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Chapter 74 - O Casamento do Século (1/3).

"Isso é uma completa loucura sem sentindo." Digo em voz pensando na confusão que tudo está.

A uma grande diferença de participar da organização de um casamento, e de ir num como convidado. Infelizmente, só descobri isso quando estupidamente ofereci minha ajuda. Não quero me repetir, mas isso é uma loucura.

Até mesmo Diana, que sempre se mostrou controlada e focada em todos os assuntos, parece ter sido desprovida de qualquer benção da sabedoria que foi dada a ela, segundos atrás ela até mesmo teve a brilhante ideia de fugir do casamento.

Tudo não passou do pânico falando, ela não fugiu, eu acho, tenho que confirma mais tarde, ela disse que ia buscar sua mãe, mas está demorando demais, e estou ocupado demais agora para checar, arrumando as malditas flores nos lugares certos na praia.

O casamento vai acontecer na praia Barefoot na Florida, a festa vai ser realizada na casa de praia, e a cerimônia na areia, as cadeiras já foram postas nos lugares, uma tenda foi montada para proteger todos do sol e o pequeno altar,0 aonde a mãe da Diana, vai realizar a cerimonio da forma antiga a pedido dela, também está no lugar.

Esse lugar tem um significado espacial para os dois noivos, foi aqui que Steve e Diana, desembarcaram depois de sair de Themyscir. É esse realmente é um bom lugar, areias brancas e oceano calmo com águas esverdeadas, o cheio do sal no ar e o barulho das gaivotas, gostei muito de tudo isso, tanto que trouxe comigo a Casa, que está "estacionada" do lado da que comprei.

Por conta da correria e da maldita data escolhida, contratamos uma organizadora de eventos para fazer um milagre, logo depois de eu comprar essa casa, para facilitar um pouco as coisas, ela também foi passada para Diana, como presente de casamento, dessa forma os dois vão sempre ter o local aonde sua união aconteceu só para eles.

Custou uma pequena fortuna, mas eu sou rico, então tudo bem.

De qualquer forma, o casamento da Diana Prince e Steve Trevor, claro que não divulgamos que a Mulher-Maravilha estava se casando, vai acontecer daqui a dez horas.

Não vão vir muitos convidados, Diana, convidou é claro seus amigos heróis da Liga, mas muitos deles não vão vir por vários motivos, até agora, só estão confirmados com certeza a Canario Negro e Zatanna, o resto vamos ver.

Do lado do noivo, vários soldados e agentes trabalhando atualmente para o governo, por questão de educação, ele até mesmo enviou um convite para o demônio encarnado na Terra, Amanda Weller.

Se ela tiver a cara de pau de aparecer, não vou negar que as coisas vão ficar muito mais interessantes.

"Dio, você não pode simplesmente gritar abra kadabra, e colocar essas malditas coisas no lugar?" Perguntou minha irmã adotiva, Vanessa.

Estamos colocando as flores nas laterais das cadeiras que ficam do lado da passagem no meio, aonde a noiva vai entrar, não é um trabalho difícil, mas muito demorado e chato.

"Eu adoraria, mas temos muita atenção sobre nós." Falo para ela apontando para o nosso redor.

Ao comprar a casa, isso nos deu direito de usar uma pequena parte da praia, por isso isolamos nosso pedaço, mas ainda estamos na época de férias, e havia muitas pessoas se divertindo aqui, e nossa pequena construção chama muita atenção.

"Sua mãe já chegou?" Perguntei me virando para Vanessa, que chegou da sua viagem de férias dois dias atrás.

A viagem fez bem para minha irmã, desde que ela voltou, só vejo um sorriso no seu rosto, ela também ficou mais feminina, não estou falando do seu corpo, e sim da sua postura mais madura, vestindo um vestido curto azul com biquíni por de baixo e seus cabelos agora um pouco mais longos, ela chama atenção pela sua beleza, também tem um pouco de mana nela, vinda do meu colar por de baixo das suas roupas.

