[29/03/2018] - [09:23:17]
[Área de Comércio e Serviços Terreno-Celestial - Praça Latina]
[Lúcio POV]
Entrei em uma loja de roupas, comprei um conjunto que pode ser definido em uma palavra: chuuni. Botas de couro pretas, calças pretas, um casaco preto, gravata preta também e uma camisa... branca. As peças negras tinham detalhes vermelhos.
Vivy: 'Só falta pintar o cabelo de branco, colocar um tapa-olho, e aí o Deus Demônio Sinergista ficaria orgulhoso de você.'
Lúcio: "Ha! Provavelmente ele teria é pena de mim."
Selene: "Disse algo, Luc?"
Lúcio: "Não... Bom, agora podemos ir."
Viviane: "Tá mas, e essa roupa?"
Lúcio: "Fique tranquila, faz parte do meu plano *sorriso maligno*"
Selene: "*suspira* Você vai aprontar uma, né?"
Saímos da loja e fomos para a Eldland. Logo na saída, coloquei um chapéu negro de ladino. Este não era um chapéu qualquer: era um artefato que impedia o reconhecimento do usuário por outras pessoas, mas não apagava sua presença. Em suma, é para chamar atenção. Por que eu tenho isso? Bem...
Passamos perto do Restaurante Magnoli, mas sem fazer nenhuma parada.
Renata: "Quem é aquele com a Selene?"
Hugo: "Não sei. Deve ser algum amigo..."
Larissa: "Não, deve ser um parente. Viram como eles estavam juntos? Mas eu não me lembro dele... Parece que eu já o vi em algum lugar... Sávio, você se lembra de alguém assim?"
Sávio: "Tô lembrado não! Nunca nem vi!"
Continuamos em direção à minha loja, atraindo a atenção de todos, que se perguntavam: quem era o rapaz de preto que acompanhava a Senhorita Selene?
Selene era artesã, alquimista e mestra de encantamentos, runas, selos, talismãs, matrizes e formações. Pode-se dizer que ela era minha principal rival. Uma rival que sempre me superava. No início, tinha inveja dela, mas fomos nos aproximando, e essa inveja virou respeito, admiração, amizade e... Algo mais...
Sei que ela também me considera um amigo muito importante e querido... Mas não tenho certeza se ela também sente por mim esse "algo mais"...
Preciso criar coragem e confessar o que eu sinto...
Vivy: 'Acho que você já deveria ter se confessado. Pelo o que eu vi e analisei, ela também sente esse 'algo mais'.'
Lúcio: *corando igual um tomate*
Selene: "O que foi Lúcio? Você está vermelho."
Lúcio: "N-nada de mais. O-olha, já estamos chegando. Quando chegarmos, chame todo mundo e diga que eu sou alguém que deseja falar sobre o Lúcio."
Selene: "*massageando a própria testa* Aiaiai. *cantarolando* Já posso pressentir o perigo e o caos..."
Lúcio: "*sorrindo* Oh! Vejo que você é uma mulher de cultura também."
Selene: "*sorrindo* Ha, e eu vejo que você é um homem de cultura também. Agora chega de papo e vamos para a loja."
Eldland estava movimentada, como sempre. Nossa chegada parece ter sido agraciada com a a luz de uma ribalta. Todos os presentes no lugar passaram a nos observar.
Cliente 1: "Quem é aquele cara? Nunca vi ele por aqui."
Cliente 2: "Parece que é algum conhecido da Senhorita Selene. Olha como ela está a vontade e feliz com o rapaz!"
Cliente 3: "E ainda por cima é rico! Olha as roupas dele."
Logo em seguida, Lídia se aproximou e perguntou o que queríamos.
Selene: "*tentando ficar o mais séria possível* Lídia, chame todos. Este rapaz quer conversar. É sobre o Lúcio."
Lídia: "*ficando séria e preocupada* Ok. vou chamar o pessoal."
Lídia subiu as escadas. Algum tempo depois, ela, Ricardo e Romário apareceram, todos sérios e preparados para uma possível briga.
