo dela.
Em seguida da pia, uma mini-janela de bordas brancas.
E na parede ao lado, é possível se ver armários brancos e pequenos ligados à paredes, de portas vermelhas e alças brancas. E abaixo dela, ligado ao chão, um balcão das mesmas cores, mais largo e ocupando um pouco mais de espaço, sobre o balcão, logo ao canto um filtro d'água da cor marrom, próximo de um micro-ondas da cor cinza e em seguida, uma chaleira.
E na parede ao lado da porta, um armário das mesmas cores que os outros, mais alto e quatro portas.
E no centro da cozinha, uma mesa ocupada por cinto cadeiras, três do lado direito e duas do lado esquerdo.
Mesa de comprimento e de largura média, feito completamente de madeira, enquanto as cadeiras são retangulares e de tamanho e largura comum, pintados da cor madeira.
E no centro da mesa, uma cesta de frutas.
A mulher que se encontra de frente ao fogão, tem a pele branca, dos olhos azuis e cabelo longos, brancos e lisos, aparentando ter por volta de 20 á 30 anos.
Ela usa um colar da cor preta, na qual a atração é um cadeado de prata e uma gargantilha preta que está ligada ao seu pescoço.
Suas roupas são uma camisa vermelha e larga, do tecido fino e é possível de se ver em seus antebraços e em seus ombros que a mesma também está usando uma camisa preta por baixo de sua branca, e ambas as mangas de ambas camisas estão dobradas até seus antebraços.
Ela usa calças da cor marrom e seus pés estão calçados de botas da cor marrom.
Com isso, Nero se dirige até a mesma e diz.
Nero: Mãe, trouxe o balde. - A mesma se vira para Nero, e diz.
Mãe do Nero: Ah, obrigado filho. – E a mesma se dirige até uma panela cheia de arroz e a coloca sobre a pia, em seguida, tira o balde de água das mãos de Nero e despeja a água em sua panela cheia da arroz, o que deixa o arroz instantaneamente boiando sobre a água.
E assim, colocando a mesma panela sobre o fogão junto às outras panelas.
Mãe do Nero: tudo bem, pode-se sentar com seu pai! – E a mesma cuida das panelas novamente.
E com isso, Nero se dirige até o sofá na qual está seu pai e se deitou, apoiando sua cabeça no colo do mesmo.
E com isso, seu pai começa a fazer um carinho em seu cabelo e ambos estão assistindo TV.
Nero: Pai, coloca no Masuku!
Masuku(japonês) = O Máscara(português)
Pai de Nero: falta 5 minutos para acabar filho, quando acabar, eu coloco.
Nero: Tá bom.
E com isso, é possível se ver dois homens abrindo a porta da casa de Nero, ambos entrando tranquilos e neutros carregando muita Lenha consigo.
Ambos aparentam ter por volta de 30 á 40 anos, os pais de Nero não reagem de forma negativa ou positiva a sua entrada, diferente de Nero que se levanta imediatamente no sofá para ver quem é.
O Homem da direita é um Homem branco, de olhos azuis e seus cabelos são lisos das cores castanhas escuras, e volumoso levantado para cima e com uma franja que cobre seu olho direito.
Suas roupas são geralmente pretas.
Sendo uma jaqueta sem mangas e colada em seu corpo, ela tem golas altas e um zíper branco.
Abaixo de sua cintura, o mesmo usa uma calça preta e colada em suas pernas, e seus pés calçam botas de cano alto das cores pretas e cadarços pretos.
O Homem da esquerda, é um homens negro de olhos cinzas e cabelos curtos, lisos e cinzas.
Suas roupas são uma camisa branca do tecido fino, de mangas cumpridas que estão dobradas até seus antebraços.
Na cintura, o mesmo usa um cinto preto e comum que segura sua calça cargo da cor cinza.
E em seus pés, ele calça botas coturnos marrons dos cadarços pretos.
Ao ver estes homens, Nero diz acenando e sorrindo.
Nero: Oi, tios!!!
Homem de preto: Eai, campeão!!!
Homem de branco: Voltamos!! – E passando por trás do sofá, ambos se dirigem até a lareira.
O de preto, joga quase toda a sua lenha na lareira, o que faz o fogo voltar escaldante e forte. Já o de branco, coloca toda sua lenha na porta lenha e em seguida, o de vermelho também coloca seu resto de lenha no porta lenha.