"Você sabe como ela é, ou ela chega em cima da outra, ou não chega." Respondeu ela, após perder o sorriso.

Não é uma surpresa que ela tenha aceitado vir, quando o assunto é a Diana, a Doutora Júlia Kapatelis, sempre tem tempo, não por amizade, e sim pelos prováveis convidados do casamento do lado da noiva, a mulher adora seu trabalho, e os amigos íntimos da Diana, são a história viva.

"O idiota do seu namorado já chegou?" Perguntei, com mais desgosto agora.

"Ainda não." Respondeu ela, com um sorriso de volta no rosto.

E assim continuamos por mais uma hora de tedio, meia hora antes disso, pedi para Vanessa, deixar o resto do trabalho comigo, a tenda nos protege do sol, mas o calor junto do trabalho para um humano normal é bastante desconfortável, por isso mesmo o casamento vai ser realizado um pouco antes de anoitecer.

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"Finalmente acabei!" Gritei entrando pela parte de trás da casa.

Sendo uma casa de praia, a parte da frente está virada para a rua, e a de trás para a praia, era uma área aberta, grande o bastante para uma festa com uma piscina no fundo, e as coisas aqui em cima já estavam bem arrumadas, com mesas e cadeiras brancas espalhadas, um pequeno palco para a dança e tudo decorado é claro, com flores brancas e de outras cores misturadas aqui e ali.

Não era nada muito escandaloso, tudo era muito simples, mas bem bonito.

Vendo que não havia ninguém aqui, entrei na casa para encontrar Vanessa, sentada no sofá com um telefone na mão.

"Acabou?" Perguntou ela, sem tirar os olhos da tela.

"Sim, finalmente." Conjurei então meu próprio celular, só para checar as mensagens, e não havia nada urgente para ver.

"Então, quem vai ser?"

Abaixei meu celular depois de escutar o tom dela, Vanessa, está com um sorriso no rosto.

"Quem vai oque?" Perguntei sem entender.

"Quem você vai trazer como seu acompanhante, é claro." O sorriso dela abriu ainda mais.

A velha e idiota tradição de trazer um par para o casamento se você for adulto, e aqueles que vão sozinhos, podem sofrer alguns olhares e comentários em voz baixa.

Eu poderia convidar alguém que conheci no bar ou durante meus jogos, mas elas não eram material para se apresentar para minha mentora, Ravena ou Kori, seriam uma escolha mais logica, só que nenhuma das duas está disponível, Kori, está indo para Roma, participar de um desfile, e a Ravena, não faz o estilo de mulher que vai para casamentos, de acordo ela.

"Vou sozinho, com o trabalho que vou ter, nem acho que vou conseguir aproveitar a festa de tão ocupado."

"Que triste, que triste." Suspirou ela fingindo grande tristeza.

"Não precisa ficar triste por mim, algumas semanas atrás eu me divertir com uma bela e linda elfa, que na verdade era pouco masoquista, ela gostou bastante quando…."

"Parei! Parei! Parei!" Vanessa, levou suas mãos para os ouvidos enquanto gritava em rendição.

Não importa o quão velho você seja, a coisas que sempre são ruins de se ouvir, a vida sexual de um irmão ou irmã está no topo dessa lista, apelei um pouco, não vou mentir, mas não me arrependo disso.

"Enquanto Diana não chega, vou dar uma volta pela cidade, salvar algumas vidas, tirar gatos de arvores, essas coisas." Com um sorriso no rosto graças a minha vitória, fui em direção da saída.

Era mais ou menos minha hora da ronda no dia de hoje, e depois de anos fazendo a mesma coisa, isso se tornou uma rotina que faço quase que automaticamente em casa, com tempo livre, por que não fazer isso agora numa cidade nova?

