Chereads / The promise between the pages / Chapter 4 - Em um campo de gramíneas uma flor negra desabrocha.

Chapter 4 - Em um campo de gramíneas uma flor negra desabrocha.

— Oi! - disse a garota amigavelmente com sua suave e doce voz que naquele lugar parecia ecoar de uma forma contaminada local.

No momento em que ela abre os finos e esbranquiçados lábios para falar com Yuki e o mesmo momento em que a direção do vento muda, O vento como se dançasse uma bela valsa se curvava para a inegável beleza que era a garota, parecia um palco aonde a atração principal era uma beldade, que com as pétalas das flores ao vento e as gramas que estavam ao seu redor dançando formava o mais belo dos espetáculos.

Yuki ouvi a voz, ele não sabe como nem o porque, mas na mente dele aquela voz era intrinsecamente ligada aquela figura que estava no ginásio, ele não fez nem questão de olhar para seu rosto, mas agora ela esta ali, lhe dando um "oi", dava para sentir de longe o seu aroma de lavanda, era doce, era extremante agradável e não enjoativo, percorria o ar e tinha um poder relaxante e hipnotizante quase que ilusório, Yuki era uma pessoa que amava livros mais do que tudo, seus pensamentos vinham em forma de narrativa, ele quando tentava pensar em seu cérebro vinham as palavras mais difíceis, as analogias mais complexas, e os adjetivos mais exagerados, Yuki arregala os olhos, nem ele mesmo sabe porque, ele abre sua delicada boca que neste momento já estava seca e tremula, mas não sabe o porque, mas ele se acalma rapidamente, tenta respirar fundo, e não demonstra sequer um sinal de que estava abalado, ele matia-se a calmo, não demonstrava e como simbolo disso ele tomou a decisão agir o mais natural possível.

— Oi! - fala ele com sua grossa e fria voz tentando deixar um pouco mais fina, mas sem sucesso.

— Oque esta fazendo? - pergunta a garota se referindo a planta que esta na mão do garoto, dava para ver em seus olhos brilhantes e na forma como ela apontou com o dedo indicador. O garoto apenas reflete um pouco sobre oque essa garota quer, mais ele percebe que e normal pessoas fazem amizades, mas ele não pensa por muito tempo, Yuki entende bem a si mesmo, ele tem o dom de achar resposta para suas perguntas, e ele saia que, no fundo, estava um pouco feliz em ter alguém querendo ser amiga dele. E ele ainda pensava que talvez ela estivesse se esforçando, e isso fazia ele querer retribuir ainda mais, ele era tímido de vez e quando, mas ele sempre era valoroso, isso era um contraponto interessante

Yuki sabia de coisas sobre ele, primeiro, que ele era meio chato, ele próprio não se suportava direito, isso o deixava meio para baixo, ele também sabia sobre sua capacidade de pensar mais que o necessário. Ele sabia sobre suas constantes falhas em tentar raciocinar coisas que, no fundo, não são raciocináveis. Ele de vez e quando se via como uma maquina, ou como um matemático que tenta resolver equações do coração usando apenas números sinais e seu cérebro.

Era necessário ter tato para saber, aliás talvez seja por isso que chame a sutileza de perceber os sentimentos em tato, pois e algo que você toca, algo que sente, algo que você não consegue descrever em palavras, era um jogo de palavras interessantes, ele podia pensar nisso o dia inteiro, ele podia observar o orvalho das plantas o vento e a movimentação das altas nuvens cirro-cúmulos no céu, ele era uma pessoa observadora, era quase uma pessoa passiva.

— Eu estou vendo as... Flores- fala ele depois de um tempo, ele estava olhando para o céu, além de esta observando ele ficou curioso para qual ia ser a reação da garota, ele não pensa que existam tantas pessoas jovens que gostam e flores, a garota se senta na frente dele, ele percebe, mesmo olhando para cima, ele não viu seu rosto, mas dava para sentir ela la dava para ouvir o barulho de seus sapatos. Dava para sentir que ela estava ali pelo assobiante vento que quando batia em alguém fazia um barulho de assobio, dava para ver pela sombra, pelo calor que ali impregnara, pelo cheiro de lavanda, pelos cabelos negros que tampão qualquer resquício de luz.

— Serio, você gosta de botânica? - pergunta a garota, ela estava animada, era para ela algo interessante, algo que não é normal de se achar por aí, ela estava com os olhos arregalados, com a pequena sobrancelha e fina sobrancelha alta, com um sorriso da sua boca pequena se abrindo alegremente enquanto fala alto, era algo bem encantador, mas ele continuou olhando para baixo.

Ele parecia ser do tipo de pessoa que ficava muito tempo acordada, isso para a garota era meio encantador, ela o viu com aquela expressão serena, ela olhava em seus olhos castanhos claros da cor do centeio e ficava impressionada com seu brilho, ela percebia ter algo em Yuki diferente, ou pelo menos que ele fosse uma pessoa que mesmo demonstrando ser uma pessoa meio inexpressiva era a que era mais sentimental, ela pensava também como Yuki que os olhos são espelhos da alma, o dela era frio, sem qualquer resquício de luz, o de Yuki refletia, se ela desse um adjetivo para Yuki ia ser sutil.

