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Chapter 12 - Capítulo 11 – Evoluído 1

Vantru despertava de seu sono com um longo bocejo, seu corpo estava cansado, seus músculos rígidos e seus ossos estalando, mas ele se ergueu com um único pulo. Os pesos em seu corpo eram tão grossos quanto seus tronco mais eram tão fáceis de se mover como se tivesse usando apenas braceletes.

Ele apertou os punhos e flexionou as pernas, os pesos se partiram em pedaços em todas as direções. Respirando profundamente ele se envolveu em chamas esmeraldas e depois em uma camada de energia sangrenta, fazendo a caverna tremer e logo depois ele pulou para a entrada estreita.

A caverna desmoronou logo em seguida e Vantru estava no ar, atingindo altura suficiente para ver além da floresta. As chamas se apagaram e a energia sangrenta também, mas uma energia incolor rodou em seu entorno se dispersando como uma ventania logo em seguida.

Vantru caiu no chão, de uma altura que para uma pessoa comum seria morte certa, deixando uma pequena cratera feita pela sua energia.

Ele esticou sua mão esquerda e a lança contendo sua essência de sangue perfurou a terra até alcançar sua mão. Com apenas o toque toda sujeira foi soprada para longe dela e estava como se nunca tivesse sido usada e soterrada.

(Alcancei! O primeiro estagio, inferior, do reino fundação de Ji! Agora poderei cultivar realmente meu poder. A fagulha do abate se tornou mais desperta, logo terei uma essência real.)

Vantru sentia a energia do mundo muito mais profundamente, usando seu sentido de Ji ele poderia sentir as plantas, animais e até anomalias mágicas no ambiente por um raio de 50 metros. E deu um passo a frente e desapareceu.

Não havia aparecido em outro lugar, mas sim estava correndo muito rápido para os olhos normais o notarem, tudo isso devido a técnica de movimento – Passo do vendo suave – criada para ajudar as pessoas de reinos inferiores a se moverem rapidamente sem o gasto de energia excessiva. Isso por conta deles usarem o próprio vendo como suporte para os passos, era como caminhar ao vento.

Ele poderia voar, mas isso consumiria sua energia muito rápido e se tornava apenas um exercício de futilidade, seria melhor aguarda até atingir o reino Ji verdadeiro para poder voar sem qualquer esforço. Nesse momento ele estava se movendo rapidamente.

Porém algo chamou sua atenção na floresta, com seus sentidos melhorados e seu senso de Ji ele detectou uma forma não conhecida. Era uma criatura fraca, pequena, mas carregava uma energia anormal em seu corpo, sem qualquer mudança no ambiente ele apareceu ao lado do inseto fera agarrando.

(Uma energia coberta por outra. Um fantoche criado para observar e levar informações para o seu criador! Interessante, semelhante a uma marionete corporal.)

Apenas um toque na criatura foi suficiente para ele entender suas funções, o que era e o porque estar nesse local, ele apertou o inseto com as garras o esmagando sem perdão, queimando a sujeira e os restos dele. Vantru olhou para a direção que Adra estava e sentiu que suas matrizes haviam sido desfeitas, com exceção de uma.

Sua matriz de detecção ainda se mantinha ativa e lhe dizia que a criatura invasora permanecia viva. Ele não sabia o quão forte era e nem se Adra havia terminado sua evolução então disparou ainda mais rápido para lá.

Ele se movia rapidamente, cruzando uma distância de 1 km em cerca de 3 minutos. Logo ele chegou ao local, mas grande parte dele estava destruída e uma nuvem de poeira pairava sobre ele, com seus sentidos aguçados Vantru pode ver um grande inseto disparando rochas em direção a uma figura.

Era um ser coberto pela fumaça, mas era bem visível seus olhos âmbar com azul, é antes que ele pudesse se mover para ajudar os olhos dela se encontraram com os deles. Ela indicou que ele continuasse com a cabeça, isso foi mais que o suficiente para ele mudar sua direção e ir para sua casa na beira do rio.

O inseto investiu contra Adra, a terra tremeu com as ondas de rochas que ele enviou contra ela. Por sua vez Adra, envolta pelos ataques e pela poeira, criou um feixe de água tão fino quanto uma folha mais tão afiado e forte quanto uma espada e cortou todos os ataques e a nuvem de detritos assim como o inseto.

