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- … - Uma bela canção saia de minha garganta.
Por mais, que eu tenha aprendido a mentir, cantar e dar discursos, como uma grande política que fui criada para ser, o que eu poderia fazer? Não estou no nível da Sayaka.
Por isso misturei verdades e mentiras, além de usar magia, minha beleza cativa, minha atuação ativa, mas minha honestidade também se refletia em tudo que eu dizia, tudo que eu cantava, minh'alma, esse discurso foi a cristalização da minha alma.
Meu papel deveria ser causar o caos, o maior possível, mas não posso, isso seria mentir para mim mesmo, não tinha como dizer palavras que incentivassem morte e violência, mesmo que eu esteja prejudicando o plano.
- …
Por isso cantar, o que mais eu poderia fazer se não cantar? Não podia mentir, isso era contra minha alma, mas se fosse sincera demais e impedisse o caos por completo, destruiria o plano.
- …
No fim a música foi o único meio, que consegui pensar, não tinha outra forma de fazer isso, peguei meu violino e dediquei cada centímetro da minha alma a essa música, tudo, tudo, tudo que eu era.
- …
Usando de magia fazia com que ecoasse por toda a cidade, uma melodia calma, gentil e delicada, completamente oposta ao caos estabelecido no lugar, contraditório, mas era o que minha alma pedia, era o que eu pedia.
- Por favor os alcance.
Queria encantar os corações de todos, me senti transcendendo minha existência, como se minha alma tivesse se tornado aquele momento, todo olhavam para mim, ao poucos as pessoas paravam de destruir tudo, ao ver isso lágrimas de felicidade e culpa escorrem, eu estraguei tudo, que grande idiota eu sou no fim.
Mesmo assim só me restava sorri e receber os aplausos finais, que vinham de todas as part… Doom! Um estrondo alto, eu nem consigo reagir, sangue escorre pela minha cabeça, onde estou?
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Quando chego vejo uma cidade muito melhor do que eu esperava, parece que Shera acabou fazendo algo desnecessário, bem, não tem problema, independente disso o que eu tenho que fazer é simples.
Logo meus soldados começam a me passar relatórios, parece que um bom número de soldados se reuniu no cassino, junto com poderosos e ricos, para assim se proteger, com isso uma boa parte dos inimigos está fora de jogada, Sayaka fez seu trabalho corretamente.
Por toda a cidade podia ver conflitos, por isso dei a ordem.
- Se reúnam a minha volta, não ataquem ninguém, apenas se mantendo na defensiva.
Dessa forma conseguimos andar pela cidade, me pergunto onde a Shera está, além do mais fico surpreso como as ruas estão vazias, para onde foram todas as pessoas, salve alguns louco se matando por aí!
- Se rendam!
Eu e minha boca, dou de frente com um enorme grupo de soldados, que puta azar do caralho!
…
Na prefeitura o prefeito permanecia em sua insanidade, vendo o seu estado os seus subordinados logo decidiram fazer algo, de um lado para o outro ele corriam tentando fazer algo, para evitar problemas por parte do prefeit simplesmente o prenderam em sua sala.
Para conseguir botar ordem na cidade logo julgaram a necessidade da força, por isso logo tentaram reunir soldados, mesmo nessa situação eles ainda tem um grande poder militar.
- Chamem os generais.
- Droga! As armas cadê as armas?
- Quantos soldados conseguiram reunir?
- Conseguimos reunir 1.600 soldados para enviar, já sobres os soldados para defesa….
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- Estimamos +de 700 soldados.
- 700!? Droga como conseguiram tantos.
No cassino eles se surpreendiam com as estimativas de soldados internos para a defesa da prefeitura.
- Não tem como conseguirmos atacar.
No momento eles tinham 1200 soldados, destinar a maioria deles, os deixaria sem capacidade de se defender, portanto atacar a prefeitura é quase impossível.
- Não precisamos atacar, eu já preparei um ataque surpresa, por enquanto vamos focar em defender.
Sayaka diz, no fim todos aceitam, afinal a esse ponto ela já tinha se tornado a rainha no coração de todos, porém em sua mente pensavam que definitivamente essa tal equipe falharia.
…
Dor se espalha pelo meu corpo, não tenho tempo para me curar, meu olho dói intensamente, além do mais isso causa um grande problema para minha visão.
- Para onde vamos?
- Vamos fugir, precisamos escapar.
Vários soldados pessoais dos nobres nos perseguiam, temos poder para lutar de volta, mas quero evitar perder muitos dos nossos, além do mais é bom para cansar os soldados e cansar eles, para ajudar o Takashi.
- Não deveríamos reagir.
- Violência não vai funcionar, além do mais apenas teremos mortes com isso, precisamos ter o máximo de sobreviventes possíveis.
- Entendo..
- Não se preocupe, entendo suas emoções, mas…
- Tudo bem, se for a santa que está dizendo deve estar certo.
Quando foi que me tornei santa? Tanto faz, não vou ficar questionando, apenas continuo correndo enquanto meu corpo doer intensamente, em último caso imagino que terei de ficar para trás para ganhar tempo.
Se possivel queria, que esse grupo se torne útil para o Takashi no futuro.
…
Sem muita dificuldade fugimos dos guardas, que encontramos, no fim eles estavam todos bagunçados, dessa forma nos esgueirando pelos becos chegamos a prefeitura.
