- Sim.
- Vamos usar aquele golem gigante.
O mestre ficou surpreendido. Era uma coisa que não estava pensando naquele momento porque estavam ganhando a batalha. Seria um novo elemento a ser considerado em sua estratégia. Seria uma decisão clara já que, mesmo com a batalha controlada, usar aquela criatura mágica poderia facilitar a vitoria. A viroria viria claramente após aquilo, já que não haveria quem pudesse se opor a aquela criatura. Ele logo teria que usa-la para aniquilar todos os que aparecessem em seu caminho. Seria uma coisa que limparia a todos do vilarejo.
- E vocês conseguiram o trazer aqui?
- Sim. O trouxemos em uma gaiola. Foi bwm difícil o trazer. Mas conseguimos.
- Vamos logo verificar.
Foram próximos ao vilarejo. Estavam perto de onde parecia ser a entrada. Haviam varios soldados segurando do dois lados cabos que prendiam a criatura. Eles estavam se esforçando, mas eram arrastados logo em seguida. A criatura não parava de se mover como se fosse uma fera selvagem. Se ela não fosse de pedra, poderia ter atacado algum daqueles homens.
- Podem soltar!
Eles largaram os cabos. Alguns foram arremessados quando fizeram isso. Outros caiam no chão. Os soldados sentiram um alívio de não ter mais que a segurar. As correntes bateram no chão e fizeram um grande estrondo. Deu para ouvir na parte leste do vilarejo. Os soldados que estavam próximos ao local não sabiam do que se tratava.
- Uaaaargh!
- Cuidado!
(Brooom!)
(...)
- Você é o capitão da guarda?
- Sim. Você é uma das heroínas do reino. Qual o seu nome.
- Kana.
- Bartlog te deixou para trás?
- Ele me pediu para ficar e os ajudar com as pessoas que estão fugindo do vilarejo.
Bartlog se aproximou.
- Hum. E no que você seria boa?
- Não sei. Cada um tem a sua função aqui.
- Nós da guarda imperial não precisamos de ninguém. Já teremos coisa o suficiente para nos preocupar com a saída sem nos avisar de seus amigos.
Kana quis manter a calma. A missão inicial era ir até o vilarejo na fronteira para ver o que estava acontecendo e ser uma força contra o ataque da invasão do outro reino. Para isso, ela teria que entender melhor qual era a sua situação. Ela nao podia perder a linha na frente daquele homem da frente armada. Então, se manteve calma para priorizar a missão
- Certo. Vamos para a cidade. Lá vocês verão se realmente não seremos úteis.
A caravana se aproximou. Era um declive em uma estrada de pedra que dava acesso ao vilarejo. Da colina, dava para ver o vilarejo inteiro. Era difícil para as carruagens passarem. Por isso, eles desceram bem devagar para não machucar os cavalos.
- O que é isso?
- Neblina!
Eles entraram numa cortina de ares frios. O que era aquilo? Mesmo dentro de aonde estava, Kana nao enxergava bem. Era como se uma fumaça negra tivesse se aproximado do nada. Alguém deveria ter armado aquilo.
- Algo vem vindo!
- O quê?