Em um breu havia uma televisão bem antiga ligada, nela estava passando reportagens.
(Bzzz) —A TV chiava.
Nessa tarde de segunda feira, mais um caso macabro foi descoberto, as autoridades buscam o culpado.
(Bzzz)
Dessa vez a vítima teve seus órgãos retirados e jogado envolta de seu corpo, seus olhos foram arrancados, e pelo o que descobrimos, tudo aconteceu enquanto a vítima ainda estava viva. Esse é o 3° caso em menos de 4 dias, às outras vítimas foram mortas de formas parecidas, todas foram brutalmente mortas. Tudo aponta que o autor desses três casos é a mesma pessoa, temos apenas uma pergunta… quem é esse monstro que cometeu…
(Click) —A TV foi desligada.
—(Risos) que fofinhos, eles ainda estão me procurando… e bem triste, até agora não acharam nenhuma dica que eu deixei.
Permita-me explicar quem sou eu, meu nome e Arthur, não tenho um sobrenome, vim parar nesse mundo faz 2 anos, é eu sou o assassino que acaba de noticiar na televisão, deixe-me explicar como vim parar nesse mundo.
Brasil 1987
(Bang)
—Ah que saco! —Arthur estava irritado.
Puxa de seu bolso um maço de cigarro, e retira um e logo em seguida o acende.
— aquela velha desgraçada, ela me manda pra essas missões sabendo que detesto brincar de achar o "tesouro".
Em sua volta tinha mais de 30 corpos.
—Você… vai queimar… no inferno!— com suas últimas forças o idoso que estava sangrando avisa Arthur.
—(Ri) sério vovô, tá perdendo tempo me contando algo que eu já sei. —arthur debocha do homem.
Ele coloca sua arma dentro da boca do homem.
—Agora vamos fazer uma aposta! Eu vou estourar seu crânio ou não?
O idoso levanta seu braço e mostra o dedo do meio para Arthur, que solta um largo sorriso observando aquela cena, então ele puxa o gatilho.
—Gostei de ti velhote.
Ele guarda em seu coldre, e decide voltar para a base, ao chegar lá, ele é escoltado para o subsolo, uma mulher de meia idade estava sentada, seus cabelos eram pretos, e seus olhos castanhos, sua aura era poderosa, aquela figura era a chefe da máfia, e a dona do submundo.
—Voltei mãe.
—E a missão?
Ele retira algo do bolso e joga para a mãe.
—Perfeito! —a mulher tinha um largo sorriso no rosto.
(Bang)
De repente meu peito ardia, sem perceber caio de joelhos no chão, minha mãe me olhava com um sorriso, ela nem se importou apenas me traiu.
—sem você eu nunca chegaria nesse posto, você era indiscutivelmente forte, em todas as suas missões você não falhou em nenhuma delas! Mas infelizmente… sua utilidade acabou, eu finalmente… finalmente posso alcançar aquilo que tanto almejei! O "@(#-$-@".
"O que… ela falou? Ah não sei, se pareceu como um chiado atravessando meus ouvidos."
—Mãe…
—Pobrezinho… está sofrendo? (Ela se levanta e coloca a mão em seu pescoço e começa a falar) E triste filho, agora apenas descanse ta bom? Pffff ah sério! Segurar a risada e bem difícil, apenas morra logo e vai pro inferno.
Arthur levanta suas mãos e coloca na face de sua mãe.
—mãe…
—Oh querido.
—Eu não vou pro inferno sozinho.
Arthur solta um grande sorriso ele levanta as mãos mostrando um disjuntor.
—Te vejo no inferno.
—NÃO!
Arthur clica no botão, de repente bombas por todo o prédio começa a se detonar, todo o prédio começa a se demolir em cima de todos, Arthur ria sadicamente, aquilo era maravilhoso, ver os rostos assustados, não tinha nada melhor do que o gosto do medo de suas vítimas, sua mãe segura em seu pescoço, xingando ele, o prédio enfim soterrou tudo, aquele era o fim.
Isso era o que Arthur achava, ele acordou, mas só que, ele acorda e percebe, que está vivo, entretanto, não estava mais na base e sim em um quarto, ele se levanta e olha em volta, abrindo a porta ele se depara com uma estante cheia de vinhos, cervejas, whiskys e até mesmo champanhes, ao olhar em volta encontra um interruptor, as luzes se ligam, aquilo era uma taverna, de repente ele cai no chão, e inúmeras memórias inundam sua mente, ele percebe uma coisa, aquele corpo não era dele, ele pega a garrafa de champanhe e olha seu reflexo, aquele rosto não tinha nenhuma cicatriz, seus cabelos eram pretos, mas seus olhos eram verdes, seu rosto era bem cuidado, aquele corpo era muito bonito, o seu nome era o mesmo que o meu."
Naquele momento eu sabia que tinha que disfarçar bem, afinal o dono desse corpo tinha muitas amizades, sabendo disso, observei suas memórias e moldei minha personalidade para ser idêntica a dele, e por 2 anos eu comecei a ser ele, e assim, me tornei "Arthur" o dono da taverna sparkling.
Fim do primeiro capítulo.