[30/03/2018] - [20:30:26]
[Área de Comércio e Serviços Terreno-Celestial - Praça Latina - Restaurante Magnoli]
[Lúcio POV]
MAS QUE PORRA! Por que caralhos Gustavo e sua gangue estavam aqui? Quer dizer, por que caralhos o pai de Gustavo e sua gangue estavam aqui? Tá, eu tenho uma ideia bem plausível do porque eles estão aqui. Quão certo eu estou? 99,99999999999999999999% certo...
O pai de Gustavo, Reinaldo Braun, é uma versão estóica e melhorada do filho: Mais influente, mais poderoso, mais inteligente e muito mais cruel e inescrupuloso. Além de ex-militar, Senhor Reinaldo é dono de uma rede de Shoppings que abrange toda a América Latina... Sim, ele é o dono do Shopping onde fica minha loja na Terra. Já na Área, a família é conhecida por seus grandes guerreiros e soldados. O próprio Reinaldo tem o apelido de "Titã Blindado", tanto pela altura do mesmo, quanto pela armadura encouraçada que ele usa...
O Sr. Reinaldo manteve uma expressão solene até me ver. Aí ele abriu um sorriso doentio, como se estivesse vendo um pacote de massa vermelha disforme...
O que me surpreendeu foi a presença de Gustavo na cena. SE ele ficou na cadeia, foi por poucas horas. Acho que não importa o mundo, os ricos e poderosos sempre serão privilegiados. Mas não me preocupei com esse assunto, já que Sr. Reinaldo já foi falando.
Sr. Reinaldo: "*em tom sarcástico* Olha filho! Seu amigo de escola está aqui. Nós só estavamos de passagem, mas aí vimos o restaurante aberto e quem iria imaginar que o pobre Lúcio estaria festejando. Mas o que será que eles estão festejando?"
Antes que alguém pudesse fazer algo, os quarenta mal encarados já nos cercaram. Agora só restava recorrer à minha mais poderosa habilidade...
Lúcio: "*forçando um sorriso e tentando manter a calma* Sr. Reinaldo, que surpresa! Há algo que possamos fazer pelo senhor?"
Felizmente, todos entenderam e concordaram com o meu plano. Melhor dizendo, todos entenderam e concordaram com PARTE do plano meu e de Vivy...
A expressão do Sr. Reinaldo tremeu por um segundo. Nesse segundo, estava claramente irritado. Ele não gostou nem um pouco do meu tom. Mas rapidamente ficou calmo e sorriu. Afinal, nós dois somos comerciantes. Essa capacidade de sorrir numa situação tão tensa é fundamental para nossa profissão.
Sr. Reinaldo: "*sorrindo* Oh! Vejo que é um rapaz ligeiro! Sim, preciso de algo. Acontece que meu filho lhe causou problemas, então vim me desculpar."
Ah tá! É claro! E esses quarenta homens vieram nos pedir desculpas também e trazer presentes. Como pude pensar que o senhor queria nos causar algum mal... Mea culpa!
Lúcio: "*sorrindo* Ora, não há o que se preocupar, Sr. Reinaldo! Ele de fato, foi um pouco rude com minha amiga Lídia, mas ela tem um coração de ouro! Ela nem se preocupou com isso! E pelo que vejo, o pequeno Gustavo está arrependido e sei que ele aprendeu a lição!"
Acho que joguei um pouco de sal na ferida... Só um pouquinho... Algo em torno de um caminhão inteiro de sal... É, só um pouquinho...
Sr. Reinaldo: "*expressão tornando-se extremamente azeda* Bom, já que não há ressentimentos entre nós, você se importa em nos acompanhar em uma pequena caminhada?"
Os capangas estavam se preparando para começar a briga...
Lúcio: "*sorrindo* É claro! Apenas me dê alguns minutos para me despedir dos meus amigos."
Ele sorriu. Deve ter pensado que eu tinha desistido de viver. Ah, se ele soubesse... Bom, ele vai saber logo logo...
Sr. Reinaldo: "*sorrindo maliciosamente* É claro! Leve o tempo que precisar, estaremos te esperando aqui fora."
Ele e o filho saíram, mas os guarda costas ainda estavam nos vigiando.
Selene: "*muito preocupada* Lúcio, o que você está fazendo? Não percebe que ele tá planejando algo?! Não vá sozinho, nós vamos com você!"
