Algumas pessoas nascem com tudo: famílias boas, saúde perfeita e uma vida confortável. E sabe por quê? Dinheiro. Tudo gira em torno dele. Se você não tem... Então você é como eu... Uma simples pessoa que vai sofrer nessa sociedade ridícula.
"— Meu nome é Kairu Takeshi. —"
Nesse momento, eu estava à beira de iniciar minhas atividades em uma corporação de considerável magnitude. Acreditava que finalmente havia alcançado um marco significativo em minha trajetória, e que meu esforço culminaria em consideráveis recompensas monetárias. No entanto, ao invés disso, deparei-me com a realidade de que meus recursos seriam insuficientes sequer para assegurar uma refeição completa.
"— Eu, Kairu Takeshi, comprometo-me a trabalhar perpetuamente na empresa! —"
"— Parabéns, Kairu Takeshi, por ingressar em nossa empresa. —"
Naquela ocasião, eu acreditava que meu chefe era um indivíduo amigável e que trabalharia ao lado de colegas de caráter exemplar. Mas fui iludido e dediquei quase toda a minha existência aos estudos para alcançar aquele ponto.
"— Agradeço imensamente, chefe, por me admitir na empresa. —"
Eu estudei muito para ter um emprego que pudesse me ajudar a continuar a viver. Minha felicidade foi imensa no momento em que consegui entrar na empresa.
"— Mas, chefe eu vou trabalhar com o que na empresa? —"
"— Eu vou deixar você cuidar dos documentos. —"
Após dois anos na empresa, eu tinha 19 anos. Consegui adquirir um apartamento para mim, mas isso ainda se revelava insuficiente; eu ainda não conseguia garantir uma refeição que me sustentasse adequadamente. Os colegas da empresa não me eram particularmente afetivos, e mais tarde descobri que meu chefe apenas me utilizava...
"— Eu prometo trabalhar bem na empresa. —"
Essas palavras tornaram-se um fardo para mim. Embora pudesse ter abandonado a empresa, mas, a falta de recursos para minha alimentação e o aluguel do apartamento impediu-me de fazer isso.
"— Parabéns, Kairu Takeshi, por entrar em nossa empresa. —"
Eu suportava as coisas que os colegas da empresa faziam comigo.
"— Takeshi, trabalhe mais. —"
Lembro da ordem que era de Akira, um colega de trabalho. E frequentemente desejava poder agredi-lo fisicamente.
"— Takeshi, você é extremamente incompetente; não consigo compreender como você está na empresa. —"
Akira já havia me agredido fisicamente uma vez. Eu desejava socar a cara dele, se fosse possível. Às vezes, eu ia para a empresa machucado por causa dele, mas, infelizmente, ninguém fazia nada a respeito. Mas reclamar não adianta nada. Em um mundo onde usar pessoas e agredi-las já se tornou algo normal na sociedade.
Kairu Takeshi abriu os olhos lentamente e observou o quarto ao despertar.
— Era só um sonho de novo… — murmurou.
Eu já sonhei várias vezes com isso. Era como um pesadelo para mim. A única diferença é que pesadelos são apenas sonhos. O meu, infelizmente, tem vida própria no meu dia a dia.
Levantou-se da cama e esfregou os olhos, tentando se despertar completamente, pois encontrava-se exausto devido ao trabalho.
O quarto dele era pequeno. A única coisa que ocupava espaço era uma cama no lado esquerdo, de qualidade ruim, mas que servia para dormir e era um pouco aconchegante. No lado direito, havia uma mesa de madeira com uma cadeira, onde ele fazia anotações sobre seu trabalho.
O trabalho de Takeshi ia das 11h às 2h da manhã, o que o deixava extremamente cansado. Dependendo do dia, ele poderia ficar mais tempo no trabalho por causa das horas extras.
Ele se levantou da cama e parou de esfregar os olhos.
— Preciso me arrumar para não me atrasar para o trabalho. — falou bem desanimado e colocando a mão esquerda na cabeça.
