Chereads / MMO: Isekai no RPG - A Virtual Life In Another World / Chapter 39 - A Floresta Mágica Part: 01

Chapter 39 - A Floresta Mágica Part: 01

O rio corrente é exuberante, suas águas turvas começam a ficar cristalinas conforme a aproximação da passagem de Denos, um local cheio de árvores e cachoeiras que desaguam no rio que se estreita ao chegar cada vez mais perto, 7 dias se passaram desde que a guilda exo saiu da cidade do rio e finalmente avistam o local onde começara a próxima jornada por esse fantástico mundo virtual...

Navegador: -senhor, estamos chegando na floresta mágica. – acionando o apito do barco.

Capitão: -se preparem vamos atracar me breve! – fala para seus tripulantes.

Hytori: -até que fim! – se espreguiçando.

Aysa: -já não era sem tempo.

Kamero: -você passou a maioria do tempo dormindo. – fala para Aysa.

Aysa: -claro, sono da beleza é sempre bem-vindo.

Kamero: -você se apega demais em coisas supérfluas. – expira em desaprovação.

Hytori: -Kamero deveria mudar o nome para "dicionário ambulante". -

Sarina: -kkk – rindo sentada na beirada do barco.

Kamero: -e você para amnesia.

Sarina: -que sem graça... – fazendo bico.

Hytori: -pegou pesado em.

Kamero: -não me subestime, enfim preparem suas coisas. – ver Yashina encostada na beirada do barco afastada deles. -hum.

Aysa: -ela passou a viagem assim. – percebendo que Kamero olhava para Yashina.

Kamero: -espero que as coisas mudem agora que vamos para terra firme.

Aysa: pois é.

Após alguns minutos eles chegam ao porto que pertence ao vilarejo que dá nome a passagem, o vilarejo Denos.

Kamero: -muito obrigado capital, Sawatori por nos trazer até aqui. – se curvando em sinal de respeito.

Capitão Sawatori: -não precisa disso, vocês são meus amigos, foi um prazer passar esse dias na companhia de vocês. – estendendo a mão para Kamero.

Kamero: -partilho do mesmo. – apertando a mão do capitão.

Sawatori Hishida vulgo capitão 7 é um senhor de 63 anos, trajando roupas de marinheiro, sobre seu fardamento havia várias medalhas e condecorações pelos serviços prestado ao reino, seus olhos azuis e uma barba longa branca e algumas marcas em seu rosto diziam muito sobre o quanto ele era experiente e por que recebeu a missão de levá-los a passagem.

Capitao Sawatori: -ah, Hytori não se esqueça que deve 5000 moedas da aposta no shogi(xadrez japonês) – sorrindo.

Hytori: -não precisa me lembrar. -fica emburrado.

Sarina: -como você perdeu tanto para um velhote?

Hytori: -ele é bom...

Capitão Sawatori: -então é isso, boa sorte a todos em sua jornada.

Sarina: -boa viagem de volta, Capitão.

Capitão Sawatori: -obrigado minha querida.

Depois de se despedirem e verem o barco sumir no horizonte enquanto navegava de volta pelo rio, eles se dirigem para o vilarejo comprar suplementos.

Yashina: -comprem somente o necessário. – dividindo as tarefas para todos.

Hytori: -ouviu né Aysa.

Aysa: -eu? Por que eu?

Kamero: -a gastadeira é você.

Aysa: -nossa, minha pessoa não é dessas.

Hytori: -até parece.

Sarina: -vamos logo Hytori. – puxando ele.

Hytori: -calma. – sendo puxado.

Os dois saem para comprar comida nos comerciantes da cidade.

Aysa: -eles tão bem próximos né.

Kamero: -de fato.

Yashina: -vou comprar ver se acho um mapa. – indo na direção contraria.

Aysa: -que clima em.

Kamero: -depois daquele desabamento as coisas andam estranhas, Yashina e Hytori ficaram com sequelas devido ao impacto, espero que isso não afete o desempenho da nossa guilda.

Aysa: -ai ai, vamos indo.

Hytori e Sarina começam a procurar por frutas e outras coisas para a viagem.

Sarina: -esse lugar tem pouca oferta de comida. – olhando as bancas.

Hytori: -a realidade fora do muros e casarões é outra né. – selecionando o que parece ser tomates.

Sarina: -na minha cidade temos tanto e aqui tem tão pouco. – vendo algumas crianças sujas e com roupas rasgadas vendendo com seus pais. -gostaria de fazer algo por elas. – entregando uma toranja a uma menina que estava triste no chão frio.

Hytori: -quem sabe você não possa mudar a realidade delas um dia. – vendo a menina sorri ao comer as fruta que Sarina a deu.