Lúcio: "*pegando a mão de Selene* Não se preocupe, eu tenho um plano mas só vai dar certo se eu for sozinho. *tirando um talismã do bolso* Com isso eu posso fugir a qualquer momento. Agora entende porque preciso ir sozinho?"
Selene percebeu o que eu quis dizer.
Sofia: "E nós, o que devemos fazer?"
Lúcio: "É melhor ficarem aqui. Se vocês fizerem algo, eles vão perceber. No máximo, estarei de volta em 4 horas."
Olhei para todos antes de sair. Estavam preocupados, pois eu poderia morrer se cometesse algum erro. Mesmo assim, eles confiaram no meu plano e acreditaram em mim, que eu voltaria. Me despedi de todos, e então finalmente saí.
Logo fui cercado pelos homens, forçado a acompanhar os Braun até uma saída da Área, voltando para a Terra. Então entrei em um furgão junto com os dois. Um dos capangas sussurou algo para o Sr. Reinaldo. Ele sorriu.
Lúcio: 'Vivy, nosso plano é muito arriscado. Acha que nossas chances são altas?'
Vivy: 'Confia! Se esses caras estivessem jogando limpo, nós iríamos estar ferrados, mas como são uns canalhas sujos, tenho certeza de que vamos vencer! Agora é só seguir o plano... *risada assustadora* Finalmente teremos nossas primeiras cobaias!'
Lúcio: 'Queria dizer que você está louca, mas eu também estou louco para usar esses caras no meu treinamento. É isso que Ainz Ooal Gown sentiu quando chegou ao vilarejo?'
Continuamos a rodar por mais alguns minutos, até um bairro pobre de Belo Horizonte.
Sr. Reinaldo: "*sorriso sinistro* Sr. Lúcio, por favor nos acompanhe até aquela casa. Lá poderemos conversar melhor."
Na tal casa, só havia uma matriz de teleporte.
Gustavo: "Entra aí."
Entrei na matriz de teleporte. Após o teleporte, estava em um salão branco vazio do tamanho de um campo de futebol. O salão, porém não era nada comum: era uma zona anti-magia, ou seja, nada de magia, nem mesmo magia espacial.
Eles provavelmente tiveram essa ideia ao ver o talismã que eu mostrei para a Selene. Ou seja, eles querem me impedir de fugir.
Logo depois, quarenta e dois homens entraram na zona anti-magia.
Sr. Ricardo: "Bom, Lúcio, agora podemos conversar. Graças ao seu planinho para incriminar meu filho, eu tive que fazer algumas ligações, ligações CARAS! Eu ainda precisei ensinar uma lição para um certo delegado. Mas sabe, tudo isso vai valer a pena depois que eu acabar com você. E depois, voltar e dar uma lição nos seus amiguinhos. Aliás, meus homens gostaram muito das moças que estavam no restaurante. Tenho certeza que elas vão adorar a nova vida *sorriso doentio*."
Minha expressão ficou extremamente azeda. Mas não durou muito depois de um anúncio feito por Vivy.
Narrador: "Então uma gargalhada sinistra percorreu por toda a sala. Os quarenta e dois homens sentiram calafrios na espinha. Eles olharam na direção da fonte das risadas vindas das profundezas do Abismo. Tudo o que viram foi um rapaz de cabelos negros e olhos castanhos. Mas os cabelos desse rapaz ficaram dourados e seus olhos ficaram escarlates. O dono da voz, ou melhor, vozes, pois parecia que a voz era de um rapaz e de uma mulher sobrepostos, era ninguém menos que Lúcio, sob o efeito da Possessão Familiar."
Lúcio: "*gargalhada sinistra* QUE ÓTIMA IDEIA! VOCÊS CONSEGUIRAM ME DEIXAR PUTO, ENTÃO VOU LHES DAR A HONRA DE SEREM MINHAS COBAIAS!"
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{Notas do Autor}
OFEREÇAM! OFEREÇAM! OFEREÇAM SEUS CORAÇÕES!
Sei que baixei o nível, mas eu adoro quando os caras levam uma surra por falar merda...
Aguardo vocês no banho de sangue, galera!
p.s.: Se possível, deixem umas pedrinhas de poder e coloquem a novel na sua lista de leitura e ative as notificações para saber quando tem capítulo novo (mas já decidi que o horário para postar os cap. vai ser 12:00h).