De volta para casa, Genoveva encontrou sua família reunida à mesa. Sua mãe, Albertina, servia a comida, enquanto seu pai, António, assistia ao noticiário.
Seus irmãos, Priscila e Alexandre, estavam, como sempre, prontos para provocar.
"Então, Gen, ouvi dizer que você desmaiou na aula." Priscila sorriu maliciosamente.
"Quem te contou?" Genoveva revirou os olhos.
"Eu tenho minhas fontes."
"Eu que contei." Alexandre riu. "Eu tava passando na faculdade e vi ela sendo carregada."
"Ótimo, agora a cidade inteira sabe."
"Bom, pelo menos seu namorado foi te ver, né?" Priscila piscou. "Aliás, como vai o Marcos?"
Genoveva bufou.
"Vai bem. E sim, ele foi me ver. Não precisa me interrogar."
Alexandre estreitou os olhos.
"Mas você gosta mesmo dele? Porque, sei lá... Você não parece muito animada."
Ela hesitou. "Claro que gosto!"
Mas será que gostava mesmo?
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Nos dias seguintes, ela começou a notar algo estranho. Cada vez que encontrava Antônio, sentia uma curiosidade crescente.
E ele parecia notar também.
O que isso significava?
E, mais importante... o que isso significaria para Marcos?