- Acho melhor você se preocupar com aquele seu amigo de infância.
- De quem você está falando?
Giles deu um pequeno sorriso amarelo.
- Estou falando daquele seu amigo que estava interferindo nos meus planos.
- Não sei de quem se trata.
- Um pequeno nobre que o pai foi mandado para lutar contra o meu território e morreu e sua mãe abandonou todos.
Kate imaginou que estava falando de André.
- O que você fez com André?
- O território dele será invadido amanhã. É melhor você correr se quiser o salvar.
- Ora! Seu...
Ela começou a correr depressa e pegou uma carruagem que estava na saída do castelo.
- Para onde vamos, senhorita?
- Para a casa do André, por favor.
Quando chegou lá, já era tarde demais. O vilarejo que a família dele cuidava estava em chamas e o exército de Giles já havia dominado tudo.
- Senhorita. Melhor pararmos por aqui. Se formos mais adiante esses soldados poderão nos atacar.
- Pode me deixar aqui. Eu irei verificar o que está acontecendo.
- Ok, senhorita.
Kate correu e passou por passagens que só ela e o André sabiam pela floresta que tinha atrás do vilarejo. Ela chegou na casa de André. Estava tudo destruído. Ela se escondeu atrás de um arbusto e conseguiu entrar. Dentro da casa, ela passou por vários guardas e chegou no quarto de André. Ele achou a mãe dele morta em seu quarto, mas não o encontrou. Um soldado a achou naquela sala.
- O que está fazendo?
Kate foi capturada.
- Me solte.
Giles chegou algumas horas depois e ela foi colocada em um interrogatório pelos guardas. Ele aproveitou e falou.
- Podem deixar. Ela veio aqui atrás de um amigo de infância, mas não fará nenhum mal.
Kate nervosa correu em direção a Giles. Ele a derrubou com uma rasteira.
- Covarde! O que você fez ao André?
- Nada demais. Talvez você devesse perguntar a ele mesmo por que que ele nao está em sua casa cuidando de seus cidadãos.
- Eu não o encontrei.
- Foi o que eu disse. Ele fugiu. Ele que é o verdadeiro covarde.
- Eu não entendo sobre o que está acontecendo.
- Talvez ele tenha fugido de medo. Ou quem sabe esteja tramando alguma coisa contra mim. Afinal, fui eu o culpado de ter matado os seus pais.
- Eu vou o encontrar para entender. Mas eu tenho certeza que ele fará algo para acabar com seus planos.
- Não. Ele sabe do tamanho do meu exército. O que ele pode fazer é pedir ajuda do rei para reconquistar o seu território. Mas depois de toda essa humilhação, duvido que ele vá fazer isso.
- E o que você pretende fazer agora?
- A primeira coisa será me separar do reino. A segunda coisa é invadir o reino quando todas as cidades tiverem confiança naquilo que estou fazendo.
- E como vai fazer isso?
- Vou fazer com que as pessoas acreditem na minha missão. Isso será gerado através do tempo. Como falei, a sua familia e de André não pode mais defender os seus cidadãos, mas o meu exército pode.
- Você é uma pessoa muito fria, Giles. Você não tem pena das pessoas?
- Sim. Eu tenho. Mas não quero mais deixar as coisas como estão como o reino e com o que esse rei fez ao meu pai.
- O que ele fez?