- De tudo o que você vê, o que te prende aqui ? - Perguntou o jovem de olhos azulados de forma calma, seus cabelos loiros sujos de sangue, sua visão brilhava ao ver o céu; milhares de pontos roxos e laranjas, o plano de fundo, suas costas molhadas da água daquele vale, seu sangue misturando-se por ela, de sua camisa rasgada, perfurada, ele pensava, em seu leito de morde, ele perguntou novamente ao amigo:
- De tudo o que você vê, o que te prende aqui ?
- ... - Um pequeno sorriso se formava em sua boca, o loiro ficou sem entender, em toda sua curta vida, nunca havia visto isso acontecer, em seu leito de morte, ele pergunta novamente ao amigo :
- De tudo o que você vê, o que de prende a...
- De tudo o que você sente - interrompeu o moreno, com olhos avermelhados, depois do que eles fizeram, após a luta, estava ficando cego - ... o que te prende aqui ? De tudo que você viveu... porque você quis chegar até aqui ?
- .... - O loiro respondeu
- ... - O moreno respondeu
- ... Sabia que... se houvessem vacas no Sul, eles seriam os colonizadores da vila ? - Perguntou o loiro
- De tudo o que você viveu até aqui... em seu leito de morde... você me copia nessa máxima controvérsia paradoxal de costume; de toda a filosofia que você ouviu até aqui, quem de nós está realmente vivo ?- Perguntou o moreno, antes, não sentia, agora, de forma arrebatadora e estonteante, ele sentia, a gélida água que os roteava, seus sangues se misturavam, na realidade, já haviam se misturado.
- Até agora ... você já percebeu, mas ainda se prende na falsa realidade, tenta se esconder dos fatos... me responda, de tudo isso que você vê, o que te prende aqui ?
- As estrelas que eu vejo
- E quais são elas ?
- As roxas e azuis, as vermelhas do meu sangue que de prenderam, me levaram a antiguidade, seus costumes mórbidos circulam em mim e, todos com sangue hoje, todas com sangue antes, todos os mortos depois.... Você se lembra das paredes daquela casa ?
- ... -
- ... Sim... as estrelas que eu vejo, as rojas e escuras estrelas que morreram nessa vale, a minha visão perdida, agora que o tempo já se excedeu em seu máximo limite, eu respondo, de tudo aquilo que eu vejo, o que me prende aqui ? É você, agora... o que de prendeu Nate ? O sangue da minha família me persegue e, por que você também, Nate-san ? Por quê você não me impediu Nate-kun ? - lágrimas começavam a sair de seus olhos, era a primeira vez que isso ocorria em toda sua vida - Por que você não forçou suas ideias nos outros direito Nate-chan ? - as lágrimas eram finas e somente uma saia de cada olho; estava ficando cego cada vez mais rápido.
Um pouco antes de que perdesse a visão ele olhou para cima , vendo as estátuas das famílias dos dois, distantes e frias, saindo das vírgulas e enrolações que deste sempre tomavam-lhe toda a realidade, já manipulada pelos antigos.
Agora, ele via o que havia ao seu lado, com os lindos olhos azuis abertos de forma sobre-humana, ele se negava a acreditar. " Eu aprendi muita coisa que eu desaprendi, mas, sua morte foi em vão, Nate-chan ... " pensou ele.
Antes de perder a consciência viu seu odiável amado "amigo" novamente, pela última vez, nos milésimos de segundos que lhe restavam, ele sabia que os velhos os observavam, pelo menos, dessa vez, ele olhou o que lhe realmente importava primeiro, uma vez na vida, talvez ...