Batistlav pensou sobre aquilo. Sabia que ele conseguiria com um pouco de dificuldade e com o seu pode atual acabar com as quimeras. Se elas foram feitas para matar os herois, ele achava que estavam muito longe de conseguir aquilo.
- Entendi o que você quer fazer.
- E o que acha?
Batistlav tinha que pensar no caso. Sabia que aquilo era algo muito complicado. Não sabia quantas quimeras eram e qual o nível de poder de cada uma. Poderia ter acabado com a mais fraca delas. Ou quem sabe deu alguma sorte naquela batalha na praia. Aquilo era um experimento que tinha que guardar para si.
- Tenho que pensar. Não sei como são essas criaturas. Você disse que elas são aquelas que provavelmente eu deva ter visto. Mas isso ainda me coloca em uma posição muito difícil. Eu precisaria de um tempo para pensar.
- Sabemos dos perigos envolvidos. Mas não temos muito tempo. Se deixarmos essas criaturas atacarem o reino, será o fim de tudo o que existe do jeito que conhecemos.
- Isso não está sendo dramático? Essas criaturas possuem algum tipo de evolução?
- Elas ainda não possuem, mas parece que o mestre das barreiras está trabalhando em algo maior do que isso. Temos certeza de que ninguém sairá vivo quando isso acontecer.
- Eu te ajudarei. Afinal, vocês me ajudaram a chegar até o vilarejo da fronteira. Mas não sei se posso fazer algums coisao sozinho contra o mestre das barreiras ou as quimeras. Achei que se encontrasse vocês aqui, teria alguém ou alguma coisa que vocês estariam desenvolvendo para enfrenta-los. Se eu soubesse que o plano era eu mesmo, teria diminuído as minhas expectativas.
As pessoas do bar ficaram um pouco em silêncio e após isso o conde levantou um rosto um pouco triste e disse.
- Entendo, herói. Todos estamos fazendo o nosso melhor aqui. E para mim todos aqui são minha família. Eles sempre estiveram comigo desde o começo dos problemas com Giles. Como você tem alguém que o mantém vivo para fazer as coisas, Giles também está com uma amiga de infância minha. Ela está em algum lugar da capital e já há muitos anos aue estou atrás dela e não a consegui salvar. Veja. Eu não consigo me mover direito. Mas foi essa minha amiga que salvou da morte no passado. E agora eu preciso fazer alguma coisa para salvá-la.
Batistlav pensou um pouco surpreso se era essa pessoa aquela que ele procurava para um de seus objetivos.
- A pessoa que você fala. Ela é aquela mulher que está na maior parte das estátuas do reino e em algumas cidades do outro reino. É quem eu estou pensando.
Um pequeno sorriso saiu do rosto do conde.
- Sim. É ela mesmo. A deusa da invocação. O nome dela é Kate.
Quase que Batistlav deu uma queda para trás. Estava com o conde uma das principais pistas para encontrar a deusa e poder voltar para casa depois de tanto tempo.
- Se eu fizer essa missão ou seja lá como vocês falam, vocês vão me mostrar aonde está localizada Kate?
- Sim. Temos uma ideia de dentro do castelo de Giles. Mas lá tudo é muito vigiado.
- Essa parte pode deixar comigo. Eu treinei tanto que acho que ninguém ousaria me atacar.
- Eu percebi que isso o fez mudar de humor. O que Kate guarda sobre você que o fez mudar tanto?