Por algum motivo eu decido falar sério com o Lê, depois pergunto sobre seus sentimentos pela Hime, por fim digo: "tenta de novo, um resposta descente porra!" com isso o último capítulo acabou e com isso essa recapitulação inútil também acabará, obrigado por ler, agora vamos ao que de fato te interesse por.
- Eu realmente não sei, não tenho a menor ideia.
- Ok, acho que eu posso te ajudar a encontrar a resposta.
- Sobre o que? - Droga ele perguntou, agora não tem chance de termos algum mal entendido por falta de comunicação, vide orga..Cof!
- Eu só queria parecer legal dizendo uma frase de efeito.
- Não era você que ia falar sério?
- Acho que não estou indo bem nesse objetivo, né?
- Definitivamente não.
- Mas sabe, se eu for sério o tempo todo, seria um saco e desconfortável, falar sobre assuntos delicados, estou apenas sendo gentil e tendo consideração sobre você.
- Vou fingir que engolo isso, mas diga logo de uma vez qual sua ideia, teve uma, né?
Acho que ele me entende muito bem no final das contas, que problemático.
- Ok, ok, primeiro preciso que faça duas coisas, entre no time de basquete e escreva uma auto descrição nesta folha de papel.
- Calma aí! Qual é a da atividade recreativa de ensino religioso? Além do mais por que eu entraria pro time de basquete, já sou capitão no de futebol.
- Porque você seria capitão nos dois, mas eu não consigo entrar no de fut a concorência é alta de mais e eu sou péssimo nessa porra.
- Você consegue jogar basquete por acaso?
- Mais ou menos, mas tenho bastante estamina, consigo pular alto e roubar bolas.
- Meio que serve, eu acho.
- Sou incrível, né?
- Não, eu não acho que seja o caso de forma alguma.
- Que maldade, tem que elogiar os amigos, assim fico titi.
- Nem vem!
Com isso consegui convencer ele a fazer como eu queria sem perguntar, sou muito gênio …
- Agora tem como me explicar. - Merda.
- Malditas flags!
- Suspiro! consigo imaginar o que estava penssando, mas sabe, só foca porra!
- Apenos quero saber quem você acha que é? - Digo de fato sério.
- Isso…
- Se preferir posso descrever o Lê que conheço, você compara com que acha de si mesmo, depois com como age na escola.
- Acho que posso entender onde está querendo chegar, mas mesmo se eu for no fundo a mesma pessoa, apenas com uma roupagem diferente, isso não só provaria o quão superficial é?
- Primeiro, invés de roupagem deveria ter dito skin, inclusive agora pensei em várias sins suas, Lê otaku, Lê popular, Lê esportista, Lê para fujoshi, bem sobre esse último melhor não pensar muito.
Não respondo a pergunta, pois não sabia como o fazer, já que é algo um pouco complicado.
- Foi Mal, só estava escapando da pergunta desagradavel. - Digo.
- Faço isso o tempo todo também,.
Acho que eu deveria ser mais honesto.
- Quantos amigos eu tenho? - Pergunto.
- Isso, eu a Hime, os otakus na sala e…
- Não. - Balanço a cabeça. - Só 1, para mim só importa ter um amigo para tudo, o resto é simplesmente por achar divertido, não conversaria com eles sobre coisas sérias como essas.
Eu definitivamente não fugi da Hime para cobrir o Lê ou algo do tipo, apenas não faz meu estilo falar sobre isso.
- Por isso para mim não faz sentido os seus problemas, estou bem tendo relações superficiais com algumas pessoas.
- Eu continuo achando que deveria ter mais amigos.
- Verdade, né? No fim continuamos no mesmo lugar, porém.
- Verdade.
O grande problema do Lê até o fim foi esse, ele não sabe se está se tornando mais próximo ou distante das pessoas, se estava de fato fazendo amigos, posso dizer que ele provavelmente acha que não, se isso é verdade ou não é outra história.
- Não é por não te conhecer completamente que alguém não é seu amigo, nem é por conhecer que alguém é, sabe disso.
- Sim, mas o normal é não esconder.
- Então a Hime é sua amiga, sente que conseguiu o que queria? Pretende fazer isso outras vezes?
Faço várias perguntas, apenas para o provocar um pouco.
- Não faço ideia.
- Imaginei.
Um silêncio se seguiu.
- Não tem porque encontrarmos as respostas agora, tem?
- Mas é frustrante, além do mais se não for agora, será bem mais difícil mudar. - Ele responde.
- Vamos voltar a ver anime?
- Claro bora.
- Vai fazer o que amanhã?
- Provavelmente conversar com a Sofi.
- Chame ela de Hime!
- Nem a pau, um apelido bosta e se eu soltar na aula sem querer ainda dá bosta.
- Ok.
- Vamos estar na sala de música.
- Por acaso que que eu fique espionando
- Só se você quiser ficar espionando.
- Sei lá.
- Me sinto mais confortável com você por perto, mas acho que para ela sua presença seria o oposto.
- Por acaso já tinham falado antes?
- Sim, por que acha eu eu estava na sua casa bem no mesmo dia que ele tocou no assunto.
- Maldito mentiroso!
- Foi mal, não pretendia esconder… Tá, talvez pretendesse, mas mudei de ideia rapidinho.
- Tanto faz, só me diga o que ouve.
- Nada de mais, ela veio falar comigo de boa, meio que dando em cima de mim, então em certo momento pediu para me conhecer melhor, que eu não precisaria me esconder com ela.
- Uma jogada de mestre devo dizer.
- Poisé, fique até um pouco balançado.
- Então você respondeu?
- Acho que respondi positivamente na hora.
- Ou seja, se você não fosse um ator tão ruim nada disso teria acontecido?
- Haha! Esqueceu que a Sofi tem os instintos de um demônio.
- Verdade, a culpa não é sua, vamos ser justos.
Entender que não ficaram próximos de verdade, não é só por falarem de coisas que ele não fala com todo mundo, por de certa forma sairmos juntos para fazer nada, ou por terem conversas amigáveis que são de fato próximos, algo do tipo, mas no fim…
- Temos uma problema, para começo de conversa o que define a proximidade e relação entre duas pessoa?
- Sei lá, pô!