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Chapter 126 - Prologo do reino 4

- Acho melhor você se preocupar com aquele seu amigo de infância.

- De quem você está falando?

Giles deu um pequeno sorriso amarelo.

- Estou falando daquele seu amigo que estava interferindo nos meus planos.

- Não sei de quem se trata.

- Um pequeno nobre que o pai foi mandado para lutar contra o meu território e morreu e sua mãe abandonou todos.

Kate imaginou que estava falando de André.

- O que você fez com André?

- O território dele será invadido amanhã. É melhor você correr se quiser o salvar.

- Ora! Seu...

Ela começou a correr depressa e pegou uma carruagem que estava na saída do castelo.

- Para onde vamos, senhorita?

- Para a casa do André, por favor.

Quando chegou lá, já era tarde demais. O vilarejo que a família dele cuidava estava em chamas e o exército de Giles já havia dominado tudo.

- Senhorita. Melhor pararmos por aqui. Se formos mais adiante esses soldados poderão nos atacar.

- Pode me deixar aqui. Eu irei verificar o que está acontecendo.

- Ok, senhorita.

Kate correu e passou por passagens que só ela e o André sabiam pela floresta que tinha atrás do vilarejo. Ela chegou na casa de André. Estava tudo destruído. Ela se escondeu atrás de um arbusto e conseguiu entrar. Dentro da casa, ela passou por vários guardas e chegou no quarto de André. Ele achou a mãe dele morta em seu quarto, mas não o encontrou. Um soldado a achou naquela sala.

- O que está fazendo?

Kate foi capturada.

- Me solte.

Giles chegou algumas horas depois e ela foi colocada em um interrogatório pelos guardas. Ele aproveitou e falou.

- Podem deixar. Ela veio aqui atrás de um amigo de infância, mas não fará nenhum mal.

Kate nervosa correu em direção a Giles. Ele a derrubou com uma rasteira.

- Covarde! O que você fez ao André?

- Nada demais. Talvez você devesse perguntar a ele mesmo por que que ele nao está em sua casa cuidando de seus cidadãos.

- Eu não o encontrei.

- Foi o que eu disse. Ele fugiu. Ele que é o verdadeiro covarde.

- Eu não entendo sobre o que está acontecendo.

- Talvez ele tenha fugido de medo. Ou quem sabe esteja tramando alguma coisa contra mim. Afinal, fui eu o culpado de ter matado os seus pais.

- Eu vou o encontrar para entender. Mas eu tenho certeza que ele fará algo para acabar com seus planos.

- Não. Ele sabe do tamanho do meu exército. O que ele pode fazer é pedir ajuda do rei para reconquistar o seu território. Mas depois de toda essa humilhação, duvido que ele vá fazer isso.

- E o que você pretende fazer agora?

- A primeira coisa será me separar do reino. A segunda coisa é invadir o reino quando todas as cidades tiverem confiança naquilo que estou fazendo.

- E como vai fazer isso?

- Vou fazer com que as pessoas acreditem na minha missão. Isso será gerado através do tempo. Como falei, a sua familia e de André não pode mais defender os seus cidadãos, mas o meu exército pode.

- Você é uma pessoa muito fria, Giles. Você não tem pena das pessoas?

- Sim. Eu tenho. Mas não quero mais deixar as coisas como estão como o reino e com o que esse rei fez ao meu pai.

- O que ele fez?