Kairu Takeshi possui um rosto angular e bem definido, com maçãs do rosto proeminentes e um olhar intenso e penetrante. Seus olhos são escuros e profundos, expressando uma introspecção enigmática. Seu cabelo é de um tom negro suave, liso e levemente ondulado, caindo de maneira elegante sobre a testa, com um corte um pouco mais moderno.
— Vou logo tomar um banho, isso pode me deixar com energia para ir. — ele foi até o banheiro quando bocejava.
O banheiro ficava no canto direito do corredor do apartamento, que era bastante curto. De fato, o apartamento dele não tinha uma qualidade boa. A porta de madeira dava acesso ao banheiro. Ele se aproximou, abriu a porta e entrou.
Após tomar um banho, ele veste um terno escuro, ajustado com precisão, mas com um toque contemporâneo, e a gravata é mais sutil e menos ornamentada. O lenço de bolso, de um tom discreto, completa o visual, enquanto suas abotoaduras são elegantes e discretas. Sua postura é refinada, refletindo uma combinação de dignidade e determinação.
A roupa, típica de pessoas de baixa renda, era facilmente identificável dentro da empresa, onde as roupas mais caras eram confeccionadas com materiais diferenciados.
— Nossa, essa é a roupa que eu mais gosto. Que pena que as pessoas não gostam muito dela.... — ficou com a voz bem triste e com as sobrancelhas para baixo sabendo que ninguém da empresa gostava da roupa.
Essa roupa, além de ser bonita, tinha um valor bastante especial. Eu a ganhei do meu tio por parte de pai; era a única memória que tinha dele. Descobri que ele havia morrido de problemas no coração. Chorei muito naquele dia, e até hoje isso me dói...
Ele foi até o espelho que tinha no apartamento e olhou para o espelho.
— Pronto…. Agora posso sair — mostrou um sorriso bem seco tentando se animar um pouco.
Ele abriu a porta do apartamento para sair.
Enquanto caminhava para o trabalho, observava as pessoas aproveitando a vida nas ruas: crianças, adolescentes, adultos e até mesmo animais.
'— Como eu queria ter uma vida normal onde eu não me preocupo com a dívida. —' pensou em quando escutava as pessoas falando.
— Mamãe, mamãe a senhorita vai comprar aquele brinquedo para mim? — a criança segurava a mão da sua mãe quando falava feliz.
— Claro Filho. — a mãe mostrou um sorriso.
Quando ele ouviu que a mãe ia comprar algo para o filho, lembrou-se de uma dívida de 100.000 ienes. Isso aconteceu porque ele sempre prometia às pessoas que pagaria tudo, mas nunca conseguia, pois seu salário era muito baixo, e a dívida apenas se acumulou com o tempo.
Takeshi caminhou até que finalmente chegou na empresa que tinha 5 altares ao redor da empresa, tinha lindas flores vermelhas que eram sempre cuidadas e cheirosas. Por fora, a empresa parecia um lugar muito bonito, mas, na verdade, era bem diferente.
— Cheguei na empresa; não… Demorou muito. Nem queria estar aqui, mas preciso disso para viver. — falou quando coçava a cabeça.
Depois de passar bastante tempo na empresa, comecei a trabalhar em outras coisas por culpa do meu chefe, um cara muito arrombado. No início, meu trabalho era apenas lidar com documentos e contratos de outras empresas, e achei fácil. Mas então ele começou a me mandar fazer outras tarefas: limpar as flores, o chão… até o banheiro! Achei que finalmente não teria mais que sofrer…
'— Será que hoje vai ser um dia tranquilo para trabalhar. — ' a barriga dele roncou um pouco.
Ele pensou nisso porque muitas das vezes o trabalho era muito cansativo, quase não comia direito e não tinha paz. Mas, ele não sabia que esse dia séria surpreendente.
A empresa não ficava muito distante do seu apartamento; o percurso levava entre 20 e 24 minutos.
A fachada de vidro refletia a luz do sol com um brilho frio, quase zombando da minha miséria. As portas automáticas se abriram com um chiado mecânico, como se engolisse qualquer resquício de humanidade que eu ainda carregava. Dentro, o ar era abafado, pesado, impregnado com o som incessante de teclas e olhares vazios."