Vantru se afastou rapidamente deixando Adra para trás, ele havia entendido que ela terminou sua evolução e estava usado o invasor como um teste de sua nova força.

(Como um cultivador eu entendo que ela está estabilizando seu poder e usando seu inimigo para testar seu potencial. O que me preocupa e como ele descobriu aquele lugar? Isso deve ter haver com aquele inseto fantoche! Alguém está querendo nós eliminar. Tenho que chegar rápido aos outros.)

Enquanto ele se movia em direção a sua casa, Arga olhava para longe na floresta. Seus insetos buscadores voltaram mais dois não retornaram, um dos quais estava com o escavador e o outro que foi enviado para vasculhar o restante do curso do rio.

Arga podia manter um contato mental com todos a curta distância para obter informações, mas a longas ela só teria informações quando pudesse ter contado direto com eles.

(Talvez o assassino de meu irm- do irmão dela tenha aparecido?! Isso explicaria as coisas. Os outros ainda estão em guarda e mantém um posicionamento defensivo no local, vou precisar de uma distração!)

Depois de pegar as informações de seus insetos Arga os devorou para recuperar suas energias e massas. Ela caminhou a frente e fez um sinal para seu aliado nas sombras se mover, a fera de armadura de rocha, que se moveu rapidamente para frente.

(E melhor que valha a pena tanto esforço, Arga, caso contrário nossa união acaba e eu deixo você para morrer.)

Arga e ele apenas se ajudavam por uma necessidade mutua, ele estava preso em seu nível atual e não conseguia uma maneira de evoluir. Por ele sempre buscar uma forma de ultrapassar seu poder atual constantemente se envolvia em lutas, é em uma delas encontrou Arga que o ofereceu ajuda em troca de sua segurança até que pudesse evoluir para o próximo estagio.

Arga não confiava nele e visse versa, mas uma coisa que podia confiar era sua ganância em poder, tudo que ela precisava era cumprir sua palavra e ele ajudaria ela em seus planos.

Tran, Farn e Vru mantinham uma zona segura em torno da casa, sempre mantendo alguém de vigia para caso um ataque ocorresse, mas contra tudo que eles esperavam uma pessoa conhecida saiu da floresta da parte contraia do rio. Ao menos se parecia conhecida já que corpo havia ganhado diversas modificações.

"A-Ani?!"

Farn disse, mas ela não disse uma palavra até estar na margem do rio. Todos eles mantinham uma postura firme sendo até visível a mana em seus corpos.

"Faz bastante tempo, não e mesmo!?"

Sua voz era como de Ani, mas tinha um tom mais agudo e estridente que causava um certo arrepio neles, e apesar dela ter falado calmamente uma sensação de perigo e rancor se instaurou sobre o local.

(Essa não e Ani! Não sei o que e mais e perigoso! Seria melhor fugirmos e nós juntar com Adra ou Vantru.)

"sabe, eu queria vir ver todos vocês antes, mas tive muita coisa a fazer, como sobreviver um dia de cada vez, não ser morta por um caído qualquer enquanto tentava encontra um local para descansar e recuperar de minhas lutas!"

Suas palavras eram verdades para ambas os seres, tanto Ani quanto Arga, passaram por situações difíceis em sua vida. Mesmo Ani tendo passado menos tempo ela deve imensa dificuldade por ser mais fraca que a maioria das criaturas, isso obrigava ela a lutar com as mais fracas ou se contentar com migalhas dos que os mais fortes deixavam.

Todos se sentiram culpados por deixar ela passar por aquela situação, mas aquilo era apenas uma consequência de suas próprias ações e de Aqui. Não era se eles gostassem de ter feito uma aliança com alguém que matou um dos seus, mas não poderia lutar contra verdade que Vantru trouxe para ele e sobre o desenrolar que eles tem agora.

"Foi você que quis fazer as coisas assim! Por que ficar nós culpando pelos erros dos outros?! Se Aquin ouvisse mais as ordens e você não fosse uma cabeça de pedra tudo podia ser diferente!"

"Oh! Quem diria que você ficou tão forte com as palavras, Tran! Mas você está certa! Não posso fazer nada quanto a liderança pelo mais forte, e algo natural. Por isso perdoo vocês!"

