Fui para o máximo de aulas possíveis, nos últimos dias tenho aprendido muito, mesmo assim encontrei muito pouca informação sobre forasteiros, apenas descobri que normalmente eles morrem antes ou ao chegar a esse mundo, é raro encontrá-los vivos, por isso seu conhecimento não se disseminou muito
Outras coisa é o que mais chamou minha atenção, em média no mundo todo aparece um forasteiro por ano e um vivo a cada 30 anos ou mais, mas nosso grupo é estranho, o padrão seria aparecer um, dois ou três máximo, no nosso caso foram três ônibus escolares, mesmo que a maioria tenha morrido, seus corpos ainda vieram parar nesse mundo.
- Só o que está acontecendo?
Não podia deixar de ter essa dúvida no fundo do meu coração, isso porque ainda tenho muito a pesquisar, nem tive muito tempo de ler sobre esse mundo, reinos ou estrutura, sei apenas um básico.
Mas enquanto me preocupava em cuidar das coisa na escola, grandes movimentação ocorriam por todo mundo, o que finalmente acaba reverberando em mim.
- Takashi, preciso da sua ajuda.
Kana me chama, parece que algo aconteceu.
- Diga, tenho todo o tempo do mundo para lhe ouvir.
- Bem dessa vez não é só um pedido de férias, o mundo decidiu se mover.
Ela tinha uma voz preocupada, enquanto diz palavras fortes, o mundo decidiu se mover, hein, mas infelizmente para o mundo ele já estava atrasado…
- Não se preocupe, tenho confiança de que independente do que aconteça nós de agora não seremos facilmente derrotados.
- Se o Takashi diz, imagino que o mundo deva se preparar.
- Também não crie expectativas são altas.
- Hehe!
- Bem pode me dizer o que está havendo.
- Claro, tudo começou com uma colheita ruim, depois começamos a ter problemas na política interna, uma grande onda de fome, isso por si só não seria um problema , mas…
- O momento é péssimo, ainda não temos a confiança da população, essa pode começar a pensar que antes era melhor, se revoltar e ser usada como massa de manobra.
- Sim, infelizmente no momento muita gente pressionando um golpe, querem controlar o país, eles querem controlar a grande extensão territorial do império.
- Conseguir recursos, trabalhadores, dinheiro, óbvio que os países estariam interessados, devem parecer um alvo fácil, mas…
- Mas?
- Eles escolheram o oponente errado, irei esmagá-los.
Faz parte do trabalho de um líder dar confiança, um líder tem até certo ponto se portar como arrogante, pois assim os outros acreditarão que ele de fato é tão bom quanto se acha, claro nunca posso acabar subestimando o adversário por causa disso.
- Entendo, mas sabe não precisa desse tipo de ato comigo, deveria ser aberto, seja um líder com os outros, para mim você é apenas o Takashi, entendeu?
- Desculpe, honestamente vai ser bem difícil, mesmo assim preciso fazer isso, ou melhor, eu vou fazer isso.
- Então vamos trocar de corpo. - Kana sugere.
- Acho que será melhor.
- Entendo, nesse caso se concentre.
- Já fizemos isso antes, vai ser mais fácil dessa vez.
- Bem sim, mesmo assim sempre é um pouco estranho.
- Verdade.
Fecho os olhos, quando finalmente abro os olhos, o mesmo lugar da última vez, o mesmo corpo, sorrio, parece que funcionou perfeitamente.
- Kana as coisas também estão sérias na escola, fale com a Wi depois, conto com você sobre isso.
- Claro vou levar a sério dessa vez.
Queria que ela tivesse feito assim desde o começo.
Logo vou me encontrar com a Sayaka.
- Sayaka, entre em contato com a Tanya para mim, também vou precisar da Un.
- Espera Takashi?!
- Sim, peguei o corpo da Kana emprestado de novo, mas dessa vez acho que não teremos tanto tempo, né?
- Bem, não mesmo para falar a verdade uma revolta já começou no…
- Me passe os detalhes, irei agora mesmo acabar com isso, não se preocupe.
- Espera você vai?
...
Para todos os lado gritos desesperados, mantenho uma expressão imponente e poderosa.
Após deixar Sayaka para trás fui rapidamente ao local, já me acostumei a usar o corpo da Cana, que é bem mais poderoso que o meu, reuni alguns soldados, então…
- Fujam!
- Me rendo!
- Monstros, ela é um monstro, não deveríamos ter enfrentado a deusa da guerra.
Fiz de tudo para aumentar minha presença, uma figura irritada, andando em meio ao fogo, liberando massiva quantidade de mana, matando qualquer um que se opusesse.
- Me rendo, me rendo!
Por outro lado mostrando benevolência aos que desistiram, não tinha razão para ser diferente, assim pude marcar em seus corações medo de me enfrentar, ao mesmo tempo que garante que tem uma outra opção.
Agora que cheguei pretendo agir, rápido, eliminar os problemas, tornar esse império cambaleante em uma poderosa potência.
- Que incrível - Tanya chega.
- Desculpe ter demorado tanto.
- No fim acho que estava certa, bem vindo Takashi-sama.
- Que surpreende você sendo respeitosa dessa forma.
- Porque é um caso único.
- Entendo.
Um caos se espalhava no vapor de batalha que dominamos, pow! Pow! Alguns disparos podiam ser ouvidos, o maior investimento do império entrava em ação, tecnologia bélica, infelizmente porém essa ainda estava engatinhando, mesmo os conhecimentos da Wiz são limitados, além de que a magia nesse mundo pode parar balas normais, por isso precisamos inovar um pouco.
- Morra!
Nosa! O outro lado tinha um guerreiro des esporte, me surpreendo ao ver um poderoso guerreiro se mostrando, ele parece quer vir na minha direção.
- Devo mata-lo? - Tanya pergunta.
- Não, pode deixar comigo, vou ensinar aqueles que não desistiram uma preciosa lição.
- Morra! - Ele gritou ao tentar me atacar.
- Parece que ainda não compreendeu com quem está lidando.
Ao dizer isso começo a acumular mana na minha espada, queria deixar clara a mensagem, de forma que todo entendessem.
Bommm! Manas explode, uma grande ventania se forma, o homem que me atacou, sua armadura, tudo vira pó, não está nada, completamente derrotado em apenas um ataque.
A poeira sobe em criando temporariamente o sol, o campo de batalha fica mais escuro, a principal luz iluminando todos era meu poder, todo entenderam naquele momento.
- Espero que entendam com que estão lidando agora.
Pode ser o que for, poder econômico, político, militar, logo o império superará todos os outros países nesses requisitos, não podia deixar de olhar para as terras além das montanhas como problemas, mas mais que isso…
- Presas, me aguardem! - Digo,
- Que assustador, mesmo eu não quero ter que lidar com você.
- Haha! Vou levar isso como um elogio.
- A vontade, mas não chamaria disso.