Azerothis Chronicles
Capítulo 1: Eterna Ascensão
Na história deste vasto mundo, houve eventos raros e coisas inimagináveis, mas esse evento foi o maior destaque entre eras. Há 10 anos, descobrimos a ascensão, o ápice de um ser vivo, a união de um corpo com o Éter, que chegava a um ponto de criar um novo "Elemento", se assim se pode chamar. E agora, vamos fazer uma viagem na história bem quando ocorreram as primeiras ascensões verdadeiras e iremos ver a história de uma pequena garota que teve mudanças eternas em sua vida.
Uma pequena garota estaria em uma carruagem, olhando o caminho pela janela. Ela parecia entediada.
— Mamãe, isso vai demorar?
Dizia a garota, claramente impaciente.
A mãe olhava para sua filha com serenidade.
— Estamos quase lá, pequena.
Sorria para ela.
A garota, ainda entediada, perguntava:
— Para onde estamos indo? Qual a necessidade dessa longa viagem?!
Estava impaciente pelo tempo que a viagem estava demorando.
O pai a olha e fala:
— Tivemos a maior descoberta nos campos de pesquisa recentemente! Pela primeira vez na história, achamos um cristal de 7 metros de altura que emana éter. É o maior cristal já registrado de éter. Vai ser um avanço na história!
Falava claramente ansioso.
A filha observa sem entender nenhuma palavra.
— Legal...
Volta a olhar a paisagem.
Após algumas horas de viagem, eles chegam ao sítio de escavação, um local gigante cheio de pessoas escavando o local. Podia-se ouvir centenas de picaretas batendo em pedras e pás escavando a terra, enquanto se podia ver cavaleiros trabalhando como guardas nos locais. Nas profundezas deste local, poderia-se encontrar o maior cristal de éter registrado na história. Mal sabiam as pessoas no local do infeliz incidente que estava prestes a acontecer.
A garota descia animada da carruagem, pois a viagem finalmente tinha acabado.
— Finalmente! Hahaha, finalmente essa viagem acabou... Mas tem a volta ainda...
Emburra um pouco a cara enquanto se esticava.
Sua mãe ria vendo o comportamento da filha, e o pai saía rapidamente da carruagem, querendo ver onde estava o cristal de éter.
A pequena olhava em volta, explorando o novo ambiente no sítio de escavação, e sem querer esbarrava em uma jovem moça, que logo falava para Daiyuuny:
— M-ME DESCULPA! E-EU NÃO T-TAVA PRESTANDO A-ATENÇÃO!
Falava preocupada.
A pequena falava sorrindo e estranhando o comportamento da moça:
— Não tem problema, moça... Prazer, meu nome é Daiyuuny Yakumo.
Pega na mão da moça e cumprimenta-a.
O nome da pequena de nossa história é finalmente revelado: Daiyuuny.
A moça suspira e sorri:
— Prazer! Sou Ayuzus! Meu sobrenome... Não importa muito, hehehe...
Ayuzus mantém o cumprimento com ela.
A história agora pula para o pai de Daiyuuny. Ele estava desesperado no fundo da escavação, querendo ver o cristal, e esbarra nos guardas que estavam guardando o túnel que levava até o cristal de éter.
Os guardas encaram ele:
— Nome e autorização...
Ele olha meio assustado e responde:
— S-Sou Dave Yakumo, pesquisador na área do Éter.
Do nada, uma pessoa aparece atrás de Dave:
— Opa, opa, podem deixar ele entrar. Eu que o chamei.
Era Noah, o líder do sítio de pesquisa.
Dave olha para Noah:
— NOAH! Há quanto tempo, meu amigo! Não nos vemos desde a faculdade. Como você está?
Eles se cumprimentaram com um abraço.
Noah falava:
— Estou bem, e você? Ouvi dizer que você se casou com Lúcia e tiveram uma filha. Meus parabéns, cara!
Ele começa a guiá-lo:
— Vem! Você precisa ver isso. Você vai adorar!
