"Vamos lá Kírix, você sabe muito bem que dessa vez, meu preço está bem razoável." Falou a mulher sentada no banco do meu lado, enquanto bebia lentamente sua vodca em cima do balcão do bar.
Diane Dorst, é uma elfa.
Com direito a orelhas pontudas, juventude eterna, beleza e um corpo alto e magro.
A beleza chama mais ainda atenção que todo o resto, com um corpo bem magro e jovem, aparentando ter vinte anos, cheio de curvas com um pequeno mais bonito busto e uma rosto um pouco mais gordinho que dá um forte charme a ela, longos cabelos encaracolados loiros e olhos verdes, para completar, ela está usando uma tiara de flores de várias cores em cima da cabeça.
A única coisa que faltava nela é a postura eterna e bela de uma elfo da Terra Media, mas não, essa elfa gosta de beber, brigar, negociar e beber, sim, falei duas vezes.
O trabalho dela, é encontrar e negociar coisas de valor místicas, uma negociante, por assim dizer.
"Diane, é exatamente por isso que ainda não comprei, é muito estranho, não acha Ferdinando?" Perguntei para o Minotauro barman do outro lado do banco, que como sempre, está limpando um copo de vidro com um pano.
Ferdinando, em Minotauro de três metros de altura com cabeça de boi e seus altos chifres dos lados da cabeça, em outras realidades, ele é um dos amigos da Diana, mas nessa, ele trabalha no bar magico Bewitched.
Mesmo não sendo amigo da Diana, ele com certeza, é um cara legal.
"Sim, muito suspeito." Falou ele olhando para mim.
"A por favor, só estou precisando trocar logo isso, tenho outro negócio mais tarde." Tentou ela, tomando o resto da sua bebida num único gole, o copo estava quase cheio.
"E isso acabou de se tornar dez vezes mais preocupante." Falei para ela, tomando também um gole da minha taça de vinho de sangue.
O bar Bewitched, está bem vazio de manhã, todas as criaturas místicas, preferem a noite, a manhã, é para negócios como esse, e hoje, só nos três estamos aqui, não contando é claro os zumbis, fazendo trabalho de limpeza aqui e ali.
A elfa, tirou algo de baixo da cadeira dela e o colocou bem em cima da bancada, um pequeno diário de capa preta bem velho, na frente dela, só uma grande letra M, está escrita.
"Você sabe muito bem que meus produtos são bons, já que esse não é nossa primeira troca, vamos lá, você sabe que quer isso." Falou ela, se aproximando de mim e colocando sua mão em cima da minha coxa sobre a calça social que compõem meu terno branco e gravata preta bem próxima da minha cintura.
"Meus alertas estão tocando duas vezes mais agora!" Digo fingindo medo, não ligando para a mão dela, agora se movendo lentamente para cima e para baixo.
"Deuses, como você é chato!" Gritou ela tirando a mão da minha coxa.
Ferdinando, encheu o copo vazio dela depois de um sinal, e ela voltou a beber se virando de frente para a bancada, me dando uma bela visão das suas coxas nuas, seu vestido verde e aberto nas laterais.
Ela não está errada, já trocamos algumas vezes, e mesmo sendo quem ela é, seu fama de honesta em suas trocas é bem conhecida, por isso mesmo que ela é bem popular nesse ramo.
"Tudo bem, vamos trocar, mas você vai ter que dizer para mim o porquê disso tudo." Falei apontando para ela, me referindo a sua postura agora a pouco.
Primeiramente, ela quem e chamou aqui para vender algo que ela já falou uma vez não estar à venda quando perguntei antes. Sim, é estranho, mas sei que o livro é verdadeiro e não uma cópia, e que independentemente da armação que ela quer fazer, não vai me envolver.
"Apareceu uma chance de fazer um grande negócio, mas preciso ser rápida, por isso a presa!" Falou ela rapidamente.
"Tudo bem, eu troco."
"Clap!"
Estralado os dedos, fiz um pequeno tubo cheio de sangue vermelho aparecer bem em cima da bancada, do lado do livro dela.
