O Fadigo Romancista
Existe todo tipo de pessoa, onde quer que esteja, mas será que todos são iguais, ou não?
Seriam, por tanto de livre-arbítrio, ou não?
Seriam todos apenas corpos de matéria?
Ou seriam como as historias escritas a mão dos cegos;
Ou as palavras de romance dos mudos;
Ou até, os sonhos dos falidos;
Ou a dos fadados a perda, quem sabe?
Talvez, o Talvez seja bem mais definido, condicionado a certeza, que o sim, ou mais que o não.
A questão tão cansativa, de se questionar quanto está?
"o que é a vida?"
O que é? E qual seria o seu significado, ou seu proposito? Por caso você saberia?
Eu não sei, confesso, eu sendo leitor, será que o autor sabe?
Será que esse não é outro louco, ou um Burro certo, ou um esperto errado?
Confesso que eu, o leitor não entendo com mui' eloquência, mas o que sei, será que sei?
E o que você sabe realmente sabes?
Ou tudo que vivemos é um paradoxo, ou até um equivoco sonho?
Ou seria até um breve cochilo?
Ou até uma pausa naquelas quintas de tardes bem tendenciosas, onde o dia se silencia por um certo, e breve momento, será?
Será? Será? O que será? E o que seria? E finalmente pra que será?
De certo qual o sentido de tantos serás? Qual seria o porquê? E por que disso?
Alguém que sabe e poderia me esclarecer?
Ou talvez, seja tão fadigo assim?
Reconheço que são tantos de tantos,
Dos porquês;
Dos talvez;
Até dos será.
São tantos, mas sem nenhuma resposta.
E a que possuí, porventura algo, ou é vaga, ou simplória.
Mas nesse breve, tic-tac;
que soa como melodia,
percebo que pareço até ser um romancista.
Escrito por:
V.J.
21:34, do dia dezessete, de outubro, de 2024.