Boom! Explodo a porta da prefeitura para entrar a força, logo soldados vêm, apenas alguns tiros são suficientes, mesmo que tenha apenas 20 homens poderia derrubar essa espelunca sem problemas, penso com um sorriso.
Logo ando até a sala do prefeito, alguns tentam nos parar, mas nesses corredores fechados o que podem fazer, números não servem de nada se eles vierem em fila para morrer, chega a ser ridículo quão fácil isso foi.
- Isso, isso, são todos traidores, mentiras, mentiras.
POW!
- Patético.
Sangue escorre e a vitória é obtida.
Depois disso eu vou para outra sala, a do prefeito estava contaminada por sangue e estupidez, logo encontro um quarto para ficar, resolvo esperar, eventualmente Nozomi, Shera e Sayaka viram entregar seus relatórios…
- No momento acredito, que posso influenciar ele quase completamente.
Dito e feito, na minha frente agora está Sayaka, como o planejado a facção do cassino vai assumir o poder, o plano é declarar independência, mas é melhor eu não ficar muito tempo por aqui, primeiro porque preciso achar a Shera, segundo porque pode ser problemático ter meu rosto visto.
Não à toa apenas alguns conhecem o rosto da Sayaka, sem contar Será que saiu do plano, nenhum de nós fez coisas muito chamativas, já eu usava um capuz quando fui matar o prefeito, enfim eu e os meus soldados restantes(13) resolvemos vazar…
- Finalmente consegui te encontrar.
- Desculpa pelos problemas causados, hehe!
Serra diz com um sorriso inocente, mas o que realmente chama minha atenção é o seu tapa olho, por isso eu normalmente pergunto sobre isso.
- Sobre isso. - Digo apontando para o pedaço de pano no rosto dela.
- Sobre isso eu acabei me machucando, porque eu fiquei muito feli?
Ela perguntou com preocupação genuína, é tão fofa que dá vontade de apertar, mas mais importante.
- Isso não importa, é só que você se feriu e…
- Que fofo, é normal se ferir em um combate.
- Sim, mas...-
- Não se preocupe eu posso curar isso, ficarei melhor logo.
- Entendo, como foi que isso…
- Aconteceu? Bem, eu fui atacada por um dos principais gladiadores da cidade, ele era bem poderoso, além do mais não estava exatamente concentrada na hora, depois de ser ferida eu o matei, o que foi bem complicado, já que ele era bem poderoso, por isso acabei com o corpo bastante machucado.
- …
- Depois disso muitos dos que se reuniram por minha musica queriam a paz, eles começaram a me ouvir, aí eu pensei em formar um grupo e fugir para lugar nenhum, no fim acabou de encontrarmos essa vila abandonada, acho que os moradores fugiram por causa de tudo que estava acontecendo.
- Entendo.
Me sinto um pouco culpado, por causa do meu plano ela se machucou, no fim fui eu quem a colocou em uma situação de risco, num ponto tão peri…
- Imagino que esteja se culpando? Nem pense em fazer isso.
- Mas…
- Por acaso de algum outro jeito de ganharmos.
- Acho que não…Êh! Eu não consigo pensar em outro, pelo menos
- Nesse caso bem temos escolhe, o que poderíamos fazer, eu não ligo de perder minha vida por isso, foi por ter esse tipo de resolução que resolvi seguir seu plano, entendeu?
- Sim.
- Agora quer ir para o quarto comigo?
...
Enquanto Takahashi aproveitava de uma bela elfa em sua cama, o Aurélio, príncipe da macedônia, gênio de possível igual calibre, agonizava pelas notícias que recebia.
- Idiotas, idiotas, idiotas! Que merda, bando de idiotas!
Aurelio tinha enviado um mensageiro para conhecer a situação na cidade dos comerciantes, como resposta recebeu uma cabeça.
- Quem eles acham que são?
Isso significava um enorme atraso nos seus planos, ou seja, dar mais tempo ao inimigo.
- Consigam-me mais informações.
Logo o homem começou a analisar a situação.
- Isso!
Logo ele notou que foi tudo muito estranho.
- Sem dúvidas algo proposital.
Ao entender isso, logo ele se acalma, não foi incompetência ou idiotice, ele na verdade dá um sorriso animado, foi um desafio, foi uma carta de guerra, que apenas ele podia entender.
- Saiam quero meditar um pouco.
Ele ordena, logo é obedecido.
- …
Fumaça sai de sua boca, ele começa a fumar. Ele vai até a varanda curtir a brisa e pensar sobre o que descobriu.
- Me pergunto quem foi o responsável por isso, bem independente de quem seja, ho! Gênio de terras distantes, prometo que lhe farei pagar. - Ele se pergunta.
Sua aura se torna assustadora, pássaros negros se reuniam à sua volta, ele os tinha convocado, cada um deles carregava uma mensagem, as quais seriam a resposta ao desafio.
Enquanto isso o homem continua a olhar o horizonte, enquanto suas roupas meu abertas mostram um símbolo suspeito em seu peito, seus chifres característicos de um demônio somem e roupas modernas surgem em seu corpo, me pergunto como ele pode obter um jeans nesse mundo medieval?
- Acabarei com você insolente.
O homem diz ao nada, enquanto sorri animado pelo futuro.