Noah o leva para o local do cristal. Era uma área enorme, com uma natureza abaixo, uma floresta colossal onde se podia ouvir o barulho de uma fauna inteira, com barulho de cachoeira e riachos. Tudo isso embaixo da terra. Bem no meio, um cristal de 7 metros emanando éter em grande escala.
Noah falava:
— É lindo, né? Chamamos ele de Big One. O interessante é que notamos que nessa floresta em volta está cheia de yokais.
Olhando o cristal, e quando comentava dos yokais, olhava para a floresta abaixo.
Eles olhavam para o canto e viam alguns soldados do reino interrogando alguns funcionários. Dave falava:
— Quem são esses caras?
Noah faz uma cara séria e falava em um tom mais baixo:
— São cavaleiros do reino... Um dos prisioneiros da Abyssera escapou e foi avistado nas proximidades há uns dias atrás...
Dave escuta e falava meio assustado:
— Mas Abyssera é a maior prisão já feita na história, com a maior segurança entre todas! Quem foi o monstro que escapou de lá?!
Claramente suando de preocupação.
Vendo isso, Noah falava:
— Calma, a segurança aqui está extremamente alta, com cavaleiros de Rank A e S. Não existe nada a se preocupar.
Dave se acalma e fala:
— Acho que você tem razão...
A história agora vai até Daiyuuny novamente.
Daiyuuny estaria andando animada e conversando com sua nova amiga que ela tinha feito:
— Nossa! Temos muita coisa em comum, Ayuzus!
Um jovem loiro chegava perto delas com o traje dos guardas e um sorriso bem amigável, com os olhos fechados:
— O que jovens como vocês fazem aqui? Aqui não é lugar para crianças...
Daiyuuny olhava de maneira estranha para ele:
— Sou filha de Dave, um renomado doutor na pesquisa do Éter! E essa é minha amiga Ayuzus.
O jovem loiro abre os olhos por um momento, mostrando seus olhos com uma aparência esquisita:
— Entendo... Então você é filha dele...
Daiyuuny perguntava:
— Você fala como se conhecesse meu pai. Quem é você?
Logo o jovem loiro respondia:
— Sim... Conheço ele muito bem! Pode me chamar de Luke. Por acaso, está procurando por ele?
Daiyuuny logo ficava mais relaxada e falava:
— Sim! Você consegue nos levar até ele?
Luke dava um sorriso peculiar:
— Mas é claro, pequena.
Ayuzus fica desconfortável com o sorriso:
— Muito obrigado, mas pensamos melhor e decidimos... andar mais um pouco antes!
Daiyuuny ficava confusa, mas logo era puxada para longe de Luke.
Luke ficava olhando elas tomarem distância com um olhar de incômodo, mas logo segue seu caminho para a direção oposta delas.
Após os incidentes, voltamos para o pai de Daiyuuny, que estaria andando pelos túneis para chegar mais perto do cristal.
Noah parava de andar e falava:
— Pronto! Esse é o mais perto que podemos chegar de maneira segura.
Dave olhava abismado para o gigante cristal de 7 metros:
— Ele é realmente incrível...
Noah olha para ele e fala devagar:
— Foi Lukhean que escapou dessa prisão.
Dave, nesse momento, congelava ao escutar o nome de seu irmão:
— C-Como? Ele devia estar no fundo de Abyssera, apodrecendo...
Noah coloca a mão em seu ombro e falava, tentando acalmá-lo:
— Sinto muito. Os cavaleiros irão resolver este problema, tenho certeza!
Dave estava claramente incomodado com o fato de Lukhean estar solto.
Dave falava:
— Acho melhor ver como está minha família.
Noah o guia para fora da área de observação para procurar sua família.
Depois de tais acontecimentos, não demora muito para Dave encontrar sua esposa, mas onde estaria sua filha, que estava andando por aí?
Dave olha em volta e dizia para sua esposa:
— Lúcia, onde está Daiyuuny?
Lúcia respondia:
— Não sei, querido. Ela saiu para olhar em volta com aquela moça chamada Ayuzus.
