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Enquanto Sayaka e Nozomi negociavam com o habil dono do cassino, do outro lado da cidade, no leilão de escravos grandes problemas aconteciam, Guill, o dono do estabelecimento espumava de raiva.
- Matem ela!
Em meio ao leilão, sua principal peça a venda, uma linda elfa loira, Senhora, tinha se soltado desafinado os guarda, logo todos ficaram assustados, mas a garota não agia de forma violenta, o que fez alguns até considerarem uma demonstração de sua habilidade.
Claro esse não era o caso, por isso se Gill não conseguisse a conter logo, provavelmente os que ainda ficavam aqui, fugiriam, além do mais isso destruiria a reputação do maior leilão da cidade, não do mundo.
- Droga, primeiro os problemas com o prefeito, depois isso, será que tem alguém tramando para nós.
Revoltado ele pensa dentro do seu coração, ele sabia de algo, seu aliado e parceiro, não tinha sido mandante do crime, que resultou no assassinato de Clinton, mesmo assim como provar?
Independente das angústias de Gill, os guardas estavam agindo, tentando miseravelmente capturar Shera, que com facilidade os afastou, usando magia de voo fugiu de sua perseguição.
- Me escutem, por favor me escutem, acreditam que isso é algo que humanos deveria fazer.
Um frase simples, na verdade se apenas lida não causa qualquer impacto, todos sabem que escravidão é errado, dizer algo tão óbvio não comoveria o coração de ninguém, mas..
- Por isso apelo para que mudem suas visões!
O discurso era tão emocionado, que os senhores ali presentes não conseguiram parar de ouvir, quase como se fosse atraídos, assim como mosquitos seguem a luz.
A voz de Shera era alto, emocionada, carregava todas as sua emoções. Ela se movimentava muito a cada palavra, quase como se as emoções fossem tão fortes, que apenas a voz não pudesse expressão, sua escorria, ela ficava sem ar de tanto falar, mas seu ânimo crescia.
Cativante, impressionante, além do mais graças a magia sua voz ecoava igualmente por uma área gigantesca, dizem que até metade das pessoas da cidade ouviram parte de seu discurso no dia.
Ela saiu do leilão quebrando o teto, começou a voar e discursar para todos, uma multidão se reunia para ouvir, uns se indignaram, outros a ouviam e repensam suas vidas.
Nos escravos surgia uma emoção sombria, tudo pode mudar, eu não tenho que fazer tudo isso, temos direitos, ódio acendi em seus corações, foi então que um caos se espalhou.
Boom! Pessoa comovidas agem de diversas formas, muitos de forma violenta, um caos se espalhou, vendo isso a garota não pode conter as lágrimas, pedia para pararem sem sucesso a cidade caiu em chamar, a unica coisa que a elfa podia fazer aquilo era continuar falando, tentando mudar tudo, mas não importa o que digamos e quanto digamos, as pessoas ouvem de nossas palavras o que desejam ouvir.
- Ahhh!
Um grande best man começa a destruir tudo, outros o seguem, a cidade aos poucos caem, em meio ao fogo e caos sua figura solitária, um pouco louca e psicótica é irônica e assustadora.
Mas independente de como veja, o fogo é real, o ódio queima tudo, casa por casa, um inferno se forma.
- …
Foi então que uma linda melodia se iniciou, a garota começa a cantar, enquanto a cidade cai em chamas, o fogo chega cada vez mais perto.
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Por que? Por que? Por que? Por que? Tudo está em caos, tudo está em chamas, mesmo que eu tenha feito o meu melhor, mesmo que eu tenha feito de tudo para manter a estabilidade.
Bem no tempo de eleição, só o que está havendo, de novo, de novo, outro incêndio, merda! Por que agora?
- Senhor no cassino…
- Calem a boca, não quero mais saber!
Meus subordinados vinha me trazer relatório, mas eu cansei de ouvir suas mentiras, é isso, só pode ser isso: todos estão mentindo, estão conspirando para inventar mentira e me deixar louco, meus subordinados querem me derrubar, mas eu sou tão amado pelo povo, que precisa fazer dessa forma.
Só poder ser isso.
- Você está bem?
Um dos meus mordomos pergunta, ele notou, ele percebeu que eu sei de tudo, é isso, por isso me olha com esses olhos.
- É isso, é isso, é isso.
- Isso?
- Para de fingir inocência! - giro.
é isso, é isso, é isso, é…
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Estava dolorido tive que ficar os últimos dias viajando de um lado para o outro de carroça, mesmo assim valeu a pena.
- Acabamos de matar o último.
Com isso conseguimos apoio te 3/10 de todas as vilas do entorno, o que significa menos imposto para cidade, ou seja, menos comida, além do mais posso mandar comida envenenada.
- Tem certeza de que ficaremos bem?
Mesmo que ordem os imposto, é natural que temam enfrentar o governo central.
