Faz uma semana desde o ocorrido. Felizmente nada até então aconteceu, tudo continuava ao normal tirando o fato que não estou mais sozinha. Depois que consegui fugir do moço mau, fui chorar em meu quarto pedindo a Deus que ele não fosse louco o suficiente para matar uma adorável criança, como eu. No entanto, não era só por conta disso que eu estava chorando, por causa do meu péssimo dia que tive. Além de todos os meus insetos terem ido embora — nem todos.
Quando estava indo lamentar em minha cama, vi minha amada Doroteia nele. Nesse momento eu não havia entendido nada, sabia que eu tinha colocado ela no jardim, mas o que ela estava fazendo em minha cama. Logo percebi que ela queria ficar comigo, já que somos muitas amigas. Fiquei tão comovida que comecei a chorar novamente. Dessa vez minhas babás viram que estava chorando e veio me consolar. Contei sobre a Doroteia, apesar de Verônica não acreditar em minha história. Pensando que nunca havia libertado-a. Nem queria que minha Doro ficasse comigo. Depois de muita conversação e insistência, com ajuda da Natália, Doroteia poderia ficar comigo. Desde então, minha amada aranha fica sempre comigo, em meus ombros, apesar que ainda as empregadas reclamam e falam para não colocá-la em meu ombro. Mas o que eu posso fazer, ela que vem a maioria das vezes, por livre espontânea vontade.
E aquele moço mau, nunca mais eu o vi. Mas no dia seguinte daquele incidente, fui para o bosque me desculpar com ele. Não consegui dormir a noite temendo que algo ruim acontecesse comigo, por isto fui mudar a situação. Porém mesmo eu indo mais cedo, não havia encontrado ele, mas de certa forma eu estava meio que aliviada. Fui todo dia com minha Doroteia, mas quem disse que eu encontrava o moço? Eu não sei quem ele era, mas tudo me indicava que ele era alguém importante, pois não era qualquer um que poderia rondar pelo bosque. Como eu sei disso? É simples, o bosque é parte dos Palácios Reais e ninguém a não ser um membro da família real pode entrar nele. Entretanto ele não parecia ser alguém da Família Real, ele poderia ser algum ministro ou burocrata, minha imagem poderia ser mal vista na sociedade. Deve ser sempre uma menina doce e angelical. Sim, claro, já estou pensando no futuro, apesar que eu nunca mais vi o Papai desde o nosso primeiro encontro. Uma total tragédia! Tenho apenas 16 anos para completar a missão e só estou no começo... Se fosse a Sabrina talvez ela faria mais rápido do que eu... Não pense na idiota da Sabrina! Eu sei que irei conseguir… assim espero, assim espero…
Hoje farei mais um movimento estratégico, irei atrás do Papai já que ele não vem até mim. Só estou pensando que veria mais uma vez aquela beleza. Aqueles cabelos dourados como o sol, seus lindos olhos da cor do mar. Tudo nele é simplesmente perfeito, mas há um problema, eu não sou linda como ele.
Enquanto Verônica penteava os meus cabelos, dei-me mais atenção às minhas características faciais, me perguntando o que seria dele. Meus cabelos eram brancos como os cabelos de uma velha... Maxine tem os cabelos brancos, entretanto os dela eram um branco tão puro que poderia cegar qualquer um que visse. Os meus tem alguns fios negros, era pouco que dava para conta-las nos dedos. Como se esse ainda não estivesse envelhecidos aqueles fios. Varias vezes eu tirava com uma pinça, mas sempre crescia um novo fio negro. Mas de resto eu acho que sou bonita, com os meus olhos vermelhos, que só eu tenho. Espera! O moço mau também tinha olhos vermelhos como o meu… Não acredito! Carambolas os meus olhos não são raros. Todas as minhas babás sempre me elogiam princialmente a cor dos meus olhos, pensei que era algo raro, mas aquele idiota também tem! Não que eu me importe... Na verdade eu me importo sim! Sempre amei os meus olhos e sempre me gabava por ter eles, no entanto algo não faz sentido. Minha adorável mãe, tinha olhos verdes, enquanto as de meu pai azul. Pelo menos deveria ter herdado o verde ou o azul, mas herdei o vermelho. Talvez verde com azul vira vermelho, independentemente de eu não saber absolutamente nada como as cores se misturam. Mas talvez eu devo ter herdado de algum antepassado dos meus pais, como um avô ou bisavô e tinha olhos vermelhos que em seus filhos perderam. Há várias teorias de onde vem os meus olhos vermelhos, a única teoria que é a mais improvável é que minha mãe tenha traído o Imperador, ainda mais com aquele moço mau. Eu realmente odiaria ser filha daquele chato! Eca! Bate na madeira! Isso é improvável, pois Maxine ama profundamente ele — quem não amaria um homem bonito daqueles —, só de ver o jeito que ela fala dele, qualquer um saberia que ela o ama verdadeiramente.
