— Você está preso.
Entendi que tinha cometido um pequeno erro naquele momento, claramente alguém tinha me entregado, mesmo eu sendo tão cuidadoso, nunca tive chance de conseguir ganhar, só poderia deixar que me prendessem.
Fui parar em uma masmorra, não tinha muito que eu pudesse fazer, mas apenas permitir que me usassem de isca jamais, isso seria péssimos, além do mais precisava fazer um último movimento rápido, afinal foi isso que promete conseguir, já que agora eu me lembro melho:
— Você está bem. — Kana pergunta desesperada, quando acordo todo machucado no hospital.
Depois disso ela insistiu em perguntar se eu estava bem, conferir para ter certeza, ficou um pouco histérica/paranoica eu diria, mas de fato eu estava numa situação perigosa, nós estávamos.
— Eu queria poder voltar para casa logo. — ela comenta sem querer.
— Acho que é a primeira vez que me admite isso. — digo.
— Isso…
— Vamos acabar com isso logo, também já estou cansado desse lugar problemático, me mande para a capital.
— Mas…
— Apenas me mande, eu vou dar um jeito, prometo.
Falando assim com confiança várias mentiras eu a convenci, bem, de fato não podia deixar o império cair, chegamos tão longe só para conseguir poder e usar essa poder para encontrar um forma de voltar, não aceitaria perder esse poder agora, de forma alguma permitiria isso.
— E ai? Tá fazendo o que, algo divertido para me mostrar? — de forma arrogante um babaca pergunta e estamos de volta a masmorra.
Depois disso eu tenho uma conversa inútil com ele, na qual ele por algum motivo me deu muitas informações, muito mais do que eu esperava receber, me pergunto se eles está me subestimando ou enganando?
Posso Dizer que el no mínimo já espera minha tentativa deassassinato, mas como ele parece não estar fazendo nada para impedir isso, eu apenas vou continuar, não tenho muitas outras opções, essa é a realidade.
Por isso eu fujo da minha sela e dou um jeito de ir até a sala do rei, claro existem centenas de processo envolvidos em fazer isso, mas na verdade nada muito complicado.
Primeiro eu arrombei o candidato, usando de algumas ferramentas modernas que tinha escondida comigo, depois eu passei escondido pelos guardas, como não me notaram? Bem, tenho experiência com furtividade e mais importante, eram pouco guardas.
Sendo bem direto ele estava me chamando para a sua sala, ele armou para que conseguisse ir facilmente? Obviamente cogitava isso, então quando me aproximei ouvi sua voz fria e assustadora, ele olha diretamente para mim, me sinto quase paralisando.
— Então você finalmente veio, nem pense em fugir.
— Que olhar assustador, esse brilho é magia? — Digo para descontrair um pouco.
— Sim, com isso posso ver no escuro. — Interessante, queria algo assim.
— Apenas ligue uma lâmpada. — digo ironicamente. — Além do mais se eu pudesse ou quisesse fugir já teria feito. — digo respondendo a sua provocação.
— Verdade, então agora escolha, me matar, morrer ou sentar.
— Que tipo de opções são essas, se eu escolher a primeira vai ficar parado e morrer. — pergunto.
— Claro que não.
Me sento na sua frente com a guarda completamente aberta.
— Haha! Sem dúvidas alguém muito interessante, então estaria disposto a jogar comigo. — Ele me mostra um jogo de xadrez.
— Ok, vamos lá, imagino que queira conversar comigo, para me conhecer melhor suponho?
— Algo por aí, tem até que uma boa cabeça.
— Considero que sim, pelo menos.
Ficamos jogando por um bom tempo, movendo uma peça depois da outra, nada de muito emocionante acontece, no fim era apenas um jogo de xadrez comum, ele era bom, por isso não conseguia pressionar, nem me senti pressionado.
— Ei! Quer apostar a vida nesse jogo? — Ele pergunta do nada, mas que porra de proposta é essa?
— Não.
— Que penas.
Ele para de falar, assim em silêncio continuamos por um bom tempo, sem dúvidas as pesso na minha frente é muito estranha e única, não posso deixar de me perguntar o que ele quer.
— Ei! Vamos fazer um troca , que tal assim, se você prometer consertar o mundo, te dou minha vida, o que acha?
— Apenas se mate logo, então.
— Não tem nenhum interesse em saber meus motivos.
— Suspiro! Diga, na verdade posso pensar no caso.
— Primeiro meu motivo para querer conquistar o mundo, eu sempre achei que um país só seria uma boa, isso poderia unificar os esforços do mundo para uma coisa só, mas sabe, suspiro! Meus súditos parecem não aceitar a cultura alheia, além de serem incompetentes.
— Bem, perto de você todos são incompetentes e isso é só o natural.
— Eu sei, ams achei que conseguiria mudar, fui inocente, pr isso você pode se aproveitar do orgulho dos povos oprimidos, para criar rebeliões e se volatr conyra mim, o lado bom foi ter criado uma desculap para acabar com a escravidão.
— DE nada. — digo.
— Nao estou agradecendo arrogantes.
— Haha!
— Por isso para manter todas as culturas existindo nesse mundo, cheguei a conclusão que seria melhor ter algumas nações poderosas, onde as culturas mantém o orgulho e aos pouco se tornam mais próximas, acha que pode dar mais certo?
— XEque-mate.
— Primeiro, é só um xeque, depois poderia responder.
— Para isso você teria que morrer, isso colocaria o mundo na desordem necessária para fazer o que quer, não só morrer, mas morrer como vilão.
— Eu sei, mas minha filha é capaz de cuidar do norte, ela é muito competente, mas está apenas começando por isso a ajude nisso
— Tá, eu quero o território dos elfos de voltar.
— Ok, não me importo que coloque aquele princesinha para governar o leste. — Seja mais educado com a Shera!
— Ok, já sei onde quer chegar, pode deixar o centro comigo, formaremos um centro multiétnico principalmente humana, já que seus ataques violentos ajudaram a formar um senso unitário para enfrentar esse grande inimigo, mas acho que podemos manter isso, mesmo sem um inimigo.
— DE nada por isso.
— Não estou agradecendo. — digo.
— Haha!
— O sul é dos beast man, não podemos fazer muito lá, também não estou afim de me meter, já o oeste é só o território do monstro, por isso ninguém liga, então já acabamos, está pronto para morrer?
— O oeste não é inútil, não para você forasteiro. — Uma garota surge das sombras.
A garota em questão era uma beleza impecável. Com longos cabelos negros brilhantes, que chegam até sua cintura. Já seu rosto é delicado, com lábios finos, que parecem ser um batom natural, além de seus lindos e assustadores olhos, com a íris normalmente dourada e pupilas divididas verticalmente.
Suas roupas, por fim, são lindas, usando vestido branco de saia preta de estilo antigo, decorado e enfeitado como um nobre renascentista, com babados nos braços e enfeites como jóias e um lindo colar. Vale dizer, porém, que mostrando muito mais pele do que um vestido de época, com um grande decote na região do peito, além de duas lindas aberturas laterais, sem dúvidas ela era uma deusa.
— Quem é? — pergunto.
— Minha filha, vou deixar ela te explicar as última… — A cabeça dele rolou antes que pudesse acabar de falar, a linda garota então vira a espada cheia de sangue para mim, podia sentir sua enorme intenção assassina.
— Glup!