- Hahaha!
Um riso psicótico, oscilando entre raiva, prazer, indignação, que arrepiam até a alma, devo admitir ouvi-lo foi a segunda vez que senti medo desde que tudo isso começou.
- Venha comigo. - Depois de rir por longos minutos ela finalmente fala.
- Sem problemas.
- Takashi!
Os outros parecem preocupados.
- Pode deixar- Sorri - Tomem cuidado.
- Já acabaram de se despedir - A garotinha vem encher o saco.
- Claro e - sussurro em seu ouvido - Nem pense em tocar neles.
- Kukuku!
Eu a sigo, logo atrás do trono existe algo como um alçapão, meio escondido, talvez. A sigo para dentro era um lugar úmido, um pouco fedido, nada agradável tenho que dizer.
- Está sentindo? Hahaha!
- Isso é?!
- Sim.
Ela dá um sorriso sádico. O cheiro era claro, sangue, tripas, sem dúvidas algo que não sente faz muito tempo, humanos apodrecendo após a morte, um dos piores cheiros que se pode sentir, ele parece ficar preso nas narinas, não importa o que faça.
- Ouch!
Continuo a seguindo até que chegamos a uma sala, aparentemente onde ela faz a tortura. No momento em que ponho meus pés nela, sou atacado com um soco na barriga.
- Fico surpreso que tenha conseguido reagir.
- …
Apenas a olho seriamente, tenho certeza esse tipo de velocidade e força, seria impossível para alguém do seu porte físico. Procuro nos arredore, logo encontro um faca, que está enfincada de um dos corpos a pego e me preparo para qualquer coisa.
- No fim você ainda não pretende negociar.
- Só quem é você, todos os outros eram tão fracos, imaginei que não houvesse magia em seu mundo.
- Não tem, mas não preciso disso, pelo menos não para alguém do seu nível.
- Você realmente precisa de alguém para polir sua boca.
Ela diz irritada, no entanto diferente do que esperava, não sou ferozmente atacado, ela fica um bom tempo olhando para mim, liberando sua espécie de aura, não sei ao certo, algum tipo de magia que causa medo e pressiona.
- Como eu esperava, você é imune, você é como eu.
Ela murmura algumas coisas, que não entendo porém.
- Quer tomar chá? Vamos negociar.
Parece que finalmente consegui a convencer, de qualquer jeito continuo com a faca só por garantia. A sigo.
- Vamos tome.
- Por que faria isso.
- Verdade, hummm - Glup - ela bebe o chá que me ofereceu - Isso é o suficiente.
- Não tenho como ter certeza sobre a diferença em nossas constituições corporais.
- De fato.
Ela sorri, pega de debaixo da mesa alg…. Pega uma arma rapidamente reajo, ela, no entanto, não tenta me atacar, mas sim passa arma para mim.
- Que tal assim, vamos beber juntos, o chá vindo da mesma jarra e vou te dar balas para essa arma a cada gole, assim posso conquistar sua confiança.
É bastante arriscado, mas preciso aceitar, pois apenas dessa forma conseguimos negociar de fato e também conseguir essas balas será de suma importância, a menos que ela de fato seja completamente imune.
- Glup.
Tmo o primeiro gole, parece que não morri, agora só resta ouvir o que ela tem a dizer.
- Está curioso sobre como consegui essa arma?
- Não muito, imagino que tenha pegado de outros "estrangeiros", assim como o design de sua roupa, mas acho que ela foi feita aqui mesmo.
- Por que acha que a arma é de fora?
- Primeiro pela capacidade industrial desse país que não parece suficiente e mais importante, olhe aqui a arma tem um código, não teria porque ter copiado até isso, a menos que tenham algum tipo de magia de cópia, nesse caso podem te reproduzido aqui.
- Infelizmente você está certo, todo nosso armamento é roubado de estrangeiros que caem aqui, não temos a tal magia de cópia, mas conseguimos ao menos produzir pólvora e uma munição meia boca.
- Quantas armas tem?
- Isso é informação confidencial, mas acho que vou te contar, 6, não melhor depois que eu te matar 7.
- Então é uma unidade de elite, mas sem balas, ei! Acho que não vai querer me matar.
- Não seja arrogante, de fato treinar atiradores seria um saco, contando comigo só temos três, mas sua habilidade não vale tanto assim.
- Vocês combatem humanos ou monstros como os que massacrei ontem.
- Kukuku! Então realmente foi você, sabia que se fosse um conterrâneo ganharia uma medalha, uma que só eu ganhei na história desse reino.
- Pode responder a pergunta.
- Claro, combatemos os dois, acho que já sei o que vai propor, mas além de você os outros podem lutar por acaso.
- Não só lutar, como muito provavelmente usar magia.
- Usar magia nesse caso! - Ela murmura surpresa, no entanto logo desvia o assunto - Nesse caso talvez possam fazer algumas coisas, porém e sobre os não combatentes.
- Também tem utilidade, conhecimento.
- De fato - Ela olha para o céu por um tempo.- Gostaria que se tornasse meu assistente? Finalmente encontrei a pessoa certa pelo visto
- E o que quer que eu faça.
- Missões, me ajudar com política, ser meu braço direito, assistente, ajudante e…
Ela se aproxima de mim, de alguma forma parecia embriagada, normalmente eu reagiria, porém me sinto estranho, permitindo seu avanço.
- Quero que seja meu cachorrinho sexual, ou como chamam mesmo… Amante.
Por algum motivo me sinto surpreendentemente excitado, isso é estranho, vou perdendo a consciência, mas por que? …. Esprea! Olho para a garota, ela parece estar no mesmo estado de embriaguez que eu, parece consumida por um desejo sexua.
- Vamos.
Ela me joga no chão, merda tenho certeza, aquele chã tinha algum tipo de…
- Afrodisíaco.
- Finalmente notou.
- Só uma coisa pelo menos me diga seu nome.
- Claro, é Tanya.