Além deles, Ana e seu marido, San Lang, também vieram. Segundo Selene, Ana estava ajudando a equipe enquanto eu não melhorava. San Lang era um chinês boa pinta, alto, longos e lisos cabelos negros, olhos pretos e um sorriso frio. No início eu não aprovava a relação dos dois, porque eu não confiava nele. Mas San Lang se mostrou uma pessoa extremamente confiável. Seu amor e carinho por Ana foi prova suficiente para aceitá-lo. Ele a ajuda em alguns serviços na loja dela, mas ninguém sabe sua real profissão...
Quando me viram, estavam prestes a me atacar. Lentamente tirei o chapéu, e o efeito do mesmo também se foi.
Todos: "LÚCIO!"
Suas expressões melhoraram. Logo, estavam felizes e um pouco irritados com a minha surpresa.
Ana: "Mas que droga, Lúcio! Tá querendo matar a gente de susto!"
Romário: "Pô cara! Todo mundo preocupado e você fazendo suas brincadeiras!"
Ricardo: "*suspira* Bom, esse é o nosso Lúcio! Sempre aprontando uma!"
Lídia: "Nossa! E eu falei pra todo mundo que era algum mafioso!"
Lúcio: "*fingindo estar zangado* HÃ???? COMO É????"
Lídia: "*um pouco assustada* N-nada não!"
Todos nós rimos da reação da inocente Lídia. Até que San Lang se pronunciou:
San Lang: "Ei, Lúcio. Você parece muito bem. O que houve?"
Pausa dramática. Silêncio total.
Lúcio: "Acreditem ou não, a minha síndrome foi curada. Tô vendendo saúde!"
Todos: "O QUEEEEEEEEE?!!?!??!!"
Romário: "Então a gente precisa comemorar! Vou agora mesmo nos italianos!"
Lúcio: "Pode deixar, eu faço isso *colocando o chapéu de volta* também quero passar lá! *sorriso malandro*"
Ana: "Ele vai aprontar mais uma lá no restaurante... Quero só ver a cara deles!"
Ana queria me acompanhar, mas para dar certo, apenas Selene poderia ir comigo. Para não desanima-la, coloquei uma câmera em forma de óculos, para ela não perder a cena.
Fomos para o restaurante. Lá as reações foram as mesmas e então eu combinei a pequena festa. Seria amanhã, a partir das 19:00.
Depois voltamos para Eldland e aproveitei para me atualizar das fofoc- quer dizer... As novidades daqui...
Ricardo pediu sua noiva em casamento, Romário e Lídia começaram a sair juntos. Sofia volta de viagem hoje a noite, então ela poderá participar da festa.
Além de alguns pedidos e encomendas, tudo estava normal. Ah! É mesmo... Ricardo percebeu que algo estava errado sobre a encomenda de Catarina e aproveitou a minha situação para fazer uma desculpa e atrasar a entrega. Conseguimos um pouco mais de tempo... Mas, o que fazer?
Depois de encerrar o expediente na Eldland, voltei para casa, para executar uma missão dada por Vivy.
Lúcio: 'Vivy, o que vai acontecer se eu te deixar absorver o cofre dos meus pais?'
Vivy: '*tom de gozação* SE-GRE-DO! E permita-me corrigi-lo: NÓS iremos absorver o cofre. Quando chegarmos lá eu explicarei tudo.'
Decidi esperar até chegarmos ao cofre. Devido a importância do mesmo, ele ficava em uma área especial do prédio, camuflado como se fosse uma pequena construção. Felizmente, eu poderia fazer o que quiser com o cofre. Afinal, o grandão era meu mesmo.
Vivy: 'Comece por dentro. Lá tem várias coisas que precisamos.'
Entrei no cofre e iniciei o pequeno "banquete"...
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{Notas do Autor}
Quer saber? Cansei dessa história de vibes do filme do Homem-Aranha...
Como é? Essas vibes são dos próximos quatro capítulos?... Uhnn... Acho que não!...
Gostaria de agradecer a todos que tiveram saco para ler essa bagaça até aqui. Até depois galera!