Nenhum deles conseguia entender o que era que estava acontecendo. As falas delas, o modo de agir, a aparência e a sensação que transmitia eram completamente anormais para Ani, isso fez com que o único pensamento passasse pelas mentes deles: ela não era Ani!

"Eu perdoo vocês. Agora podem se desculpar também!"

Antes que pudessem entender o que ela queria dizer, um ataque veio do céu. Dezenas de estacas de rochas dispararam contra eles, mas como ainda se mantinham na defensiva conseguiram se proteger criando um escudo de pedra em seu entorno.

Mas não havia acabado, Arga saltou pelo rio e liberando suas patas de aranha atacou o escudo, suas patas haviam sido envoltas pelo vento girando rapidamente o que fazia cada uma parecer uma broca. As patas bateram contra o escudo e com os ataques contínuos de rochas se rompeu antes que eles pudessem cavar para escapar pelo subsolo.

Vendo que não podia fugir Tran investiu contra Arga, que atacou com sua pata de aranha. Ela criou um escudo rápido de rocha, mas que foi facilidade destroçado, que deu tempo dela se baixa no último instante e criar uma estaca giratória de pedra para perfurá-la.

Mas seu ataque se foi inútil contra a força de Arga, que somente precisou usar seu controle de terra para parar o ataque antes de aproximar dela, mesmo a uma distância tão curta ela poderia exercer seu poder sobre o dela. Tran não podia parar então usou suas garras, estando tão perto seria fácil atingir, mas uma das patas acertou ela em cheio na lateral esquerda.

Tran foi enviada para longe pelo ataque com um buraco em seu corpo, sangue saindo de sua e lateral. Farn e Vru, sabiam que não eram páreos mais teriam que ajudar Tran caso contrário ela morreria.

Assim que se moveram para ajudar ela estaca de pedra apareceu aos seus lados, mas eles foram rápidos e criaram um pilar de terra embaixo de seus pés que os impulsionaram para o alto. A estaca de rocha atingiu os pilares transformando eles apenas em escombros.

Antes que eles pudesse ver oque aconteceu uma criatura coberta com uma armadura de rocha apareceu em cima deles e com giro cortou ambos com as garras, logo em seguida gravou sua boca no pescoço de Farn e bateu em Vru com sua calda em forma de massa.

Vru foi arremessando contra o chão com ossos das costelas e costas fraturados, sangue saiu de sua boca, mas antes que ele se levantasse Farn foi lançada contra ele no chão. Ambos se machucaram ainda mais, sangue sai sem parar da mordida dela e suas penas haviam sido fraturas.

Tran tentou se ergue, mas seu corpo estava ferido quanto eles, ela se forçou para ficar de pé. Suas pernas tremeram e o sangue saia mais intensamente de sua ferida.

"Para quer se força tanto filhote?! Vocês logo estão juntos! Não mate eles, apenas os deixe fracos"

Arga ergueu suas patas e atacou Tran, que com o que lhe restava de força atacou com um pilar de rocha contra ela. Seu ataque foi em vão, as patas destroçaram o pilar e enviaram ela mais uma vez para longe com ainda mais ferimentos, suas patas dianteiras até os ombros e cabeça estavam cobertas de cortes pelas lâminas de vento envolvendo as patas.

Vru e Farn se ergueram com dificuldade e tentaram ajudar Tran, mas seu inimigo de armadura apareceu em sua frente e atacou ambos mais uma vez. Seu ataque era muito rápido e forte para eles acompanharem, sua calda aumentou de tamanho, ficando tão grande quanto as copas das árvores.

Como uma maça seu ataque se dirigiu contra eles, mas nesse instante algo muito rápido atingiu seu ataque. Uma explosão de impacto lançou todos para longe, mas para o de armadura um outro ataque se seguiu, um punho vermelho acertou seu rosto, destruindo parte de sua proteção, e enviando ele para longe contra o chão.

Com a poeira baixa, todos puderam ver quem veio a seu resgate, Vantru. Ele estava apenas com um calção o que deixava seus pelos e cabelo ao vento, seu corpo havia aumentado, mas permanecia relativamente na mesma altura que antes.

Ele se posicionou e foi contra Arga que ainda estava entendo a situação. Porem, a consciência de Ani gritava para ela, foi ele que matou seu irmão.