- Como ordenado realizamos as investigações e...
Aurélio, príncipe da macedônia, não podia deixar de sorrir recebendo as notícias. Um ataque a um ponto estratégico para o seu avanço, não precisaria pensar muito para entender que era algo proposital e pensando, muito provavelmente bancado pelo império, pelo Bozio ou outros de seus inimigos.
Qual a intenção do inimigo? Ao notar que existe alguém tramando contra ele, essa foi sua primeira questão. Descobrir a intenção do ato, é a melhor forma de se preparar para o futuro. Qual seu objetivo? Descobrindo isso é fácil contra atacar e se defender.
Ganhar tempo. Conquistar a cidade que seria a ligação para seu próximo ataque, é óbvio que a longo prazo é inviável manter aquele território em meio de terra inimiga, mas a curto prazo isso é um grande inconveniente, que obriga a macedônia a pôr os pés no freio. Uma guerra muito longa, conflitos internos se somados esses dois o fim só poderia ser a Macedônia ruindo, entendendo isso, era natural que alguém tentasse os destruir assim.
Agora o de atacar para atingir o objetivo? Essa foi a próxima pergunta feita por Aurélio a si mesmo. Um enorme mapa é aberto, juntando o máximo de informação.
1° ignorar os territórios que estão longe de mais para atacar, assim ele exclui mais de metade das opções.
2° ignorar território antigo, lugares que já tem forte senso de unidade com o país e pouco liberdade administrativa em relação a coroa, dificilmente seriam alvos.
3° o que eu odiaria mais perder? Soldados? Não, são até que fáceis de repor e difíceis de matar. Povo? Não, atacar civis apenas vai os levar a se unirem mais sobre meu poder, em busca de alguém que os defenda. Comércio? Sim, odiaria o perder, mas é muito difícil o destruir…
Comunicação? Sim. Depois de analisar possibilidade por possibilidade encontrou um "sim" indubitável. Com um imenso território, uma comunicação ineficiente seria seu fim.
- Encontrei.
Depois disso bastou olhar para o mapa de novo, qual a única cidade perto o suficiente, com autonomia política suficiente e é vital para o sistema de comunicação? A resposta era fácil de ver, ele marcou um ponto no mapa.
Os próximos dias fora de intensa movimentação, preparar tropas, espiões entre outras coisas. Logo descobriu sobre os movimentos separatistas lá, capturou um nobre e todos os seus empregados apenas por garantia, assim provavelmente frustraria os planos do insolente, que tentava destruir seu reinado.
...
- Entre aí dentro.
Enquanto Aurélio comemorava Nozomi tremia de medo. Seu corpo foi jogado dentro de uma cela insalubre. A tentava se acalmar, lembrar do plano de fuga para casos como esses, mas não conseguia de forma alguma.
Do outro lado havia guardas vigiando 24 horas por dia. Takashi, Nozomi chamava por tal nome no fundo do coração. Sozinha, tal ideia a paralisava, estava em última instância por si mesma, sozinha.
Ao mesmo tempo que tremia de medo, Nozomi se sentia culpada por ser inútil, se sentia irritada consigo mesmo por não conseguir fazer nada.
A muito tempo ela tinha jurado ser mais útil, não quero outra vez ver todos dando o seu melhor enquanto ficava parada, mas quando precisava fazer algo seu corpo paralisava.
Um ranger, a porta da cela foi aberta, os guardas tinham acabado de trocar de turno. Nozomi olha para o guarda, um sorriso repugnante, seus olhares se cruzam.
Tom! Tom! Seu coração começa a bater rápido. Os sentido se aguçam, o cheiro horrível penetra suas narinas, era pútrido, daria em qualquer um vontade de vomitar.
O clima era sufocante, úmido e quente, um cheiro horroroso, paredes aos pedaços, que davam uma sensação de operação.
Passo a passo se aproximava. Tom! Tom! Respiração instável. Medo. Seu corpo tremeu, por sorte ela não tinha sido alimentada ou bebido nada por desde ontem.
- Vamos nos divertir
Um tapa. O soldado bate em Nozomi com força, seu corpo é jogado para trás pelo impacto, ela bate na gélida e suja parede da sela, sua respiração fica irregular.
- Está com medo por acaso? - Ele pergunta pro ocando a garota já a beira do desespero.
- Não se preocupe nós ainda nem começamos.
Inútil, inútil, se nova inútil! Ela dizia para si mesma. Um passo, o grande corpo se aproxima dela, era difícil de ver por causa da luz, o que a deixava ainda mais aterrorizada, mesmo assim....
Sangue escorre pelo chão, um alto grito, mas na calada da noite ninguém ouve, na verdade dissonante do cais na sela, o mundo lá fora estava calmo, tranquilo e silencioso, numa noite gélida.
- Maldita puta. - O guarda, que teve seu dedo arrancado por uma mordida gritou.
Nervosismo, não mais que uma reação inconscientemente, foi tudo que Nozomi pode fazer.
- Aí!
O guarda a puxa pelo cabelo, logo depois dá uma joelhada com força e. Sua barriga, Nozomi sente aos poucos sua consciência se esvair.
Raiva. Invés de desistir ou sentir medo, uma enorme raiva a acometeu. Injusto, ser presa sem provas.
Essa situação é iam merda, esse cara é um merda, isso é tudo uma merda. Pela primeira vez ela sentiu o medo dando lugar para outra coisa, ela pretendia fazer algo, não podia se arrepender, não queria se arrepender de novo.
Um corte. No chão os fios pratas se viam caídos, a pouca luz da lua que entrava naquele lugar neles refletiam, uma cena mórbida.
Pegando uma pequena lâmina que tinha escondia cortou seu cabelo, assim se vendo livre do homem à sua frente.
- Não pense que pode me olhar assim!
O guarda exclama, mas na realidade sentiu medo no fundo do seu coração, vendo aqueles olhos que refletiam a luz da lua, brilhando ameaçadoramente.
Ela então não pode deixar de sorrir um pouco ao vê-lo, se sentindo estranhamente livre nesse momento.