"Sangue de um verdadeiro ciclope, como o combinado." Falei.
Nem mesmo eu sabia, mas sangue de ciclope é algo realmente valioso, já que a maioria deles agora fica no Submundo ou nos cantos gregos secretos, como a Ilha de Themyscira, por isso, sua raridade aumentou. Esse pequeno frasco é o último que tenho, o resto foi usado por mim para fazer outra coisa e outras trocas como essa.
Mesmo sendo algo que provavelmente não vou encontrar mais, um livro de feitiços simples, escrito pela própria Morgana, minha mãe, é algo que também é bastante caro e raro no nosso mundo, qualquer coisa usada ou feita pelas mãos dela, vale uma pequena fortuna.
Com a troca feita, nos dois desconjuramos o que ganhamos, deixando nossas mãos livres.
Diane, pode não parecer, mas é uma feiticeira bem competente, a rumores também dizendo que ela tem um grimório bem especial, poderoso o bastante para convocar um pequeno exército de seres sobre seu total comando sem muita dificuldade, livros como esse, são tão raros e valiosos, que apenas colocando minha armadura ou armas em cima da mesa, posso equiparar seu valor numa troca.
"Finalmente!" Gritou ela animada.
Também estou animado, mas não vou sair pulando por aí.
O que completei agora, foi um simples livro de feitiços feito pela Morgana, na sua juventude, não vai haver nenhum feitiço nível divino nele, mas mesmo assim, eu o quero.
"Bem, já que tudo está feito, acho que está na hora de ir embora, tenho uma viagem programada para daqui a duas horas." Falei para ela me levantando do banco, colocando algumas notas de dinheiro em cima do balcão, o bastante para pagar as nossas bebidas e um pouco a mais de gorjeta, que foram pegas pelo Minotauro rapidamente.
Qualquer coisa mística nesse lugar é comprada com fichas de jogo ou troca, mas o bar funciona com dinheiro, dinheiro de qualquer nação, na verdade.
Antes de me afastar, Diane, segura meu braço levemente.
"O que foi?" Perguntei para ela.
"Acabei conseguir tudo para fechar o maior negócio da minha vida, estou animada agora, muito animada..." Falou ela, daquela forma, com meio sorriso no rosto.
Flertarmos algumas vezes um com outro, mas isso nunca avançou, dessa vez foi diferente, isso é um convite direto, um que não posso pensar nenhum motivo para negar.
Segurei a mão dela a tirando do meu braço gentilmente a levantando da cadeira e a colocando em cima dá meu da maneira correta, um gesto de cavalheiro para a fazer me seguir.
"Que cavalheiro." Brincou ela, enquanto saímos do bar olhando nos olhos um do outro.
"Até mais, Ferdinando." Falei, saindo pela porta aberta pelo zumbi.
Ferdinando, o adulto no local, não falou nada sobre um adolescente ser levado por uma elfa com talvez centenas de anos de idade, algo que é com certeza um crime na visão dos mortais, só que com os imortais, isso não importa muito, se eles fossem sair com apenas pessoas da sua faixa etária, a lista de possibilidades seria bem curta, para imortais e aqueles com uma longa vida, desde que não seja uma criança, tal relação é vista como aceitável.
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"Vamos! Pare de tratar como uma boneca, eu gosto de um homem que tem pegada!" Falou ela depois de um beijo bem delicado puxando a parte de trás do meu cabelo para passar bem a mensagem.
A tratei como uma boneca, como uma elfa de fantasia delicada desde que saímos do bar e trocamos beijos sempre que podíamos pelo caminho, até chegarmos no quarto que estamos agora, num hotel a poucos metros de onde fica o bar, e depois de uma pequena hipnose no gerente para ignorar nossa aparência jovem, conseguimos o melhor quarto desse estabelecimento, que não estou me importando em olhar para ele, minha atenção só estava nos lábios dela até agora.
Sem pensar duas vezes, segurei sua bunda com minhas duas mãos a puxando na minha direção, dessa forma, a levantei do chão para depois a jogar na cama de casal.