Sarina: -é isso, usarei minhas habilidades de santa dos ventos para ajudar as pessoas.

Hytori: -como assim?

Sarina: -as santas são pessoas muito influentes no mundo, todos respeitam e aclamam elas, por esse motivo nunca gostei muito de me apresentar para os outros. – olhando a menina. -mas agora tenho um motivo. – passando a mão na cabeça da menina que agradece com um abraço e depois corre para sua família com mais frutas.

Hytori: -entendo. – sorrindo enquanto se aproximava de Sarina que lhe beija.

Sarina: -nos bem que podíamos ter a nossa né. – após beijar Hytori.

Hytori: -nossa o que? – segurando sua cintura.

Sarina: -filha ué. – sorrindo.

Hytori: -só pode tá de brincadeira né. Somos muito novos para isso. – falando rápido.

Sarina rir dele.

Hytori: -do que tá rindo? – olhando para ela.

Sarina: -do jeito que ficou quando falei em filhos. – passando a mão em seu rosto. -tolinho.

Hytori: -engraçadinha.

Sarina: -vem cá meu chatinho. – beijando ele novamente.

No outro lado do vilarejo Yashina encontra uma loja de antiguidades e verifica se vendem mapas, Kamero e Aysa compram materiais mágicos como poções e todos se reúnem na entrada para a floresta pouco depois do almoço.

Yashina: -infelizmente não encontrei um mapa.

Kamero: -isso é um problema, podemos nos perder ai dentro.

Aysa: -o que vamos fazer?

Sarina: -tentar a sorte, não podemos esperar mais, temos que correr para não perdemos a pista da Madoka.

Hytori: -Sarina tem razão.

Yashina: -Kamero você decide.

Kamero: -não temos outra escolha, vamos indo.

Eles adentram a floresta por um caminho que logo chega ao seu fim em frente a uma árvore gigante.

Hytori: -ué...

Kamero: -a partir daqui estamos sem norte.

Yashina: -estejam preparados para tudo.

Aysa: -será possível que em um lugar tão bonito tenha coisas perigosas?

Hytori: -não, só tem coisa perigosa em lugar feio como você.

Aysa: -retire o que disse se não quiser morrer, Hytori.

Hytori: -eu não.

Kamero: -parem com o barulho vocês dois. – ouvindo algo se mexendo em meio as árvores.

Yashina: -ouviu algo?

Kamero: -sim...

Sarina: -o que pode ser?

A floresta tinha ficado mais densa depois de andarem um pouco após do caminho que seguiam acabar.

Hytori: -esse silencio tá me matando.

Kamero: -ele não vai ser a única coisa que ira te matar se não ficar calado.

Um forte vento sopra as folhas das árvores e balança os arbustos e galhos dali.

Aysa: -que foi isso? – sentindo um arrepio subir sua espinha.

Sarina: -foi só o vento.

Yashina: -esperem, tem algo se mexendo ali. – apontando para um arbusto.

Kamero: -Aysa...

Aysa; -tá, facas paralisantes!

Jogando varias facas paralisantes na direção do arbusto porem antes que pudessem atingir seu alvo algo sai de lá pulando sobre eles.

Hytori: -ai meu pai é um monstro. – se assustando ao ver aquilo.

Kamero: -é só um esquilo.

Hytori: -han? – vendo o esquilo correr para longe. -que esquilo grande em.

Sarina: -você se assusta fácil.

Hytori; -não enche.

Aysa: -mas que assustou, assustou. – segurando uma faca.

Yashina: -pelos menos sabemos que não estamos só aqui, vamos apressar o passo, temos que sair dessa floresta antes do anoitecer.

Próximo dali na entrada de uma gruta, o esquilo sobe no braço de alguém encoberto pelas sobras dos bambus que cobriam a área, o esquilo se aproxima de sua orelha e começa a fazer sons.

???: -isso é interessante, muito bom meu amiguinho. – acariciando o esquilo.

A guilda exo depois de descasar um pouco, voltam a andar e o tempo vai passando, vai passando, passando...

Hytori: -essa floresta não tem fim? – ofegando.

Aysa: -meus lindos pés estão inchados já de tanto andar. - encostada em uma pedra.

Sarina: -de duas uma, ou essa floresta é maior que pensávamos ou estamos perdidos.

Kamero: -acredito que é a segunda opção.

Yashina: -se continuarmos assim ficaremos sem a luz do dia rápido.

???: -parece que estão prescindo de ajuda. – no meio das árvores.

Hytori: han?

Sarina: -tem alguém se aproximando.

Kamero: -quem está ai, apareça.

???: -certamente. – com as mãos para cima.