Depois de minha refeição eu e Doroteia fomos encontrar o meu pai. Novamente segui aquele mesmo caminho longo, só que dessa vez eu encontrei várias pessoas. Claro que eu me escondia para essas pessoas não me verem. A maioria eram todos empregados e cavaleiros, que provavelmente não estavam antes devido alguma festa, que lembro que meu pai citou. Porém eu havia pensado que aquele caminho era solitário por natureza, só que estava errada é bem movimentada. Entretanto, foi mais interessante do que a primeira vez, pelo fato da adrenalina de precisar me esconder. Também vi alguns nobres cheios de joias e frufrus, era tão extravagantes. Me lembraram aquela suposta imperatriz que uma vez eu encontrei. Ela é uma tremenda rival para mim, irei roubar o meu pai só para mim.
Finalmente eu cheguei no local o qual aqueles cavaleiros que mais pareciam estátuas estavam. Mas não sabia se eles eram os mesmos ou se eram outros, mesmo assim eles não se mexeram. Lá havia uma porta de madeira que eles guardaram, mas tentei empurrar e não consegui, além da maçaneta estar alta demais para alcançá-la. Pedi para eles abrirem para mim, só que não houve nenhuma resposta como esperado. A única coisa que me restava fazer, era seguir em frente. Segui por mais alguns minutos até chegar em um pátio muito, mas muito bonito. Lá estava cheio de violetas que pareciam brilhar com a luz do sol, como se fossem mágicas. Nunca havia visto flores tão bonitas como aquela, então comecei a colher. Lá também havia várias rosas tão lindas quanto as violetas. Uma vez alguém me disse que as rosas são vermelhas e as violetas são azuis, apesar de não concordar com as violetas serem azuis. O nome já diz, Violetas, então elas têm a cor roxa.
Farei um lindo buquê e darei para o meu papai e ele dirá. " Nossa, que lindo é para mim? " E falarei com um tom muito fofinho. "É para o papai." Assim ele não conseguirá resistir com os meus encantos, e a missão terá sido bem sucedida. O que daria errado? Não faço nenhuma ideia, por que esse plano é perfeito. Infelizmente estava distraída demais para perceber que alguém nojento estava se aproximando pelas minhas costas.
"Que judiação! Flores tão belas sendo arrancadas desnecessariamente."
Sinto que isso foi para mim.
Quando me virei assustada, percebi logo que essa mulher era familiar. Revirei um pouco minhas memórias e logo descobri quem era a Sobrecu de Galinha, aquela que se denomina "imperatriz". Ela não estava sozinha, estava acompanhada de várias mulheres, tão pomposas quanto ela mesmo.
Ela esconde seu rosto através de um leque que a maioria das senhoritas usam. Ela me olhava neutra para mim, mas havia um toque de arrogância em seus olhos.
Percebi que ela tinha feito uma leve expressão de surpresa. Ela também deve ter revirado suas memórias e visto que eu era a sua enteada indesejada. Parece que as outras senhoras não perceberam, pois foi algo imperceptível que percebi por conta que ela estava de frente para mim.