"Tunn!"
Ela quicou na cama e abriu um sorriso depois do pequeno susto, quando me abaixei em cima dela.
"Estamos chegando lá." Falou ela.
Sabendo que estou no caminho certo, segurei a lateral do seu rosto a puxando para um beijo, dessa vez envolvendo mais movimento de língua ao mesmo tempo que minha outra mão, apertou sua coxa e depois deslizou pela lateral do seu corpo parando bem nos seus pequenos seios, e pela primeira vez, senti ela reagir quando o apertei com um pouco de força.
"Estamos esquentando...." Falou ela, sem folego depois do nosso beijo.
Diane, empurrou a lateral do meu corpo me fazendo cair de costas na cama, ela subiu em cima de mim, e puxou as laterais do seu vestido o fazendo escorrer pelo seu corpo até sua cintura.
Seus seios são lindos, um pouco baixos, do tamanho de laranjas com mamilos bem grandes já eretos.
Tentando me seduzir ao jogar mais gasolina no fogo, ela passou as suas duas mãos pelo seu próprio corpo até chegar nos seus seios, brincando com eles enquanto movia seu corpo para frente e para trás, para um lado e para o outro, bem em cima do meu pênis.
"Você é linda, e muito, muito sexy." Fui tudo que consegui dizer.
Isso parece ter de agradar ela, vi isso nos brilhos dos seus olhos.
"Meu cavaleiro Negro." Brincou ela, descendo se esfregando pelo meu corpo.
Levantei, e sentando na cama, vi as mãos dela abrindo meu cinto e depois minha calça, por fim, minha ereção ficou bem amostra.
A elfa de fantasia menos fantasiosa nem pensou duas vezes, aproximando sua cabeça do meu pênis e dando um beijo na lateral da cabeça dele, me fazendo sentir um choque de prazer que percorreu toda minha espinha.
Lentamente, ela passou a língua de baixo para cima por toda extensão dele. Ela não tirava os olhos dos meus enquanto fazia isso, no fim, ela engoliu tudo de uma vez.
Quente, molhado e apertado, e por fim, sua língua macia passando pelo meu membro foi uma sensação nada menos que celestial.
Quando estava curtindo isso, ela se afastou de mim, e depois voltou logo em seguida, esse vai e vem continuou me dando o céu e parando antes de me permitir aproveitar demais.
Ela estava me provocando e também não me provocando, no fim, acho que entende que tipo de amante ela quer, os sinais foram bem claros, então vamos arriscar um pouco.
Toquei sua bochecha gentilmente passando pela sua orelha até seu cabelo, meus dedos atravessaram seus fios prendendo ele num rabo de cavalo, e assim, sem usar muita força sobre o olhar constante dela ainda fazendo seu serviço, e de surpresa, puxei sua cabeça com força na minha direção a fazendo engasgar.
Foi um teste para saber se estou indo na direção certa, um teste arriscado, que podia acabar com tudo, só que mais uma vez, o olhar que ela me deu foi de puro prazer, por isso não parei, e continuei controlando completamente sua cabeça, a usando ao meu prazer enquanto ela usava sua língua.
Alguns minutos depois, puxei sua cabeça para fora do meu pênis.
"Por que você parou?" Perguntou ela ofegante com saliva escorrendo pela lateral da sua boca.
Pode parecer estranho, mas achei isso muito sexy.
"Eu estava quase chegando lá." Contei para ela.
"E daí? Você é um semideus, seu povo recarregar bem rápido, agora me dê!" Gritou ela, pulando com sua boca aberta no meu pênis.
"HAAAAAAAAAAAAAA!" Rugi de prazer, gozando segundos depois na boca dela, que engoliu tudo, e no final me limpou com sua língua.
A elfa esbelta se levantou, olhando para mim enquanto passava sua língua pelos seus lábios, ela rebolou lindamente subindo a minha esquerda na cama, aonde ficou de quatro com sua bunda apontada para mim.
"Vamos, com jeito!" Pediu ela olhando de lado para mim.