Dave sai correndo e acha Ayuzus isolada no sítio de escavação. Ela estava desmaiada no chão. Ele começa a sacudi-la, tentando acordá-la.
Ayuzus começa a acordar:
— Hm? O-O que... CADÊ A DAIYUUNY?!
Ela olha em volta e, quando encontra o rosto de Dave, percebe o rosto dele ficando mais preocupado.
Nesse momento, dois cavaleiros chegam:
— Olá, me chamo Jake, e esse é meu assistente, Lemio. Estamos liderando a busca por Lukhean.
Dave rapidamente fala:
— Graças a Deus! Minha filha sumiu, e o prisioneiro que escapou... Temos assuntos pendentes.
Jake falava:
— Sabemos muito bem desses assuntos pendentes entre vocês, Dave... Lemio, mande todos os cavaleiros vasculhar a área em busca da filha de Dave.
Os cavaleiros começam a busca.
Enquanto isso, vamos acompanhar uma pessoa diferente: Luke.
Luke estaria sentado e olha para trás, com Daiyuuny amarrada:
— Olha só! Finalmente acordou...
Daiyuuny olhava para ele emburrada, enquanto tentava se desamarrar.
Luke falava rindo:
— Que garota agitada e brava. Você me lembra sua mãe, Lúcia.
Daiyuuny falava:
— Quem é você?... Seu nome não é Luke, né?
Luke levanta a sobrancelha, ainda rindo:
— Garota esperta! Meu nome é Lukhean, e meio que sou seu tio. E agora, você é minha isca.
Nesse momento, descobrimos que o irmão de Dave, o fugitivo de Abyssera, Luke, na verdade era Lukhean.
Daiyuuny fica em silêncio, em choque, absorvendo as informações. Um dos maiores criminosos que já ouviu falar é seu tio e estava bem na sua frente, a fazendo de refém e isca.
Lukhean falava:
— Afinal, se é tão esperta, deve saber o que é Soulsense, né?
Daiyuuny falava:
— Soulsense é a energia que algumas pessoas têm de nascença. Podemos utilizá-la para controlar e combinar elementos.
Lukhean falava rindo cada vez mais:
— Ahahahaha, você deve ser o orgulho do papai! Imagino o quão desesperado ele está... Mas exatamente, sua resposta está correta. E você sabe o que acontece se ascender o elemento da terra?
Daiyuuny pensava e falava:
— Uma vez, meu pai disse que era vibração, mas não lembro ao certo.
Lukhean pega uma rocha no chão, e logo ela começa a vibrar e trincar até virar pó, e falava:
— Exatamente. Eu nasci apenas com o elemento de terra, mas nunca consegui evoluí-lo, mesmo sendo puro. E, após um pequeno incidente, ele ascendeu. E com essa mesma habilidade, toda sua família por parte de pai foi morta, exceto seu pai, que conseguiu fugir e chamar as autoridades.
Notas: Soulsense: são núcleos de energia espiritual que se encontram na alma e permitem que quem nasce com eles controle e unifique elementos; Elemento Puro: é quando alguém nasce com domínio apenas sobre um elemento, e isso permite que o elemento evolua mais bruscamente. Obs: só os humanos conseguem nascer com 1 elemento apenas; Ascensão Elemental: é quando um núcleo de Soulsense absorve muito éter, e o elemento sofre um tipo de mutação.
Daiyuuny regalava seus olhos enquanto olhava para Lukhean falando isso, enquanto ele começava a rir mais.
Lukhean falava:
— E seu pai, o único sobrevivente, está no topo da minha lista.
Agora voltamos para os guardas procurando por Daiyuuny.
Lemio chegava até Dave e falava:
— Senhor, acho que achamos onde sua filha está. Achamos pegadas levando até um túnel isolado próximo do sítio de escavação.
Enquanto o cavaleiro dá a notícia, vamos acompanhar os cavaleiros que acharam a caverna e estão adentrando. Eles prosseguem no estreito túnel que dá bem na fauna que circula o cristal.
Lemio falava:
— Esse caminho não está registrado. Disseram que não tinha como descer aqui ainda de maneira segura.
