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Chapter 2 - Tecido estranho

Eu te escrevo e apago logo depois,

Eu te descrevo e apago logo depois,

Eu vejo suas ranhuras,

Escutando arte em um tom baixa, cochichando um pouco de morte,

Eu me vejo falando sobre você,

Vendo um tom azul escuro,

Sujo e escondido em mentiras, vejo um brilho azul,

Era a luz do celular, um brilho que te levaria a mentira e aumentaria seu tom azul

Brilhante,

Eu te escrevo e apago logo depois,

Eu te descrevo e apago logo depois,

Escuro,

vejo cores próximas,

Vejo um roxo que parece terra, mas que está no mar.

Vejo um azul intenso que parece o vento, mas que está só no mar.

Vejo um vermelho quebrado em branco que não parece nada ,

Eu sei que nenhum deles está em 3 letras,

...

Eu te escrevo e apago logo depois,

Eu te descrevo e apago logo depois,

Eu não consigo, eu te aumento logo depois.

...

Eu te escrevo e apago logo depois,

Eu te descrevo e apago logo depois,

Eu me canso logo depois, penso em mudar, fico no mesmo lugar, começo a te perguntar,

Logo depois de falar, começo a apagar, não quero disso falar, só disso novamente eu vou pular,

As linhas parecem começar a voltar, mas só estão a me enganar, eu sei que não sei falar,

Que prometi um espaço te dar, mas já está na hora de o quebrar, eu vou voltar a te enxergar,

Os finos toques me mantém, eu quero ficar, eu não vou começar, eu estou começando,

Obrigado,

....

...

....

....

.

Depois de apenas 35 linhas,

Eu começei a te procurar,

Mas não precisa se preocupar,

Nessa neve eu não vou entrar, na sua chuva não vou te procurar,

Vou parar te me adiar para te enxergar, eu vou me enxergar te novo,

Para catalogar um velho albúm, me lembrar das coisas que fazia antes de enxergar,

E saber sua diferença de olhar,

Não me importo em te contar, se puder me escutar, e como sempre contigo vou falar,

Não vou te deixar se preocupar com o que não importar, eu vou tentar parar de enrolar,

Não prometo que vou parar, vai demorar, mas ainda se deve comemorar,

Que só seis linhas consegui enrolar, até aqui chegar, só consigo me lembrar

Da sensação de pular, rapidamente olhar o que estava a enxergar, me reprimirem por te espiar,

E isso não me importar, e feliz por você lá estar, mesmo que só pelo olhar, com poucas palavras a Passar,

Sempre me lembro de você lá, no dia seguinte a me perguntar, ou talvez na semana seguinte a me Perguntar, se ainda me lembrava de você lá, todos a brincar, eu mentia sem me preocupar, fingia não lembrar,

Mas anos depois ainda estou lá, guardo o presente que você deu depois de me olhar,

E inocentemente me enxergar, ainda quero voltar, para quando fingia não me lembrar,

E brincávamos ao voltar, ao sair, ainda te tenho para me acalmar, minha memória não se cansa de Lembrar,

Quando ríamos do que eu tinha que lembrar, mas minha memória não deixava entrar, sem saber o que ontem você ia me falar, o ano terminou de passar, mas ainda vou falar desse passar, desse Começar, em quando ainda conseguir me justificar, sei que isso não vai durar, pois para o passado já

Estou a voltar, quando as várias provas vinham passar, só em você vou me focar, por agora,

Só disso quero me relembrar, das "injustiças" que viamos ao jogar, das brincadeiras de parar,

Dos que fingiam me ignorar e faziam uma pequena raiva brotar, ao duvidar que a verdade não iria Falar, bravo por não conseguir passar mais de três segundos irritado, penso que talvez aquilo fosse

Verdade,

Estou a para te deixar essa raiva me dominar, eu sempre amo te perguntar, e isso parecia voltar,

Já que você sempre estava lá, na manhã e tarde para me perguntar, para falar como eu parecia ao Montar, o pedido que ela estava a ensinar, ao tempo militar em que estávamos lá,

As breves cópias que surgiam por lá, a lembrança de quando de encontrei na noite,

A lua vermelha,

As várias esquinas,

O curto caminho,

As pequenas luzes a nos olhar,

Os postes a nos iluminar,

Mal consigo mais rimar, essa memória volta a me dominar, mas ainda

Vou tentar continuar, mas já não consigo mais me preocupar,

Em como os outros vão me julgar, só vou pensar,

Na lua vermelha,

Nas várias esquinas,

No curto caminho,

Nas pequenas luzes a nos olhar,

Nos postes a nos iluminar,

No escuro te olhar,

Ver o cheiro de cigarro ali entrar,

Da sensação de pular, rapidamente olhar o que estava a enxergar, me reprimirem por te espiar,

Quando na verdade queria contigo falar,

Já que rimar está no meu falar, eu adoro esse dizer,

Quebradiço, espontâneo, eu já vou voltar a falar do céu brilhar,

Das estrelas que não estavam a brilhar, se você não quebrasse tanto o meu falar com o seu disser,

Talvez eu nunca aprendesse as palavras com "er",

Do medo que eu passava a ter,

Dos bandidos de sonhos que passavam a me deter,

Que passavam a me prender,

Eu me lembro de com você livre ser,

Eu me lembro de com vocês livre ser,

Dela dizer como o verbo tinha que ser,

E você me dissesse o que queria comer,

Eu me lembro de um dia em que você veio dizer,

Me falar sobre você, sempre estava a me ver

De baixo, que não precisava te igualar,

Que não iríamos nos misturar,

Mas eu ía te mudar,

Não queria que começasse a rimar com o ar,

Quando você percebeu que no solo ainda iria ficar,

Quando você percebeu que no bom solo ainda podia ficar,

Nós começamos a nos encaixar e não mais brigar,

Nós queríamos mudar,

Você pensou que poderia vir o "ar" depois do "ser",

Eu contrariei você, e coloquei o mundo para te ver,

Coloquei as coisas no mundo do ser, ter, para você ver,

Nós queríamos mudar,

Nós pensamos em não rimar, mas isso não conseguimos alcançar,

Nós queríamos mudar,

Nós pensamos em alternadamente rimar, o seu dizer levemente me quebrar,

Para que com o meu antigo eu ainda pudesse falar, ver, enxergar, perceber, entrar, ser, e já voltar;

Nós queríamos mudar,

Eu pensei em com "ir" me pronunciar, deixar me pós-modernismo levemente atacar,

Deixá-lo rimar, até me lembrar, que com palavras "ir" não sabia me pronunciar,

Sem em três linhas parar, não queria me estagnar, não queríamos nos estagnar,

Nós precisávamos mudar,

O mundo nos separou antes de chegarmos lá,

Mas precisamos lá estar,

Entrar em outro lugar,

Um que possa te aceitar,

Que vá me deixar entrar,

Que vá lhes deixar passar,

Quero que todos venham a aqui estar, para mudar, se lembrar do futuro,

Se esquecer do passado,

Pensado que talvez a resposta esteja no "o",

não tinha mais tempo para pensar,

Se a morte ou o paraíso estava a chegar,

Com a música a acabar, voltou para o mesmo lugar, mas com o pequeno diferencial

Do quebrar, e não mais se importar,

Não preciso me justificar, algo novo vou encontrar,

E inacabado vou te deixar,

Já que nem está