Com as minhas fantasias infantis sobre o elfos quebradas há muito tempo, fiquei atrás dela, e com ajuda da minha mão, enfiei meu pênis na sua vagina, mas não tudo, antes disso, segurei seus quadris finos, mas bem modelados, e a puxei para mim.
"HAA!" Gritou ela de prazer.
Depois disso, foi só repetir, e repetir, lutando contra o prazer para deixar isso durar muito tempo.
A vagina dela, com certeza era a perfeita, o prazer que ela me dá, foi algo surreal.
"HAA, em nome de todos os deuses, bate!" Pediu ela.
"BLAW!" Bate nela, não com muita força, e sim com jeito, arrancando gemidos maiores dela e fazendo sua vagina se contrair, apertando meu pênis ainda mais, um orgasmo, o primeiro de muitos, espero.
Uma pequena eternidade de prazer depois, ela não aguentou mais após tantos tapas na sua nádega esquerda, e acabou caindo com o rosto no colchão, em vez de parar, me aproximei mais dela, colocando minha mão em cima da sua cabeça a empurrando mais contra os lenções e a outra foi de encontro com seu seio, apertando ele enquanto a penetrava com mais velocidade e força.
"Eu vou gozar, por favor, não pare!" Implorou ela com a voz meio abafada contra o colchão.
Depois dela ter ultimo orgasmos que a fez cair de lado na cama, acabei ejaculando em cima do seu corpo.
Cai então do lado dela, e segundos depois, com o cabelo todo despenteado, ela colocou o braço em cima do meu corpo e olhou para mim e depois para meu pênis, ainda ereto e totalmente recuperado pronto para outra.
"Eu vou por cima dessa vez." Falou ela com um sorriso satisfeito no rosto.
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Estou começando a entender os deuses gregos, quer dizer, eles são imortais com resistência infinita, então a lista de atividades que eles podem fazer eternamente é bem longa, e o sexo, com certeza, deve ficar no topo dela, então, pensando dessa forma, faz sentido eles serem pervertidos ninfomaníacos, pelo menos nas lendas.
Sério, eu fiquei duas horas dormindo com a elfa, que se equiparava a mim em resistência, e só não nos perdemos no prazer e ficamos a noite inteira nos agarrando, porque tínhamos compromissos pendentes, e não somos, pelo menos ainda, viciados.
Antes de chegar em casa voando sobre uma cidade em alta velocidade, meu comunicador apitou, me fazendo diminuir.
{Dio, sou eu.} Falou a voz facilmente reconhecível da Diana, do outro lado da linha.
"Mulher-Maravilha, sem nomes ou apelidos numa chamada a distância." Lembrei ela, nada feliz com aquilo.
{Não seja tão paranoico, estou usando o mais alto nível de segurança, nem mesmo o Lex Luthor, conseguiria decodificar essa chamada imediatamente.} Falou ela após suspirar do outro lado da linha.
"O que aconteceu? Estamos sendo invadidos? E o Darkseid!?" Gritei assustado, uma chamada com esse nível segurança, normalmente não é usada para assuntos menores.
{Não, estamos bem, só estou tão feliz, que não consegui evitar fazer isso!} Gritou Diana, tão assustadoramente animada, que me fez para meu voo.
"Tudo bem, isso é algo que esperaria do Kid Flash, mas tudo bem, qual é novidade?" Sabendo muito bem que o mundo não vai acabar hoje, fiquei curioso.
{Eu vou me casar!} Gritou ela animada.
"Com quem?" Perguntei algo tão idiota, que atingi meu próprio rosto com minha palma.
{Com Steve, é claro!}
"Então ele finalmente tomou coragem e fez o pedido, estou surpreso, e muito feliz por vocês dois também."
Steve, estava enrolando sobre isso há muito tempo, tudo mundo que o conhece sabe disso, até mesmo a Diana, que com ajuda de todos os deuses, não fez uma emboscada contra ele para agilizar o casamento entre os dois, falando francamente, o cara estava enrolando mais que o Robin, ninguém a culparia por fazer isso.