Jake olhava em volta e falava:
— Aqui deve estar cheio de cavernas e túneis subterrâneos. Ela pode estar em qualquer lugar... E em um ambiente desses, o Lukhean pode já estar nos vendo e preparando o ataque...
Lemio, como sempre, concorda com Jake e elogia sua experiência:
— De fato, senhor! Como sempre, sua experiência é incrível! Não concorda, Luke?
Luke (Lukhean) falava:
— Claro! Ele é muito experiente mesmo...
Jake falava:
— Não machuquem a floresta... Não queremos irritar os yokais. E, com sorte, algum de vocês sai daqui com um Talekai, hahahaha.
Nota: Talekais é quando um yokai se funde com a alma e o talento de alguém, ampliando suas habilidades e talentos.
Enquanto eles começam a procurar por Daiyuuny ou alguma evidência de sua localização, seu pai estaria indo até a entrada do túnel onde encontraram as pegadas que levam até a fauna embaixo do cristal. Mas ainda iremos acompanhar os cavaleiros.
Jake, após um tempo, olha para Luke e pergunta:
— Luke, por que você está sempre de olhos fechados?
Luke (Lukhean) diz:
— Eu pareço mais amigável assim.
Lemio sente uma sensação estranha sobre Luke. Jake dizia:
— Entendo. É sempre bom ter uma aparência amigável, mesmo!
Lemio perguntava a Jake:
— Quais as características de quem procuramos, mesmo?
Jake falava:
— Não devemos esquecer desse tipo de coisa, Lemio. Ele tem cabe-
Luke (Lukhean) interrompia ele com uma tosse, enquanto encostava a mão no chão:
— O que importa é que ele é bonito e adora uma xícara de café!
O chão começa a vibrar e abre um buraco fundo, no qual Lemio cai, mas Jake, pela experiência e capacidades físicas, facilmente evita cair. Vendo isso, Luke, ou melhor, Lukhean, dizia:
— Para um senhor de idade, você está bem em forma.
Jake, em contrapartida, respondia:
— Achava você suspeito, mas fui tolo por não notar as milhares de semelhanças que tinha na sua descrição de procurado.
Ele fica em posição de luta, semelhante à do karatê.
Lukhean dizia:
— De fato, você foi tolo nesse ponto, Jake, o Pilar da Justiça.
Agora acompanharemos o Dave, que acabou de chegar na entrada do túnel e começa a escutar o barulho de uma luta.
Dave dizia enquanto entrava no túnel, desesperado:
— O que está acontecendo!
Ele prosseguia adentrando dentro do túnel, enquanto escutava o ritmo dos barulhos se intensificar. Dave pensava: "Meu Deus! Por favor, Daiyuuny! Esteja bem!"
Voltamos pra luta entre Jake e Lukhean qual já durava dez minutos, e a fauna ao redor do cristal testemunhava o embate intenso. Jake, ofegante, lutava para manter o ritmo, enquanto Lukhean o encarava com um sorriso sarcástico.
Lukhean falava:
— Você está velho demais pra isso, Jake!
Sem hesitar, Lukhean avançou, mas Jake reagiu rapidamente. Com um movimento preciso, ele executou um Shotei no ar, criando uma ventania poderosa que empurrou Lukhean para longe, abrindo espaço entre os dois.
Lukhean se levantou lentamente, esfregando o queixo onde o golpe de vento o atingira. Seus olhos brilhavam com um misto de admiração e malícia.
Lukhean falava:
— Hahaha! Jake, o Pilar da Justiça, ainda tem algum gás, hein? Mas você realmente acha que pode me derrotar com vento? Eu sou a própria terra, velho amigo. E a terra... — ele colocou a mão no chão, que começou a tremer violentamente — ...não tem medo de vento.
O solo ao redor de Jake rachou, e pedaços de rocha se levantaram, flutuando no ar. Com um gesto rápido, Lukhean fechou os punhos, e as rochas se lançaram em direção a Jake como projéteis.