"Onde está a mãe dessa menina?" perguntou uma das mulheres.
Elas se olharam entre si, como se procurassem a mãe da criança. Nem para a Sobrecu falar alguma coisa. Ficou quieta como se não soubesse quem eu sou.
Elas viram que nenhuma dessas senhoras trouxeram uma criança para os palácios reais. Enquanto eu tentava escapar dessa situação, uma das dondocas se aproximou me dirigindo uma pergunta tão atrevida que fiquei espantada.
"Você é filha de quem?"
Como irei responder esta pergunta? Poderia falar que sou a filha do imperador que merecia mais respeito ou lhe dizer que era filha da Maxine. Seria estranho eu saber desse fato. Uma criança de quatro anos não tem cérebro suficiente para raciocinar que seu pai é um imperador, ou coisa do tipo... Além que eu nem sei o nome dele. Mas posso lhe dizer que minha mãe é a Maxine, apesar que Verônica nunca falou para mim sobre a minha mãe. Supostamente eu nem sei o nome dela, mas essas burguesas safadas não sabem que eu supostamente não sei o nome de minha mãe, então eu poderia falar sobre ela. Bem, será interessante ver a reação delas. Falarei de uma forma beeeem fofinha.
"O nome da minha mamãe é Maxine." Fiz uma carinha fofinha e de coitadinha. "Mamãe está morando lá no Céu com vários anjinhos." melhor que eu nem mentir, ela está em um lugar chamado Céu que não é o mesmo céu que está em cima de nossas cabeças.
As pessoas confundem muito isso. O Céu é uma outra dimensão na qual nós vivemos. Se você conseguir subir e subir, até chegar acima das nuvens, não encontrará nada. Apenas mais nuvens.
Claro que não poderia falar para essas neandertais, sobre o Céu ser uma dimensão e blá blá blá.
De início todos ficaram em silêncio, provavelmente perplexos com as minhas palavras. Nesse momento tive noção que o nome "Maxine" era um imenso tabu. Todos perderam a voz e não se mexiam, parecendo aqueles guardas de antes. Eu olhava com a maior inocência do mundo, como se uma criança não soubesse medir suas palavras. Por um momento, dei-me o privilégio de fitar a cara da usurpadora, mas não fazia nenhuma expressão em seu rosto.
Quando todas estavam voltando ao normal, uma onda de sussurros veio à tona, enquanto aquela mulher se avermelha de ódio.
"Meu Deus! Aquela é a princesa?" disse uma das mulheres.
"Não acredito! O que ela está fazendo aqui?" falou outra mulher.
"Então essa é a Princesa..."
"Imaginava que ela fosse mais bonita," disse uma mulher imbecil "pois a Antiga-Imperatriz era uma beldade. Ah, isso é verdade.
"Mas escutei um boato que Sua Majestade havia matado-a."
"Então será que ela vai ser a sucessora do Imperador?"
"Senhoras!" Alertou antes de dar um sorriso pacificador. "Por favor, chega!"
"Sim, Sua Majestade!" todas disseram e se curvaram em uníssono união, que até parecia que elas já haviam treinado desde tenra idade.
Oh, a fulana ali tocou no assunto da sucessão. Parece que isso a incomoda. Hummm interessante.
"Princesa," disse a tribufu com uma elegância, digna de um burguesa safada "não deveria estar aqui."
"Por quê?"
"Porque este local é reservado para adultos."
Imediatamente quando ela terminou sua frase, lhe fiz mais uma pergunta.
"Por quê?" adoro irritar dondocas.
"Porque sim" sorriu inquietante para mim. "Agora volte para o seu palácio."
"Não quero!" gritei meio manhosa. "Quero brincar aqui!"
"Princesa," veio uma das mulheres lhe socorrer "outro dia poderá brincar." Explicou ela. "Hoje teremos uma festa do chá, por conta disso precisamos desse lugar."
Festa do chá? Isso é um evento social muito comum neste país. O qual várias esnobe são convidados por uma anfitriã mais esnobe ainda, para, é claro, beberem chá e fofocarem sobre a vida alheia.