Abriu a porta e dirigiu-se ao seu posto de trabalho.
— O que será o trabalho de hoje? — indagou.
Seu local de trabalho era composto por uma mesa de madeira, uma cadeira azul e um computador. Uma janela proporcionava uma vista para o exterior, permitindo a entrada de luz natural e oferecendo uma perspectiva sobre o ambiente externo. A disposição dos móveis e a presença da janela criavam um ambiente funcional e relativamente confortável para a realização das tarefas diárias.
Aguardou algum tempo até que alguém entrou para falar com ele.
— Olá, Takeshi. — falava quando ajustava a garrafa.
— Olá. — Sua voz saiu fraca.
As palavras de Takeshi saíram desanimadas e arrastadas quando a pessoa apareceu.
Takeshi pensou em como poderia responder um "olá" à sua maneira para Akira.
'— Olá, pessoa de merda. Olá, espero que você vá para o inferno. O que foi? De novo precisa de alguém para fazer o que o filhinho de mamãe não consegue? —'
Por dentro, Takeshi estava morrendo de rir só de imaginar as respostas que gostaria de dar.
Akira Mika, de 25 anos, era um colega de Takeshi que frequentemente o intimidava. Com 2,00 m de altura, era muito popular e bem remunerado na empresa.
Sua aparência física era imponente e distintiva. Com uma constituição atlética e um porte ereto, Akira Mika exibia um físico bem definido, que reforçava sua presença dominante. Seus traços faciais, caracterizados por um rosto angular e expressivo, eram complementados por cabelos escuros e bem cuidados, frequentemente utilizados de maneira a reforçar sua imagem de autoridade. Seus olhos, de um tom profundo, transmitiam uma sensação de intensidade e autoconfiança.
Quanto à vestimenta, Akira geralmente optava por roupas formais e sofisticadas que condizem com sua posição na empresa. Era comum vê-lo em ternos bem ajustados, de tecidos finos e cortes modernos, geralmente em tons sóbrios como preto, azul-marinho ou cinza. Complementava o conjunto com camisas de colarinho impecavelmente alinhadas e gravatas elegantes, conferindo-lhe uma aparência de profissionalismo e poder.
Sem avisar, Akira agarrou a cabeça de Takeshi e a forçou contra a mesa.
O impacto reverberou em seu crânio, deixando sua visão turva por um instante. A madeira fria sob a testa dele parecia zombar da fraqueza.
— Ai! Isso dói. — falou quando implorava.
'— Esse Takeshi é um fracasso mesmo nem sei por que está na empresa. —'
Akira abriu um sorriso largo, exibindo os dentes.
— Takeshi, você precisa se forte não um fraco. — falou rindo de Takeshi que estava implorando.
Akira retirou a mão da cabeça de Takeshi, apenas para instigar ainda mais. Ele sabia que Takeshi não reagiria, pois era visto como fraco e incapaz de causar qualquer dano, mesmo quando injustiçado.
Takeshi franziu as sobrancelhas com força e cerrou os dentes.
— O que você quer? —
Logo após falar isso, Takeshi sentiu seu peito doer, sua garganta travar e um suor frio escorrer ao olhar para Akira, que o encarava com as sobrancelhas abaixadas.
'— É bem fácil deixar ele com medo, nem precisei fazer muita coisa. —'
— Aqui estão mais documentos para você. — falou quando colocava os documentos na mesa.
Ele depositou uma pilha de documentos sobre a mesa de Kairu Takeshi, totalizando cerca de 200 folhas.
Quando Takeshi viu os documentos em sua mesa logo ficou com os olhos bem apertos.
— Espera, você está brincando, não está? — falou quando pegava os documentos bem em choque não acreditando no que estava vendo.
Akira mostra um sorriso largo.
