- Uff!
Embolo caiu no chão. Foi algo inesperado. O bêbado havia esquivado e, deitado no chão, lhe acertou um chute no estômago. O ataque foi efetivo e deixou uma marca roxa no monge. Ele colocou a sua mão aonde havia recebido o ataque. Era difícil de acreditar que uma pessoa simples próxima a periferia da cidade poderia atingir um monge que sempre foi treinado no interior do monastério. Foi tão repentino que dava para duvidar se o ataque foi proposital ou se surgiu do nada. Mas quem era esse bêbado que conseguiu atingir um monge que trabalhava para o castelo? E o que ele deveria saber sobre o incidente?
- Como?
- Han?
- Quem é você?
- Por que eu deveria lhe falar?
O bebado se levantou enquanto Embolo ficou de joelhos no chao com a mão no estômago. Não parecia que ele iria atacar em seguida. Estava apenas com um tom de deboche na sua cara. Não dava para entender o motivo daquelw bebado estar assim. Aquilo doia muito e era dificil de acreditar que alguém de dentro do reino pudesse lhe atingir com tamanha força. Aquele bêbado foi algum guerreiro no passado? Por que ele estaria se escondendo em um bar como aquele?
- Venha!
Embolo manteve a calma e se direcionou em direção ao adversário. Era incrivel conseguir se manter calmo numa situação como aquela. O seu ataque teria que ser preciso já que ele não estaria enfrentando a qualquer pessoa, mas alguém que conhecia artes marciais. Fez novamente uma posição para ataque, mesmo que estivesse sentindo ainda aquela dor no estômago. Levantou o seu braço e depois um pouco do seu joelho em uma posição para ataque. O bêbado ainda estava cambaleando um pouco.
- Tome!
(...)
Um lobo saltou. De onde surgiu aquele monstro? Era um monstro que vinha do meio das plantações e estava escondido apenas esperando para atacar. O lobo estava fazendo o seu ataque de um ponto cego em relação a carroça. A carroça corria de forma estranha. A roda parecia ter batido em alguma coisa. Poderia ser uma pedra no meio do caminho.
- Urgh!
Batistlav se esquivou do ataque. Foi um lobo selvagem que vinha com os dentes para atingir o peito. A esquiva foi bem em cima e quase que o ataque o acertou. Como o herói estava em posição de alerta, conseguiu sair dali sem grandes problemas.
- Mantenha firme!
- Eu não sei por quanto tempo eu vou aguentar!
Havia uma curva na estrada. Era uma curva bem grande no final das plantações. Indo naquela velocidade seria difícil passar. A carroça não estava se sustentando naquela estrada de terra ruim. Seria questão de tempo para que ela caísse.
- Não vou conseguir!
- Droga!
A carroça virou logo um pouco após a curva enquanto os lobos atacavam. Eles ainda bateram de novo no veículo. A roda que estava ruim, piorou mais ainda. Junto com isso tudo foi também o feno, o capim, o herói e o que dirigia.
- Aaaaah!