Jake, no entanto, não se intimidou. Ele combinou os elementos de fogo e vento para criar calor, elevando a temperatura de suas mãos. Usando técnicas de karatê, como Kento e Seiken, ele desviou e destruiu as rochas. Com um chute horizontal, ele arremessou os destroços de volta em direção a Lukhean, usando o vento concentrado em suas pernas para impulsionar o ataque.
Jake falava:
— Não subestime esse velho, Lukhean!
Ele assumiu uma posição de defesa, respirando profundamente enquanto observava Lukhean.
Lukhean riu, claramente impressionado, mas não intimidado.
Lukhean falava:
— Combinação de fogo e vento para criar calor? E ainda usa técnicas de karatê para desviar meus ataques? Você realmente não perdeu o seu toque, Jake! Mas vamos ver como você lida com isso...
Ele bateu as mãos no chão, e uma onda sísmica se propagou em direção a Jake, fazendo o solo tremer e rachar violentamente. Ao mesmo tempo, Lukhean ergueu uma parede de terra atrás de si para bloquear os destroços das rochas.
Lukhean falava:
— A terra não é apenas sólida, Jake. Ela vive, respira e... vibra! Vamos ver se suas pernas aguentam ficar de pé com o chão tremendo assim!
Jake lutou para manter o equilíbrio, mas o tremor era intenso. Ele sabia que precisava de uma estratégia rápida.
Jake falava:
— Merda! Você foi inteligente agora... mas eu já te prendi uma vez! Posso prender novamente!
Com um movimento ágil, Jake usou Chusoku reforçado com vento para destruir o chão, lançando grandes rochas para o alto. Ele saltou sobre elas, usando o vento para se manter imune à queda violenta das pedras.
Jake falava:
— Boa sorte agora!
Lukhean observou a chuva de rochas com um sorriso, mas logo sua expressão se tornou séria. Ele levantou as mãos, e as rochas pararam no ar, suspensas por sua habilidade de vibração.
Lukhean falava:
— Boa jogada, velho! Mas você esquece uma coisa... a terra obedece ao meu comando!
Ele redirecionou as rochas, formando um escudo flutuante ao seu redor e, em seguida, as arremessou de volta para Jake.
Lukhean falava:
— Quer brincar de jogar!? Então vamos brincar de jogar!
Enquanto criava pequenas explosões sísmicas no ar para desestabilizá-lo.
Lukhean falava:
— Vamos ver se você consegue ficar muito tempo no ar tremendo, Jake!
Jake, no entanto, não se deixou abater. Usando técnicas de karatê e o vento, ele destruiu as rochas no ar, usando-as como apoio para se locomover. Com um impulso de vento, ele se aproximou rapidamente de Lukhean e acertou um golpe preciso de Hiza na cabeça do inimigo, seguido de um sopro de uma rajada de fogo que envolveu Lukhean em chamas.
Lukhean caiu no chão, mas logo se levantou, sacudindo a cabeça e rindo.
Lukhean falava:
— Hahaha! Você realmente ainda tem força, Jake! Mas você esquece... a terra não queima tão fácil assim!
Ele bateu as mãos no chão, e uma camada de terra extinguiu as chamas ao seu redor. Apesar das queimaduras e ferimentos, Lukhean ainda sorria, confiante.
Lukhean falava:
— Você está cansado, Jake. Eu posso ver isso. E agora... é a minha vez.
Ele levantou as mãos, e o chão ao redor de Jake começou a se mover violentamente. Grandes pilares de terra surgiram, tentando prender Jake, enquanto uma onda de choque se propagava em sua direção.
Foi então que Lemio saiu do buraco que estava preso aparecendo e salvando Jake do ataque iminente.
Jake falava:
— Obrigado, Lemio, mas preciso que recue e me deixe sozinho contra esse cara.
Lemio hesitou, mas obedeceu, recuando e deixando Jake enfrentar Lukhean sozinho.
Jake falava:
— E corrigindo, nunca fomos "amigos", Lukhean. Nunca seria amigo de alguém que mata a própria família por prazer!
Lukhean riu, mas havia raiva em seus olhos.