— Sabe, Takeshi, estou extremamente cansado, então faça todo o trabalho para mim. —
'— Takeshi trabalha muito e ainda não ganha muito dinheiro... Espera não, é um fraco ele merece isso. —'
'— O único jeito é aceitar os documentos, assim talvez eu ganhe mais dinheiro… E quem sabe esse merda vai embora —'
Takeshi sempre pensava assim, xingando Akira em silêncio. Nunca teve coragem de falar em voz alta, pois tinha medo dele.
Takeshi deixou suas sobrancelhas normais.
— Tudo bem, eu farei. — ele suspirou depois disso.
Takeshi pegou os documentos e começou a trabalhar, mas eram muitos, e sabia que levaria uma quantidade significativa de tempo para concluir.
'— Eu me esforço muito para trabalhar mais parece que não sou reconhecido na empresa... Espero que hoje eu consiga comprar uma refeição. É muito complicado trabalhar em uma empresa, você tem que ficar falando de uma maneira formal com as pessoas…. Isso é chata. —'
Uma coisa que me irritava muito era o fato de que eu não podia falar normalmente. Viver sempre falando de forma formal com as pessoas não era nada legal. Com todas as pessoas da empresa com quem já conversei, eu sempre falava formalmente, mas isso era irritante. Eu queria poder me expressar melhor.
'— Eu acho melhor eu deixar ele trabalhar assim ele fica mais focado... Mas ele ainda é um fracasso na empresa. —'
Akira demonstra muitos problemas mentais. Em um momento, ele fica raivoso com Takeshi... Então, por que será que, em sua mente, ele está sentindo algo?
Enquanto trabalhava, Akira deixou o local. Takeshi sentia-se como um fantoche, constantemente utilizado.
Naquele momento, uma sensação de profundo vazio o envolveu, pois todos os que conhecera em sua vida sempre o haviam utilizado para seus próprios fins.
Takeshi falou bem irritado com as sobrancelhas para baixo e com os olhos tremendo.
— Parece que nunca terminarei esses documentos! Que droga! — falou quando apertava alguns documentos.
Não era a primeira vez que experimentava tal sensação; seus pais também o haviam usado, e por isso Kairu Takeshi desejava viver sozinho, acreditando que isso mudaria sua vida e que as pessoas não o explorariam mais.
— Já está ficando tarde, e não sei se conseguirei uma refeição hoje…. — falou quando viu que o sol não estava muito forte pela janela.
Enquanto pensava se conseguiria comer hoje, seus olhos pousaram sobre um documento roxo de tecido grosso.
'— Espera por que tem um documento roxo? É melhor eu ver o que está escrito. —'
Takeshi virou o documento roxo para ver o que tinha, mas logo sentiu um suor frio porque ele está pensando se o documento é muito importante e ele não podia ver.
Meus dedos vacilaram ao tocar o papel roxo. Ele parecia... diferente. Pesado demais para ser apenas papel, com uma textura áspera que arranhava minha pele. Ao abrir, a caligrafia elegante e simétrica parecia pulsar, como se carregasse uma energia que eu não conseguia entender. '— O que é isso? —', pensei, enquanto o suor escorria pelas minhas têmporas.
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2022/04/09
As coisas que movem as pessoas são os desejos delas conseguirem aquilo que elas querem na vida, riqueza, poder e autoridade.
Todas são tomadas pelo desejo de ter algo na vida, colocar aquilo acima do que tudo.
Lutam para ter aquilo que é precioso para elas.
Mas seus sonhos e desejos podem ser aquilo que as faz cair numa decadência.
Em um mundo diferente tudo seria pela sobrevivência.
Lutar, manipular, trair e ajudar.
Esconder-se em um mundo diferente será o mais difícil.
Tudo é pela sobrevivência.
Mas me fale qual é o seu desejo?
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Takeshi viu aquilo e mostrou um sorriso bem grande e levantou suas sobrancelhas.
Hahahahaha! — Ele ria alto, sem conseguir se conter.
'— fala sério, eu acho que alguém pensou que aqui a gente ver poemas. —'
Ele pegou o documento, amassou e depois jogou na lixeira.