Cobri meu corpo com escuridão para sair voando da casa para não chamar atenção, já no ar, meu calça curta e camisa social aberta vermelha desapareceram num brilho preto, sendo trocadas pela minha armadura e cabelos brancos.

Fecho meus olhos e inspiro com força, aproveitando o cheiro incrível do mar abaixo de mim. Segundos depois, abro meus sentidos, querendo escutar a cidade inteira.

Passei a ficar com meus sentidos no máximo o tempo todo, só que é impossível viver com algo assim sem suprimir algumas coisas, então estou sempre escutando tudo, mas só presto atenção em certos sons, como um pedido de socorro ou qualquer barulho alto anormal, humanos comuns fazem isso também, ignorando sem querer um som, só estou fazendo isso numa escala maior.

Como toda cidade Americana com acesso à praia na época de férias, ela estava bem movimentada hoje, com festas acontecendo por todo lugar, a maioria delas era bem pequenas, familiares, outras eram grandes, com uma centena de pessoas e aumentando.

A algumas brigas e roubos aqui e ali, mas nada muito grave que precise de atenção. Sempre ajudamos quem precisa de ajuda, mas crimes menores sem danos físicos as pessoas, tem que ser ignorados quando algo maior está acontecendo, nesse caso por exemplo, um incêndio do outro lado da cidade.

"BLOMMMMMMMMMMMMMMMM!"

Quebrei a barreira do som com uma arrancada voando na direção do incêndio, um segundo depois, estou acima dele.

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De todos os tipos de salvamentos que fiz desde que comecei a atuar como herói, incêndios são os mais complicados, não por sua dificuldade física, as chamas não fazem muito ao meu corpo, nem a temperatura ou fumaça, o problema em si é o local. Uma parede de tijolos e cimento intacta é facilmente quebrada por mim, por isso, tenho que me controlar para não sair por aí derrubando paredes, num incêndio, as estruturas ficam frágeis por conta do fogo, tão frágeis que humanos normais podem as derrubar com facilidade, um super humano, tem que ter o triplo de controle ao entrar em lugares assim, por que se não, um passo errado, e tudo pode vir abaixo.

Esperei que a situação não estivesse tão ruim, mas parece que eles realmente vão precisar da minha ajuda.

Os três últimos andares do prédio comercial estão em chamas, o teto desabou sobre o último andar, chamas e fumaça estão sendo expelidos para o ar pelo teto e as janelas que foram explodidas pelo calor. Os bombeiros, chegaram rápido na chamada, mas eles não estão conseguindo entrar no primeiro andar em chamas, as escadas parecem estar broqueadas por entulhos e chamas, a segunda opção, é entrar usando as escadas dos caminhões, mas as chamas estão muito fortes próximas das janelas.

No ar, ignoro toda essa confusão e foco no prédio, procurando vida.

Não a nada vivo no último andar que desabou, no primeiro também, mas no segundo, escutei tosses, alguém está com dificuldades em respirar por conta da fumaça.

Dou uma arrancada no ar mergulhando não muito rápido, aproveito a falta de janelas e entro nas chamas prendendo a respiração, a fumaça não vai me matar, mas ela é muito desconfortável de ser respirada, por isso é melhor apenas prender a respiração.

No corredor em chamas caindo aos pedaços, não me arrisco a pôr os pés no chão, dessa forma flutuo lentamente até a porta no final do corredor, um pequeno armário fechado, a pessoa que se escondeu aqui foi espertar, usou um pedaço de pano para fechar a parte de baixo da porta, isso tornou as coisas um pouco mais fácies para mim, já que não posso simplesmente abrir a porta, as chamas vão atacar todo o ar dentro, mas com ele isolado, posso apagar as chamas do lado de fora.

Jogar água no fogo com alguém vivo no local é a mesma coisa que o cozinhar vivo, por isso mesmo que os bombeiros sempre fazem uma busca para salvar os vivos para depois apagar o incêndio e não o contrário.

