Ainda estavam os dois soldados correndo daquela criatura que voava por cima dos céus e atacava continuamente.
Um dos soldados conseguiu pegar outro arco e flecha. Saiu correndo em direção oposta da criatura e atirou outra flecha. A mesma atingiu a criatura que caiu no chão.
- Seus idiotas. Isso não vai conseguir me derrubar!
Atirou mais uma flecha em direção do mesmo.
- Tome mais isso!
A criatura caiu no chão e tentava se levantar. Se levantou com dificuldade e seguiu em direção ao soldado.
- Você não poderia me vencer só com isso.
O soldado corria e depois que atingia certa distância, atirava novamente uma flecha.
O outro soldado dava suporte também com flechas a longa distância. Algumas acertavam e deixavam a criatura com uma velocidade menor ao caminhar. Ela caiu novamente.
- Uuurgh!
Ela estava de joelhos e tentava se manter em pé. Enquanto isso, Embolo pensava no que poderia fazer para ajudar, mas tudo o que ele tinha era o seu bastão e as suas artes marciais. Se ele quisesse ajudar em um ataque, teria que também usar alguma arma de longa distância, porque a criatura era mortal ao atacar de perto.
Ele começou a procurar no campo de batalha se teria alguma coisa para ajudar os dois soldados.
- Será que eu consigo fazer alguma coisa?
O soldado tentava se afastar, mas, milagrosamente, a criatura estava conseguindo aumentar a velocidade, mesmo com todos aqueles ataques vindo em seus direção. Era como se estivesse se acostumando com aqueles ataques.
- Você não vai escapar.
O outro soldado que estava dando apoio se aproximou mais e começou a atirar flechas mais de perto. A criatura começou a acelerar e deformou novamente o seu braço. Usou o seu braço em formato de pedregulho e atingiu um dos soldados.
(Bruuum!)
O soldado que estava atacando foi esmagado e o que se aproximou se tornou um alvo mais fácil para acertar.
- Agora você não me escapa.
O soldado começou a correr, mas a criatura já havia se recuperado. Começou a correr em direção ao soldado que restava. Era questão de tempo para chegar até aonde ele estaria e também esmaga-lo.
- Volte aqui!
O soldado pegou uma lança e lançou. A quimera se protegeu com o seu braço. O pedregulho quebrou a lança ao meio. A criatura continuou a caminhar em direção ao mesmo.
Embolo estava pensando em poder ajudar a aquele soldado e foi em direção aos dois que estavam há aproximadamente cinquenta metros de distância.
(Bruuum!)
O ultimo soldado foi esmagado pela criatura.
- Eu te vi quando chegou aqui. Você vindo mais perto irá facilitar a minha caça.
A quimera ainda sem as asas se recuperar seguiu em direção até aonde estava Embolo.
(...)
Sariel acordou.
- Aonde estou?
Haviam tochas nas paredes. Era dentro de uma das criptas do cemitério. Foi uma longa queda. Ele não sabia como sobreviveu e sentia muitas dores no corpo.
- Aaarh!
Ele se apoiou na parede e seguiu pelo caminho no subsolo.
- Tem alguém aí?
A voz ecoava no meio do túnel. O barulho ia e voltava.
- E agora?