{Obrigado Dio.}
"Como Etta, reagiu?" Perguntei.
A melhor amiga da Diana, criou até mesmo uma aposta entre seus colegas sobre quando seria o pedido.
{Ela chorou de alegria, mas disse que perdeu alguma coisa com isso, não intende muito bem.}
Ela perdeu a aposta.
"Vocês já têm uma data?" Perguntei, voltando a voar devagar, não estou longe de casa.
{Vai acontecer daqui a uma mês, dois no máximo, quero algo pequeno, só com a família e amigos, por isso tive que fazer essa ligação de emergência, você tem o péssimo costume de desaparecer por muito tempo quando viaja.}
Dessa vez, vai ser diferente, já que não vou sozinho.
{Estou indo agora mesmo também contar para minha mãe, ela vai ter que vir para o mundo dos homens, ou ter que nos permitir na ilha, de qualquer forma, ela vai participar.}
Chamar homens para a Ilha, é uma completa brincadeira, a Rainha Hipólita de Themyscira dessa realidade, é muito protetora com as leis da sua ilha. O que é uma uma grande infelicidade, gostaria muito de visitar uma ilha magica grega cheia de mulheres guerreiras, mas até hoje, só Steve, teve a sorte de sair vivo ao pisar em suas terras.
"Ela provavelmente vai tentar cortar a cabeça o Steve, de novo." Brinquei.
Sim, a Rainha, em algum momento visitou sua filha no mundo dos homens, e por algum motivo se convenceu que Steve, estava de alguma forma controlando Diana, a resposta de uma Rainha guerreira não foi outra a não ser tentar cortar a cabeça dele.
Isso hoje virou uma história engraçada entre Diana e Steve, a mãe dela, ainda não gosta nada dele.
{Faz anos que ela não tenta matar ele, então deve ficar tudo bem.} Diana, falou serio.
"Vou rezar para todos os deuses pela alma mortal dele, e com certeza vou estar lá, meus amigos sabem como me chamar, então não a chances de eu perder esse evento." Contei para ela.
{Ótimo, agora tenho que ir, Batman, descobriu sobre a ligação e está me dando aquele olhar, até mais!} Se despediu ela rapidamente encerando a chamada, isso aconteceu no tempo perfeito, já estou vendo o grande "T" no centro da pequena ilha.
Pousei lentamente bem na frente da entrada da minha casa, próximo das escadas, subindo nelas lentamente, minha bela casa, abriu a porta para mim automaticamente.
"Dio, finalmente!" Gritou Kori, dando pulinhos de alegria do lado da minha fogueira acessa no centro da entrada.
Ela estava vestida com seu traje, com seus longos cabelos vermelhos amarrados atrás e com duas malas grandes e pretas do seu lado.
"Kori, para que tantas malas? Vamos mover literalmente a Casa conosco." Falei para ela, fechando a porta atrás de mim.
Também que pedi para Casa, criar mais dois quartos no mesmo andar que o meu fica, ela fez isso facilmente, dois quartos bem grandes com direito a até mesmo um banheiro só delas, conforto, não é que vai faltar durante essa pequena aventura.
"Mas você não tem nenhuma roupa minha aqui, as meninas com quem trabalho me ensinaram a sempre ter um conjunto para cada ocasião comigo, sempre." Falou ela seriamente, parecendo bem fofa.
"Kori, vamos para o Submundo, garanto que não vai ter praias lá."
Quer dizer, pode até ter, vai saber, aquele lugar é quase tão grande quanto um planeta, talvez até maior que a Terra.
"Mesmo assim, eu vou levar tudo!" Gritou ela, ainda animada.
"Tudo bem, onde está Ravena?" Mudei de assunto, sabendo muito bem que um homem nunca vai ganhar uma discussão contra uma mulher quando o assunto são suas roupas, ao qualquer outro assunto, se eles tiverem algum tipo de envolvimento físico.
"Acabei de chegar." Respondeu ela, saindo da parede a minha esquerda, atravessando minha bandeira com o símbolo dourado de Hades.