Ele caminhou até a janela e viu uma vista encantadora, com pássaros voando e flores ao redor, sentindo uma profunda inveja.
'— Mas para ser sincero meu desejo seria UM NOVO MUNDO onde eu pudesse ter uma vida nova. —'
Ele contemplou a vista por alguns minutos antes de dirigir-se a uma loja de comidas econômicas, onde costumava se alimentar.
Ele caminhou até um beco um pouco longe da empresa onde tinha uma lâmpada que brilhava muito forte no ambiente.
Por mais que estivesse em um beco, não havia nenhum perigo, apenas um silêncio.
Ele abriu a porta do lugar e escutou uma voz bem simpática.
— Olá novamente, Takeshi. —
O local era composto por diversas mesas dispostas de maneira ordenada, criando um ambiente bem estruturado e funcional. O ambiente, embora estivesse predominantemente vazio, exceto por mim e pelo homem que aparentava ser o proprietário, exibia um design agradável e acolhedor. Além das mesas, havia cadeiras ergonômicas
A iluminação do espaço era adequada, contribuindo para um ambiente de trabalho eficiente e confortável.
As paredes eram de um tom neutro, complementando a atmosfera tranquila do local.
O homem da loja falou com uma alegria, como se Takeshi fosse um cliente muito querido e mostrou um sorriso.
Logo após que Takeshi escutou a voz de Koda ele mostrou um sorriso bem grande.
— Olá, Koda. — falou quando sua barriga roncava de fome.
Koda Iori, de 23 anos, trabalhava com refeições básicas e era um indivíduo extremamente amável. Sempre que eu não conseguia arcar com o custo de uma refeição, ele me oferecia algo para comer. Seu estabelecimento não era muito popular, e ele possuía poucos clientes, mas a qualidade de sua comida era excelente e, por vezes, eu desejava repetir, ele apresenta uma aparência que reflete sua natureza amável e acessível. Seu rosto é de formato oval, com traços suaves e simpáticos. Seus olhos, de um tom acolhedor, transmitem uma expressão calorosa e amigável. O cabelo, de comprimento médio e levemente desgrenhado, é de um tom castanho escuro, conferindo-lhe um aspecto casual e despretensioso.
Ele veste roupas simples e práticas, como uma camisa de algodão em tom neutro e calças confortáveis, que evidenciam seu caráter modesto e sua dedicação ao trabalho cotidiano. Sua postura é descontraída e aberta, refletindo seu desejo genuíno de agradar e servir aos outros.
Takeshi sentou-se e apreciou o aroma da comida sendo preparada.
— Hoje estou preparando um ramen. — falou quando mexia a colher.
Koda olha para Takeshi.
— Não precisa pagar nada hoje, Kairu Takeshi. —
Takeshi ficou atônito ao receber a refeição gratuitamente mais uma vez. Desejava muito poder pagar a Koda Iori, mas a falta de recursos o impediu de fazê-lo, então aceitou com gratidão.
—Muito obrigado, Koda — falou enquanto inclinava a cabeça como forma de agradecer.
— Fico feliz que você vá comer; espero que aprecie minha comida. —
'— Deve ser difícil para ele não ter os pais presente para ajudar ele, é também sua aparência mostra que ele não está se alimentando muito bem. —'
Quando a comida chegou, o aroma era divino. Ao experimentar, Kairu Takeshi sentiu um sabor magnífico, como se fosse a primeira vez que experimentava algo tão delicioso, quase como se estivesse no paraíso.
Takeshi começou a comer muito rápido, sentindo o sabor divino na sua boca.
A comida dele nunca mudou, sempre foi ótima. O sabor era divino, digno de cinco estrelas… não, até mais do que isso! Para mim, Koda é como um pai que nunca tive presente na minha vida.
A tigela fumegante de ramen parecia um milagre. O aroma rico de caldo e especiarias tomou conta do pequeno espaço, trazendo uma onda de alívio que quase me fez chorar. '— Você sempre cuida de mim, Koda —', pensei, mas tudo o que consegui dizer foi:
— Está maravilhoso, você realmente sabe como preparar isso. — falava quando comia bem rápido.