— Sim, gosto - fala ele, mas agora com uma doce voz, não era aguda, para falar a verdade a voz do garoto e extremamente grave, mas ela soava bonito, como uma corda grave de um bem afinado violão, ele olha para a garota, e uma surpresa para ela, pena que e bem momentaneamente, e ele estava de olhos fechados consequência do sorriso que deu.

— Sério, eu acho muito legal flores, etc., mas não sei nada delas, qual tipo de plantas tem nesse canteiro? - pergunta ela novamente com uma alegre expressão, dava para o garoto percebida isso pela fala, ela estava bem entusiasmada embora demorasse uns quatro segundos para garoto uma resposta simples.

- Para falar a verdade aqui não tem nada de especial, são apenas algumas gramas e também alguns cereais, centeio, cevada, trigo - fala o garoto, agora mais rápido, meio que ele estava sendo contagiado pelo clima, ele vai achando legal, logo estava disposto, ai ele simplesmente finge que não provou, continua.

— Entendi, que planta e essa que esta segurando? — Pergunta a garota apontando novamente seu dedo para a planta, mas agora da para Yuki ver a sua mão, dava para ver sua delicada e pequena mão.

— E um centeio- fala ele, agora colocando entre seu dedo anelar e indicador e o contorcendo fazendo-o a gira bem vagarosamente.

— Um centeio e um cereal que acabou de falar né? Eu com certeza já comi um pão feito disso.- fala ela fechando os olhos.

Ela então faz algo, estende sua pequena mão para um garoto, ela a deixa em baixo da mão do mesmo, ela queria pegar a planta, o garoto só vê atravessar como uma flecha sua visão, ele arregala os olhos e finalmente olha para uma garota.

Era uma linda garota, uma garota realmente era linda, tinha como já dito antes longos cabelos pretos, ela tinha uma linda franja que cobria irregularmente sua testa, tinha também uma espécie de presilha na franja da parte direita, ela tinha olhos da cor azul, era um azul-escuro que faz parecer profundo como o oceano, era um olhar penetrante, era como se olhasse o espaço ou pelo menos alguma profundez abissal, ele parecia saber oque uma pessoa pensa apanas pelo olhar.

Suas pálpebras eram grandes, seus olhos eram grandes e arredondados, principalmente no canto em que ficava perto do nariz dando uma impressão de olho gatuno. Ela tinha cílios longos, que iam regularmente sempre na direção das orelhar, assim fazendo com que o canto de seu olho vire um delineado natural deixando ainda mais instigante sua aparência, seu nariz era fino e arrebitado.

Suas bochechas eram naturalmente rosadas em costeaste com a pele pálida que ela tinha, uma boca pequena, tinha finos lábios rosados, tinha um fino pescoço, tinha uma altura media e mesmo agachada dava para perceber isso, tinha mão e pés pequenos, e tinha curvas extremamente belas, era um ser encantador, os olhos do garoto arregalam à primeira vista, ele acaba de ver uma deusa em sua frente.e tinha curvas extremamente belas, era um ser encantador, os olhos do garoto arregalam à primeira vista, ele acaba de ver uma deusa em sua frente.e tinha curvas extremamente belas, era um ser encantador, os olhos do garoto arregalam à primeira vista, ele acaba de ver uma deusa em sua frente.

Ele olha nos olhos da garota, enquanto ela olha no fundo dos olhos dele, os olhos do garoto não refletem nada, na maioria das vezes são sem vida, mas no mento em que ele olhou.

— Pode me dar.

E no momento em que ela falou essa frase, ele viu a brilhosidade, a vida e tudo que a de belo e bonito conteúdo globo ocular, ele viu coisas lindas, viu a personalidade quieta e fria da garota, o seu olhar que era um escuro azul, mas que ao invés de frio passa a impressão de uma praia com águas rasa cristalinas e quentes, com ondas não recorrentes, com uma transparência bela, com uma cristalinidade, com uma fina areia branca, uma pessoa calma, que e quente, sempre estável.

O garoto apenas entrega o centeio na mão da garota que já estava sorrindo, a mão dela era quente, como uma tarde de verão, sua mão era macia, ela olha para o centeio em sua mão, se levanta e fala.

- Qual seu nome? - pergunta ela com os cabelos ao vento e lhe fornece o dedo indicador, ninguém sabia, mas ela gostava muito de apontar, ela estava sorrindo, seus olhos estavam suavemente feichados, o garoto simplesmente dá um suspiro e responde, da um sorriso genuíno fecha os olhos e fala.

- Yuki, Omoiya Yuki, e o seu- pergunta ele ja abrindo de volta os olhos.

- Kurohana, Meiysuru Kurohana.- fala ela dando um sorriso e completando depois com um - E um prazer conhecelo.

Assim como um vento levando embora uma flor ela vira como costas e vai embora, dava para ver ela caminhando.