A Casa, a reconhece como amiga, por isso ela pode tão facilmente entrar nela usando sua magia.
"A algo diferente em você." notou ela, olhando bem para meu corpo, dos meus pés à cabeça.
Maldito sexto sentido feminino, ela descobriu?
Não que isso importa-se, mas é impressionante que ela consiga perceber isso.
Ravena, diferente da sua amiga, está se vestindo de forma mais casual, com um casaco fechado azul-escuro chegando no seu tornozelo e jeans azuis.
"Estou só animado, é um pouco com medo também, nunca levei ninguém para uma de minhas aventuras." Tentei mudar de assunto.
"Vai ficar tudo bem, aventuras ficam mais divertidas quando seus amigos fazem parte delas." Kori, ainda super animada, falou enquanto voava pelo recinto, quase que batendo no teto.
"Quando nós vamos?" Perguntou Ravena, indo até o centro da sala e se sentando próximo do fogo, o local preferido dela.
"Já estamos lá!" Falei rindo.
Como sempre, o movimento da Casa é muito suave.
Assim que minhas palavras saíram da minha boca, Kori, voou como um foguete na direção da porta, a Casa, não querendo perder um pedaço dela, abriu a porta com presa, deixando o foguete vermelho de fogo sair.
Ravena, se levantou e andou comigo lentamente até a porta.
Do lado de fora em cima do pequeno monte de terra com a caverna do lado, Kori, está voando sobre o deserto alguns quilômetros a nossa frente, pelo menos, ela não foi muito longe.
Ravena, do meu lado, puxou o ar com força, enchendo seus pulmões e depois o soltou.
"A magia no ar desse lugar me lembra Azarath, só que aqui a concentração é muito maior, como você não ficou viciado nessa sensação?" Perguntou ela olhando para mim.
"Bem, é claro que posso sentir o poder desse lugar, mas diferente de você, ele me uma sensação acolhedora de uma casa."
"Dio, posso ir explorar aquela floresta?" Perguntou Kori, apontando para o lugar onde está meu pequeno exército de esqueletos.
Fui bem claro com Kori, para limitar sua animação por aventuras nesse lugar, aqui é perigoso, e mesmo não sabendo tanto, sei mais do que elas, por isso o combinado, foi que elas não poderiam ir por aí sozinhas sem avisar ou pedir permissão.
"Claro, meu exercito de esqueletos está lá, então não os destrua!" Avisei para uma Kori, que já tinha ido embora antes mesmo da frase acabar.
"Demorei horas para marcar cada esqueleto, espero que ela não os destrua." Contei em voz baixa.
"Também queria ver essa marca." Contou Ravena.
"Vem comigo, alguns deles estão na caverna."
Entramos na caverna que está quase completamente cheia, o pequeno monte de joias mineradas próximo da parede chegou ao teto, e está quase fechando a entrada.
"Você é bem rico." Falou ela pegando uma pedra do chão, uma pedra com ouro dentro dela.
"Esqueci de pedir para eles pararem de minerar." Suspirei, olhando para o esqueleto sujo de terra saindo do buraco com várias pequenas joias na mão.
O fiz parar com um pensamento, e o mandei ficar na frente da Ravena, para ela ver bem minha obra de arte no centro do cranio do esqueleto, o bidente de ouro.
"Você é provavelmente o único feiticeiro jovem que usa ouro para algo assim." Riu ela, achando engraçado.
"Olhe ao redor Ravena, esse é o metal condutor de mais fácil acesso nesse lugar, até agora, não encontrei nenhum pedaço de metal sem valor, só tenho ouro e joias."
Ela claro não prestou atenção nas riquezas, toda atenção dela estava no símbolo dourado.
"É bem feito, mas de muito mal gosto." Falou ela por fim.
"Falou a mulher que só usa roxo ou preto."
"E mesmo assim, tenho ótimo gosto."
Isso não posso negar.
"Deixei a casa já pronta para vocês, completamente abastecida para alimentar Kori, por um mês, o que é em média a quantidade de comida que uma família de quatro se alimenta em seis messes."