Lukhean falava:
— Ah, Jake, sempre o justiceiro moralista. Você nunca entendeu, não é? A família... o sangue... são apenas cadeias que nos prendem a uma existência medíocre. Eu me libertei disso. E você? Ainda está preso às suas ilusões de justiça e honra.
Ele levantou as mãos novamente, e o chão ao redor de Jake começou a rachar, formando uma prisão de terra. O ar ao redor de Lukhean vibrava intensamente, sinalizando um ataque poderoso.
Lukhean falava:
— Mas não se preocupe, Jake. Eu vou te libertar também... de uma vez por todas.
Ele avançou, os punhos envoltos em uma aura de vibração. Jake, no entanto, não recuou. Cobrindo suas mãos com fogo.
Jake sussurrou:
— Estilo do Último Movimento: Direita Perna e Braço Esquerdo/Direito.
Num instante, Jake apareceu na frente de Lukhean. Sua perna direita quebrou ao acertar um golpe poderoso no peito de Lukhean, seguido por um Nukite duplo com ambos os braços. O impacto foi devastador, e Lukhean foi arremessado para longe, colidindo com uma parede de pedra e deslizando até o chão, inconsciente.
Jake caiu de joelhos, seus braços e perna quebrados, exausto e à beira do desmaio.
Jake falava:
— Nunca... nunca subestime um velho, Lukhean...
Lemio correu em direção de Jake, preocupado.
Lemio falava:
— Jake! Você está bem? Precisamos sair daqui agora!
Jake olhou para Lemio com um sorriso fraco, mas orgulhoso.
Jake falava:
— Eu... eu cumpri meu dever, Lemio. Agora... vamos encontrar Daiyuuny...
Dave chegava e via a situação mas começava a gritar, Jake e Lemio não entendiam nada até ele apontar pra trás enquanto corria até eles.
Lukhean aparece por trás agarrado o pescoço de Jake qual rapidamente ele vibra até quebrar e mata-lo, o corpo de Jake caia no chão sem vida.
Lemio falava gritando:
— NÃOOOOOOOOO! SENHOR JAKE!
Lukhean estaria rindo lunaticamente enquanto ia na direção de Dave com seu sorriso estampado na cara.
Lukhean falava rindo:
— Vem me dar um abraço, Irmão!
Enquanto isso com Daiyuuny que estava amarrada e presa em uma das cavernas
Daiyuuny estava tentando se soltar, mas falhava em todas as tentativas. Ela olhou ao redor e conseguiu ver a xícara onde Lukhean estava bebendo seu café mais cedo. Ela se rastejou até a xícara, agarrou com a boca a asa da xícara e a jogou contra a parede para quebrá-la. Em seguida, usou os cacos para cortar as cordas. Após se soltar, ela começou a correr para sair daquela caverna. Ao sair, ela viu à distância, no meio da floresta, um cavaleiro (Lemio) lutando contra Lukhean para proteger seu pai (Dave).
Daiyuuny gritava:
— PAAAAAAAIII!!!
Dave, ao olhar para o lado e ver sua filha sã e salva, abriu um sorriso gigante e foi na direção dela, enquanto Lemio segurava Lukhean o máximo possível.
Lemio falava:
— SEU MALDITO! VOCÊ VAI PAGAR POR ISSO!
Lemio desferiu um soco em cheio no queixo de Lukhean.
Lukhean falava:
— Você é só uma criança que se prendeu emocionalmente e fisicamente àquele velho!
Lukhean criou um pilar de pedra que jogou Lemio para longe e correu novamente atrás de Dave, que estava indo até sua filha. Mas Dave, ao notar isso, parou de ir na direção de Daiyuuny e foi de encontro a Lukhean.
Dave falava:
— VAMOS RESOLVER ISSO LOGO! LEMIO, TIRE A DAIYUUNY DAQUI!
Lemio, escutando isso enquanto se levantava e recuperava o equilíbrio após o ataque, foi rapidamente até Daiyuuny e começou a levá-la para fora da caverna.