Após isso, o de preto se dirige até a cozinha e perguntar para sua irmã, mãe de Nero.
Homem de preto: O que vai ter de bom hoje??
Mãe de Nero: Arroz e feijoada.
Homem de preto: Foda, vou complementar com um suco de maracujá! – E com isso, o mesmo se dirige até a cesta de frutas que se encontra no centro da mesa e pega um maracujá.
Enquanto na sala, o tio de Nero se senta no sofá junto à ele e seu pai.
Homem de branco: O que estão assistindo??
Pai de Nero: Um filme, Correndo Sem Parar!
Nero: É, mas eu vou assistir Masuku depois, então nem vem!!!
Homem de branco: Hehehe tá bom, tá bom! Fica suave, quando você vai assistir?
Nero: Quando o filme acabar!
E com isso, o tio de Nero se dirige até o controle da televisão e pressiona um dos botões para ver quanto tempo falta para acabar o filme, e ao fazer isso, o pai de Nero se exalta e pega o controle da mão do tio de Nero, Wang, dizendo.
Pai de Nero: Wang, caralho!
E o mesmo pergunta retoricamente e de forma sarcástica para Nero.
Wang: Hahaha vai assistir daqui duas horas, Nero??
E com isso, Nero se levanta bravo e surpreso, perguntando para seu pai.
Nero: AAAAHHHH, VOCÊ MENTIU??????
.....MOMENTOS DEPOIS.....
12:50PM
Todos se encontram na cozinha, sentados em suas cadeiras.
Do lado direito, Nero se encontra no meio de seus tios, com seu tio de branco á sua esquerda e à sua direita, seu tio de preto.
E do lado direito da mesa, os pais de Nero um do lado do outro.
Todos comendo tranquilamente arroz e feijoada, acompanhados com copos de sucos de maracujá.
Mãe do Nero: eai, o quer vocês vão fazer hoje?? Vou trabalhar até às 18:00 no restaurante.
Wang: Eu e o Feng vai passar o dia na delegacia.
Feng = O tio de preto, do Nero.
Pai de Nero: Vou pra madeireira hoje.
Nero: Mãe e pai, eu posso ir jogar bola com os meninos hoje??
Mãe de Nero: Nero, você não acha que tá começando a sair muito??
Pai de Nero: Depende de até que horas você quer brincar!!
Nero: Até que horas posso ficar?
Feng: Faz assim, como a Chisato sai do trabalho hoje 18:00, ela pode aproveitar e passar no quadra que você e os meninos estaram jogando.
Chisato = Mãe de Nero.
Pai de Nero: Isso porque saio do trabalho 18:00PM também, eu saio do trabalho, te busco e buscamos o Nero.
Nero: Mas e vocês, tios??
Wang: A gente sempre volta umas 20:00PM pra casa, relaxa.
Feng: sim, aí o Nilo faz um peru muito foda pra gente, né?? Hehehe
Nilo = pai de Nero
Nilo: vai se fuder hahaha
Todos da mesa: Hahahahaha
Enquanto isso, é possível ver este almoço de outra perspectiva.
Enquanto o Nero do Passado está almoçando feliz e sorridente com sua família muito alegre. O Nero de hoje em dia está num vazio, de pé e alguns metros longe do almoço em família, os encarando com seu olhar vazio e triste.
Na qual ele vê todos sem suas faces, mas ainda sim, consegue ouvir suas frases felizes e risadas.
O único na qual ele vê ainda com sua face, é ele mesmo, e com isso, o Nero do Passado lentamente começa a parar de prestar atenção na conversa de sua família e aos poucos vai desviando sua atenção para seu eu do futuro, e sua expressão e olhar feliz, começam a ir cada vez mais para uma expressão e olhar confuso, e o seu eu o encara de volta com sua expressão vazia e triste.
Nero do Passado olha para ele mesmo, até que olhas para seus pés, e vê o Nero de hoje cercado dos corpos mortos de sua família, ensanguentados e perfurados, com uma expressão morta e vazia.
Ao olhar isso, o Nero do Passado volta a olhar para ele mesmo, e o Nero de hoje se mantém com a mesma expressão, até que o Nero do Passado começa a ficar com a mesma expressão vazia de se eu, enquanto sua face também vai sumindo.
E com isso, Nero abre seus olhos de forma calma e mantém a mesma expressão que estava em seu sonho, após acordar em sua cama.