Batistlav não entendia o codigo. Era dado por numeros que somente tinham naquele mundo.
- Qual será o código?
Ele não tentou nada ainda porque poderiam haver armadilhas por perto que seriam ativadas ao serem digitadas as senhas erradas.
Começou a dar uma volta pelo local para ver se conseguiria achar alguma coisa que poderia ser útil para ajudar naquela digitação de senha.
- O que temos por aqui?
Haviam pedras colocadas no caminho em formato de círculo. Cada pedra foi colocada ali naquele local de forma providencial.
- Isso deve ter sido colocado aqui como forma de se adivinhar a senha ou para que alguém se lembre do código para entrada.
Cada pedra tinha um tamanho e formato diferentes. Estavam a um raio de 20 centímetros de cada.
A maior pedra estava posicionada ao norte. A segunda maior a sul. A terceira maior a sudoeste. A quarta maior a leste. A quinta a noroeste.
- Se forem as posições, então seriam os numerais 28761. Se for o contrario seria 16782. Mas como vou saber a ordem correta? Posso chutar e arriscar se atingido por alguma armadilha ou ver algum outro padrão.
Batistlav deu mais uma volta por perto da estrada. Havia algum mato por perto que parecia estar ali também de forma proposital.
- Mas o que é isso?
Ele deu uma remexida naquele matagal e encontrou o que parecia ser um pedaço de uma correntinha.
- Quem perdeu isso aqui?
Ele olhou bem e viu que era algo simples de ferro. Havia um círculo no meio do simbolo como se fosse um quadrado bem no meio. E também havia uma seta apontando para o norte.
- Se a seta aponta para o norte e se isso tem a ver com aquelas pedras, o codigo a ser digitado começaria pelo norte e em seguida iria para as pedras menores. Irei tentar então o primeiro código.
Batistlav voltou a botoeira e digitou o código 28761. A porta se moveu.
- Então era esse o código.
Entrando novamente na cidade, ele viu que havia uma cada a sua esquerda que parecia ser um bar, mas a porta estava trancada.
Havia um beco a esquerda. Ele seguiu pelo beco e viu que havia uma porta que deveria servir para depositar suprimentos.
Ele abriu a porta e entrou. Ouviu algumas vozes vindo da parte de dentro do bar.
- Quem poderia estar aí dentro?
Batistlav se abaixou e tentou ouvir a conversa, mas vinha de um pouco longe e eles não estavam falando muito alto para talvez não chamar atenção.
Se aproximou da porta e sacou a sua adaga. Abriu a porta.
- Quem está aí?
Foi abaixado até a parte interna do balcão. A pessoa que havia questionado voltou a perguntar.
- Fale quem está aí? Se não falar, iremos atacar.
Era uma voz familiar. Batistlav reconheceu de cara.
- Me diga quem é.
A pessoa se aproximou e Batistlav se levantou.
- Você conseguiu chegar até aqui. Que bom que tudo deu certo!
- Marcondes?