Daiyuuny gritava:
— NÃO! PAIIII!
Dave agarrou Lukhean e começou a segurá-lo para que Daiyuuny pudesse escapar.
Lukhean falava:
— Acha que isso vai adiantar de algo?! Ela também é uma prisão e vai morrer também! Mais cedo ou mais tarde, ela vai morrer pelas minhas mãos!
Dave falava:
— Honestamente, espero que não, mas vou garantir que não seja hoje!
Lukhean começou a vibrar as partes do corpo de Dave, que começaram a quebrar lentamente.
Lukhean falava com um sorriso sádico no rosto:
— Farei questão de ser lento com você, então, irmão!
Dave falava em meio aos gritos de dor:
— AAAAGHHH!!! A-ADEUS!!! D-D-DAI-DAIYUUNY!!!
Naquele momento, Daiyuuny via seu pai segurando Lukhean o máximo possível para que eles pudessem fugir e assistia seu pai morrer lentamente diante de seus olhos. Ela começou a chorar e fechou os olhos para não ver mais nada daquilo.
Lukhean, após terminar de matar Dave, notou que não daria tempo de ir atrás deles. Então, ele teve uma ideia suicida e homicida.
Lukhean falava:
— E PARA FINALIZAR O SHOW, MEUS CAROS COMPANHEIROS!
Lukhean coloca suas mãos no chão e começa a vibrar com toda a sua força, fazendo o chão e o local inteiro tremerem, com a intenção de fazer tudo desmoronar. Mas, ao olhar para cima, ele viu que o cristal estava quebrando mais rápido. Alguns momentos depois, o cristal se partiu, e uma rajada de luz roxa extremamente forte se espalhou por todo o ambiente, fazendo tudo desmoronar.
10 anos depois...
Daiyuuny estaria acordando, ela olha em volta e percebe estar em um curandeiro, mas não se lembra de nada além da luz roxa. Uma das enfermeiras dá um grito e chama o doutor ao ver a paciente acordada. O doutor entra e fecha a porta.
Doutor falava:
— Prazer, me chamo Henry Doltes, mas meus colegas me chamam de Dr. HDS ou Henry, se quiser pode me chamar assim também.
Henry se sentava e começava a tentar explicar.
Henry falava:
— Você estava em coma por 10 anos.
Daiyuuny em silêncio, mas em choque total.
Henry ainda explicando:
— Naquele dia houve uma explosão de éter, todos no local foram mortos, exceto 4 pessoas que identificamos como vivas. Os nomes dos sobreviventes que citaram seu nome foram Lemio e Ayuzus. Além deles e você, identificamos mais dois sobreviventes, sendo 2 funcionários locais da área de escavação.
Daiyuuny reparava que, mesmo estando em coma por 10 anos, sua aparência era totalmente igual a uma garota de 9 anos.
Daiyuuny falava confusa:
— M-Mas como? E-E-Eu não mudei nada...
Henry respondia:
— Simplesmente porque naquele dia tivemos a descoberta do que estão chamando de ascensão verdadeira. É quando um corpo absorve tanto éter que o próprio corpo ascende, dando habilidades que refletem a personalidade da pessoa, principalmente naquele momento. Não sei o que o seu deve fazer, mas sabemos muito desse evento porque fizeram diversos experimentos com um dos funcionários ascendidos. Embora eu não apoie isso, foi muito necessário para entender o que aconteceu. Infelizmente, ele está meio louco agora e só fala a palavra "Calasion". Pobre homem, ouvi dizer que ele era um ótimo doutor, mas já estava meio alterado quando o achamos, e os experimentos só pioraram sua situação. Bem, você não precisava saber disso! Falei demais...
Daiyuuny em silêncio, processando todas essas informações, quase desmaiando de tanta informação, e cai uma lágrima do canto do olho ao notar que seus pais estavam mortos.
Enquanto isso, em algum canto do mundo, em um beco extremamente escuro, com vários corpos colapsados por dentro...
???:
— HAHAHAHAHA, Vamos nos rever ainda... Sobrinha!
Fim do Capítulo 1.