Surgindo da linha das árvores, um homem de aparecia jovial, de cabelos pretos longos, trajando uma espécie de kimono verde com branco, mostrando parte de seu tórax, que havia uma marca vermelha em forma de círculo, em sua cintura ele carregava um pedaço de bambu e em sua boca um pedaço de palha verde.

Aysa: -olha só. – mordendo os lábios.

Yashina: -quem é você?

???: -eu sou Nizo Jushitsu, ao seu dispor. – com um olhar sereno.

Kamero: -o que faz aqui? – desconfiado de sua aparição.

Nizo: -moro aqui nessa floresta mágica então conheço bem o local. – cruzando os braços.

Hytori: - floresta mágica...? – sem entender bem o que aquilo significa.

Nizo: -sim, esse lugar tem uma vasta mana, o que atrai muitas criaturas mágicas, a maioria são dóceis mas a sempre aquelas que gostam de aprontar. – se volta para Yashina. -sugiro que só atravessem ela se tiverem um guia. – encarando ela.

Yashina: -um guia?

Nizo: -para a sorte de vocês eu sou um deles. – se aproximando de Yashina.

Yashina: -... – corada.

Hytori: -então você é um guia, caramba que conveniente né. – vendo ele olhar para ela daquele jeito.

Aysa: -nossa que achado, isso sim é que é da muita sorte, um guia no meio da floresta. – sorrindo olhando para ele.

Kamero: -não se anime muito.

Hytori: -não podemos confia nele.

Sarina: -Hytori... – vendo ele se irritar com aquilo.

Kamero: -e quanto isso nos custaria senhor guia?

Nizo: -que bom que perguntou. – desviando o olhar de Yashina para Kamero. -para começar algo para comer, estou a dias sem comer nada dessente, estou a ficar sem forças.

Hytori: -o que? Serio que vocês vão cair na conversa de alguém que nem sabemos quem é? – indignado.

Sarina: -Hytori tem razão, nem sabemos se podemos confiar nele.

Aysa: -que nada, um homão desses é tudo de bom. – se aproximando dele.

Nizo: -agradeço o elogio, eu acho.

Kamero: -Yashina, a última palavra é sua.

Yashina: -me desculpe Nizo, mas infelizmente isso tudo é muito estranho. – pegando algo de suas coisas. -pegue isso. – lhe entregando algumas frutas que eles tinham comprado.

Nizo: -o que? – vendo ela lhe entregar as frutas. -não posso aceitar, não irei fazer o serviço.

Yashina: -você está com fome não está, então receba de bom grado.

Nizo: -a... tá. -recebendo as frutas. -deixe-me pelo menos indicar a direção certa. – ele aponta para o lado que devem seguir.

Yashina: -obrigada.

Kamero: -vamos indo antes que escureça.

Eles continuam a travessia deixando Nizo para trás, depois de caminhar um pouco chegam a uma lareira na floreta que mostra que o dia estava chegando ao fim.

Sarina: -esta anoitecendo.

Aysa: -se tivéssemos aceitado a ajuda daquele guia já podíamos está fora dessa floresta, tudo culpa sua Hytori.

Hytori: -o que? – irritado.

Kamero: -fizemos o que tínhamos que fazer.

Yashina: -vamos acampar aqui, amanhã continuamos.

A noite cai, uma brisa suave corre a floresta, grilos e sapos fazem a orquestra naquele lugar.

Kamero: -eu farei a primeira vigília.

Yashina: -sou a segunda.

Aysa: -sou a última.

Hytori: -que prestativa.

Sarina: -kkk.

As horas passam, a noite fica cada vez mais escura, o luar esta sendo encoberto pelas árvores, assim chega a vez de Hytori vigiar enquanto os doutros descasam.

Hytori: -oh sono... – bocejando. -ainda não me acostumei com essa vida.

Ele caminha até algumas pedras de forma arredondada cercadas por outras ponteagudas que tinham ali perto de rosas carmesins que pro sinal erma muito bonitas mesmo naquele breu da noite.

Hytori: -que rosas estranhas, elas parecem brilhar. – se abaixando para pegar uma delas.

Quando ele puxa uma do solo sente algo se mover o chão sob seus pés que começam a tremerem.

Hytori: -que foi isso? – o tremor volta a abalar o local.

Hytori sente uma tontura, sua cabeça começa a doer, aquilo estava trazendo traumas e vários lapsos confusos de memória do último dia do torneio afetam sua mente o deixando o deixando com dores no chão com a mão na cabeça.

Yashina: -han...o que é isso?... – percebe algo. -hi...Hytori!

Presas enormes saem do chão envolta de Hytori que está atordoado no chão sem ver direito o que está acontecendo, as presas fecham na direção dele para devora-lo inteiro, enquanto o corpo da criatura sobe a superfície.