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Chapter 119 - Espera

Suspiro! Que tédio, me pergunto quanto vai demorar para o tempo passar, que saco! Fico olhando para o papel, são muitos decretos para dar, muitas leis para revisar, que problemático, apenas queria que os dias passassem mais rápido.

— Pai, posso entrar. — Uma voz tímida pergunta.

— Claro, sinta-se a vontade.

Era minha filha, ela tinha dúvidas sobre as minhas politicas, fico feliz por a ter por perto, ela é uma das poucas pessoas que me questiona tão abertamente, o tempo com ela é sempre ótimo para passar o tédio, realmente incrível.

— Tchau. — ela diz com um sorriso.

— Até.

Isso foi divertido, mas agora tenho que voltar a trabalhar sozinho na minha sala gigantesca, suspiro! Quem foi que escolheu um design tão escuro para esse lugar? Meu pai realmente tinha mal gosto, isso não deixa ninguém no clima para trabalhar.

— Senhor! — Saio da sala. — Você vai…

— Não se preocupe, eu não vou ser ferido, apenas vou sair porque tenho que fazer algumas coisas pessoalmente.

— Você vai preparar pessoalmente as defesas para amanhã.

— Sim. — respondo com confiança.

— Entendo, faremos nosso melhor, senhor! — Ele parece bem sério, apesar de não importar.

— Eu sei, tenho confiança de que farão um excelente trabalho, os soldados macedônio são os melhores.

Saio para fora do castelo, várias pessoas são cobras, mas basta um olhar para que recuem, suspiro! Poderiam ser menos covarde, isso é tedioso.

— Seu forasteiro!

— Desculpe senhor, não foi de propósito, desculpa, desculpa.

Vejo um situação de claro preconceito na rua, suspiro! Sejam mais maduros, porque adultos não podem agir direito, que porre.

— Pare com isso, cidadãos dos territórios recém conquistados, são iguais os antigos, entendeu? — digo ameaçadoramente.

— Obrigado, obrigado, obrigado.

— Não me agradeça, isso é só a lei, apenas estava a fazendo ser cumprida.

Logo depois um guarda vem me pedir desculpa por deixar isso passar, suspiro! Bem, em geral eu consigo manter a capital muito bem, esse tipo de caso é raro, esse foi o erro daquele loirinho, achar que pode colocar meus súditos mais próximos contra mim, não tinha chance de isso acontecer.

Mas ele também provou como eu não tenho um controle verdadeiro sobre o meu território como um todo, eu falhei nesse ponto, devo admitir, ele só conseguiu chegar tão longe por essa falha, por isso gostaria de lhe dar uma grande morte, fazia muito tempo que alguém não me ensinava algo.

A propósito eu sou o eterno príncipe macedônio, caso não tenha notado, pelo menos esse é quem eu sou desde a morte do meu pai, apesar de ter alguns que insistem em me chamar de rei, ou imperador.

— Esse ponto e esse são excelente para se esconder, coloque armadilhas aqui.

Dou várias ordens, apesar de não ter tanta confiança assim em capturas as garotas, já que falei várias vezes em fazer isso na catedral, claro dessa vez a situação diferente, pois antes elas só programavam explosões antes, para acontecer na mesma hora.

Devo admitir que tentar descobrir o truque foi bem divertido e até hoje não desvendei completamente, os nobre assassinados foi impressionante, perdi subordinados muito bons, mas bastava designar muitos guardas para todos e problema resolvido.

Suspiro! Por que tempo sempre passa de forma tão lenta? Acho que deveria atacar o centro de novo, me pergunto se consigo vencer dessa vez, aquela general Tanya, ela é um real problema.

Não é difícil a enganar, mas a matar ou derrotar é quase impossível, além do mais ela é provavelmente mais forte que eu, sem contar aquela elfinha ou a a de cabelo preto, são todas garotas problemáticas, não sei se sinto inveja ou pena do loirinha, mas sei que preciso me livrar delas na medida do possível.

Claro, isso não faz muita diferença, tudo vai acabar hoje a noite mesmo, por um lado é bom, não terei que esperar muito, por outro é ruim, pois significa mais trabalho.

Não que eu pretenda enganar alguém, eu de fato gosto de trabalho, principalmente se ele for desafiador, mas nesse caso não é, sejam um pouco mais imprevisíveis, loirinho esperava um pouco mais de você, suspiro!

Visitei a masmorra, um lugar bem fedido, ainda bem que não sou eu o preso aqui, seria difícil me concentrar para pensar nessa situação, por isso bato palmas para concentração do homem meditando dentro da cela.

— E ai? Tá fazendo o que, algo divertido para me mostrar? — pergunto de forma arrogante.

— Não. — Um resposta seca, hein? Que ousado.

— Quer morrer? — O ameaçou com o olhar.

— Se quiser sinta-se à vontade, não via fazer isso, se fosse fazer já o teria feito. — Se tentasse com certeza revidaria, não aja como se fosse um cachorro fraco sem presas.

— Claro, claro. — Mas vamos fingir acreditar, apesar de que duvida que minha atuação o engane.

— Tome, um jogo para passar o tempo, sei o quanto o tédio pode ser difícil, espero que tenha uma boa tarde. — digo e saio, fazendo um pouco de pose arrogante para o provocar.

Agora o que eu deveria fazer isso? Quanto terei de espera? será que ele vai jogar? Seria legal, talvez devesse ter desafiado ele para jogar contra mim, mas agora já perdi minha chance, seria muito vergonhoso voltar depois de sair daquela forma, que grande erro da minha parte, suspiro!

Só me resta sentar no meio da minha enorme sala, não, melhor ficar em pé, penso melhor em pé. Mando os guardar irem embora, eles só atrapalham, também não quero acabar causando uma baixa sem querer, seria triste fazer isso.

Começo a me concentrar, minha percepção chega ao seu máximo, minha mente começa a se aquecer e trabalhar a todo vapor, esperando pelo desafio que estava vindo.

— Então você finalmente veio. — Olho diretamente para a sombra que se espreitava em silêncio. — Nem pense em fugir.

— Que olhar assustador, esse brilho é magia?

— Sim, com isso posso ver no escuro.

— Apenas ligue uma lâmpada. — O loirinho diz ironicamente. — Além do mais se eu pudesse ou quisesse fugir já teria feito.

— Verdade, então agora escolha, me matar, morrer ou sentar.

— Que tipo de opções são essas, se eu escolher a primeira vai ficar parado e morrer.

— Claro que não.