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Chapter 12 - Memórias dolorosas trazem momentos de descontrole.

— Enfim, quer se tornar minha seguidora?

— Você ainda pergunta, realmente acha que sou idiota, né? — Admito que achava um pouco.

— Se a carapuça serviu.

— Eu realmente não consigo te entender, você sequer está tentando?

— Estou, inclusive tenho altas esperanças em conseguir convencer você. — disse confiante, porque parecia o mais apropriado.

— Como pode ser tão confiante, não tem a menor chance.

— Dá uma chance ai, na moral.

— Você, como eu disse, não tem nada de bom sobre você, por que qualquer pessoa com cérebro aceitaria isso?

— Porque parece divertido. — Haruka disse.

— Some! — Saika disse.

— Ai! Ai! Pare de apertar sua alma, para filho da puta, para! Ok, já entendi meu erro, só para, por favor!! Isso doi muito porra!

— Você acabou de? — Saika perguntou surpresa.

— Nada demais, apenas apertei minha alma, nos dois temos um contrato, por isso ela sente a dor e tals.

— Idiota, iddo é erriscado de mais, você quer morrer por acaso? — Saika pergunta.

— Um pouco. — repondo.

— Um pouco? Como assim um pouco?

— Eu tenho um pouco de vontade de morrer, não foi isso que você perguntou?

— Sim, mas, mas como pode responder um pouco. — Saika fica realmente irritada com o que eu disse. — Quando a vida acaba, você não tem mais sonhos, oportunidades, amigos, esperanças, nada, como pode dizer que quer isso um pouco.

— Humm! Troço transparente, somos amigos?

— Eu tenho nome! E obviamente não, eu só faço o que acho divertido, mas sou imortal sabe, se ficar me apegando por mortais como você, vou ficar triste, por isso evito fazer amigos, lamento dizer, mas não somos amigos.

— Entendo, então respondendo, eu aparentemente não tenho nenhuma das coisas que você citou.

— Mesmo assim, mesmo assim, você já encarou a morte de frente? Como pode dizer que quer morrer um pouco, e para começo de conversa, por que você mentiu tão descaradamente? Por que continua agindo de forma inconsequente, se eu quiser posso fazer sua vida virar um inferno? Você sabe como é a morte, você já encarou ela de frente? Não diga coisas estúpidas

Quanta empatia, chatisse, bem, apenas usaria essa empatia todo, ou esse foi meu primeiro plano, mas ainda assim que saco, apenas não se importa com as pessoas ao redor, que nem todo mundo.

— Encarar a morte de frente, o'que seria isso? Quase morrer por ser espancado, ou talvez sacrificar toda sua energia vital por poder, ou talvez ser jogado de um penhasco, não sei se esse contam? Se diz sobre ver alguém que eu amo a beira da morte, isso de fato não sei como é, lamento, mas nunca tive ninguém assim.

— Mentiroso-san existem mentiras que eu aceito, e aquelas que são abomináveis, não posso permitir que… — Parece que dessa vez eu realmente irritei ela, ao ponto dela não saber o que dizer, por outro lado, eu ainda tenho sorte dela não ser um tsundere, um soco irritado dela e eu morro, literalmente.

— Não estou mentindo, eu já tive pessoas que amo, mas isso foi antes dos 5 anos, depois disso as pessoas não me deram chance de me tornar próximo delas, então na rolou, não é minha culpa. — digo me defendendo.

— Irritante, irritante, irritante! Só quem é você? Não faz sentido nenhum em um momento você age com um mentiroso dissimulado, então por que agora precisa ser honesto? Não teria escapado muito mais fácil do problema de me irritar simplesmente mentindo.

— Calma aí! Agora eu que não consigo te entender, você queria que eu mentisse para que pudesse se sentir melhor?

— Sim! Droga, por que não fez isso Você é tão irritante.

— Se eu disse que é porque você fica fofa brava, iria ficar irritada?

— Você, como eu deveria reagir?

— Então, uma dica, que começar sendo honesta com o que está sentido, você não está irritada, né?

— Espera! Não, definitivamente só estou sentindo raiva, isso, apenas raiva, não é porque você me lembra de… Droga! — Sempre que ela olha para os meus olhos ela parece se irritar um pouco. — Por que você se arrisca assim, valorize sua vida!

— Ta.

— Não, eu não quero uma resposta mentirosa assim. — Mas você acabou de dizer que queria, porra! E eu ainda me esforcei para mentir bem.

— Então infelizmente, não posso te dar o que quer.

— Mas, mas, isso não é justo, tantas pessoas apenas querem poder continuar vivendo e morreram, por que você tem que ser aquele a sobreviver mesmo sem vontade nenhuma?

— …

Não tinha absolutamente nada que eu pudesse responder para ele, independente do que eu dissesse, não mudaria a raiva dela, em relação a alguma caralha de trauma, com o qual eu não tenho porra nenhuma a ver, e estou tomando de resvergueio sem motivo nenhum.

— Você não pode ficar arriscando a vida sem motivo, droga! Não aposte sua vida mais, não importa se você valoriza ela ou não, eu te proíbo de fazer isso. — Isso não faz nenhum sentido…

— Porra! Calma lá, você não pode mandar em mim.

— Eu sei, mas…

— Se está tão preocupada comigo, apenas se una a minha equipe e me proteja, que tal se tornar minha seguidora?

— Olha a tentativa da manipulação emocional, eu não me importo com você, apenas que o seu jeito de agir me irrita, de manhã apenas achei que fosse alguém um pouco louco, mas agora eu entendo, você sempre faz tudo de propósito, tudo pensado, me irrita muito quando alguém brinca com a morte planejadamente, droga!

— Ta, e eu com isso?

— Droga! — Realmente não sabia como lidar com a raiva dela.

— Não precisa se preocupar, se tudo for como o planejado, até o final do ano alguém me mata, então não terá que me ver mais.

Mas, bem, já que chegou nesse ponto, por que não colocar mais lenha na fogueira? Estava entediado mesmo.

— Você!

Saika moveu seus punhos, ela parecia prestes a esmagar meu crânio com um soco, mas para na minha frente, durante todo o tempo, não desviei o olhar nem por um segundo... Ok, ok, admito que foi fácil não desviar o olhar ou sequer piscar, quando o soco veio tão rápido que eu nem consigo reagir a ele.

— Satisfeita? — perguntei com um sorriso.

— Porque não se moveu?

— Tanto faz, você não vai me matar não importa o que eu diga, porque me importaria em me mover, preguiça, sabe.

Não que eu fosse capaz de desviar do soco, acho que na cabeça dela, aquele era um golpe lento, vai saber.

— Seus olhos, droga!