"Επικαλούμαι το κρύο της θλίψης του ποταμού Cocyte!" {Eu Invoco o Frio da Tristeza do Rio Cócito!}

De costas para porta, digo o feitiço em voz alta.

"SHUFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFF!"

A nevoa negra avançou levando e com ela o gelo, criando assim fumaça branca pelo corredor, a temperatura, aumentou subitamente antes de começar a cair e as chamas morrerem.

"BLOMMMMMMM!"

Exagerei um pouco, e o gelo do meu feitiço acabou explodindo pelas janelas no fim do corredor, mas nada que comprometesse a integridade do lugar ou as pessoas abaixo.

Com tudo feito, abri a porta que saio da parede como se ela fosse feita de papel. Soltei o resto dela no chão e olhei para dentro do armário, no chão, estava um homem aparentando ter uns trinta anos, suas roupas estão manchadas de fuligem e havia uma queimadura no lado esquerdo do seu corpo, bem abaixo do seu peito.

Ele está vivo, mas precisa de oxigênio imediatamente, a fumaça deve ter acabado com seus pulmões.

Levantei ele gentilmente e flutuei lentamente para o fim do corredor, por causa do meu feitiço, acabei causando uma explosão que abriu uma "porta" aonde antes estava a janela que entrei.

Com as chamas um andar acima e um andar abaixo, desce lentamente até o chão, aonde estão os socorristas.

Claro, que chamei bastante atenção de todos abaixo, os curiosos já estavam com os celulares a muito tempo filmando tudo que acontecia aqui, mas minha atenção estava nas ambulâncias um pouco atrás dos caminhões dos bombeiros, ajudando as pessoas, muitas delas com dificuldade em respirar por conta da fumaça.

"Ele estava no segundo andar, respirou muita fumaça e tem uma queimadura do lado esquerdo do seu corpo." Contei para as duas socorristas que vieram na minha direção com uma maca.

Coloquei o homem com cuidado em cima dela, e as duas agiram rapidamente, prestando atenção apenas nele.

"Kírix!"

"Você é incrível!"

"Olha aqui, por favor!"

"Me dá uma autografo!"

Escutei os gritos dos curiosos, graças aos deuses que eles estão sendo contidos pelos policiais que estão isolando o local, por que se não, eles já estariam em cima de mim.

Só tenho que fazer mais uma coisa antes de ir, assim andei até os bombeiros, até encontrar o chefe do local, usando um belo capacete vermelho maior que os outros.

O senhor de idade olhou para mim com uma mistura de surpresa e um pouco de cuidado.

"Senhor, tenho certeza que os dois andares ainda em chamas estão vazios, é melhor tirar seus homens de lá de dentro." Falei para ele.

"Tem certeza disso? Não podemos arriscar deixar alguém dentro daquele inferno." Perguntou ele, com certeza não acreditando em mim.

Os bombeiros, ainda estão tentando entrar no primeiro andar que está em chamas, posso os escutar.

"Tenho certeza absoluta, posso escutar os batimentos de todos num raio de dez quilômetros ao meu redor, não a nenhum ser vivo naquelas chamas." Tentei fazer ele acreditar e mim, mas parece que não deu certo.

"Mesmo assim, temos que ver por nós mesmos."

Um dos problemas de ser um adolescente herói.

"Bom, faça como desejar." Falei para ele, já flutuando para longe.

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Pousei num telhado bem à frente do prédio em chamas, o chefe do local pode ter escolhido errado, mas mesmo assim, vou ficar de olho nos bombeiros enquanto eles fazem sua busca sem sentido, só para garantir que o teto não caia sobre eles. Até agora, tudo está indo muito bem, eles finalmente conseguiram entrar no andar em chamas e estão separados fazendo suas buscas.

"Esse é o seu tão falado pupilo? Ele não parece bem treinado, Diana!"

Fui pego de surpresa para minha vergonha.