- Não temam, nós os protegemos.
Foi trabalhoso os conquistar, mesmo assim consegui, pode não ser o melhor dos apoios, mas assim consegui trabalhadores e possíveis lutadores, agora só me resta ver o que vai acontecer, logo estaremos prontos para destruir a porra toda, agora só resta ela fazerem sua parte corretamente.
- Agora vamos marchar.
- Sim!
Os poucos corajosos,que escolheram lutar me seguem, junto com os guerreiros que já tinha trazido, apenas 20 pessoas no total, já matamos 20 soldados, pelas minhas estimativas o poder do outro lado deve ser uns 5000, ou seja, faltam apenas 4800, haha! São apenas 240 pessoas por soldado.
Claro, eout brincando, se eu tivesse 20 Akenos talvez, mas não vai rolar, por isso tive que preparar alguns truques
Logo chegamos a porta da cidade, me pergunto como ela está.
...
- Vamos nos acalmar.
No cassino uma situação complicada se formou, no momento Nozomi estava apontando a arma para o dono, enquanto ele estava prestes a chamar os guardas, mesmo que morresse, ele era alguém que preferia morrer a ser chantageado.
- Idiotas se acalmem de uma vez por todos.
A segunda vez que Sayaka diz isso os dois congelam, suas palavras eram geladas, mesmo para Nozomi, quem estava ciente do plano, sentiu medo ao ouvir as palavras.
Sayaka estava diferente, uma negociadora completa, ela dominava o lugar, sua simples preseça faria alguém tremer de medo, ao mesmo tempo sua beleza parecia maior que nunca, mesmo Nozomi suspeitou, ser desenvolvido certas tendências, que nunca tinha tido, tamanho era o encanto, que sentia pela friva garota de cabelos negros.
- Se que provas eu darei provas.
Shinba, o dono do cassino, já não conseguia dizer qualquer coisa,, apenas podia pensar, em 30 anos de experiência nunca encontrou alguém como ela, depois de pensar nisso decidiu que ela valia a pena.
- Me desculpe.
- Tudo bem, logo as notícias devem chegar, eu obtive informações de que o prefeito deseja derrubar a cidade, causando um grande caos, isso vai começar no grande leilão de escravos, mas logo o fogo se estenderá por todo lado.
- E a prova?
Sayaka não responde, apenas fecha os olhos, ao ouvir passos ansiosos, ela sorri com confiança e aponta para a porta,, que no segundo seguinte é aberta.
- Desculpe a interrupção, a cidade está em chamas.
- Então temos um acordo.
Sayka esconde a boca com as mãos, mesmo assim Shiva pode ver seu sorriso assustador, perigo, sua intuição alerta, uma mentira, uma mentira, seu corpo alerta.
- Gostaria de se casar com meu filho?
mas ele não consegue ser racional, muito menos ouvir os instintos, ele tinha sido completamente dominado, pela assustadora mulher a sua frente, seu olhar parecia ficar demoniacamente vermelho, um sorriso belo e assustador, tudo fica escuro, sua mente fica escura, ele se torna um obediente servo daquela garota, por medo de dizer qualquer coisa, que a desagrade, medo, medo, medo é a palavra,que sobra em sua mente.
- Se esse é o necessário, o farei sem problemas.
Por que sugerir algo como isso? Ele considerava o próprio filho muito promissor, se tivesse essa garota ao seu lado, que tipo de diamante poderia se tornar, ele pensava.
Claro havia a probabilidade dele ser apenas dominado, ele podia estar entregando seu filho, a uma mulher, que o tornaria um bovino escravo, mas aprender como lidar com ela era trabalho do seu jovem filho, a idade já limitava seu raciocínio, não cabia a ele ser capaz disso.
No fim tudo dependeria do próprio, se ele teria um futuro brilhante eu não, era o que pensava, claro, ele não sabia sobre Takashi, ou qualquer coisa, muito menos no buraco que se meterá.
- O que devemos fazer? Imagino que deveríamos reunir nossas tropas e formar uma facção militar para proteção, mas a decisão final é sua.
- Fa,faremos.
Sinbad responde um pouco amedrontado, a pergunta que era na verdade uma ordem.
- Muito bem.
Em resposta Sayaka sorri lindamente, mais uma vez seus olhos parecem os deu um demônio, um lindo demônio, por alguns instantes ele questiona o acordo anterior, na verdade ele queria que fosse ele a se casar.
Ele acabou não dizendo sobre esse pensamento que surgiu, apenas admirou por um tempo a bela figura, não tinha mais o que fazer, apenas admira, em sua mente ela se tornou quase divina.
Assim um exército se reuniu, obedientemente sobre o controle de Sayaka.
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Enquanto isso Shera era rodeada de inúmeras pessoas, em instantes sangue espirra, dor se espalha pelo corpo da elfa.