Koda fica espantado por ver Takeshi comer muito rápido a comida mas logo mostra um sorriso de leve.
— Que bom que você gostou. —
'— Koda é uma pessoa muito simpática e muito legal. Desejo, com grande felicidade, um dia poder recompensá-lo, mas, infelizmente, não tenho nem dinheiro para viver. —'
Kairu Takeshi consumiu a comida e sentiu-se bastante satisfeito e grato por isso.
'— Mas quem será que deixou aquele documento roxo para Akira? É melhor eu esquecer isso por enquanto. —'
— Muito obrigado pela comida. — ele deixou o prato na mesa e colocou a mão na barriga se sentido cheio.
O homem ficou contente com isso. Após a refeição, ele pegou o prato e o levou para o local onde limpava os utensílios.
'— Takeshi se esforça demais as vezes,ele já até dormiu na minha loja,mas ele é um menino legal. —'
'— Koda Iori é a pessoa em quem mais confio. Se o mundo estivesse à beira da destruição, ele seria a primeira pessoa em quem eu depositaria minha confiança. —'
Depois de comer, disse que voltaria ao trabalho e segui para a empresa.. Quando cheguei, não havia ninguém presente, a não ser Akira, que estava sozinho.
O silêncio deixava Takeshi suando frio, com as pernas trêmulas e os olhos agitados.
Akira escutou os passos e olhou para trás.
— Só você, Takeshi. —
Akira se aproximou de Takeshi com passos pesados e cheios de fúria.
Agarrou-o pela camisa com força quase rasgado.
'— Por que? Por que? Por que ele age assim? Eu não compreendo. Por que isso acontece comigo? Eu não fiz nada agora. —'
Takeshi permanecia a tremer diante de Akira, que o segurava pela camisa sem querer soltar.
Akira olha para Takeshi que estava tremendo e sorri e levanta as sobrancelhas.
— Você é realmente muito fraco; está até tremendo de medo diante de mim. — ele ria da situação.
'— Eu desejo um mundo onde pudesse ser uma pessoa diferente, onde pudesse ser eu mesmo. —'
Naquele momento, ansiava por um novo mundo onde pudesse recomeçar e onde aqueles que lhe causavam mal não pudessem mais viver.
Akira estava prestes a golpeá-lo com força quando algo inesperado aconteceu: uma janela azul surgiu de repente diante deles, com uma velocidade assustadora.
『A simulação do novo mundo foi concluída.』
『Humanos de todos os lugares,』
『Isso não é uma brincadeira.』
Takeshi sente seu corpo tremer enquanto as palavras piscam como um aviso do destino. Ele respira fundo, mas a frase seguinte o deixa sem ar.
『Este é agora o novo mundo.』
『Vamos fazer vocês provarem que são capazes de viver aqui.』
『Iniciando a primeira tarefa.』
『Iniciando a primeira tarefa』
O ambiente congelou. O ar pareceu ser sugado para fora da sala enquanto uma luz azul irrompeu no espaço, engolindo tudo ao meu redor. Letras flutuavam no ar, brilhando como estrelas, mas o conteúdo delas era mais aterrador do que qualquer pesadelo que eu pudesse imaginar:
『Tarefa Principal #1 - Prove que você pode viver』
Dificuldade: F.
Objetivo: Mate um ser humano ou mais.
Prazo: 30 minutos.
Recompensa: 500 moedas.
Falha: Morte.
Enquanto a mensagem azul desaparecia, um silêncio mortal tomou conta da sala. Akira me olhava, mas dessa vez não com desprezo, e sim com algo que não sabia que estava acontecendo.
Meu coração batia descompassado enquanto uma única ideia pulsava em minha mente: '— Será que isso é real? —'
Naquele momento, Kairu Takeshi experimentou um profundo temor diante da situação. No entanto, se essa experiência lhe proporcionasse a oportunidade de se transformar em uma pessoa diferente, ele estava disposto a fazer tudo o que fosse necessário para se vingar daqueles que lhe haviam causado mal.