Dias depois...
Assim que completei oito anos recebemos a primeira noticia da minha mãe... Ouvi a conversa entre minha tia Pietra e ela, soube naquele exato momento que minha vida mudaria mais uma vez... Tinha perguntas e julgamentos formados, assim que meus tios me chamaram para uma conversa estava pronto para tudo.
- Erick! Querido, podemos conversar?
Vi em seus olhos que ela estava com medo da minha reação. Mais pude ver compreensão.
- Claro... O que foi?
- Sua mãe ligou hoje "É eu sei"
- Por que somente agora?
- Não sei, mais acho que você deve perguntar a ela.
- Talvez. Meu tio me olhou é disse
- Eu sei que você tem perguntas, seja qual for estamos aqui.
- Têm certas perguntas que somente a Alice pudera responder tio.
- Sabe Erick, eu percebi que você deixou de ser apenas um garotinho. Você age como um adulto como se aos poucos perde se a inocência, eu queria estar errado mais vejo em seus olhos que isso já não está mais intacto, então meu sobrinho cuidado com suas escolhas, elas define que tipo homem você ira se tornara.
- Não sei que tipo de homem, que eu possa me tornar, mais posso garantir que não vou me tornar nenhum Richard Campos Brack, única coisa que eu tenho é seu sobrenome em infelizmente seu sangue.
- É começo.
- Vou arrumar minhas coisas.
Nenhum deles disse nada. Quando estou sumido escuto os dois conversando entre eles.
- John, eu estou com medo por ele.
- Não tenha Erick mais forte que parece, ele terminado Pietra esse menino tem uma luz própria ira encontrar sua paz.
- Não quero que sofra ainda, mais já basta o que passou.
- Confie dele em seu caráter, ele ira nós surpreender.
Enquanto arrumava minhas coisas meus pensamentos iam direto para minha mãe... Comecei a percebe que era hora de enfrentar nossos monstros que se escondiam dentro nossa mente, que fazemos questão de apagar como se não existe,era apenas imaginário, mais não era tão simples, por que não era imaginário mais são reais.
Por mais que eu tentasse esquecer minhas lembranças mais assustadoras vinham em forma de pesadelos, como um tornado em minha mente me fazendo incapaz de esquecer.
Naquela mesma noite, eu a reencontrei estava exatamente como eu lembrava... Minhas coisas estavam do lado das escadas, me sentei ao seu lado sem dizer nada, estávamos sozinhos.
- Quais são as perguntas? Eu imagino, que você tenha muitas.
- Por que me abandonou?
- Não te abandonei.
- Eu acho que quando alguém some sem dar noticias, chamado de abandono.
- Precisei de tempo para pensar nas coisas.
- Alice, eu tive tempo para entender as coisas.
- Alice? - Sua expressão era confusa.
- Responde uma coisa.
- O que?
- Você me deixou com meus tios, por que eu a lembrava ele.
- Erick não é bem assim.
- Não importa nada mais importa.
- Podemos construir uma vida nova.
- Talvez.
Eu me despedi dos meus tios e da minha prima Carla... Caminho foi silencioso, não podia continuar como se nada tivesse acontecido, algo se quebrou não tava para recolher os cacos eram muitos para ser recolhidos estão espalhados por toda parte.
Por mais que eu queira dar uma nova chance era complicado, não podia simplesmente esquecer.
Nossa casa estava diferente, os moveis não eram os mesmos, cada canto foi modificado, não conversamos nem uma palavra neste que saímos da casa dos meus tios.
Ela me mostrou meu quarto, ela reformou comprou uma cama de casal, armário era preto com branco, havia uma escrivaninha no canto, também um computador, uma cômoda cheia livros todo tipo, era como se ela tenta - se me deixar á vontade. - O que acha?
- Incrível! Obrigado.
- De nada, sua tia Pietra disse que você tem amigos na escola na qual eu te transferi, eu resolvi manter - lo na mesma escola.
- Agradeço de verdade.
- Como eles se chamam? Seus amigos mais próximos.
- Willian, Zick, Mike e Joey são irmãos para mim.
- Espero que um dia possa conhece - los.
- Talvez um dia... Olha estou cansado acho que vou dormir amanhã é dia agitado.
- Claro! Será que você poderia me chamar de mãe?
- Alice algo se quebrou entre nós... Preciso de tempo para pronunciar essa palavra outra vez.
- Você está mais maduro para sua idade.
- A vida roubou minha infância me ensinou ser assim, lamento por não ser mais ingênuo.
- Queria que você ainda tivesse essa sua ingenuidade.