Um evento tão importante para essas daí, supus que eu não poderia participar. Nem tenho interesse e tempo para essas coisas fútil, no entanto se é para irritá-las estou disposta.
"Também quero participar!" lhes respondi.
Todas paralisaram com uma expressão de surpresa em seus rostos.
Elas estavam cansadas de lidar com uma criança irritante como eu. Seus desânimos eram perceptíveis para qualquer um que vissem. Claro que me senti orgulhosa de ser uma criança muito irritante que consegue tirar qualquer um do sério. Mas terei que admitir que essas mulheres sabem lidar como uma criança como eu. Isso ficou evidente quando ela deu um longo suspiro de cansaço com uma pitada de derrota. Porém eu não me senti verdadeiramente vencedora.
Ela olhou cansada para mim, antes de fazer um gesto esquisito que provavelmente estava chamando-a uma servinte.
"Por favor, leve-a para suas cuidadoras. Voltarei dentro de uma hora. Até lá, espero que ela não esteja aqui."
"Sim senhora. " assentiu pegando meu seu pulso. "Vamos Princesa."
Madame perua virou-se de costa e foi lá sabe Deus onde, junto com o seu séquito que parecia mais gado do que pessoa. Claro que isso é seu trabalho de cortesãs e são pagas para isso, mesmo assim, tenho a liberdade de ofendê-la, mesmo sendo mentalmente.
Hipocritamente quando eu tiver meu próprio séquito, não acharei que são gados, apenas o séquito da falsa-imperatriz, afinal, ela é minha arqui-inimiga número 1 e tudo que envolve ela, será de meu total repúdio.
A servente da galinha, começou a puxar violentamente meu adorável pulso de princesa, fazendo parecer que minha mão logo menos iria se separar de meu antebraço. Nessas horas, um príncipe iria aparecer e defender a princesinha. No entanto, a situação aqui era a vida real fazendo uma paródia de mau gosto de um livro genérico sobre princesas em perigo. A vida real é muito mais chata do que essa história, além de ser extremamente perigosa, já que todo mundo é protagonista de sua própria história. Queria ser protagonista de uma linda e emocionante novela, mas se eu for fazer parte de um livro seria como uma vilã, deixando todo protagonismo para a lambisgoia da Sabrina... Aquela menina nojenta, invejosa, falsa...
Acho que saí muito do assunto principal. De qualquer forma, sabia que não iria aparecer ninguém para me defender, então tomei uma grande atitude. Carquei meus dentes na mão dela e sem dó e sem piedade, mordi como se fosse um sanduíche.
Meus superiores devem estar desaprovando uma atitude como essa. Um anjo nunca deve recorrer à violência independente da situação. Mas isso é apenas uma regra moral imposta para sermos seres belos e agradáveis. Não tem nenhum mecanismo que faça seguir essas regras, apenas a nossa moral. Por exemplo: roubos são moralmente não aceitos entre os anjos — mas também dentre todos as culturas humanas, eu acho — mas também a Sofia — outra anja chata. — roubou minha lapiseira na cara dura, depois me xingou de burra, além de dizer que tenho inveja da Sabrina... Onde eu quero chegar, ela supostamente é um anjo, não deveria roubar, mas isso é apenas uma regra moralmente imposta para a gente, não tendo nada para nós impedimos, além da nossa moralidade.
Depois disso, agarrei o cabelo de Sofia não era Deus que me fizesse largar. Notoriamente ficamos de castigos, eu por minha violência e ela pelo roubo e o linguajar. Quando aquela safada entregou minha lapiseira, estava toda quebrada e com grafite faltando. Até hoje ninguém deu uma lapiseira nova...
Droga! Falei muito do meu passado traumático, voltamos para a nossa realidade nua e crua.
"Você me mordeu?" Claro que te mordi, não está vendo a mordida no seu braço? Essa menina é realmente idiota. "Sua, sua cachorrinha! Só cachorro morde!"
