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Chapter 26 - Capitulo 26

Jack

Meu Deus, como tenho vontade de socar esse homem e ao mesmo tempo beijá-lo! O que esse homem tem de mandão, tem de gentileza, mesmo que às vezes ele se ache meu dono, admiro essa sua qualidade. Deus nos acuda.. Eu vi a forma como ele e o Michael estavam se enfrentando por minha causa e não fiquei nem um pouco satisfeita. "Ah, me engana que eu gosto, dona Jackeline!". Você bem que gostou de ver como aqueles dois homens estavam brigando por sua causa! " — O que você tanto pensa, marrentinha? — ele pergunta curioso.

— Em nada importante — minto na maior cara de pau.— Vou fingir que acredito em você — ele responde dando um sorriso daquele bem safado e me remexo no banco, excitada com esse homem.

— Precisamos conversar, Alex — falo séria.

— Algum problema? — ele pergunta curioso.

—Temos que definir as nossas questões — declaro para ele, que me olha e diz:— Já conversamos sobre isso — ele declara como se o assunto já tivesse sido resolvido.— Então vamos reforçar! Nada de beijos — aviso e recebo um olhar indignado.— Nem pensar! — ele protesta, levanto a mão e continuo:— E pare de falar que somos namorados, porque não somos! — aviso e porque estou sentindo novamente essa dor, de tristeza e pesar.— Acabou? — ele pergunta como se quisesse que o assunto se encerrasse

— Ah, estou pensando ainda... — declaro ainda pensativa tentando, lembrar-me de fazer lista de que devíamos ou não fazermos, juntos, ou seja, nada de beija-lo, etc..

— Então, agora é a minha vez — ele fala de repente me deixando surpresa.— E o que seria? — Fico curiosa.— Não acatarei nada do que você disse — ele declara, parando o carro no sinal.

— Você não tem o que querer. E estamos de acordo! — Eu lembro — Eu já disse que não! Você pode falar o que quiser, mas já está decidido. Estamos juntos! — Alex declara fervoroso.— Não estamos! — protesto

— Não começa, marrentinha, você tem que aceitar.

— Alex, eu sinto uma leve atração por você, só isso — digo. — Vou fingir que acredito nisso — ele fala com ironia.

Começamos a ouvir o barulho das buzinas tocando, olho para trás e vejo que tinha vários carros parados.— Está vendo, é culpa sua! — protesto e ele resmunga algo que não entendo, e coloca o carro para andar.

— Eu não tenho culpa de nada! — defende-se.

— Ah, não? — Eu o provoco.

— Não! — Ele me olha. — Você que fica querendo negar a nossa relação.

— Que porra de relação?! — Eu o provoco novamente, gostando dessa sensação. — A nossa! — ele diz sendo bem enfático, e volto a ficar em silêncio. — Minha linda marrentinha, fala comigo! — Alex pede me olhando.— Não estou a fim! — respondo.

Não demora muito e chegamos em minha casa. Arrumo minhas coisas, ele me ajuda, pega as minhas bagagens, e eu pego a Estrelinha. Na porta de entrada, ele se vira e diz, fazendo carinho em meu rosto:

— E aí, estamos bem? — ele pergunta suavemente.

— Sim, por enquanto — acabo cedendo e me xingando por ser tão fraca.— Ótimo! — Ele sorri satisfeito e a vontade de jogar algo nele é forte.Em poucos minutos, chegamos em casa. Ouço o grito das crianças, e elas vêm ao nosso encontro, felizes por me verem e à minha cadelinha. Entrego-a para as crianças, e meu coração transborda de felicidade.

Renata entra na sala e abre um sorriso bem sexy para Alex, mas ao me ver fecha a cara. Sabia que eu a incomodava, e isso me deixou muito satisfeita.— Oi, Renata, como está? — pergunto e faço questão de falar só o nome dela e com certeza ela percebe porque acabo recebendo um olhar fulminante e sorrio, vitoriosa.— Eu vou bem, e a senhorita? — ela retribui o cumprimento com fingimento e eu aceno com a cabeça. — Jack, que bom que você está aqui! — Valentina diz, abraça-me, e eu faço carinho em sua cabeça.

E nem precisava olhar para Renata para saber que ela não estava gostando nem um pouco da demonstração de carinho que Valentina estava tendo comigo.— Crianças, vocês já fizeram o dever de casa? — Alex pergunta.

Os pequenos confirmam, e saem correndo da sala. Nesse momento, Renata se espanta e pergunta.

— A senhorita Jackeline vai dormir aqui novamente? — ela questiona com um olhar que se matasse eu estaria morta e enterrada.

— Sim, ela vai dormir aqui de agora em diante! — ele fala grosso. Reparo que Renata faz uma cara de desgosto e sorrio vitoriosa novamente.

— Mas, Alex... — ela protesta.

— Mas, o quê?! Sim, por quê? — Ele a questiona. — E outra, é senhor Mendonça e não Alex! — Lembra.— Eu não sabia que ela viria passar alguns dias aqui, tanto que peguei os lençóis e também as cobertas e coloquei para lavar. — ela responde rápido.

"Ah, com certeza ela colocou! " — penso com ironia.

— Ah, isso não tem nenhum problema, Renata! — tranquilizo-a e ela fecha a cara ainda mais.

— Mas é claro que tem problema, senhorita! — ela protesta e quase dou risada ao ver como ela estava preocupada, espero que o Alex não acredite nessa bondade repentina dela.

Chegava a ser tocante, se eu não a conhecesse, acharia mesmo que ela se importava comigo. Uma ideia passa pela minha cabeça e, sem pestanejar, vou até Alex, e o abraço, ele me olha surpreso e sorri.

— Ah, Renata, não fica preocupada, já tenho a solução. Eu vou dormir com o meu namorado! — mal acabo de falar e ela me olha querendo me fuzilar. Sorrio satisfeita por ter alcançado meu objetivo e olho para Alex, que está todo feliz.

"Ah, coitado, ele está todo feliz, achando que vou dormir com ele! " — penso com ironia e meu corpo fica todo atiçado só de pensar nessa hipótese. Meus Deus, me ajude. Porque de uma coisa tenho tinha certeza, se eu e o Alex dormirmos na mesma cama, não irá prestar.