Atrás de mim, afastadas do outro lado do telhado quase tocando a parede final, estão duas mulheres de tirar o folego, uma delas não era outra se não a Mulher-Maravilha, usando sua armadura dada pelos deuses com tiara dourada e braceletes prateados, olhando para mim um pouco envergonhada, não comigo, e sim pelo que a mulher do seu lado falou.

"Majestade." Cumprimentei a mulher dando a ela uma reverencia que me foi ensinada pela Diana, a muito tempo atrás.

"Sim, pelo menos você não falhou em ensinar bons modos para ele, considerando que ele é um homem, isso não deve ter sido fácil."

"Mãe, por favor!" Pediu Diana, quase chorando de vergonha.

Não levantei a cabeça, só posso fazer isso sem parecer mal educado se ele ordenar, isso é uma questão de etiqueta antiga, e a demora para ela pedir isso, não é para me humilhar, e sim testar minha reação a essa demora.

"Você pode levantar sua cabeça agora, filha, as apresentações!" Falou a mulher de novo alguns segundos depois.

O tom de voz dela não era alto, frio ou baixo, mas possui-a algo que só escutei antes vindo dos deuses e alguns dos heróis como o Batman, um tom poderoso, acostumado em dar ordens e ver elas serem compridas.

"Diomedes, apresento a você a Rainha de Themyscira e de todas as Amazonas, Rainha Hipólita." Falou Diana, num tão de voz bem formal.

Assim, olhei melhor para a Rainha Hipólita pela a primeira vez, mas rápido, não quero dar a impressão que estou a olhando com desejos sexuais em mente, não posso arriscar sabendo muito bem a historia dessa mulher, e ninguém que a conhece, pode culpar o odeio que ela tem pelos homens.

Ela não é muito alta, quase do mesmo tamanho da sua filha, só um ou dois centímetros menor, com longos cabelos negros que desciam como ondas até seus ombros, olhos azuis brilhantes, e um rosto tão lindo quanto a da Diana, usando um batom preto, e um coroa no topo da sua cabeça, que tinha a forma de uma águia, parecendo uma tiara com as asas douradas abertas dos lados do seu crânio.

Vestindo uma toga longa feminina vermelha com uma capa azul por cima passando do seu ombro esquerdo e caindo pelo direito, na sua cintura, um cinto dourado bem grande, que ia da sua cintura até um pouco abaixo do seus seios, e largo também, parecia mais uma pesa do tronco de uma armadura do que um cinto em si, mas ele era belo, cheio dos detalhes feito a mão pelo que parece.

E em sua mão, um longo cetro de dois metros de altura feito do mais brilhante e dourado ouro, com a estatua de uma águia de assas abertas no topo. Isso não era apenas para mostrar seus status como rainha, amazonas são guerreiras, essa maldita coisa brilhante dourada é uma arma, uma arma forjada pelo próprio Hefesto, capaz de conjurar raios.

Tudo nela me lembrava a postura de um deus, mas num nível menor.

A mãe da Diana, é incrível.

"Mãe, esse é Diomedes Inwudu, filho de Hades, e meu querido pupilo." Diana, acabou as apresentações.

Como protocolo, abaixei minha cabeça mais uma vez.

"Lorde Hades, sempre foi um dos mais honrados e honestos deuses, e quanto ao nome Inwudu, ele carrega um peso imenso no mundo mistico, sendo tão honrada e honesta quando seu pai, espero que você continue honrando o sangue dos dois." Disse a Rainha.

"Vou fazer o melhor que posso parar honrar esse nome e sangue nas minha veias."

Inwudu, depois de mexer bastante e ler sobre as lendas do tempo do rei Arthur, agora sei que esse é um dos sobrenomes usados pelas irmãos da minha mãe, Morgana, na verdade, é uma tradução atualizada, já que o nome original está em uma língua celta morta que até hoje não possui uma tradução clara, pelo menos para os historiadores.