"Vai sair já?" Perguntou ela.
Deixei bem claro, que tenho que lidar com um assunto sozinho antes de darmos uma volta pelo submundo.
"Sim, qualquer coisa que vocês precisarem, a Casa e os Aurae vão prover, eles são muito bons nisso."
"Dio, eu vou montar um acampamento na sua biblioteca, e a Kori, vai ficar dias voando sobre a floresta que ela descobriu antes de ficar entediada e te procurar, acho que você vai voltar antes disso, não é?" Perguntou ela.
"Só preciso de algumas horas." Concordei com ela.
Na verdade, a luta entre o Titã, vai acabar em alguns minutos, para a melhor ou pior.
"Bem, agora vou ir para os livros, e você, é bom voltar em poucas horas." Avisou ela.
Sei muito bem que meus amigos não vão simplesmente ignorar meu pedido para lidar com isso sozinho se eu não aparecer depois de algumas horas.
Só que antes, quando tivermos essa conversa, eu não tinha um super demônio na discagem rápida, e mesmo não querendo usar ele como um escravo, se a situação ficar ruim para mim, eu teria que fazer isso.
Agora, com esse trunfo, tenho cem por cento de certeza que mesmo perdendo, posso recuar sem muitos danos.
Com isso feito, dei meia-volta com Ravena, saindo da caverna, mas não antes de ver se os meus mineradores encontraram um pouco do metal do submundo, sem surpresas, não encontrei nada.
Após ver Ravena entrar na Casa, voei rápido sabendo muito bem em que direção seguir, confiante de não encontrar nada no caminho, arrisquei voar.
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"Ela morreu, mas deu o bastante para o Batman, seguir nossos rastros." Comentou a mulher, sentada na sua cadeira no escritório vazio no último andar de um grande edifício.
As luzes estão ligadas, mas a escuridão do lugar vem de outro ser presente nela.
{Não importa mais, estamos prontos, e também ganhamos muita informação nessa pequena batalha.} Dessa vez, quem falo foi o homem, que não era nada mais que uma sombra negra com olhos vermelhos brilhantes na frente dela.
"Não posso negar isso, ela foi muito gentil em enviar para nós a última amostra do seu vírus, meus cientistas estão se divertindo muito com ele." Sorriu a mulher, muito feliz por conseguir tal premio inesperado.
{Depois de alguns anos nos preparando nas sombras como ratos, finalmente vamos nos mover!} Rugiu a sombra com sua imagem tremendo, como se estivesse lutando para se manter.
"Pode demorar alguns dias, talvez um mês, mas com certeza, uma chance vai surgir, não tenho mais tempo para enrolar isso, também estou no limite." Contou a mulher.
{Ótimo, vou continuar na minha casa, conservando minhas forças, avise quando for a hora.}
Dessa forma, a sombra negra de olhos vermelhos brilhantes desapareceu da frente da mulher, permitindo assim que a luz ganhasse força mais uma vez.
"TIN!"
A mulher, apertou então o telefone do lado da sua mesa depois de ver ele vermelho piscando.
"Sim?" Perguntou ela.
"Senhora Cale, a Doutora está aqui." Falou a secretaria para Verônica Cale.
"Deixa a entrar." Falou a mulher, fazendo força para apagar a sua expressão de nojo para uma mulher tão idiota.
Segundos depois, as portas duplas se abriram, e uma mulher loira de meia-idade vestindo jaleco branco carregando vários documentos entrou.
"Doutora Kapatelis, em que posso ajudar?" Perguntou Cole, de forma cortes e animada, tudo fingimento.
"Senhora, só quero mostrar nossas novas descobertas, acabamos de reduzir ainda mais a zona de procura da Ilha!"
Falou a tola, jogando os documentos sobre a mesa dela.
Verônica Cale, não se incomodou com isso, Kapatelis, mesmo sendo uma tola, foi a responsável por a colocar na direção certa da sua missão e sua missão, era o único motivo que essa mulher tem algum valor para ela.