Quando escutei essas ofensas, me faltou ar momentaneamente. Não acredito na audácia dessa megera ao pronunciar tais ofensas contra uma Princesa! Ela realmente não sabe a verdadeira situação que ela está, o buraco aqui é mais fundo. Nem Deus pode mais me segurar, pois aqui está saindo da jaula o monstro!
"Você que é uma cachorra!" gritei alto em bom som. "Sua desalmada sem coração!"
"Do que você está me chamando?"
"Além de ser desalmada, é surda!"
Nossa essa foi tão bonita, minha primeira lacração.
Quase não deu tempo para comemorar minha linda e incrível lacrada — provavelmente isto não ocorrerá novamente, pois tem coisas que só acontecem em uma única vez na vida —, quando a megera explodiu de raiva.
"Sua pirralha mau caráter!" disse enquanto erguia sua mão boa.
Então essa megera irá apelar para a violência? Se é assim, não terei nenhuma responsabilidade com o banho de sangue que ocorrerá, afinal olho por olho, dente por dente maldade por maldade.
Fui mais rápida do que ela e a acertei na canela antes que o tapa chegasse. Instintivamente ela se abaixou e colocou a mão na canela, tentando ver se passava a dor. Ainda gemendo, ela olhou maleficamente para mim, extremi toda na base, mas não deixei isso me abalar.
Nessa hora, senti algo se mexendo em meu vestido. Sabia que era minha amada Dorotéia, ela sempre andava escondida em minhas roupas. Quando eu peguei ela, uma lâmpada apareceu em minha cabeça e ascendeu. Lembrei o motivo que meu insetos foram todos embora, pois humanos tem medo de isetos, então...
A megera sabia só de olhar em minha expressão que estava fazendo. Logo eu pedi desculpa para Doro, pois ela era a chave do meu plano genial. Sem piedade dessa megera, taquei em seu rosto minha adorável mascote.
Ela ficou paralisada por um instante, até a Doroteia começar a andar em seu rosto. Ela gritou tão alto que esqueceu a dor da mordida e a da canela. Ficou extremamente desesperada, até parecia que alguém estava matando-a. Não entendia direito, do por quê humanos não gostam de insetos, além de uma adorável aranha. Doroteia acabou subindo nos fios negros da megera, assim ficando mais difícil de tirá-la. Nessa altura, seu cabelo estava todo bagunçado como uma vaca louca.
"Tira tira!" Gritava enquanto babava ao mesmo tempo.
Claro que eu não irei tirar. Por mim poderia morrer de susto.
Era uma cena extraordinariamente engraçada para mim, parecia até uma novela mal escrita com cenas incrivelmente absurdas. Isso deixou um gosto amargo em minha boca, talvez seja minha vida que parece mais um circo circense. As coisas que acontecem em minha volta são tão dramáticas e clichês que me apavorava em pensar que minha vida é apenas um drama genérico.
Sendo um drama ou não, ainda é minha vida! Devo me esforçar para deixá-la mais interessante.
Enquanto eu ria, percebi que Dorotéia havia caído no chão e a megera também percebeu. Ela iria pisar-lá!
Antes mesmo que isso ocorresse, eu corri mais rápido do que um raio. Consegui empurrar a megera, assim ela caiu de bunda no chão!
Sorte que Dorotéia não sofreu nenhum ferimento! Me perdoe Dorotéia minha linda! Nunca mais irei colocar você em perigo novamente!
Enquanto eu pedia desculpa para Doro, percebi que uma enorme sombra se aproximava de mim.
"Vossa Majestade!" gritou a megera.
O que!? Tudo isso não foi em vão, mas que recompensa maravilhosa eu recebi!
Estava sorrindo de bochecha a bochecha quando levantei a cabeça. Não conseguia ver o seu maravilhoso rosto como um Deus, por causa que o sol estava vindo diretamente para mim. Mas quando eu vi seu rosto, instantaneamente meu sorriso se desfez.
"O que significa toda essa confusão?"
MAS O QUÊ?!?!