Já contei sobre minha origem para Diana, ela não deve ter dito nada para ninguém, só vendo o rosto dela posso sentir seus pedidos de desculpas daqui, como a Hipólita sabe? Fácil, ela é antiga, e mesmo vivendo na sua ilha a maior parte do tempo, sei que ela teve suas aventuras no mundo dos homens.

"Dio, estávamos indo para a casa quando vimos você entrando no edifício em chamas, minha mãe decidiu ficar para ver." Diana, explicou.

"Era necessário saber se seu pupilo foi bem treinado, mesmo sendo um homem, ele foi treinado pela Princesa das Amazonas!"

"Por favor Mãe, vamos apenas ir para casa, ainda tenho que fazer muitos preparativos."

"E eu tenho que preparar o rituais de acordo as nossas tradições, assim como falar com seu noivo, uma ultima vez." Disse a Rainha, não ligando muito para presa da sua filha.

"Rituais?" Perguntei não resistindo.

Diana, olhou para mim com aquele olhar mais uma vez, e respondeu.

"Minha mãe, acha que vai ser preciso algumas mudanças na decoração para que cerimonia aconteça de acordo aos antigos rituais."

Ela não gostou disso, mas não podia dizer nada, por que foi sua mãe e também rainha, que decidiu. Uma mãe tem muito poder sobre seu filho, uma mãe rainha, não pode ser negada.

Essa é uma das poucas vezes depois de anos que vi a Diana, que não é nada menos que uma força da natureza, tão contida e envergonhada, é uma sensação muito boa, não vou negar.

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"Uau, ela realmente é a mãe da Diana, não é?" Perguntou Vanessa, do meu lado olhando para a cena na nossa frente.

"Com certeza." Digo, também admirado.

Assim que a Rainha chegou, ela se colocou no comando de todo o casamento, o que levou a um certo atrito com a organizadora do evento, uma mulher afro-americana de quarenta anos, cabelos curtos negros, usando uma terno feminino vermelho, que está agora acatando qualquer ordem dada pela Rainha.

A Rainha quer uma cerimonia mais próxima da grega possível, o que não é muito diferente do que temos hoje, fora alguns detalhes, por isso mesmo, Diana, para ficar fora do caminho da sua mãe, foi mandada fazer uma pequena viagem pelo mundo para conseguir ramos de oliveira e de loureiro de origem grega para melhorar a decoração.

Parece que não vamos ter que nos preocupar com os sacrifícios para os deuses, tudo já fui cuidado em Themyscira, para nossa alegria.

Também não precisamos preparar uma caruagem sendo puxada por bois ou mulas, ao os seguir com tochas cantando um hino de casamento.

Sim, não importa o tempo, casamentos dão trabalho.

"Steve, e seu namorado ainda não chegaram?" Perguntei mais uma vez, vendo a Hipólita, apontando aqui e ali para os organizadores obedecerem suas ordens, mudando completamente a configuração do altar que fizemos até agora.

"Os dois devem estar chegando daqui a pouco, mas minha mãe, ainda não chegou." Ela disse essa ultima parte sentindo meio triste.

Não importa quanto tempo e quanto minha irmã conquistou, ela ainda vai se sentir assim quando assunto é sua mãe.

"Apenas envie uma mensagem para ela, diga que a Rainha já chegou, e adoraria ter um conversa com ela, a conhecendo, é provável que ela roube um carro."

Ela acenou para mim, sabendo que isso era verdade.

"TIP!"

Vanessa olhou para seu celular, vendo a notificação de mensagem.

"Ele acabou de chegar, vamos encontrar ele, não quero ver ele surtando." Gritou ela, correndo para a casa.

O namorado dela não sabe nada sobre quem é realmente a Diana, e como todos os heróis que vão comparecer vão usar roupas civis, ele não vai desconfiar de nada, a não ser que ele veja uma mulher balançando um cetro de ouro puro vestindo uma roupa de mais de mil anos sem ter qualquer tipo de explicação sobre isso.

Lentamente, segui Vanessa, conjurando uma ilusão simples para mudar a cor do meu cabelo e pele antes de entrar na casa, a dando alguns segundos para cumprimentar seu namorado antes da minha chegada, fiz algo semelhante, chamado glamour, nos já presentes aqui, fazendo todos esquecerem as cores do meu cabelo e pele, tudo isso por que esquece o maldito camuflador, não a oque fazer sobre isso, estou usando isso cada vez menos esses dias.

No meio da sala, vi Vanessa, e seu namorado se abraçando intimamente, mas assim que ele levanta a cabeça e me vê, ele se afasta da Vanessa, não rapidamente ou com medo, lentamente, com respeito a ela.

Posso ter assustado um pouco o garoto todas as vezes que o vi, mas fazer o que, minha irmã não tem um pai ou mãe que façam isso por ela.

O nome do garoto é Malcolm Duncan, um jovem afro-americano com cabelos curtos negros e olhos castanhos de vinte anos, sendo um jogador de futebol americano, o menino é bem forte, com ombros largos e só músculos com dois metros de altura. Ele é um armário, um que colocaria medo em qualquer outro homem, mas provei para ele que músculos grandes não são nada comparado ao físico semideus.

"Dio, por favor." Pediu minha irmã, talvez deixei meus sentimentos amostra um pouco demais no meu rosto.

"Bom ver você de novo, Mal." Oferece minha mão para ele, o chamando pelo seu apelido.

"Obrigado por me convidar." Falou ele educadamente segurando minha mão.

"Haa!"

Apertei um pouco mais do o necessário sua mão, só para o deixar alerta.

"Você pode levar suas coisas para a parte de trás da casa, pode escolher o quarto que você quiser menos o último, a mãe da noiva já se apoderou dele." Apontei o corredor atrás de mim.

"Eu levo ele."

"Ele é mais do que capaz de achar o quarto dele, sozinho!" Parei minha irmã prestativa colocando meu braço na frente dela.

"Tá bem..." Suspirou ela, levando sua mão em redenção.

Mal, pegou sua bolsa no chão, e com um sorriso desconfortável no rosto, correu na direção do corredor.

"Eu queria ir com ele e explicar a coisa toda da mãe da noiva ser uma grega alternativa que vai honrar costumes antigos." Falou ela fazendo aspas com as duas mãos ao redor da sua cabeça.

"Tudo bem, mas lembre-se que tenho uma super-audição!" Ameacei, vendo o sorriso no rosto dela desaparecer.

Com raiva e um pouco envergonhada, ela vai atrás do seu namorado lentamente.

Não sou idiota o bastante para achar que os dois ainda não fizeram aquilo, mas em nome de todos os deuses, eu vou me enfeitiçar para acreditar que não houve nada entre os dois, pensar na vida sexual da sua irmã, mesmo sem sangue, é algo perturbador se você não for um viciado em hentai do gênero incesto.

Malditos doentes.

"Eu finalmente voltei!" Gritou Diana, ao entrar pela porta da frente.

"Bem-vinda de volta." Digo, contendo o riso.

Diana, está segurando ramos e mais ramos com seus dois braços, haviam tantos, que cobriam toda a metade de cima do seu corpo.

"Você acha que isso é o bastante?" Perguntou ela, jogando a pequena floresta no chão do seu lado.

"Se não for, só uma floresta bastara."

"Diana, se já voltou, venha aqui ajudar!" Gritou a Rainha.

A Mulher-Maravilha, saio arrastando a pequena floresta parecendo bem cansada, mesmo não podendo se cansar, na direção da sua mãe.

"Sfff." Suspiro me deixando cair no sofá da sala.

Isso é cansativo, graças aos deuses que a cerimonia vai acontecer calmamente sem problemas depois de toda essa confusão.